Malfeito Feito II escrita por Miller


Capítulo 18
Viva la vida - Capítulo Dezessete.


Notas iniciais do capítulo

E esse capítulo é dedicado à jessica_potter que recomendou a fic. Muito obrigado flor!
Bem, mais notícias nas notas finais...
Divirtam-se!



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Remo Lupin

– Vão sem mim – Remo disse pela milésima vez quando os seus dois melhores amigos (naquele momento nem tanto) o carregavam, um segurando suas pernas e o outro seus braços. – Sério mesmo, deixem-me ficar aqui caramba!

– Que é isso Remo? Onde está nosso lobinho determinado? – Sirius perguntou enquanto apertava mais firme os braços de Remo que estava se debatendo.

– Eu pensei que você quisesse nossa ajuda com Dorcas – James disse enquanto também firmava seu aperto nas pernas de Remo, pois ele não parava de se mover.

– E você estava certo, eu queria a ajuda de vocês, não quero mais! – Remo disse tentando a todo custo se soltar dos amigos.

Por fim, Sirius e James o soltaram e Remo bateu com força na calçada da rua movimentada. Porque é claro que Sirius e James fariam questão de envergonhá-lo publicamente, carregando-o por praticamente toda Paris. Remo bufou e tentou sentar, mas foi impedido, pois no mesmo momento os dois garotos sentaram em cima dele, James imobilizando suas pernas e Sirius sentando em cima de seu estômago. Remo pensou que talvez nunca mais seus órgãos internos voltassem a funcionar depois disso.

– Me soltem! – Remo bufou por entre os dentes.

– Você vai conosco? – James perguntou com uma sobrancelha erguida.

– Nem pensar! Não depois dessa vergonha toda – Remo reclamou.

– Então nós não vamos sair daqui – Sirius confirmou com a cabeça enquanto falava.

– Porque vocês simplesmente não me deixam voltar para Beuxbatons? – Remo estava sentindo falta de ar.

– Oh Remuxo – Sirius falou com uma voz estranhamente fina. – Nós temos visto o quanto você tem sofrido por causa de Dorcas e estamos tentando dar uma mãozinha para você.

– Mas o plano não era esse – Remo bufou e corou fortemente quando uma senhora passou, falando em francês, coisas que nem eram necessárias traduções para saber que se tratava de xingamentos.

– Entenda uma coisa – Sirius jogou um pouco mais de seu peso em cima de Remo que soltou um gemido – Quando que um plano dos Marotos deu certo quando o quesito era ‘amor’? – Sirius perguntou.

– Nossos... huff, nossos planos... deram certo muitas vezes – Remo falou fracamente.

– Sim, você tem razão, nossos planos deram certo muitas vezes, mas apenas quando queríamos causar confusão sem ninguém saber – James disse e Remo já não sentia mais suas pernas. Algumas pessoas paravam para ver o que estava acontecendo. – Lembra quando eu fiz um plano para conquistar a Lily ano passado? – James perguntou e Remo o viu estremecer.

– Oh sim, aquilo lhe rendeu muitos tapas na cara – Remo conseguiu soltar uma risadinha mínima por entre os dentes.

James confirmou com a cabeça.

– E eu quando quis ignorar a Lene? – Sirius comentou.

– Yeah, você realmente não conseguiu ficar muito tempo longe dela – Remo disse.

– Está vendo? – James disse. – Planos nunca dão certo para esse tipo de coisa, porque sempre saem de uma forma completamente diferente, portanto nós vamos levá-lo até onde as garotas estão nos esperando e você vai falar com a Dorcas, esclarecer tudo de uma vez.

– E mostrar o lobão que nós sabemos que você é – Sirius disse.

Remo e James o encararam assustados.

– Opa – Sirius corou um pouco. – Isso ficou gay – ele disse. – Mas você entendeu o que nós queríamos dizer – deu de ombros.

Remo concordou com a cabeça.

– Então agora nós vamos sair de cima de você e você vai nos acompanhar – James ergueu uma sobrancelha. – Okay?

– Eu não sou burro nem retardado mental para não ter entendido, agora, por favor, SAIAM DE CIMA DE MIM! - Remo juntou todas as suas ultimas reservas de oxigênio e gritou com os dois.

Sirius e James saíram de cima dele em um pulo e Remo finalmente conseguiu respirar livremente.

– Tinha me esquecido o quanto era bom respirar – ele disse e levantou do chão. – Vamos de uma vez – Remo limpou as roupas e continuou a caminhar em direção à loja onde as garotas e Dorcas estariam esperando por eles.

