Agora ou Nunca escrita por pqpcamille


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, demoro mas tá aqui.
Eu queria ter postado antes, mas isso deu 7 folhas de caderno grande, e eu estava com muita preguiça, além de aolada de deveres e provas.
Não me matem, OK?
Até lá embaixo



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PDV Annabeth

Depois de algum tempo, a roda-gigante voltou a se mexer e nós descemos. Peguei o celular e vi que já era quase hora de ir para casa. Mas Percy queria ir em um último brinquedo, que ele insistiu em não falar qual era. Tapou meus olhos e me conduziu até um carrinho como o de uma montanha-russa, e me disse:

-Fique de olhos fechados até eu me sentar, ok?

Ele sentou ao meu lado, e baixou a barra de ferro em cima de nossas coxas. O carrinho se moveu durante alguns segundos, até que ele me disse:

-Pode abrir agora.

Olhei em volta. A Casa do Terror. Depois de algum tempinho, começaram a aparecer as coisas que eram pra ser assustadoras: múmias, esqueletos, morcegos... nada que eu não tivesse visto antes. Mas aí vieram elas. Elas quem? As aranhas, é claro. Eu tenho mais medo delas do que de altura, e o jeito que elas apareceram...

O carrinho parou de andar e algumas aranhas de plástico desceram por fios de nylon à nossa frente, enquanto outras, mecânicas, entravam no carrinho por baixo. Soltei um berro e tentei pular em cima de Percy, mas a barra nas minhas pernas não deixou isso, de modo que eusimplismente me joguei no seu peito e ombros.

-Ah, ah, ah, socorro - eu gritava, até que o carrinho começou a andar e eu caí em um choro histérico. Deitei minha cabeça no peito de Percy (N.A: e vamos combinar, que peito hein!!) e molhei sua camiseta com as lágrimas. Tudo o que ele fazia era rir, até que eu percebi quão ridícula era a cena que eu tinha feito, e comecei a rir entre as lágrimas.

Quando saímos lá de dentro, mexi na minha bolsa até encontrar um espelho. A sombra e o rímel estavam borrados, assim como o delineador, e algumas lágrimas caíram no cabelo, destruíndo a chapinha. Além de que os olhos estavam inchados e o rosto, vermelho como um tomate.

-Hora de ir pra casa, falei para Percy.

-Tudo bem, vamos.

Andamos em silêncio e comendo pipoca até a minha casa.

-Você está linda de cabelo liso, mas fica ainda mais bonita com seus cachos, sabia? - Percy me disse, enquanto eu fitava seus olhos profundos.

-Obrigada, eu me diverti muito hoje.

-E eu adorei ver você com medo.

Começamos a rir, mas de repente, silêncio. Ele pegou meu rosto entre as maos, e começou a se aproximar. Quando faltava muito pouco, botei minha mão em seus cabelos, e me preparei pra puxálo pra mim. Mas começa a tocar Airplanes, do B.O.B. com a Hailley Williams. Meu celular.

-Alô?

-Annabeth Chase, se você não estiver em casa daqui a cinco minutos, vou mandar a polícia rastrear seu celular- Ouvi a voz de minha mãe do outro lado da linha. Ela desligou na minha cara.

-Desculpe Percy, tenho que ir.

Entrei em casa e gritei:

-Mãe, cheguei!!

-Onde você esteve, pirralha?

-Estudando com minha amiga.

-Então porque está assim desalinhada?

-Aranhas.

-Mentira!! Aposto que esteve  com um plaiboyzinho qualquer, tirando as calcinhas no banco de trás de um carro imundo!!

-Então é isso que pensa de mim? - eu já sentia as lágrimas rolarem pelo meu rosto - Acha que eu sou uma putinha que vive por aí dando pra qualquer um enquanto finge estudar? Eu nunca se quer tive um namorado!!

-É bem isso que eu acho que você seja!!

-Eu sempre fui dedicada na escola, fiz o que você mandou, obedeci. Fui a filha que você sempre quis durante todos esses anos, e você vem simplismente dizer tudo isso na minha cara?

-Quem disse que você foi a filha que eu quis? Você é exatamente o que eu não quis!! Eu queria uma filha que fosse graciosa e elegante, mas daí me aparece você, com o barulho irritante e nojento daqueles instrumentos insuportáveis e aqueles desenhos vulgares e sem classe.

