Suzumiya Haruki no Monogatari escrita por Shiroyuki


Capítulo 17
Capítulo 17 - Resgate


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que não ia demorar XD
Só não se acostumem com esse ritmo =_='



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/123891/chapter/17

Terei de matar você, e ver que tipo de efeitos isso causaria em Suzumiya Haruki.

Porque era tudo sobre ele? Haruki, você anda se tornando um pouco popular demais!


Minhas pernas tremiam compulsivamente, incapazes de realizar qualquer outro movimento. Minhas mãos tateavam a parede a procura de talvez alguma abertura, um alarme de incêndio, qualquer coisa que pudesse me libertar desse sonho ruim. Lentamente, Asakura entrava no meu campo de visão, com o brilho ameaçador do objeto metálico cada vez mais próximo.

— Eu deveria ter feito isso há muito tempo. Assim que você morrer, Suzumiya Haruki estará propenso a algum tipo de reação. Isso poderá gerar uma explosão de dados nunca antes vista. É uma chance única para nós... Agora, seja uma boa garota, e morra.

Percebi o ar movimentando-se ao meu redor, e a única coisa que pude fazer foi fechar os olhos. Senti Asakura levantar a faca, acima da minha cabeça. Meu coração, já conformado, dava suas últimas batidas, cada vez mais próximo do fim.

Subitamente, senti uma mudança no ar. A faca começara a descer sobre mim, e então, o barulho de algo desmoronando. Eu imaginava que facadas eram mais silenciosas que isso. E dolorosas também...

Mas o barulho não cessou, e algo como escombros caíram sobre mim. Meus joelhos, fracos, cederam e eu acabei de joelhos dobrados no chão, coberta pelo pó branco dos destroços qe caíram. Levantei minha cabeça, analisando a situação.

Na minha frente, um Asakura chocado, segurando vigorosamente a faca que tinha como destino o meu pescoço. Na outra ponta, segurando a lâmina com as mãos nuas, a figura imponente de Nagato Yuuki. Wow! Eu nunca fiquei tão aliviada em ver seu semblante inexpressivo (que continuava tão vazio como sempre). Ele pode parar uma lâmina apenas com as mãos!

— Seus programas são básicos demais – ele disse, com sua voz grave ecoando no espaço apertado e coberto de classes empilhadas e pó. Um filete de sangue manchou suas mãos pálidas. – A travas dos dados de aprisionamento estavam incompletas, foi simples descobri-los e então introduzir-me.

— Você vai ficar no meu caminho? – Asakura parecia incrivelmente controlado, dado as circunstâncias – Assim que eu matá-la, Suzumiya Haruki terá uma reação de grandes proporções. Definitivamente conseguiremos mais dados.

— Você deveria ser meu backup – Nagato recitou – Essa espécie de insubordinação vai de encontro às regras. Você deve obedecer aos meus comandos.

— E se eu me recusar? – Asakura Ryoushi desafiou, colocando mais força no punhal. O sangue escorreu, pingando no chão.

— Então desconectarei sua interface de dados.

— Gostaria de vê-lo tentar – Asakura, sorriu presunçosamente – Eu tenho vantagem aqui, pois essa área pertence à minha área de controle.

— Processando aplicação para desconexão de interface de dados – Nagato pronunciou apenas, tão baixo que não era possível ouvir mais do que um sussurro.

Assim que terminou de falar, sua mão começou a brilhar forte. Então, como açúcar se dissolvendo na água, ele lentamente se esvaiu, transformando-se em pequenos cristais que desapareciam caindo como pó na direção do chão.

Asakura soltou a faca, e saltou para longe com precisão. Ao ver essa cena, tudo o que pude fazer foi abrir minha boca em surpresa. Esses dois… não são humanos!

Ele sorriu como o usual, pousando elegantemente.

