Memories escrita por Laris Neal


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap xD



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>> SVU Squad <<

Eles entraram juntos e logo o pessoal já vou falar com eles.
John – Bom dia belas adormecidas!
Fin – Olha a hora que chegam...
Cap – BENSON AND STABLER! IN MY OFFICE, NOW!!! – ele apareceu na porta do escritório chamando, ou melhor, gritando para eles se apressarem.
John – Ixe...hoje a coisa vai ficar feia...
Fin – Feia é apelido... – Ell e Liv se entreolharam e foram até a sala do Cap. Entraram e fecharam a porta. Ficaram de pé um ao lado do outro. O cap olhava para a cara dos dois, parecia que ia explodir de raiva, nunca ninguém o vira naquele estado.
Liv – É, Cap, me desculpe! Foi minha culpa! Eu... – ela achou que era melhor tentar explicar.
Ell – Não, Cap. É minha culpa! – ela olhou pra ele o repreendendo.
Liv – Cap, a culpa foi mesmo minha! Eu tinha que ter lembrado que...
Cap – CHEGA. – os dois se calaram no mesmo instante. Ele ficou analisando os dois...
Ell – Eu preciso falar isso. Eu sei que foi um erro, mas eu passei uma noite maravilhosa ontem e... – Liv estava sorrindo, mas ele logo desapareceu...
Cap – Eu MANDEI CALAREM A BOCA! Fui claro?
Ell e Liv – Sim, senhor.

Cap – Eu sei muito bem o que vocês fizeram ontem a noite, não sou idiota. Conheço vocês muito mais do que imaginam. Acho que eu nunca vi como se olham? Como agem? Acho que eu dei esse trabalho por nada, sem motivo? Isso só confirmou o que eu temia. Olha, eu gosto muito dos dois, meus melhores detetives. Mas isso TEM que acabar, vocês acabaram colocando a vida de outras pessoas em risco, por causa de vocês próprios! E eu nem precisaria estar aqui dando sermão, porque se eu não me engano, já são oito anos trabalhando juntos, não? Então, se vocês querem continuar trabalhando juntos, é bom que acabe o que eu acho que Ainda não começou. Se não, eu terei que fazer o sacrifício de despedir vocês. Ficou bem claro? – os dois balançaram a cabeça positivamente. – Então podem sair.
Os dois saíram dali sem falar mais nada. Elliot, chegando perto da sua mesa, deu um murro na mesma, vermelho de raiva. Olívia nada dizia, mas não conseguia controlar as lágrimas que teimavam
em descer.
Ell – Raio de Sol... – ele disse olhando-a.
Liv – Para, detetive Stabler. – disse virando-se de frente para ele e enxugando as lágrimas. – Aqui, agora, e sempre, é Detetive Benson.
Ell – Mas...okay, detetive Benson, como queira. – disse com o olhar frio. – Vamos trabalhar, esta acumulando muita papelada, não quero fazer hora extra.
Liv – Por mim tudo bem. – disse juntando toda a sua coragem e seu auto controle. Sentou-se á sua mesa, de frente para ele, e começou a arrumar a papelada. Sim, aquele era um serviço muito chato, e estava pior porque ela tinha outras coisas na cabeça. Seus pensamentos rodavam a mil por hora. Ela sabia, desde o inicio. Foi um erro estúpido. Olívia Benson não era merecedora desse amor. Não podia perder aquele trabalho, e muito menos Elliot. Teria que ser fria com ele, esconder e trancar todos aqueles sentimentos, e tentar trabalhar normalmente. Era melhor para os dois. Era melhor do que perdê-lo de vez.

John entrou na Squad apressado com alguns papéis nas mãos, e pregou uma foto no mural enquanto falava.
John – Achamos o suspeito! Testemunhas viram alguém suspeito igual Andrew saindo da casa da D. Maria ontem á noite.
Liv – Isso explicaria o porquê dela estar tão apavorada.
Fin – Provavelmente ele foi lá querer tirar satisfações.
Ell – Isso já dá para prendê-lo, não?
Casey – Infelizmente não. Preciso de mais provas para poder pedir um mandado. Se vocês o prenderem, o advogado vai cair em cima de mim alegando que o prendemos injustamente. Falta de provas.
Liv – Então vamos lá agora. Eu vou com o John. – nisso, o Cap entrou na sala.
Cap – John, Fin, vocês dois vão falar com as testemunhas. Benson e Stabler, vão ver se acham o suspeito e se acham mais provas. – Os dois sem nada dizerem saíram andando e entraram no carro de policia. Poxa, será que seria demais pedir para não irem juntos? Mas era isso mesmo que o Cap queria, testá-los. Ver se ainda podiam trabalhar juntos. Seria uma pena perdê-los, eles trabalhavam perfeitamente juntos.
Chegando na casa de Andrew, bateram na porta mas ninguém atendeu.
Elliot olhou para fora e o viu sair correndo pela janela.
Ell – Acho que ele nos viu chegando! – eles saíram correndo atrás do suspeito, Elliot para um lado e Liv para o outro. Correram vários quarteirões, até que chegaram numa rua sem saída. Ell e Liv cercaram o cara. Ele ia algemá-lo.

