All I Want Is You escrita por Nunah, imagine


Capítulo 3
capítulo 2 - misguided ghosts


Notas iniciais do capítulo

Yeah, o encontro de Percabeth u.u
Agradecemos pelos reviews do capítulo anterior!



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Ponto de vista: Percy

Eu e Anfitrite tínhamos ficado em poltronas separadas. Desde que eu tinha dito sobre meu pai estar em Vegas, ela vinha agindo estranhamente... estava mais pensativa, sabe... mantinha uma expressão fechada, sei lá, era estranho, tava começando a ter medo dela.

Mas minha sorte era implacável... sim, eu estou na primeira classe, morra de inveja. Meu pai nem vai sentir falta do dinheiro todo que eu tô gastando. Hey, não me olhe assim, eu não sou daqueles mauricinhos mimados filhinhos de papai, só curto a vida (meu pai me ensinou a tirar da vida qualquer coisa proveitosa).

E para aumentar ainda mais minha felicidade, uma garota loira simpática se sentou ao meu lado. Ela estava concentrada num livro, com os fones do MP5 no ouvido, nem sabia o que estava acontecendo ao seu redor.

Cutuquei seu ombro, então ela se virou pra mim e sorriu, retirando os fones.

- Perseu Jackson. – falei estendendo a mão. – Só Percy.

- Annabeth Chase. – ela disse. – Mas pode me chamar de Annie.

- Hm, o que estava ouvindo?

- Ah... – ela aumentou o volume da música, Love the Way You Lie.

- It’s so insane, cause when it’s going good, it’s going great, I’m Superman, with the wind at his back, she’s Lois Lane. – ouvi a voz do Eminem e não resisti:

- But when it’s bad, it’s awful, I feel so ashamed, I snap, who’s that dude, I don’t even know his name, I laid hands on him, I’ll never stoop so low again, I guess I don’t know my own strength. – cantei, fazendo algumas pessoas olharem para nós.

- Just gonna stand there and watch me burn, that’s alright, because I like the way it hurts, just gonna stand there and hear me cry, that’s alright, because I love the way you lie, I love the way you lie, I love the way you lie. – ela cantou. Annie tinha uma voz maravilhosa, mesmo.

- UHUL, CANTA MAIS! – gritou uma voz de sei lá onde.

- Ah, cala a boca e deixa eu dormir! – disse outro alguém.

Eu e Annie (olha a intimidade...) caímos na risada, daquelas que você não consegue parar por nada.

- Gosta do Eminem? – perguntei depois de algum tempo.

- Gosta da Rihanna? – ela disse, rindo.

Decidi não discutir aquele assunto.

- Então, tá indo pra Vegas por que? – ela me perguntou.

- Se eu contasse, você não acreditaria. – falei.

- Mas vai arriscar?

- Bom, eu vou atrás do meu pai. Você não entenderia.

- Que estranho. Estou indo atrás de minha mãe.

- Sério? – perguntei levemente surpreso.

- É... ela viaja bastante, sabe? Por causa do trabalho... eu nunca fui atrás dela, pra falar a verdade, eu nem sei o que ela faz nessas viagens... é a primeira vez que eu me importo realmente com isso.

- Mesmo? Essa... é a vida do meu pai. Tipo, eu não sei nem no que ele trabalha e viaja sempre, mas ele sempre vai sozinho e dessa vez eu vou atrás dele porque eu soube que ele vai com uma mulher e achei estranho...

- Uma mulher? Tá brincando? Minha mãe também viaja sozinha e eu também estranhei quando soube que dessa vez ela vai com um cara... isso é muita coincidência, não acha? – Annie falava tudo muito rápido e eu quase não conseguia entender nada. Quase. Mas ela estava certa.

- Ou talvez... dizem que não existem coincidências. – falei já tendo outro pensamento. Mas nada era certeza.

- Será que...? Não... chegaria a ser cômico! Acha mesmo que pode haver alguma chance de nossos pais estarem juntos?

- Eu não sei. O que você acha?

- Ah, Percy, honestamente? – Annie disse. Eu assenti. – Acho que deveríamos procurá-los juntos.

Ponto de vista: Poseidon

Graças a Deus, chegamos. Cara, como eu odeio viajar de avião. Ainda por cima com alguém silencioso demais. Athena nem conversava comigo, fala sério! Vou ficar carente.

- Ahn, nós temos 2 reservas no vigésimo andar. – falei pra recepcionista. Não, não vou dar em cima dela, eu tenho um novo alvo, esqueceram?

- Desculpe, senhor, mas só há uma reserva no vigésimo andar. – ela falou confusa. – Aqui consta que é uma suíte presidencial pra um casal recém-casado... sr. e sra. Jackson.

- Claro, claro, vamos ficar com o quarto. – disse Athena, que sorria. Encarei ela com cara de ponto de interrogação. – O que foi, querido? Meu pai quis ajeitar nossa lua de mel, não te disse?

- Ah... – epa, minha viagem vai ser melhor do que eu imaginava. – Sim, amor, você disse. – falei passando o braço por sua cintura.

- Obrigada. – Athena falou pegando a chave.

Entramos no elevador, mas para minha sorte, tinham um casal de velhinhos lá, então Athena teve que ficar colada comigo o tempo todo.

- Meu nome é Mary, esse é meu marido John. – disse a mulher. – São recém-casados?

Ela até que tinha um sorriso simpático, mas não pense que eu vou sair com ela, não!

- Ah, sim, prazer, Athena. – disse Palas sorrindo. Desde quando ela sabe sorrir?

- Poseidon. – falei. Mas isso não ia ficar barato. – Estamos esperando um bebê. – sorri. Athena me olhou indignada.

- Ah, isso é maravilhoso! – Mary disse. – O que acha, John?

- Ah, sim, sim, é realmente bom. Temos 5 filhos. – o marido dela disse. – Como vai se chamar?

- Se for um menino, ele vai ser Alex, mas se for uma menininha, como vai ser mesmo, amor? – sim, eu sei que Athena odeia que eu a chame de amor.

- Ágatha.

Então a porta se abriu. É, aqueles velhinhos iam ficar na suíte em frente a nossa, será que nos seguiram...? Ok, parei.

- Ágatha? – perguntei quando entramos no quarto. Hoho, era todo vermelho e preto, sim, eu estou pensando merda lalalá.

- Um bebê?! – ela gritou.

- Fale baixo, querida, os outros podem ouvir.

- Poseidon, nós não sabemos quanto tempo vamos ficar aqui, e você disse que vamos ter um bebê?! Se você não percebeu, aquele casal está no quarto da frente! Se eles ficarem muito tempo, vão estranhar minha barriga não crescer, seu imbecil, você não pensa?!

- Se quiser, podemos fazer um bebê, o que acha? – a olhei inocentemente. Athena abriu a boca, provavelmente não acreditando no que eu dizia, e depois pegou a mala.

- Eu vou tomar um banho.

- Vou te esperar ansiosamente. – gritei.

- Ah, idiota! – pude ouvir sua voz abafada do outro lado da porta.


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Notas finais do capítulo

Alguém aí vai se interessar pelo fato de Anfitrite estar estranha? /lalalá/