Saga Caçadora: Chave da Redenção escrita por Taisu


Capítulo 5
Talvez amor?


Notas iniciais do capítulo

AHahahha finalmente começara a aparecer mais a minha coisa fofuxa chamada Klaaus *apanha* #Malls ae *gota*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/126147/chapter/5

Não é o que você disse
          É como você diz
         Não é o que você fez
         É como você faz

Attention - Tokio Hotel



-Ele só esta apaixonado, e como você o salvou ele acabou por acreditar em uma mentira. Dê um desconto, o cara desenvolveu um sentimento por uma garota bonita e forte que ele admira. – Klaus disse me alcançando e ficando ao meu lado.

O encarei por alguns segundos e depois voltei a observar a rua a minha frente.

-Você não quer conversar? – Ele disse me fechando e obrigando-me a parar – Não vai me perguntar onde esta o Ian?

-Para mim tanto faz. – Eu falei mal humorada para ele, imaginado o que seria necessário para tirá-lo da minha frente. Talvez, se eu pisar fundo, ele saia da frente...

-Bem, eu o deixei a duas quadras da sua casa. Ele estava bastante agitado e arrependido por ter se declarado para você desta maneira e… - Eu o interrompi sem paciência com o barulho do acelerador.

-Ou você sai da minha frente, ou eu passo por cima. Você que sabe. – Eu disse o encarando com raiva.

-Se é isso o que você deseja… só saiba que você ainda tem dois dias para a destruição do mundo. –Klaus disse saindo da minha frente.

Passei por ele em alta velocidade, sem ao menos o encarar, tentando de uma maneira desesperada voltar para minha casa. Dirigi por alguns minutos chegando a minha amada casa, não dando atenção para a aglomeração, agora muito maior, de demônios no céu.

Deixei a moto na garagem, e entrei em casa, eu precisava pelo menos de uma noite decente de sono. Mal terminei de tomar banho e deitei na cama, fui incomodada por batidas insistentes em minha porta.

-Que merda, nem direito de dormir eu tenho? – Eu disse xingando enquanto me dirigia para a porta da frente.

Abri a porta mais por impulso do que por burrice, já que nem no olho mágico eu olhei para ver quem era, quando o vi tomei um susto maior do que se fosse um demônio parado ali, o que de fato era.

-Klaus. - Eu disse surpresa.

-Mas é claro que você pode dormir. – Klaus disse sorrindo de uma maneira diferente para mim. – Não vai me convidar para entrar? – Ele falou depois de alguns momentos de silêncio.

-Claro. Entre por favor. Como você sabe que eu moro aqui?- Eu disse fechando a porta logo depois de ele entrar.

-Eu te segui. Você havia me dito que não iria me deixar sozinho, e como eu também não tenho lugar para ficar… acabei aparecendo por aqui. – Ele disse se sentando no sofá como se aqui já fosse a sua casa.

Eu e a minha língua. Eu tinha que ter dito isso? Tenho que começar a pensar antes de dizer algo...

-Certo você pode ficar aqui, mas nem pense em me acordar antes das 14h00min. E o sofá… é todo seu. – Eu disse sorrindo e voltando para o meu quarto.

-Obrigado por tamanha hospitalidade. – Ele disse sorrindo enquanto se ajeitava com uma almofada no sofá.

O deixei no sofá e fui dormir só que antes apenas por precaução, coloquei uma adaga embaixo do meu travesseiro. Afinal é melhor prevenir do que remediar.

 -… Dá pra você acordar?- Klaus disse impaciente mexendo comigo.

Dei um pulo da cama o imobilizando em cima da mesma,  e rapidamente colocando a adaga em seu pescoço.

-Quando você disse para não ser acordada não estava brincando. Só que já se passam das duas da tarde e também já vieram umas três pessoas atrás de você.  – Klaus falou com cara de preocupado.

-Certo, eu só vou me trocar e já vou resolver isso. Agora me de licença. – Sai do quarto e fui até o banheiro coloquei a primeira roupa que encontrei ali, em outras palavras uma camiseta preta, calça jeans e allstar.

-Pronto. Agora você pode me dizer quem esteve aqui? – Eu disse me sentando a sua frente na mesa.

-Ótimo, agora virei garoto de recados. –Olhei feio para ele. –Ele não quis deixar o seu nome só disse que precisava dos seus serviços urgentes. – Klaus falou sorrindo de uma forma estranha para mim.

-Deve ser mais uma infestação em alguma vila. Você sabe com o que eu trabalho não é? – Eu disse sorrindo, mas com vontade gargalhar perante aquela hipótese.

-Não e sim.  O conselho não libera informações concretas sobre o seu verdadeiro emprego, eles só comentam os fatos e a repercussão perante a sociedade. – Enquanto ele falava, não consegui me conter e comecei a gargalhar, é engraçado saber que alguém discute o que você faz ou fez.

-Já que você não sabe, eu vou lhe contar. Só que primeiro me acompanhe. –Eu disse seguindo um corredor e parando enfrente a uma porta vermelha diferente das outras. –Abra. – Ordenei séria para ele.

-Mas… - Relutante ele abriu, e o susto foi instantâneo.

-Eu sou uma matadora de aluguel, ou melhor, eu mato monstros, demônios, anjos, vampiros, todos por dinheiro, e esta é a minha sala de armas. Acredito que agora você entenda porque o conselho não revela a minha profissão. Desapontado?- Eu perguntei fechando a porta novamente e me dirigindo para a sala.

-Sabe que não.  Fiquei mais surpreso quando você quase me degolou por te acordar. – Ele disse rindo e eu senti um sorriso querer se abrir em meu rosto, mas eu rapidamente o escondi com uma face séria e fria.

-Você faz parte do conselho? – Eu perguntei enquanto eu limpava a minha espada na cozinha.

-Mais ou menos, eu era um espião, mas acabei saindo e acabando com todas as expectativas dos meus pais, e assim me tornei um lobo solitário. Uma dúvida, se você mata monstros, como você conheceu o Ian?- Eu esperava qualquer pergunta menos essa.

-Bem eu sou uma caçadora de monstros, ele de recompensas. Então há alguns anos nós começamos a competir sem saber pelo mesmo cliente que queria o extermínio de um vampiro. E foi ai que começou a nossa rivalidade. Mas porque da pergunta? – Eu tentei soar o quanto indiferente a curiosidade me deixava.

-Curiosidade, é que às vezes parece que vocês se conhecem há muito tempo. – Klaus falou sorrindo timidamente para mim.

-Eu o conheci quando comecei a matar monstros logo depois que o meu pai morreu. O tempo passa diferente para as pessoas que estão nessa vida. Daqui a duas horas nós sairemos para criar o selo, enquanto isso faça o que quiser, pegue as armas que preferir, apenas não toque em minhas espadas. Eu vou dar uma volta, não vou demorar muito. –Eu disse colocando a minha jaqueta e saindo.

-Uma boa tarde pra você também. – Klaus disse sorrindo e entrando em casa novamente.

As perguntas dele ecoavam em minha mente, a cada passo dado, e as lembranças do porque eu me tornei CAÇADORA estão ainda mais claras do que da última vez, como se tudo estivesse realmente acontecendo agora. Meu pai sendo morto por uma demônio, eu gritando desesperada e jurando que um dia eu a mataria, que vingaria a morte do meu pai, a única pessoa que eu tinha neste mundo, já que a minha mãe morreu ao me dar a luz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Indicação? Duvidas?
~revisado~