Liv – Posso fazer meu trabalho?
Ell – A vontade detetive. – disse saindo de perto. Ela pegou o cara e o algemou.
Andrew – Eu não fiz nada! Sou inocente! Estou sendo preso injustamente!
Liv – Por que fugiu da gente? Inocentes não tem nada a temer.
Andrew – Dois loucos correndo atrás de mim...
Ell – Ele está muito atrevido, não acha?
Liv – Concordo.
Ell – Cala a Boca, eu sei muito bem o que você fez, seu pervertido! – disse dando um tapa na cabeça do cara.
Andrew – Ai! Isso é abuso de poder! Eu poderia denunciar vocês!
Liv – Há, faz isso que você vai ver, te dou um jeito...
Ell – Eu não duvidaria dela. Cada cara que ela já deu um jeito...Ui, acho que ta doendo até hoje. – eles o levaram para a delegacia.

 

>> SVU Squad <<

 

Na sala de interrogatório Elliot estava de pé com os braços cruzados, Liv andava de um lado para o outro e Andrew estava sentado e calado.

Liv – Filho da Mãe! – disse batendo na cabeça dele.

Andrew – Hey, eu não fiz nada!

Ell – Se chama de não fazer nada, estuprar e matar uma garotinha a sangue frio... – disse aproximando-se e colocando umas fotos sobre a mesa de uma garotinha de uns 10 anos, morta.

Andrew – Eu não matei ninguém!

Liv – E o que estava fazendo na casa da D. Maria ontem à noite?

Andrew – Fui entregar umas coisas que ela pediu pra eu comprar.

Liv – Contra outra vai!

Ell – Você foi lá tirar satisfações com ela, por ter chamado a policia e notificado do estupro!

Andrew – Já falei! Não conheço essa garota! – Liv deu um tapa na cabeça dele mais forte. – Ai ai! Ta, eu conhecia ela! Mas não encostei um dedo nela!

Liv – Agora você a conhece! O que esse anjinho te fez hein? Seu filho da mãe! Fala! – disse esfregando a foto da garota morta nas fuças dele.

Peter – Não responda mais nada! – o advogado de defesa de Andrew acabava de entrar na sala. – Detetives, se não tem mais provas não tem o porquê de o meu cliente ficar aqui, sendo espancado por vocês! – disse tirando Andrew da sala.

Ell e Liv se entreolharam, mas logo desviaram o olhar para a porta, da onde entrava uma Casey Novak muito p* da vida.

Casey – Podem explicar-me o que foi aquilo?

Ell – Ele estava quase falando!

Casey – Qualquer coisa que ele poderia falar, seria excluído por causa desse método meigo que vocês usaram! Onde estão com a cabeça?

Liv – Casey, sorry...

Casey – Por favor, tentem não fazer nenhuma besteira e nem jogarem meu caso no lixo! – e quando acabou a frase saiu da sala toda furiosa. Logo depois entrou o Cap.

Cap – Acho que o sermão dela já foi o suficiente, não acham? Voltem ao trabalho. – os dois assentiram sem nada dizer e saíram da sala de interrogatório.

Foram cada um para sua mesa, presos em seus próprios pensamentos.

Ficaram trabalhando até tarde, todos já estavam indo embora. Elliot olhou para Liv, e ela retribuiu o olhar. Geralmente aquela era a hora de ele a chamar para tomar um drink ao final de um dia cansativo, mas as circunstancias o deixavam indeciso. Devia ou não convidá-la?

Ell – Liv...

Liv – Eu já sei. Tudo bem, vamos. – ela havia aceitado mais para relaxar, não ter que ficar presa em seu apartamento sozinha, pelo menos iria ver as pessoas, relaxar, tomar alguma coisa e conversar. E além do mais, se não o fizessem, o pessoal acharia estranho e começariam a chover perguntas e especulações, isso ela não queria.

Foram até um bar ali perto, e sentaram-se em uma mesa. Ele pediu dois drinks e eles ficaram conversando normalmente, como se aquela noite nunca tivesse acontecido. Não eram Olívia e Elliot, e sim parceiros Liv e Ell, detetives.

Ell – Nossa, o que foi aquilo hoje hein? Você pegou o cara de jeito.

Liv – hauaha ah ele estava me enchendo o saco.

Ell – Isso eu tenho que concordar!

Liv – Acho que o pior foi o sermão da Casey!

