POV Draco Malfoy

Ponha-se na sua marca, prepare-se
Pronta ou não, aqui vou eu
Você esteve procurando por amor
Bem, querida, eu posso te dar um pouco
Quando seu mundo permanece silencioso
Eu posso virá-lo ao contrário
Pôr sua cabeça nas nuvens
E tirar seu pés do chão

Acabei de receber uma carta da minha mãe e digamos que ela não seja muito agradável; estamos nos aproximando do natal e como sempre, eu devia passar o feriado em casa, mas esse ano eu não queria ir, afinal, não seria um natal muito animado com meu pai em Askaban, minha mãe se lamentando e eu morrendo de vontade de passar mais tempo com a Granger.

Draco querido,

 Como você está? Não tem me escrito com muita freqüência, o que tem aprontado afinal? Nem me tente dizer que nada, pois eu conheço você!

Tenho novidades! Seu pai virá passar o natal em casa, não é ótimo? Eu estou demasiada feliz por ter vocês dois ao meu lado novamente, essa casa fica parecendo um cemitério sem vocês aqui!

Acho que você ainda não soube, mas fiz algumas amigas no ministério, uma delas e Molly Weasley e Dora Tonks, elas são ótimas mães sabe?

Vejo-te no natal.

Te amo querido. Com carinho

N. Malfoy

Fiquei feliz pela mamãe, ela sempre foi uma boa mãe, apesar de ser uma comensal da morte, ela sempre fez de tudo pra me manter seguro. A única parte da sua carta que me irritou foi o fato de Lucius vim passar o Natal em casa. Ele não tinha esse direito.

Alguém bateu na porta.

-Draco, você está ai? – perguntou Blás do outro lado.

-Estou, pode entrar!

Ele entrou e sentou-se em sua cama, me estendeu um pergaminho pardo.

-É do Snape, ele quer te ver na sala da McGonagall imediatamente.

-Certo!

Coloquei uma camisa e peguei uma gravata que estava sob a cama e sai a colocando.

Cheguei na sala da professora e a Granger, Lovegood e Terrence estavam lá. Sentei-me ao lado de Hermione no pequeno sofá marrom onde ela estava com as pernas cruzadas.

-Bom já que estão todos aqui, quero informa-lhes que vocês, como monitores-chefes de suas casas, terão que planejar o baile de verão que acontecerá no dia 15 de janeiro. – falou a professora.

-Terão que escolher um tema, cardápio e musica. – continuou Snape olhando de mim pra Hermione.

-Qualquer musica? – perguntou Lovegood.

-Sim, senhorita Lovegood. – respondeu Minerva. – tudo entendido?

Nós assentimos.

-Muito bem, então já podem sair. Tenham um bom dia! - disse Snape entediado e nos expulsando da sala.

Íamos para as aulas, Hermione andava rapidamente na minha frente, quando a Lovegood saiu puxando o Terrence pela camisa, acho que ela sabe sobre eu e a Granger.

-Granger? – chamei-a.

Ela se virou pra me olhar.        

-Que foi? – ela respondeu tensa.

A puxei pela cintura e beijei seu pescoço, mas ela não relaxou.

-O que houve? – sussurrei em sua nuca.

-Nada!

-Granger fala de uma vez! – insisti.

Beijei seu queixo, ela suspirou e passou a mão em meu cabelo.

-Luna acha que gosto de você! – ela me informou.

Eu sorri.

-Todas gostam Hermione, elas me amam! – eu respondi.

-Como você é convencido!

Ela virou o rosto e me empurrou, sacudiu o cabelo castanho e andou rapidamente. Eu ri.

-Para, então você gosta de mim, e daí? – perguntei enquanto a seguia.

-Eu não quero gostar de você. – ela gritou frustrada.

Eu a abracei com mais força que antes e ela começou a bater em meu peito.

-Não, não, não. – ela disse irritada. – você não entende, eu realmente odeio me sentir atraída pelo Sonserino mais idiota, sarcástico e estúpido que conheço.

Beijei-a novamente, toquei seu rosto com a ponta dos dedos e a levantei, ela entrelaçou as pernas em minha cintura e suspirou. Não deixei de beijá-la nem por um mínimo segundo enquanto íamos para a sala precisa.

Pensei em um lugar que a deixasse surpresa, que não existisse tanta diferença entre Sonserinos e Griffinórios, pois eu estava cansado disso. Entrei ainda a carregando, havia uma cama grande com um edredom listrado em vermelho e verde, no meio dele havia um leão e uma cobra juntos. Deitei-a ali e beijei sua testa, depois seu nariz e seus lábios.

-Também gosto de você Granger,  mas se contar pra alguém, vou negar até o fim. – sussurrei em seu ouvido em tom de brincadeira.

Ela riu.