Amor Maroto escrita por Duda Monteiro, CassyDeschamps


Capítulo 29
Capítulo 30




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Acordei assustada, estava ouvindo um choro, vindo do quarto ao lado. Ouvi algo se remexer ao meu lado. Teddy Lupin. Meu marido. Estávamos casados a pouco mais de dois anos. Nossos filhos haviam feito dois anos, há um mês. Estávamos em pleno mês de agosto. Verão, quente, abafado, argh. Teddy se sentou de sobressalto, assustado também. Pelo jeito ouviu o choro. Eu já estava me levantando, quando ele me disse:

-Não, deixa que eu vou –ele se levantou, com a aparência bem cansada, e foi até a porta, se virou e sorriu para mim- pode voltar a dormir.

-Obrigada – me deitei novamente, e fiquei escutando, logo o choro parou, e lembranças, ou sonhos, não sei dizer, preencheram a minha mente.

“Era noite, o casal, recém casado, chegou à casa que havia sido reservada para eles. De frente para o mar. O vento batia forte nas palmeiras do jardim. Cada um deles segurava um embrulho nos braços. As duas crianças dormiam em um sono profundo. Os dois entraram e fecharam a porta da casa, fazendo com que o ruído do vento se calasse.

-Acho que o certo seria eu te carregar nos braços, na hora em que passamos pela porta... –comentou Teddy Lupin, sorrindo brincalhão.

-E desde quando, nós dois fazemos algo certo? –a ruiva, Victoire, perguntou, também sorrindo.

-Tem razão, e bem... não seria muito possível, considerando as circunstancias... –ele riu baixo, tentando não acordar as crianças.

-Vamos colocá-los para dormir, estou morrendo de fome, não comi praticamente nada na festa – ela comentou, indicando as crianças.

-Já pensou, em que cômodo vamos colocá-las? –ele perguntou, olhando ao redor.

-Olhamos a casa primeiro, eu não conheço esse lugar – ela comentou, também olhando.

Os dois abriram todas as portas, era uma casa pequena, perfeita para dois, com uma suíte, uma cozinha, sala com lareira, e uma bela varanda, com vista para o mar.

-Eles não pensaram que íamos querer trazer os dois juntos – a ruiva comentou, indicando novamente as crianças.

-Ninguém pensaria... –Teddy comentou, resmungando.

-Podemos transfigurar um berço para eles na sala, a lareira vai manter eles quentinhos durante a noite...

-Hum, certo. –Transfiguraram um berço e os acomodaram ali.

-Agora sim –falou Teddy, pegando-a no colo. A ruiva sorriu, dando uma risadinha.

Teddy seguiu em direção ao quarto, abriu a porta e colocou a esposa no chão.

-Lar doce lar –olhou para ela e disse- eu te amo.

Beijou-a. Se tornava cada vez mais intenso, eles começavam a se mover para a cama, quando ouviram um choro, seguido de outro.

Os recém-casados se separaram e riram, indo pegar os bebes.”

 Sorri deitada na cama, sentindo que Teddy voltou a se deitar. Ele me abraçou, puxando-me para mais perto. Dei-lhe um beijo na bochecha, e voltei a me concentrar, bocejei, e peguei no sono novamente.

“Ela estava feliz, seus filhos estavam na sala, sentados, um ao lado do outro, e com uma bagunça enorme ao redor deles. Ela os observava da poltrona, sorrindo a cada movimento deles. Ouviu o som de alguém aparatando na porta da frente, e foi até lá olhar quem era. Teddy Lupin surgiu pela porta, com uma expressão cansada no rosto, e cabelo vermelho, super despenteado. E      le sorriu ao ver a mulher o esperando, e deu-lhe um beijo na bochecha.

-Biscoto! –urrou algo, vindo de trás do casal.

Os dois encararam o filho. Que estava brincando com uma caixa de biscoito velha.

-Biscoto! Biscoto!

-Ele... ele falou! –exclamou Victoire feliz.

-Meu garotão! –exclamou Teddy feliz, pegando o filho no colo. John também era metamorfomago, assim como o pai, e naquela hora, deixou os cabelos vermelhos, idênticos aos de Teddy- onde está Jade?

Victoire olhou ao redor, e também se deu conta da ausência da filha. Os dois se entreolharam e começaram a procurar pela casa.

-Jade! –chamavam eles, desesperados.

Olhavam por toda casa, até que ouviram um pequeno grunhido em baixo da mesa da cozinha. Victoire foi correndo para lá e se abaixou. Em baixo da mesa, haviam manchas de tinta por tudo quanto é lado. Jade se encontrava de pé, fazendo marcas com as mãos, por toda a mesa. Victoire não sabia se chorava, ou se ria, estava presenciando os primeiros passos da filha, mas em compensação, toda aquela bagunça, renderia um belo trabalho de limpeza mais tarde.


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Notas finais do capítulo

Comentem.
Bjinhuss



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