Como eu havia ficado muito nervosa com a batalha que ocorrera naquele dia, eu estava mesmo com fome, por isso, não disse nada quando Edward correu comigo até um restaurante... O restaurante onde havíamos tido nosso primeiro encontro...

- Você lembra? - perguntou ele, segurando a minha mão, ao pararmos na porta do restaurante de Port Angeles.

Dei um selinho nele.

- Como não me lembraria de nosso primeiro encontro? - falei, sorrindo.

Ele sorriu.

- Por mais torto que ele tenha sido, foi muito bom para mim - disse ele, afagando minha cabeça - Mesmo eu não admitindo na época.

- Para mim também foi... Mesmo você me dando dor de cabeça com seu mistério todo - falei, rindo.

Edward riu e nos conduziu para dentro do restaurante.

Nos sentamos em uma mesa isolada para podermos ter privacidade e conversarmos a vontade... Eu não queria que nenhuma garçonete ficasse dando em cima dele como da outra vez, por isso, fiz questão de chamar um garçom.

- Uma porção de ravióli a cogumelo e duas cocas, por favor - pedi, sorrindo para Edward.

Edward sorriu, lembrando-se.

- Já trago, senhorita - disse o garçom, retirando-se.

Ficamos de mãos dadas e nos beijamos por alguns segundos.

- Foi muito ruim ficar sem isso... - disse ele, olhando para nossas mãos dadas.

- Para mim também foi - falei, tristonha.

- Mas nunca mais te deixarei. Ficarei com você até seu último suspiro - disse ele.

Suspirei.

Eu não poderia tentar fugir do pacto, pois ele me perseguiria aonde quer que eu fosse. Mas eu também não pretendia fazer nada, afinal de contas, já estava vivendo aquele momento com Edward e, se fosse para morrer naquele exato segundo ao ouvir aquelas palavras, eu morreria feliz.

- Fico feliz em ouvir isso - falei, sorrindo.

Edward sorriu e me deu um selinho.

O garçom voltou a nossa mesa com o pedido e nos deixou a sós novamente.

Comecei a comer e vi Edward sorrir.

- O que foi? - perguntei.

- Fazia tempos que não te via comendo normalmente, sem precisar correr - disse ele.

E era mesmo, afinal de contas, com a ameaça de Victoria, eu mal conseguia comer direito por causa das

preocupações, mesmo sendo a comida de Anthony.

- É verdade... - concordei.

- E me faz sentir-se honrado por ser eu a pessoa a estar com você - disse ele, sorrindo torto.

Sorri e bebi um pouco de coca.

- Dá vontade de desafiá-lo a comer um desses cogumelos... Como naquela vez em que lhe desafiei a comer pizza no refeitório da escola... - falei, rindo um pouco.

Edward fez uma careta.

- Foi uma experiência realmente desagradável... - disse ele, lembrando-se.

- Tão desagradável assim? - perguntei.

- Só não tanto por ter sido com você - disse ele, sorrindo e colocando uma mecha do meu cabelo que caia no rosto para trás da orelha.

Corei.

- Está aí a reação que mais me fez sentir falta - disse ele, tocando as minhas bochechas coradas e quentes.

Toquei a sua mão deixando de lado a comida e a beijei.

Eu o desejava e queria, enfim, tê-lo como amante naquela noite.

- Então, não se afaste - falei, fitando-o nos olhos.

Edward me fitou e de repente sua expressão tornou-se de surpresa.

- Bella... - murmurou ele.

Mordi a sua mão.

- Vamos pra casa? - perguntei.

Edward me fitou por um tempo.

- Sim - disse ele, levantando-se comigo.

Fitei-o um pouco surpresa e apenas deixei que ele me conduzisse para o caixa ao pagar a conta, depois para fora da loja e, enfim, numa corrida super veloz, para a minha casa.

Ao chegar em minha casa, abri a porta ao descer de suas costas, nós entramos e fomos direto ao meu quarto.

Começamos a nos beijar e logo caímos na minha cama, então, como eu não aguentava mais esperar, me afastei um pouco e me despi.

Olhei para Edward e vi a hesitação em seus olhos... A hesitação que lutava com um fogo que fazia seus olhos dourados brilharem de desejo.

- Você não irá me recusar dessa vez, não é? Essa é uma noite especial. Eu te amo e você me ama, não há motivos para você não me aceitar numa noite de comemorações como essa - falei.

Edward foi chegando perto de mim, acariciou meu rosto, deu-me um beijo e então me tomou em seus braços, enfim, aceitando-me.

Sorrindo, ajudei-o a tirar as suas roupas, enquanto ele me acariciava e me beijava cheio de paixão.

Após totalmente sem roupas, sua pele nua ao encostar na minha me dava frio que fazia meus pêlos se eriçarem, mas ao mesmo tempo emitia um calor que tornava a vontade de abraçá-lo mais forte a cada segundo.

A medida que nossa conexão se aprofundava, maior era a nossa vontade de continuar.

Nós gemíamos e ríamos ao mesmo tempo, pois, naquele momento, o prazer nos tomava e não éramos mais a humana e o vampiro, apenas um casal apaixonado que se amava e se transformava e crescia... Éramos homem e mulher... Amantes.