-Então não me considere mais sua filha.

Corri para o quarto, botei todos os materiais na mochila de escola, peguei uma outra, onde botei meu uniforme, todas as meias e meia-calças, algumas outras roupas, o vestido da festa e o notebook. Peguei a neceasserie e fui até o banheiro. Joguei dentro da neceasserie as maquiagens, produtos pra cabelo, escova de dentes, e algumas outras coisas. Botei a neceasserie dentro da mala e peguei uma outra bolsa, onde botei ainda alguns sapatos, a folha da minha composição, meus lápis e o bloco de desenho, alguns livros, o MP10 rosa com os fones, o carregador do note, o celular e a câmera fotográfica. Peguei as três bolsas, a guitarra, o baixo e o violão, além de um travesseiro e uma coberta, e fui correndo escada abaixo.

-Por favor, não vá – ouvi a voz do meu pai.

-Onde está a mamãe?

-No quarto.

-Desculpe papai, mas eu tenho que ir. Ainda farei a festa, mas, por favor, não deixe a mamãe ir. Se quiser, vá você, mas ela não. Eu te amo – dei um abraço nele e saí de casa.

Quando cheguei nos portões, liguei para Thalia, minha melhor amiga, e pedi se podia ficar na sua casa. Ela disse que eu era bem-vinda pra ficar quanto tempo quisesse, e me deu seu endereço. Minhas costas já doíam por causa do peso. Chamei um táxi, e no longo caminho até a casa de Thalia, eu pensei.

Pensei no que havia desencadeado aquela briga. Minha mãe achava que eu havia... bem, você entendeu. Mas eu estive a ponto de dar meu primeiro beijo só naquele dia. Ela sempre me protegera de tudo e todos, me fazendo perder quase a vida inteira, e quando eu resolvi mostrar um pouco de atitude, ela havia me feito tomar essa decisão. Depois daquilo tudo, eu tinha certeza de uma única coisa: eu não estava fazendo aquilo para ela se livrar de mim, mas sim pra eu me ver livre dela.

Quando cheguei na casa de Thalia, mexi na minha bolsa, paguei o táxi e toquei o interfone. Thalia morava em um apartamento a 2 quadras do aeroporto. Eu não havia percebido isso ao olhar o endereço, pois não conhecia o nome das ruas da cidade..

-Sim? – a voz de Thalia atendeu o interfone.

-Thalia, é Annabeth.

-Ah, oi Anne. Pode subir, o apartamento é 1002.

 Subi até o 10º andar e achei o apartamento 1002. Thalia abriu a porta e se jogou no meu pescoço.

-Ah, Anne, o que aconteceu com você?

Contei tudo pra ela, até mesmo que eu nunca havia beijado um garoto. Ela me contou que uma vez tinha ficado com Nico em uma festa, e que quando eram mais novos, tinha dado um “selinho” no Percy, mas tirando esses, muitos poucos garotos.

-Vem, vou te mostrar a casa.

Ela foi apontando várias portas, identificando-as como o quarto dos pais, o banheiro e um escritório, até que chegamos ao quarto dela. Tinha três paredes pretas e uma azul, um banheiro de azulejos negros e detalhes azuis

Ela tinha uma cama de casal, onde joguei minhas coisas. Depois, ela me disse:

-Quero que você conheça um lugar.

Saímos do quarto, e havia um garoto entrando na porta em frente.

-Oi, eu sou Tyson, irmão de Thalia.

-Prazer, Annabeth.

Ele era bem diferente de Thalia. Tinha cabelos castanhos e olhos leitosos da mesma cor. Era realmente muito grande e assustador, mas o sorriso que ele me deu tirou todo o medo.

-Vou mostrar o lugar especial pra ela – Thalia disse.

Levou-me até o fim do corredor, onde havia uma escada em espiral que nós subimos. De repente, me vi fitando os prédios de Manhattan, iluminados pelo brilho da lua. Ao longe, um avião pousava no aeroporto.

-É lindo. Sinceramente.

-Esse sempre foi nosso lugar especial.

Ficamos ali deitadas, conversando por algum tempo, e depois deitamos na sua cama, onde chorei até pegar no sono.


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Notas finais do capítulo

Que tal?
Reviews?
Reclamações?
Alguém recomenda?
Beijos, vou tentar não demorar tanto pra postar o próximo



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