Memories escrita por Laris Neal


Capítulo 6
Capítulo 6




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>> SVU – uma semana depois <<

 

Olívia entrou na Squad como se fosse um dia comum, mas na verdade não era. Seu aniversário era naquele mesmo dia, e estava muito ansiosa pra saber o que aconteceria naquele dia, já que ela e Stabler sempre comemoravam juntos. Sentou em sua mesa e logo Elliot passou por ela sem nem lhe dar bom dia direito.

Ell – Oi Liv.

Liv – Oi. – ele saiu sem mais nem menos e foi até a sala do cap. Impossível não notar a decepção no rosto dela! Achava que ele iria cumprimentá-la pelo seu aniversário, mas ele nem isso fez! Bom, mas não era ela que iria cobrar isso dele.

Continuou na sua mesa, bebendo uma caneca de café que o seu parceiro já havia deixado em sua mesa, e esperou. Dali alguns minutos Elliot voltou da sala do cap.

Ell – Liv, pega suas coisas e vem comigo. O cap mandou nós fazermos um serviço agora.

Liv – Ok, estou indo. – ela pegou sua bolsa e seu casaco e saiu atrás do Elliot. Os dois foram até o carro sem dizerem uma palavra. Ele ligou o carro e começou a andar, até que pararam em frente a um parque de diversão.

Ell – Pronto, é aqui.

Liv – “Aqui”? – ela esperaria tudo, menos um parque de diversão. O que teria ali pra fazerem?

Ell – É, aqui. Eu quero comemorar o aniversário da minha parceira em um lugar diferente, colorido, cheio de vida, vitalidade, força, graça, que nem você.

Liv – Oh My God! Elliot…eu…nem sei o que dizer! – sim, ela estava mais que surpresa. – Achei que...você tivesse...

Ell – Esquecido, não é? – ela afirmou com a cabeça. – Eu nunca esqueceria querida. Vem, vamos aproveitar o dia. – eles desceram do carro e foram andando pelo parque.

Havia milhares de crianças correndo pelo parque, puxando suas mães e seus pais para todos os lugares, pedindo isso ou aquilo, pulando e se divertindo.

Liv – Eu quero ir andar de barquinho!

Ell – Mas, de barquinho?

Liv – É! Hoje é meu aniversário!

Ell – Ok, você escolhe! – eles foram até o barquinho no lago que tinha ali, tiraram os sapatos e ficaram navegando, se divertindo, e com muitos curiosos a olhar. Sim, pois apesar de fofa, a cena era engraçada, dois policiais vestidos de roupa preta, distintivo e etc, grandes, dentro de um barquinho brincando juntos. É, eternas crianças.

Passaram o resto do dia se divertindo no parque. Ao final do dia, quando o céu já estava laranja, e começava o pôr do sol, eles resolveram ir na roda gigante.

Quando o brinquedo chegou lá em cima, parou, deixando-os no alto.

Liv – Que vista maravilhosa.

Ell – A vista mais maravilhosa para a pessoa mais maravilhosa.

Liv – Obrigada Honney. – eles ficaram em silencio observando o céu.

 

“Que dia é hoje e de que mês?
Esse relógio nunca pareceu tão vivo
Eu não consigo prosseguir e não consigo voltar
Tenho perdido tempo demais”

 

Ela não agüentou aquele silêncio infernal.

Liv – Tudo mudou não é?

Ell – Hoje, não.

Liv – Não hoje. Nós. Parceiros, amantes. Não era para estarmos aqui, juntos.

Ell – É, não era. Mas estamos. Isso a faz feliz?

 

Porque somos você, eu e todas as pessoas
Com nada para fazer, nada para perder
E somos você, eu e todas as pessoas e
Eu não sei porquê
Não consigo tirar meus olhos de você”

 

Liv – Muito feliz.

Ell – Hoje é o seu aniversário, hoje você nçao terá preocupações. É o seu dia.

Liv – Verdade. Jogar tudo para o alto, que o resto se exploda.

Ell – Bem que eu gostaria que fosse assim.

 

“Todas as coisas que quero dizer
Não estão saindo direito
Estou tropeçando nas palavras
Você deixou minha mente girando
Eu não sei pra onde ir daqui”

 

Liv – Existem tantas coisas que poderiam ser ditas, mas que eu não disse...