De alguma forma, o local começou a se distorcer. As paredes, o teto, e as mesas tremeram vigorosamente, e tinham a aparência de algo líquido, sem forma definida. Justo quando eu estava imaginando como aquele espaço estava se derretendo, algo parecido com lanças se ergueram no ar. Várias explosões cristalinas surgiram ao redor de Nagato, e os objetos cintilantes que lembravam lanças voaram em todas as direções, sendo imediatamente revidados por golpes certeiros de Nagato Yuuki.

— Não se mexa – ele pediu, com um sussurro. Mesmo que ele não tivesse pedido, eu não via como poderia fazer qualquer movimento. Estava paralisada, com as pernas travadas bem seguras no chão.

Um objeto, que poderia ser uma das classes da sala, voou sobre minha cabeça, atingindo a parede atrás de mim, quebrando em milhões de pedaços.

Nagato olhou para mim de soslaio, e então fitou Asakura. Instantes depois, estalactites de gelo surgiram no teto, e caíram sobre Asakura. Ele esquivou-se com velocidade, era impossível ler seus movimentos. Estalagmites de gelo formaram-se no chão, ainda mais rápido, mas novamente ele foi capaz de escapar.

— Não há como você me vencer nessa área – ele disse de novo, sorrindo ainda mais abertamente.

Nagato parou em minha frente, com as pernas entreabertas. Encarou Asakura por muitos segundos, a ameaça pairando sobre o ar. E então, como uma oração, ou um mantra budista, ele preferiu algumas palavras em inglês, e então em voz mais alta, recitou.

— Alvo: Ryoushi Asakura. Hostilidade confirmada. Desconectando interface de informação orgânica do alvo.

— Você vai parar de funcionar antes de mim – a voz de Asakura veio de algum lugar no meio cenário colorido e surreal de parque temático.

O som do vento cortando o ar. Uma lança, tão rápida que mal consegui ver, foi desviada para longe por Nagato.

— Vamos ver até quando pode protegê-la.

Repentinamente, as lanças se reposicionaram, preparando-se para serem arremessadas novamente. No segundo seguinte, Nagato saltou na minha direção, colocando-se sobre mim e cobrindo-me totalmente com suas costas largas. Eu arfei, fechando os olhos, e senti o impacto de algo. Abri os olhos lentamente.

Nagato colocou-se de pé outra vez. Estava com mais de dez lanças encravadas em todas as direções em suas costas. O sangue escorria pela superfície metálica e pingava no chão, um de cada vez. Um filete vermelho também escorreu pelos seus lábios, deixando mais uma marca rubra no rosto já respingado. Os óculos escorregaram pelo seu nariz perfeitamente reto, e se foram ao chão, quebrando-se em alguns pedaços ao chegar ao chão.

Eu não sabia disso na hora, sendo que aconteceu muito rápido, mas o que aconteceu foi simples. Nagato não conseguiu cristalizar todas as lanças, com os ataques simultâneos, e para evitar que eu fosse atingida pelas que restaram, me protegeu com seu corpo.

— Yuuki! – gritei repentinamente, ajoelhando-me na sua direção. Senti algo molhado em meu rosto. Era o sangue de Nagato, que cobria parte das minhas bochechas e do uniforme escolar.

— Não se mova. – ele disse apenas, apontando para as lanças encravadas em seu tórax. Uma poça vermelha formava-se em seus pés – Estou bem.

Como isso pode ser estar bem?

Eu quis fazer algo por ele, mas não sabia como uma ex-escoteira que nem mesmo tinha o distintivo de primeiros socorros poderia ser útil nesse momento.

Nagato arrancou uma por uma das lanças, sem nenhuma indicação de que estivesse sentindo dor, embora eu tivesse certeza de tê-lo visto franzir muito levemente os olhos em algumas vezes. As lanças cobertas de sangue caiam no chão com um barulho frio, e se tornavam mesas instantaneamente. Era disso que eram feitas.