(...)

O negócio é que quando eles chegaram lá, nenhuma das garotas estava à vista.

Sirius olhou para o relógio em seu pulso e franziu a testa.

– Será que meu relógio está adiantado? – Sirius disse encarando Remo e James.

James pôs a mão no bolso à procura do celular, mas não o encontrou.

– Droga, esqueci meu celular em cima da cama do dormitório – ele reclamou.

Remo pegou o seu celular que estava no bolso traseiro das calças jeans e olhou o horário.

– Não, está certo, são oito horas – Remo disse.

Os três olharam para os lados à procura das três garotas, mas não havia nenhum sinal de que elas estivessem por perto. Exceto...

– Hum – Remo forçou os olhos para o outro lado da rua, onde a famosa torre se erguia e onde também era possível ver um vulto de cabelo ruivo por entre a multidão.

– Que foi Remo? – James perguntou e olhou para onde Remo estava encarando. – Aquela é a Lily?

– Ah sim, pela barriga já se vê – Sirius disse quando a proeminente barriga de grávida pôde ser vista ao longe. Outra pessoa estava ao lado da ruiva, provavelmente Lene.

Os três foram até onde elas estavam e, quando chegaram lá, se depararam com uma cena estranha.

Lene e Lily pareciam estar tendo algum tipo de acesso de risos silencioso. Nenhuma das duas conseguia se encarar sem cair na gargalhada, mas não havia som algum, como se estivessem tentando não mostrar a ninguém que estavam rindo. Havia um guarda mais ao longe que parecia estar falando ao telefone.

– Lily? – James chamou meio incerto.

O pulo que Lily deu por causa do susto foi tão alto que era realmente impressionante que ela estivesse grávida.

Lily pôs a mão no coração enquanto Lene olhava para o relógio em seu pulso.

– Oh, já são oito horas – Lene comentou e olhou sugestivamente para Lily.

Lily por sua vez olhou horrorizada para Remo que franziu a testa por causa disso.

– Quê? – ele perguntou, Lily corou fortemente e sorriu amarelo.

– Remo, você está tão lindo hoje – Lene disse de repente e Remo achou graça, pois estava na cara que elas estavam escondendo alguma coisa.

Estava claro que Lily queria matar Lene pelo comentário. Sirius não estava muito diferente.

James parecia estar dividido entre o riso e a desconfiança.

– Só hoje? Ontem eu não estava? – Remo perguntou brincando.

Lene corou fortemente.

– Ah... – Lene tentou argumentar, mas Lily deu uma grande pisada em seu pé. – AI!

– Cale a boca! – Lily disse suavemente.

Lene pareceu ficar ofendida.

– Mas então, deixando de lado o quão bonito Remo está hoje – Sirius começou e estava claro o ciúme em sua voz. Lene o encarou culpada. – O que é que vocês estão fazendo aqui? – Sirius perguntou.

– Nós estamos...

– Bem...

– Huh...

Nenhuma das duas parecia saber o que dizer e James estava cada vez mais desconfiado, assim como Sirius. Remo estava curioso pela reação das duas, mas a percepção de que Dorcas não estava ali o fez ficar estranhamente preocupado.

– Onde está Dorcas? – ele perguntou no mesmo momento em que o celular de Lily tocou.

– Alô? – Lily atendeu ao telefone.

A ruiva olhou para o alto da Torre, como se estivesse procurando por alguma coisa.

– Hey, não é para mim que você tem que fingir isso... – ela começou a dizer, mas foi interrompida pela pessoa do outro lado da linha. – Ah Deus, você está brincando não é? – e Lily estava mais pálida do que um papel. James foi instintivamente para perto dela. – Dorcas, não eu... Dorcas? D’? Oi? Dorcas! DORCAS? – Lily parecia ser capaz de ter um acesso ali naquele momento se não fosse James segurando-a firmemente. – Ah Deus, Lene! – Lily soltou-se dos braços de James e encarou a amiga. – Como a gente foi burra! – ela disse e pôs as duas mãos na cabeça.

Lene encarou a amiga sem entender e estava prestes a perguntar alguma coisa quando Sirius a interrompeu.

– Sobre o que vocês estão falando? Porque tipo faz uns bons dez minutos que estamos aqui e vocês apenas estão nos deixando cada vez mais curiosos – Sirius bufou.