Ell – ahuahs sim! Quem aquela promotora pensa que é? – os dois caíram na risada. Liv tomou mais um gole do seu copo e depois o silencio reinou.

Liv – E como andam as crianças? O Junior?

Ell – Bem, bem. Junior está uma graça, dando bastante trabalho. Qualquer dia você tem que ir vê-lo! Imagina se a madrinha dele nunca o visitar?

Liv – Sério? Eu sou a madrinha dele? – ela disse não acreditando.

Ell – Lógico! Ele nasceu nos seus braços Liv.

Liv – Eh, eu sei. Mas e a Kathy? O que acha disso?

Ell – Ela concorda. – mentiu. Na verdade, não tinha discutido o assunto com a Kathy, mas essa decisão ela não iria mudar.

Liv – Nossa, é uma honra ser madrinha dele! – os olhos dela brilhavam de felicidade, e ele sorria abertamente.

Ell – Hum, daqui a uma semana é um dia muito especial...

Liv – Ah não começa! Dessa vez não vai fazer nada! – ela dizia batendo no ombro dele. Dali a uma semana seria o aniversário dela. Ele sempre fazia uma surpresa pra ela, já faziam oito anos que ele fazia isso. Cada ano era um presente diferente, do qual ela gostava mais do que outra coisa, e mais porque fora dele que ela ganhara.

Ell – Nem discuta comigo! Eu vou te dar alguma coisa, e não adianta você fica brava.

Liv – Tudo bem! Confesso que amo seus presentes.

Ell – Ah brigado! Eu sei que só dou presentes bons ^^.

Liv – Mas é convencido. – Nessas conversas eles se esqueciam que tinham prometidos a si mesmos nunca mais ficarem tão íntimos, mas não havia como. Pelo menos o que saia desta conversa eram sorrisos, e não lágrimas.

Ell – É, eu sei que não deveria pedir isso, mas...

Liv – Mas o que? – ela perguntou curiosa.

Ell – No dia do seu aniversário, você não vai chamar ninguém, não é? Quero dizer, nenhum namorado, ou ‘amigo’...eu sei que isso não é da minha conta... – ele estava sem jeito de pedir isso pra ela. Ela simplesmente riu, esboçando um sorriso. Não, aquilo ela não podia tirar deles, seria muita crueldade.

Liv – Sem problemas, eu não te falei que esse dia era só dos parceiros Benson e Stabler? Isso não mudou, apesar de tudo. – ela não poderia mudar! Aquele dia, alias, dois dias, no aniversário dele também, eles saiam só os dois para comemorar, cada ano uma coisa diferente. Uma conversa em um bar, um cinema á noite, um piquenique no meio da tarde, um passeio, qualquer coisa, mas juntos. Ela sabia que não devia acontecer, não depois de tudo o que disseram, das lágrimas que rolaram, mas seria um crime tirar aquele dia de felicidade, que só acontecia uma vez por ano. Ela sabia que seria difícil, se segurar, não queria fazer nada que desse a entender o que ela sentia. Seriam apenas parceiros.

Ele exibiu um sorriso de felicidade.
Ell - Que bom que isso não mudou! Não aguentaria passar esse dia com mais ninguém! - ele sabia que estava em terreno perigoso, mas...quem sabe?
Liv - Muito menos eu! =] Alias, você é o único que me atura ^^
Ell - Verdade, acho que ninguém mais aguentaria a Det. Benson Durona ;)
Liv - hauhauhauha aff. - ela tomou mais um gole da sua bebida, esvaziando o copo.
Passaram mais alguns minutos olhando a paisagem, sem se olharem nos olhos. Já estava na hora de irem, mas nenhum dos dois queria realmente ir embora.
Ell - Já esta tarde...a Kathy vai me matar quando chegar em casa.
Liv - Como? Você nunca foi de dar satisfações pra ela...
Ell - Eu sei, mas agora tem o Júnior, não posso me embebedar até as 3 da manhã, voltar pra casa e enquanto a Kathy me passa um sermão, eu já estou no décimo sono!
Liv - hauhauha você fazia isso?
Ell - Antigamente sim, ainda mais estando na sua companhia, alias, uma ótima compainha.
Liv - ahh brigada! Fiquei honrada agora! Sua compainha pra se embebedar no final do dia! (Y)
Ell - Ah não faça uma tempestade em um copo d'água!
Liv - Okay, Okay! Eu amo ser essa sua companhia! - seus olhos se encontraram e seus sorrisos também, e estes logo se desfizeram. Eles não estavam fazendo nada de mais, mas essa atitude foi como se tivessem feito coisa errada.

Liv - É melhor irmos mesmo, já estou com frio! - eles pagaram á conta, entraram no carro e ele a deixou em casa, sem mais delongas, não que não quisesse, mas, vocês sabem o porque. Depois, foi para sua casa, enfrentar a Kathy.


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