Ell – Tantas coisas que eu gostaria de ouvir, mas não posso...

Ela colocou os dedos no pescoço, á procura da correntinha que ele havia dado a ela, que nunca tirava do pescoço.

Liv – Qualquer dia nós diremos e ouviremos. – depois de dizer isso, a roda gigante voltou a girar e eles desceram do brinquedo.

Ell – Vem, vamos para o carro.

Já quase escurecia quando o carro de Elliot parou em frente á um penhasco, que estava escondido pela cidade de Nova Iorque. Dali via-se o pôr do sol completo. Olívia encostou-se no ombro dele e ficou olhando a sua frente.

Ell – Lindo, não é?

Liv – Muito! Amei esse dia. Obrigada.

Ell – Não me agradeça o dia ainda não acabou.

Liv – Hum, e o que falta?

Ell – Depende. Acho que esse momento ficaria melhor com uma música...

Liv – Ok. – ela ligou o rádio. – Hum, Everytime We Touch – Cascada.

Ell – Você gosta dessa música?

Liv – Da letra dela.

Ell – Então, canta um pedacinho pra mim.

 

Liv – Cause everytime we touch, I get this feeling

Porque cada vez que nos tocamos, eu tenho esse sentimento
And everytime we kiss, I swear I could fly.

E cada vez que nos beijamos, eu juro que posso voar
Can't you feel my heart beat fast, I want this to last,
Você pode sentir meu coração bater mais rápido? Eu quero que isso dure,

Need you by my side.

Preciso de você do meu lado
Cause everytime we touch, I feel the static

Porque cada vez que nos tocamos, eu sinto essa estática
And everytime we kiss, i reach for the sky.

E cada vez que nos beijamos, eu alcanço o céu
Can't you hear my heart beat so,

Você pode sentir meu coração batendo então,
I can't let you go.

Eu não posso deixar você partir
Want you in my life.

Quero você em minha vida


Elliot a olhava fascinado! Além de tudo ainda cantava maravilhosamente bem. Ao acabar o refrão, ela continuou a fitá-lo nos olhos.

Liv – E ai? Fui bem?

Ell – Depende de novo. Como você sabe que pode voar?

Liv – Eu já comprovei, mas, posso fazer assim... – ela debruçou-se em cima dele aproximando-se ao máximo. Suas respirações aceleradas, as bocas tão próximas... Primeiro, ela roçou seu lábio nos dele, provocando-o. Depois sem conseguir mais se controlar, beijou-o com todo o desejo que sentia, com toda a necessidade que havia, a paixão e o amor que voltavam e que talvez nunca tivessem ido embora.

As mãos dele na cintura dela a puxavam para mais perto, como se quisessem se fundir em um só. As dela seguravam no pescoço dele. Logo depois do beijo, não conseguiram mais resistir a vontade que tinham, a boca dele começou a passear pelo pescoço dela, beijando-o e dando mordidinhas de leve.

 

Ell – Eu te quero aqui, e agora!

Liv – Você sempre me teve! Totalmente. Hoje é o meu dia, me faça implorar por mais!

Ell – Se é assim que você quer... – ele continuou beijando-a e suas mãos já desciam pelas pernas dela, pelo corpo todo. Ela se arrepiava a cada toque das mãos quentes dele, os bicos dos seios já estavam duros. Sua boca foi descendo e as mãos, ágeis, subiram com rapidez tirando a blusa dela, deixando-a só de sutiãn.

 

Liv - Oh My God! Não para, não para, não para! – ela gemia e gritava, enquanto o movimento de sobe e desce se acelerava e diminuía. As mãos dele na cintura dela a conduziam para cima e para baixo. Eles estavam no banco dele, mas como já era de noite e ninguém passava por ali...

 

(nota da autora) “Bom o resto vocês já sabem. Uma coisa curiosa que ficou, sabem aquela mão que fica no vidro do carro, no filme do TITANIC? Quando a Rose e o Jack dormem juntos? Então, ficaram várias dessas mãos impressas nos vidros do carro dele...E mais, no outro dia ouviram-se rumores de que as pessoas que passaram por aquela área só escutaram uns gemidos e gritos, e saíram correndo assustadas.”


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