A Procurada escrita por Mariana_Black


Capítulo 49
Surpresa - PV Renesmee


Notas iniciais do capítulo

oiii gente
Então, eu não morri! rs
Peço mil desculpas pela grande demora em postar o capítulo. Mas é que não estou tendo realmente tempo para escrever. Porém fiquem tranquilas que não vou abandonar a fanfic.
Queria agradecer pela paciência de vocês que não me abandonaram e nem a história. Vocês são demais! E espero ter me redimido pela demora com esse capítulo. E me perdoem se não estiver no agrado de vocês. Mas juro que estou fazendo o que posso.
Novamente, me desculpem. E aproveitem
Bom, sem mais delongas....



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Pv de Renesmee

– Feito! - disse jogando a arma que carregara comigo o tempo todo em cima da mesa de Hans

Ele a olhou meticulosamente analisando o seu modelo e dizendo o quanto bonita era. Só depois parando para olhar em minha direção

– muito bem. Gostou de voltar à ativa? – ele havia pegado uma xícara que estava na ponta de sua mesa, levando-a a boca no segundo seguinte

Dei de ombros e comecei a me mover para sair dali

– sabe renesmee, eu realmente senti sua falta. Você pode não acreditar, mas gosto de você – parei ao ouvir aquelas palavras sem olhar para seu rosto

–Hans, você não precisa gastar sua lábia com mentiras para cima de mim. Nós dois sabemos que você não gosta de ninguém além de si mesmo. E é claro, dinheiro.

Virei no momento que um pequeno sorriso brotou em seus lábios como que ele concordasse com aquilo que eu acabara de dizer, porém seus olhos castanhos me fitavam com um brilho que eu não conseguia identificar.

– assim você me ofende renesmee – disse fazendo uma careta

Bufei e me pus em direção a porta, saindo pela mesma e indo adiante pelos corredores até chegar a minha instalação. Desde que eu havia sido mandada a missão que mudara minha vida, minha instalação, ou quarto por assim dizer, havia mudado. Então ainda não estava familiarizada com aquele.

Como eu daria tudo para estar nos braços quentes do jake. Ali sim era um lugar bastante familiar.

Assim que entrei no quarto, me joguei na cama que se encontrava ali e fechei os olhos. Desejando estar com ele.

E tão logo eu era consumida por sua voz rouca e seus toques quentes, era quase como se ele estivesse ali, até as batidas do meu coração estavam desreguladas e fora desse jeito que eu adormeci.

Acordei no dia seguinte um tanto assustada pelo som de uma campainha que tocava do lado de fora, eu sentia até alguns fios de cabelo grudados em minha nuca por causa do suor.

Decidi então tomar um banho e entrei no pequeno banheiro que havia ali, tirei minhas roupas e coloquei meu corpo debaixo da água gelada que caía do chuveiro. Meus músculos relaxaram quase que instantaneamente, o cansaço até tomava conta de meu corpo de novo, mas fora com a voz de Rosalie que despertei.

– Renesmee, precisa ir à sala de treinamento para treinar os recrutas.

Sai do banheiro com uma toalha envolta do meu corpo e andei até a cômoda para pegar roupas novas. Coloquei então um short jeans e uma blusa.

– pensei que depois de tudo eu não precisaria mais treinar ninguém – falei novamente indo ao banheiro para pegar uma escova de cabelos

– você sabe, o Hans quer que tudo esteja de volta ao seu lugar. Quer fingir que nada mudou. Então...

– e eu que pensei que não podia ficar pior – falei com o tom de voz saindo um pouco arrastado e choroso.

– vou até o refeitório com a tifany – rose disse dando de ombros – quer algo?

– não. Estou sem fome.

Rosalie então apenas acenou com a cabeça e saiu do quarto, e assim calcei meu tênis preto, para ficar confortável na hora de demonstrar os exercícios para os recrutas, só de pensar neles meu estômago já revirava, eu estava bastante ocupada com os meus novos trabalhos e em como sair daqui e eu ainda tinha que treinar recrutas? Era tudo que eu menos queria.

Depois de duas horas passadas no ginásio treinando os mais novos adolescentes. Melanie meio ao meu encontro e me abraçou.

– como você está querida? – perguntou ela com um semblante preocupado

– bem – menti

– eu senti sua falta

Apesar de tudo, também sentia falta de Melanie. Querendo ou não ela era a única que se importava comigo. E eu devia muito a ela.

– também senti sua falta – disse dando um pequeno sorriso que foi acompanhado pelo dela

– eu sei que esse não é o seu lugar favorito no momento e eu sei quem é meu pai. Então, pode contar comigo para o que você precisar

– obrigada – falei sinceramente

– E comigo também. - ouvi John dizer ao fundo. - Se quiser nós até podemos sair um dia desses, ir ao cinema, o que você acha?- ele completou com um sorriso brincalhão no rosto. Sorri levemente enquanto ia a sua direção para desferir leves tapas em seu ombro e dizer: - Só nos seus sonhos querido.