– Yeah – James concordou e olhou repreensivamente para Lily. – O que é que vocês estão escondendo.

– Remo – Lily olhou para Remo novamente e parecia desesperada. – Você por acaso sabe que a Dorcas tem medo de altura, não sabe?

– Sim – Remo confirmou confuso. – Ela quase teve um acesso quando eu tentei mostrar para ela a vista da varanda da casa de minha avó, e olha que tinha só quatro andares – ele disse. – Por quê?

Lene parecia ter entendido o porquê e estava tão pálida quanto Lily. Sirius esqueceu no mesmo momento que estava chateado com a namorada e foi até ela, dando um abraço apertado.

– Ah Deus – Lene resmungou.

– Bem – Lily começou. – Está vendo esta Torre bem atrás da gente? – Lily indicou o obvio.

Remo revirou os olhos.

– É bem alta – Lily continuou. – E Dorcas está no ultimo andar.

Remo sentiu seu rosto ficar pálido também.

Olhou para o alto da torre e sentiu o estômago desabar, era realmente muito alto para Dorcas.

Ele ia começar a se encaminhar para o elevador para subir até o alto quando Lene o impediu.

– O guarda não está deixando ninguém subir – ela disse.

Remo xingou tão feio que até mesmo James e Sirius o encararam preocupados.

– Espera – Lily lançou um olhar para o guarda que estava indo em direção à eles. – Eu posso dar um jeito – e sorriu muito marotamente.

Remo pensou que ela só podia ter herdado aquele sorriso de sua convivência com James.

Só esperava que o que quer que fosse que Lily conseguisse fazer bem rápido, não gostava da idéia de Dorcas sozinha lá em cima.

Dorcas Meadowes

– Você é capaz de espancar um cara que se fingia de taxista e que tentou te violentar, você consegue dirigir por uma cidade inteira apenas com instruções pelo telefone, consegue até mesmo tirar uma nota boa em matemática, mas simplesmente passa mal quando está em um lugar um pouquinho longe do chão – Dorcas resmungava consigo mesma enquanto apoiava-se em um grande pilar na tentativa de não se esparramar pelo chão.

Tudo bem que essa Torre não tinha absolutamente nada de ‘um pouquinho longe do chão’, mas ainda assim, era realmente estúpido que ela tivesse esquecido uma coisa tão importante como seu medo de altura.

– Eu me impressiono com a minha inteligência – Dorcas encostou a cabeça no ferro frio e tentou respirar pela boca ao mesmo tempo em que tentava ignorar o forte vento que batia ali em cima.

Mais algumas vertigens a atingiram e ela se controlou para não vomitar.

– Você precisa apenas esquecer que está em um lugar potencialmente perto da estratosfera e... Ah droga, isso definitivamente não está funcionando – Dorcas deixou-se resvalar pelo pilar até estar sentada no chão. Pôs a cabeça no meio das pernas e voltou a respirar pela boca, inspira, expira, inspira e expira.

Não estava funcionando. O vento ali em cima era realmente muito forte e a deixava com frio, impedindo-a de esquecer onde estava.

– Merda, merda, merda, merda – ela repetia para si mesma.

Dorcas levantou a cabeça e a encostou, de olhos fechados, no pilar frio tentando pensar em alguma coisa que a distraísse.

– I used to roll the dice feel the fear in my enemy's eyes listened as the crowd would sing "Now the old king is dead! Long live the king!”– Dorcas começou a cantarolar a música que estivera em sua cabeça naquele dia, e funcionou por aquele momento, enquanto tentava lembrar os sons das guitarras e baixos. Porque a letra não ajudaria muita coisa, afinal de contas ela não se sentia nenhum pouco ‘dona do mundo’ naquele momento, muito pelo contrário, sentia-se como a ‘dona de vertigens’ ou qualquer coisa do tipo. – One minute I held the key next the walls were closed on me and I discovered that my castles stand upon pillars of salt and pillars of sand – e estava funcionando, lentamente ela podia sentir o enjôo passar - I hear Jerusalem bells are ringing Roman Cavalry choirs is singing be my mirror, my sword and shield my missionaries in a foreign field...

– For some reason I can't explain once you'd gone there was never – Dorcas abriu os olhos rapidamente, certa de que a altura deveria estar afetando seu cérebro, mas não, parecia que estava em plenas condições lúcidas e Remo estava realmente ali, sentando-se a seu lado enquanto cantarolava a música junto com ela. – never an honest word that was when I ruled the world.