A imagem de Asakura aparecia e desaparecia, do outro lado do espaço retorcido. Eu podia ver um sorriso em seu rosto. Ele levantou as mãos, e todo seu corpo brilhou enquanto ele se aproximava. A mão esquerda do Representante de Classe perfurou o abdômen de Yuuki, enquanto a direita perfurou o lado direito do seu peito, transpassando suas costas e levando-o até parede da sala. O volume de sangue aumentou, e escorreu da boca de Nagato até o paletó de cor fria, deixando mais uma horrenda mancha ao lado das outras.

— Acabou – Nagato murmurou, então se agarrou ao braço de Asakura. Nada aconteceu.

— O que acabou? – Asakura disse, vitorioso – Seus três anos de vida?

— Não – ele respondeu, como se não estivesse fatalmente ferido – Começando desconexão de interface de dados.

Quase no mesmo segundo, tudo na sala começou a brilhar fortemente, se cristalizando e dissolvendo-se logo depois. Areia cristalizada caia do teto sem parar, assim como das mesas ao meu redor.

— Você é realmente incrível.

As lanças que restavam no corpo de Nagato também se tornaram areia.

— Tomou um pouco de tempo penetrar no programa. Mas tudo acabou agora.

— Você já tinha implantado medidas destrutivas antes de entrar aqui, não é? Não é a toa que estava sem poder de ataque. Já havia utilizado todo o seu poder de antemão – Asakura disse desapontadamente, suspirando, enquanto seus braços brilhavam e se cristalizavam – Depois de tudo... eu sou apenas um backup. Achei que ainda havia uma chance, porém... Bem, eu perdi. – Asakura Ryoushi repentinamente voltara a parecer o antigo colega comum de classe. Ele olhou para mim, enquanto seu corpo aos poucos começava a brilhar mais e mais forte – Mantenha-se atenta. A Entidade Integrada de Dados não é uma unidade homogênea, e pode haver mais componentes como eu, extremistas com opiniões divergentes. E quem sabe os que controlam Nagato-san não possam mudar de ideia, da próxima vez, e manda-lo matá-la? Antes que isso aconteça, desejo sorte a você e a Suzumiya. No fim das contas, ele escolheu certo. É ótimo que você possa sobreviver. Eu quase lamentei ter de matá-la, Kyonko-chan. Você é muito bonitinha.

Sorrindo uma última vez, o colegial conhecido como Asakura Ryoushi desapareceu por completo tornando-se uma nuvem de areia, que caiu e dissolveu no ar.

Então, com um baque surdo, Nagato caiu estirado sobre o chão. Levantei-me desesperada, segurando a cabeça de Yuuki entre as mãos em uma vã tentativa de mantê-lo acordado, ajoelhada ao seu lado. Seu uniforme, coberto de sangue, tinha perfurações em todos os lados, mas ele ainda mantinha os olhos largamente abertos.

— Yuuki-kun! Aguente firme! Vou chamar uma ambulância...

— Não há necessidade – ele sussurrou, no tom usual de voz.

— Como não? – eu disse, exasperada – Você parece uma almofada de alfinetes macabra!

— Danos físicos não tem prejuízo significante para mim. Nossa prioridade é restaurar essa área de volta ao seu estado original – ele disse, mantendo a coerência enquanto olhava para o teto. Os cristais de areia pararam de cair – Removendo substâncias impuras. Reconstruindo ambiente ‘sala de aula’.

Assim que ele terminou de dizer essas palavras, fechou os olhos. Atordoada, eu segurei sua cabeça com ainda mais força, colocando-a sobre os meus joelhos dobrados, e respingados de sangue. Nagato não demonstrava reação, mas algo ao redor captou minha atenção imediatamente. Como uma fita rebobinando, tudo na sala voltava ao seu lugar. O quadro-negro se regenerava, com as mesmas palavras escritas em giz. A mesa da professora, que era um monte de areia brilhante, pareceu ganhar vida, voltando ao seu estado original, assim como todas as outras classes e cadeiras. Janelas abriram-se na parede, com seus vidros foscos intactos. A luz avermelhada do por do sol reapareceu lá fora, cobrindo a mim e a Nagato ao mesmo tempo. Embaixo da minha mesa, estavam os lixos e papéis amassados que coloquei durante a aula. O sangue que secara na minha pele agora havia desaparecido. Isso era incrível! Eu só podia descrever como magia! Se não visse com meus próprios olhos, diria que eram imagens de uma câmara de realidade virtual de última geração.

