Youre The Only One Who Can Save Me escrita por itsClaraMalik


Capítulo 4
Oi, Sr. Estranho


Notas iniciais do capítulo

O capítulo anterior deu problema e eu tentei ajeitar de todo jeito, mas não consegui. E agora tem essas propagandas pra atrapalhar nossa vida :@ Odiei isso, mas enfim, estou postando hoje, mas acho que é a ultima postagem da semana porque eu deveria estar fazendo minhas toneladas de deveres de casa :/ HUSUAHS' Espero que gostem :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/122933/chapter/4

  xx Justin xx

A ajudei a descer e em um ato que nem eu mesmo esperava, a abracei. Talvez fosse somente porque eu achei que ela precisava de um abraço agora, ou podem ter sido os hormônios.

Prefiro pensar que foi a primeira alternativa.

Depois que a soltei, sorri pra ela, que tinha o rosto cansado e inchado.

Abracei-a de lado e a guiei até não muito longe dali, onde estacionara meu carro.

Abri a porta do carona pra ela, esperei ela entrar e dei a volta no carro, em seguida entrando no mesmo.

O carro estava gelado, pois antes eu havia deixado o ar ligado. Em questão de segundos liguei o carro e dei partida.

Um silêncio tenso se instalou entre nós dois, a garota parecia estar pensando em várias coisas, e eu estava concentrado nas ruas molhadas, mas só querendo pensar nela.

-Qual é o seu nome? - Perguntei, ficando cada vez mais incomodado com todo aquele silêncio.

Ela, que estava antes virada para a janela, olhou para mim e esboçou um sorriso. Fiquei feliz com seu esforço, mesmo que não tenha sido o melhor sorriso.

-Kristin. - Sua voz era doce e calma, pareciam anjos cantando uma melodia somente para mim. 

Eu estava encantado com a tamanha beleza da garota, o que eu só pude notar agora.

-E o seu? - Ela perguntou sorrindo de lado, mesmo sorrindo sua aparência ainda era abatida.

-Sério? - Perguntei arqueando as sobrancelhas, espantado.

Ela assentiu ainda com o mesmo sorriso.

-Meu nome é Justin, Justin Bieber. - Falei devagar. Ela se virou para frente, parecendo processar a informação.

-Espera... Você não é aquele... - Ela falou se virando para mim novamente.

-Aquele... ? - Falei tentando fazê-la me reconhecer.

-Esquece. Você não tem cara de jogador de basquete. - Ela falou me medindo com os olhos.

-Ai... Acho que... Isso doeu. - Falei pondo a mão esquerda no coração e fingi estar magoado.

Ela riu. E sua risada ecoou por todo o carro, me contagiando.

Ela rapidamente parou, enquanto eu ria feito um pateta, e voltou a olhar para a janela. Especificamente ela estava olhando atenta para uma casa, bonita pra dizer a verdade. Mas ela não parecia muito contente com isso.

Logo vi uma única lágrima escorrer de seus bonitos olhos verdes.

-Hm, Kristin... Eu preciso fazer uma pergunta. - Falei ficando um pouco nervoso.

-Pode me chamar de Kris, e... Pode fazer a pergunta. - Ela sorriu amigável.

-Tudo bem, Kris. Hm, ér... Porque você ia... Sabe... Se jogar? - Falei mordendo o lábio inferior com medo da reação dela.

O seu sorriso instantaneamente desapareceu do seu belo rosto, a cada segundo eu estava ficando mais nervoso, ela baixou seu olhar, provavelmente lembrando do motivo. Eu estraguei tudo.

     xx Kristin xx

Tudo estava indo bem, aquele garoto, Justin, estava me fazendo sentir bem melhor.

Até que ele tocouno assunto.

Meu coração se apertou e eu senti uma grande vontade de chorar, mas reprimi.

Apesar de já ter se passado um mês desde tudo aquilo, ainda era muito difícil pra mim, por isso todos os dias eu tinha várias consultas no psicólogo do hospital, até ser liberada.

-Justin... Eu... Eu não quero falar sobre isso, me desculpe. - Falei depois de um tempo, ainda tentando reprimir o choro.

Olhei rapidamente para ele, que estava olhando pra mim e por um instante nossos olhares se encontraram.

Eu estremeci.

-Ah, você está com frio? Desculpe, eu nem tinha me tocado, mas já estamos chegando à minha casa. - Ele falou rapidamente, quase se embolando em suas próprias palavras. Eu ri e ele se virou pra mim sorrindo.

-Na verdade, eu não estou com tanto frio assim. - Falei sorrindo, tentando deixar ele mais confortável.

Ele sorriu mais ainda e se virou novamente para frente, se concentrando no caminho, que segundo ele já estava acabando.

-Justin? - Falei, fazendo-o prestar atenção em mim.

-Sim? - Ele deu mais um dos seus lindos sorrisos.

-Obrigada, eu estava prestes a fazer a coisa mais idiota de toda a minha vida, obrigada por ter aparecido lá pra me salvar. - Sorri do melhor jeito que pude, o sorriso mais sincero que eu tinha.

-De nada, Kristin, pode contar comigo. - Ele sorriu sinceramente também, me deixando feliz.

Então o carro parou, em frente a um portão enorme.

-Chegamos. - Ele sorriu e então o portão abriu.

Logo o carro já estava lá dentro e eu estava admirando a grande mansão que havia por trás daquele portão.

Justin desceu do carro e deu a volta, me surpreendendo abrindo novamente a porta para mim, que tinha molhado todo o banco do carro, assim como ele.

-Obrigada. - Sorri gentilmente e desci do carro.

-De nada senhorita. - Ele falou andando até uma porta, que eu deduzi ser a principal ali naquela casa gigante.

O segui calada, então ele tirou um molho de chaves do bolso e abriu a porta, revelando uma casa luxuosa e perfeitamente organizada.

-E-essa é a sua casa? - Perguntei encantada com todo aquele luxo e conforto dentro de uma só casa.

-É, eu moro aqui. Gostou? - Ele perguntou acendendo as luzes da enorme sala, como todo o resto da casa.

-É linda. - Falei observando cada canto do lugar, pintado de bege e branco e com alguns sofás espalhados. Uma grande televisão e um lustre no centro da sala, que ligava a cozinha e a sala de jantar.

-Vem, eu vou te dar roupas secas e depois vou organizar as coisas pra você dormir, você precisa descansar. - Ele falou me puxando escada acima.

Analisei todo o lugar, a casa era perfeita, era tudo tão bonito.

Logo paramos em frente a uma porta branca, a única no corredor inteiro.

Ele abriu a porta e lá estava o quarto mais lindo que eu já tinha visto. Melhor que aqueles em revistas e de filmes, aquilo era um sonho.

Ele entrou dando passos largos e eu continuei seguindo ele, até uma grande janela de vidro que tinha uma vista maravilhosa da cidade.

Todas as luzes da cidade ligadas, a chuva caindo e a lua cheia e brilhando.

Me virei e vi que estava sozinha no quarto. Fui explorando cada ponta do quarto e logo vi uma porta. Lentamente a abri e me deparei com a perfeição.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :) Esse é o ultimo capítulo de hoje.Não sei se posto ainda essa semana. -Gostaram ? >< -Reviews ? :3 -Recomendações ? *-*Beijos ;*