– It was the wicked and wild wind Blew down the doors to let me in shattered windows and the sound of drums people couldn't believe what I'd become – os dois cantaram juntos e Dorcas encarou Remo fixamente.

– As garotas me disseram que você estava aqui – ele explicou a pergunta muda que Dorcas fazia. – E eu sabia que você tinha medo de altura. Vim ver se estava tudo bem – ele disse.

Então talvez o plano realmente tivesse dado certo e eles estavam em um cenário romântico perfeito, assim como Dorcas queria, mas ela não encontrava palavras para dizer.

– Lily fingiu que estava ganhando o bebê para me deixar subir aqui – Remo comentou obviamente tentando puxar assunto.

Dorcas sorriu um pouco.

– Ela fez o mesmo por mim – ela disse.

Remo franziu a testa e a encarou.

– Você queria subir aqui? – ele perguntou parecendo não acreditar. – Mesmo tendo medo de altura?

– Oh, eu me esqueci dessa parte – Dorcas resmungou.

– Esqueceu? – ele resmungou enquanto balançava a cabeça. Soltou um riso baixo e sua voz grava retumbou pelos ossos de Dorcas junto com vários calafrios. – Isso é uma coisa que realmente só você é capaz de fazer – ele disse.

Dorcas sentiu-se ofendida.

Qual era a dele? Ela estava ali, bem quietinha, sem incomodar ninguém enquanto tentava se acalmar cantando uma de suas músicas favoritas e vinha esse... Lupin e a chamava de... Bem, ela não sabia exatamente de quê ele a estava chamando, apenas estava irritada pela atitude dele.

Remo pareceu perceber que ela havia ficado brava, pois na mesma hora ergueu as mãos em um sinal de rendição.

– Hey, eu não estou querendo te ofender – ele disse e negou com a cabeça. – Só estou dizendo o que é uma verdade, porque ninguém esqueceria que tem medo de altura até acabar de chegar ao topo da Torre Eiffel – ele esclareceu e Dorcas fez beicinho.

Ela sabia que ele estava certo, apenas não queria admitir.

Esse tipo de coisa era realmente a dela mesmo.

– Yeah, você tem razão – ela admitiu de mal grado.

– Mas eu gosto disso – Remo disse suavemente e Dorcas o encarou novamente.

Fazia muito tempo desde que o havia visto tão de perto; Remo tinha olheiras profundas nos olhos como se tivesse acumulado noites mal dormidas, seu rosto estava pálido como se não comesse uma boa refeição há muito e sua expressão era triste o que deixava seus olhos cinza perfeitos quase sem brilho algum.

Dorcas sabia que o normal dele não era assim, aquele não era o Remo que conhecia. E vê-lo daquele jeito a deixou triste também.

Ela suspirou pesadamente.

– Você não parece bem – ela disse e ele sorriu em escárnio.

– Porque eu estaria? – ele perguntou retoricamente. – Eu não tenho muitos motivos para ficar feliz ultimamente.

Dorcas desviou os olhos dos dele e olhou para o outro lado, o que foi uma péssima idéia, pois a vista dava para a deslumbrante cidade de Paris, que estava muito longe, aliás.

As vertigens voltaram com força total e tudo que ela conseguia pensar era: “Não vomite agora, por favor, não vomite!”

Novamente ela pôs a cabeça entre as pernas e respirou pela boca.

– Dorcas? – a voz de Remo soou abafada pelos ouvidos tapados de Dorcas.

– Eu apenas não me sinto bem – ela disse enquanto respirava lentamente.

– Por... Oh, sim, a altura – Dorcas sentiu quando ele chegou mais perto dela e tocou seu ombro. – Você está fria – ele constatou.

E de repente o casaco de Remo estava nos ombros dela e a única coisa que a fazia sentir vertigem era o perfume dele. Não do modo ruim é claro, era apenas que ela não sabia se sentia vontade de se embolar em um canto qualquer daquela torre e chorar até estar seca, ou se atirava em cima de Remo e o beijava até não sentir mais os lábios.

Ela ergueu a cabeça do meio das pernas novamente e o olhou nos olhos.

– Obrigado – ela disse.

Remo concordou com a cabeça.

– Acho melhor descermos daqui, antes que você passe mal – ele disse e estava saindo do lado dela quando ela o segurou.

– Espera – ela disse. – Eu não subi aqui por qualquer motivo besta – Dorcas disse e Remo franziu a testa. – Olha, eu, bem, eu esqueci realmente que eu tinha medo de altura – ela sentiu o rosto esquentar – mas eu tinha outros planos para quando eu chegasse aqui em cima – ela disse.