— Você está realmente bem? – indaguei novamente para Nagato, que repousava em meu colo como um gato sonolento, imaginando se ele estaria usando suas últimas energias para restaurar o local. Esperava que estivesse debilitado, com as feridas provocadas pelas lanças e buracos em seu uniforme manchado, porém tudo isso havia desaparecido também, e ele continuava perfeitamente alinhado e imaculado como sempre, me encarando diretamente com seus olhos castanhos que pareciam feitos de vidro, sem nenhum propósito.

— Como o poder de processamento foi convertido em operação de dados, eu só precisei inverter a interface de aglutinação. – ele disse. Não era isso que eu estava esperando como resposta a uma pergunta simples como “você está bem?”. Yuuki sentou-se repentinamente. Talvez aquela proximidade fosse desconfortável para ele, e agora que penso no que fiz, acho que me precipitei. – Anh... – ouvi-o resfolegar, com algo que eu poderia chamar de algo próximo à surpresa – Esqueci-me de regenerar o par de óculos.

—... na verdade, acho que você fica melhor sem eles. – eu falei, antes que pudesse pensar sobre isso. Uma onde de calor subiu pelo meu rosto, mas agora era tarde para desfazer.

Nagato me encarou diretamente por alguns instantes, como se avaliasse cuidadosamente a sentença que proferi. Depois, acenou afirmativamente, voltando seu olhar para o vazio, na falta de um livro.

Levantou do chão, em um único movimento, e estendeu sua mão na minha direção. Eu me espantei com o ato de cavalheirismo, aceitando-o. A palma de sua mão era quente, ao contrário do que eu supus, tolamente.

— Yoo! – ouvi a porta da sala abrindo-se em um rompante – Eu esqueci minhas coisas! – a voz irritante de Taniguchi cantarolava uma música estúpida. Quando nos encontrou, sua boca abriu-se em um “O”, com o rosto atingindo um engraçado tom de rosa. Eu estava prestes a perguntar a razão para uma cara tão idiota, quando percebi o fato de que estava realmente próxima de Yuuki, e ainda estávamos de mãos dadas.

— Desculpe-me! – ela disse em um tom sério, curvando-se rapidamente e então fugiu da sala de uma só vez. Eu não tive tempo de dizer qualquer coisa.

— Uma pessoa interessante – Nagato proferiu sem emoção, como um sintetizador de voz.

Suspirei, soltando minha mão.

— O que vamos fazer agora? – inquiri, referindo-me ao acontecido como um todo.

— Manipulação de dados é minha especialidade. Farei todos acreditarem que Asakura Ryoushi foi transferido. Deixe comigo.

Acenei, puxando uma cadeira e largando meu corpo sobre ela. Meu corpo todo tremia fracamente, com a excitação.

Agora já não era mais uma questão racional, de acreditar ou não nas palavras de uma pessoa. Eu havia presenciado um evento inacreditável como esse, e mesmo agora, as imagens da sala se distorcendo, os clarões de luz e o corpo de Nagato coberto de sangue estavam impregnadas em minha mente.

De certa forma, isso faz de mim uma participante de um evento misterioso. E não apenas como uma expectadora. Minha vida foi posta em risco, eu iria ser morta! Para ser sincera, fico um pouco incomodada com isso. Eu sempre me imaginei como uma personagem de histórias misteriosas, mas não como protagonista! Eu queria ser a coadjuvante, a “aluna A”. No máximo, a pessoa que dá conselhos alegremente, ou alivia os momentos de maior tensão. Eu não queria ter mina vida ameaçada pelos meus próprios colegas de classe!

