Minha Amada Serpente escrita por Luana Araújo


Capítulo 17
C'mon Girl


Notas iniciais do capítulo

Musica: C'mon Girl
Artista: Red Hot chili peppers



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POV Draco Malfoy

Eu queria sair daqui
Mas toda hora eu reapareço
E saiba que eu tenho as palavras minha querida
Para sussurrar no seu ouvido eh, sim

Onde a Granger se meteu? E você vem perguntar a mim? Aquela Griffinória safada foi dar aula pra aquele irmão ridículo do ex-goleiro da Griffinória, até parece que aquele idiota vai querer apenas aulas de história. Mas que ele fique sabendo que ninguém vai roubar a Granger de mim, porque ela é minha, MINHA!

Subi as escadas rapidamente e corri pelos corredores a fim de chegar à biblioteca o mais rápido possível. Quando cheguei lá, estava ofegante, parei por um segundo e respirei devagar, depois entrei. E o que vi me fez ver vermelho.

Hermione estava debruçada sobre um livro muito grosso, com os dedos passeando pelas frases, como se o tivesse lendo, o garoto olhava pra ela sem ouvir absolutamente nada do que minha morena estava falando.

Vou matar esse idiota, quem deixou ele se sentir atraído pela Granger?

Respira Draco - Disse a mim mesmo – você é um Sonserino incrivelmente educado e sarcástico, calma!

-Ora, Ora... Se não é a sabe-tudo, – falei me aproximando deles. – e o cara que vive da fama do irmão. – completei com um sorriso cínico.

Hermione suspirou e se virou pra mim.

-Vai embora! – Wood disse.

-Por quê? Está tão divertido aqui! – falei olhando apenas para a Granger. – Você não acha sangue-ruim?

Ela bufou e sacudiu a cabeça.

-Dê o fora doninha! – ela respondeu se voltando para o garoto. Ele sorriu.

Se ela quer assim, vai ser assim.

-Ótimo, mas você vem comigo! – respondi.

Puxei seu braço e ela tentou se soltar, mas eu a puxei com força e a beijei, na frente do garoto, mas agora eu nem ligava pro que ele iria dizer ou fazer. Eu finalmente a tinha em meus braços novamente e isso me deixou estranhamente feliz.

Sentei a Granger na mesa e ela puxou os cabelos de minha nuca, mordi seus lábios som força e ela gemeu baixinho, passei as mãos por dentro de sua blusa, tocando a base de sua coluna. Ela retribuía meu beijo possessivo sem hesitar , como se quisesse aquilo tanto quanto eu, como se sentisse as mesmas saudades que eu, e talvez ela sentisse mesmo, foi exatamente por isso que beijei seu pescoço e a abracei junto a mim.

-Oi, eu ainda estou aqui! – disse o Wood indignado.

É claro, tinha me esquecido da sua insignificância. – eu respondi.

Virei-me e soquei a cara do desgraçado com tanta força que o coitado desmaiou aos meus pés. Eu ri. Hermione tentou descer da mesa pra ajudá-lo, mas eu me postei entre suas pernas e a segurei.

-Depois você usa o feitiço da memória nele, sei que é boa nisso. – eu disse beijando sua nuca.

-Eu devia usá-lo em você! – ela disse e depois olhou por cima do meu ombro pro desmaiado. –Ele vai ficar bem?

-Claro que sim, não bati com tanta força!

-Imagino até se tivesse batido.

Olhei pra ela e me abaixei um pouco para beijar seu joelho, depois fui subindo devagar e mordi sua coxa branquinha, ela suspirou. Wow. A Granger usa uma liga vermelha na perna. Passei a mão por dentro da sua coxa, puxei a liga devagar, mas ela riu e segurou minha mão.

-Sem chance Sonserino. – ela disse rindo.

-Hermione! – reclamei feito um garotinho. – Me deixe tirar!

-Não!

-Nem se for com os dentes?

-Hum... Não!

Beijei sua perna novamente.

-Por favor, estou curioso! – murmurei.

Ela não respondeu, então como todo mundo diz: Quem cala consente. Beijei a parte interna de sua perna, deixando pequenas marcas no local, puxei a liga com os dentes e a senti tremer quando rocei meus dentes em sua pele. Percebi que ela guardava sua varinha na liga vermelha, sorri. Acho que ninguém nunca imaginou isso. Enrolei a liga em meu pulso e coloquei a varinha sobre a mesa, continuei subindo com os beijos até sua virilha, ela puxou meu cabelo e me beijou.

Um beijo muito melhor que qualquer outro que tenhamos dado, porque era diferente: era quente, voraz, era cheio de toques proibidos e dolorosos, principalmente porque eu a mordia e ela me arranhava. Eu gostava de não estar sendo carinhoso com ela e gostava ainda mais de saber que ela estava adorando isso, porque o que estávamos sentindo agora era desejo. Eu sentia um imenso desejo de tê-la somente pra mim.

O sino bateu e a Granger me empurrou e pulou da mesa.

-Toque de recolher. – ela me deu um selinho, pegou a varinha e correu.

-GRANGER? – chamei. – O garoto!

Ela voltou e lançou o obliviate nele, depois correu de volta antes que eu pudesse agarrá-la novamente, que era exatamente o que eu pretendia fazer.

-Você vai me enlouquecer sabia? – gritei.

Ela somente riu e fugiu de mim, mas pelo menos dessa vez eu tinha uma recordação. Pensei tirando a liga vermelha de meu pulso e colocando-a em meu bolso. 


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Notas finais do capítulo

ficou um pouquinho hot, mas espero que gostem!