– Quais? – ele perguntou não desviando nunca os olhos dos dela.

– Eu iria subir até aqui em cima e ficaria esperando enquanto Lily ligava para você e te avisaria que eu passei mal – Dorcas sorriu e deu de ombros. – Pelo menos isso não saiu muito fora do esperado.

– Porque...? – Remo começou a falar, mas Dorcas pôs a mão em seus lábios o impedindo de prosseguir.

– Se tudo desse certo e você acreditasse em Lily...

– Eu acho meio difícil não acreditar nela depois da cena de quase parto que ela fez lá em baixo – Remo disse por entre os dedos de Dorcas.

– Lily é boa como atriz – Dorcas sorriu. – Bem, se tudo desse certo, você iria subir aqui em cima e me encontraria.

Remo tirou a mão de Dorcas de sua boca e sorriu.

– E o que aconteceria logo em seguida? – ele perguntou.

– Bem, eu não tinha ensaiado essa parte, mas provavelmente eu teria desmaiado quando lembrasse que tenho medo de altura e você teria de me carregar até o hospital mais próximo – ela disse e ele riu.

– Ou talvez eu pudesse dizer que te amo e te beijar? – ele contrapôs.

– É, e eu poderia dizer o mesmo e retribuir seu beijo – Dorcas sorriu para ele.

– Ótimo – Remo disse e se aproximou de Dorcas encostando seu nariz ao dela. – Eu te amo.

Dorcas sentiu uma grande onda de alegria a atingir.

– Eu também te amo.

E eles se beijaram, porque não havia mais nada que pudesse separá-los naquele momento. Nem mesmo o esquecido medo de Dorcas por altura.

Lílian Evans Potter

E então tudo ficou perfeitamente bem entre Dorcas e Remo e todos puderam aproveitar ao máximo o fim da viajem para Paris. James dizia estar orgulhoso da atuação de Lily, que ela poderia ser uma ótima marota e Lily apenas sorria enquanto rezava para ele nunca descobrir sobre a história dos mendigos e da cueca.

Eles chegaram na manhã de Domingo em casa e Lily – depois de um almoço bem reforçado – foi até a casa de sua mãe.

Petúnia estaria lá também e, como fazia tempo que Lily não a via, decidiu fazer uma visita.

Petúnia iria casar com Válter Dursley assim que o Duda – sim, porque ela já sabia o sexo do bebê – nascesse. Estavam arrumando os últimos preparativos para o casamento que seria lá pelo final de Julho. Jane Evans estava definitivamente com vários novos cabelos brancos por causa de suas filhas.

Lily bateu na porta algumas vezes, mas ninguém atendeu. Decidiu tentar abrir a porta. Estava aberta.

Não havia ninguém na sala, tampouco na cozinha. Ela subiu cuidadosamente as escadas para os quartos.

O barulho de chuveiro ligado no quarto da irmã chamou a atenção dela e Lily caminhou lentamente até lá. Abriu a porta e viu que havia roupas femininas atiradas em cima da cama o que significava que era Petúnia quem estava tomando banho.

Lily estava quase saindo do quarto quando um pedaço de seda branca chamou sua atenção. Era o vestido de casamento de Petúnia.

Mas não havia sido isso que tinha chamado a atenção de Lily, o que tinha chamado sua atenção era o fato de o vestido ser o mesmo da foto que havia na caixa vazia em que a mãe dela supostamente tinha trazido o vestido de Lily para o casamento.

– EU NÃO ACREDITO!



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Notas finais do capítulo

Ontem (15/11/11) completei um ano de Nyah!
Eu sei que existem pessoas que estão aqui há muuuuito mais tempo, mas eu me sinto extremamente feliz por estar há um ano aqui *--*
O que vocês acham de mandarem bastante reviews e recomendações para minha fic como um presente hum? Hauhsuahsauhs *momento pidão ON*
Yeah, como vocês vira, postei bem rápido desta vez e estou me esforçando para tentar terminar essa fic até a semana que vem :(
Triste, eu sei, mas vou tentar fazer o melhor final de história possível!
Espero que tenham gostado do capítulo!
Beijos e até o próximo post que, se Merlin deixar, vai sair bem rápido (quem sabe até sexta?).
Quero pelo menos 25 reviews para postar o outro *--* E uma recomendação também ?? *estou pidona*