Minha mente vagava sem rumo enquanto eu estava ali, na sala colorida de laranja onde minutos antes vi meu alegre e responsável representante de classe se tornar um monte de areia brilhante e sumir no ar. Nagato Yuuki me encarava inexpressivamente, pacientemente esperando que eu tomasse a iniciativa para sair.















No dia seguinte, Asakura Ryoushi não apareceu na aula. Isso era óbvio, mas apenas eu pensava assim.

Quando Okabe-sensei anunciou o fato do representante de classe ter se transferido devido ao trabalho de seu pai, a maioria das garotas exclamaram indignadas. Algumas, atrevo-me a dizer, até mesmo choraram. Os garotos comentaram rapidamente sobre o assunto, envolvendo boatos pervertidos em alguns casos. Mesmo o sensei mantinha um olhar de perplexidade. É claro que o garoto inquieto atrás de mim também tinha uma opinião sobre o assunto.

Ele enrolou meu rabo de cavalo em sua mão, sutilmente sugerindo que eu me virasse em sua direção.

— Kyonko! Esse é o evento misterioso! – ele disse o mais discretamente que podia, considerando que estávamos em aula. Seus olhos brilhavam com o vigor usual.

Eu poderia contar a verdade a ele nesse momento. Isso facilitaria as coisas. Mas... por favor! Eu seria ridicularizada para o resto da vida se dissesse que Asakura Ryoushi era na verdade um alien que se rebelou contra o sistema e resolveu me matar, acabando como uma pilha de areia. E que a razão para isso era você, o cara temperamental sentado atrás de mim.

Não pretendo mais tocar nesse assunto. O que aconteceu ontem foi uma ilusão causada pela ingestão de suco de caixinha em grande quantidade, e apenas isso.

— Primeiro, uma estudante misteriosa é transferida –ele deliberou, soltando a mão do meu cabelo e pousando-a no queixo – Agora, um estudante modelo se transfere subitamente. Tem algo acontecendo!

Eu deveria parabenizá-lo pela dedução brilhante?

— Seu pai se transferiu do emprego – eu disse, racionalmente.

— Eu não aceito um desfecho tão estúpido e sem motivação.

— Mesmo que você não aceite, é esse tipo de situação que ocorre em todas as escolas.

— Mas você não acha estranho que o pai dela tenha se transferido tão rapidamente, em apenas um dia? Que tipo de trabalho ele fazia, afinal?

— Talvez isso já estivesse sendo resolvido antes...

— Impossível! A Brigada SOS tem o dever de averiguar esse caso!

— Sim, você tem razão, Haruki! Na verdade, os pais de Asakura são apostadores profissionais, e perderam tudo no poker, tendo que vender seu único filho como pagamento para as dívidas com a máfia. Eles fugiram no meio da noite, logo depois. Eu vi tudo.

— Pare de brincar – ele me encarou com ceticismo, voltando a ponderar em silêncio, olhando fixamente para fora – Eu não posso deixar um acontecimento como esse por aí, se solução – ele murmurou para si mesmo, com os olhos concentrados em algo. Uma ruguinha formou-se entre suas sobrancelhas.

Eu fitei sua figura sem sentido por alguns segundos. Todos esses problemas começaram por causa dele.

Durante a noite anterior, eu pensei muito. Haviam muitas possibilidades, mas nada poderia afastar da minha memória aquilo que eu presenciei. Tentar me convencer de que nada havia acontecido não resolveu, e eu apenas resolvi deixar para lá, e fingir que não era eu quem estava lá. Para alguém de 15 anos, esse tipo de questão filosófica é um pouco cedo demais.

Por que uma estudante do ensino médio comum como eu tem tantas coisas complicadas com que lidar?!?








Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews~?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Suzumiya Haruki no Monogatari" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.