Apesar de eles serem os filhos do Hans, não possuíam sua maldade. Acho que nem se tentassem conseguiriam. A mel foi quem praticamente me criou e o John... Nós nos aproximamos graças às maluquices que eu fiz pelo jake, então pude ver além de seu estereótipo. Neles eu sabia que poderia contar.

Continuei sorrindo minimamente para os dois, John até chegou a fazer uma expressão triste no rosto, fingindo estar magoado com a minha resposta, porém logo começou a rir.

Despedi-me dos dois e caminhei até o refeitório, para buscar algo para comer. Visto que a essa altura minha barriga já estava roncando assustadoramente.

Entrei e acabei pegando uma sopa de legumes que parecia a coisa de melhor aparência. Um fato que eu sempre achei engraçado naquela minha constante situação. Era o fato da corporação sempre ter me parecido algum tipo de colégio interno. Onde se tinha salas para estudo, uma quadra, quartos e um refeitório. Se tirássemos as condições de todos no lugar, ela se passaria perfeitamente por um.

Peguei também um suco e voltei para a minha instalação.

Assim que entrei no quarto pude perceber um bilhete que estava em cima da cama. O peguei e rapidamente o abri. Estava escrito com uma caligrafia impecável e continha a seguinte frase:

Encontre-me no restaurante a duas quadras daqui em1 hora

Rose

Suspirei pesadamente pensando no que Rose iria querer falar comigo em um restaurante. Um tanto estranho, mas não iria deixar de ir. Resolvi então me arrumar para sair da corporação.

Já pronta, fiquei esperando o tempo necessário a passar para não chegar tão cedo no tal restaurante. Peguei um livro qualquer e comecei a folheá-lo até perceber que estava na hora.

Coloquei um casaco e caminhei pelos corredores da corporação.

Assim que saí, cogitei a idéia de ir de carro, mas como o restaurante era perto iria ir a pé mesmo, afinal, estava precisando de uma caminhada. Nem que ela fosse de duas quadras.

Quando pensei estar perto o suficiente, incrivelmente as minhas pernas bambeavam e um nervosismo tomava conta de mim, não estava entendendo aquelas minhas reações corporais, já que era apenas um encontro com a rose.

De repente sinto algo se aproximando e em menos de um segundo meu rosto é tampado por um saco e minhas mãos são amarradas por cordas. Tento me soltar debatendo-me, mas aquilo me pegara totalmente de surpresa. Ergo minha perna o suficiente para desferir um golpe e consigo ouvir um gemido do que me parece ser um homem.

Sinto que nos movemos para dentro do que me parecer ser um matagal, já que sinto galhos me arranhando e folhas serpenteando pelos meus braços. Até que finalmente paramos.

– prontinho!

– Emmett? Precisava ter posto um saco na cabeça dela? – aquela voz...

– jake? – gritei

– tira isso dela seu imbecil – sinto mãos na minha cabeça, tirando o que estava me impedindo de ver e até de respirar

– amor? – quando recupero minha visão vejo Jacob parado na minha frente – me desculpa por isso

– mas o que ta acontecendo? Que droga foi essa? – eu estava pulando de felicidade por dentro ao vê-lo, mas ele teria que me explicar que diabos foi isso

– eu combinei com a Rosalie um plano pra poder te ver mas... emmett! Você quer fazer o favor de desamarrar ela! – ele falou gritando para o amigo – desculpa por isso

Emmett que já estava no outro extremo do lugar veio em minha direção e tirou as cordas que prendiam meus pulsos. Já liberta a única coisa que fiz foi pular pros braços do jake

– tudo bem, teria sido melhor se eu não tivesse sido quase morrido, mas agora a gente está junto. E é isso que importa

– senti tanto a sua falta meu amor – ele disse beijando meu pescoço

– er... eu vou.... caçar borboletas por ai – emmett disse em seguida saindo correndo

Não consegui não rir com aquilo. E quando olhei para o jake, vi que ele também estava rindo do seu amigo que parecia mais uma criança grande. Fui murchando o sorriso e coloquei minhas mãos sobre o peitoral musculoso de Jake e sorri minimamente sem que ele percebesse, afinal eu ainda estava um pouco irritada com tudo aquilo que acabara de acontecer, mas por algum motivo, estar na presença de Jacob me acalmava consideravelmente e o seu cheiro amadeirado já tomava conta de minhas narinas, deixando-me de certa forma inebriada, meus pensamentos estavam até mesmo nebulosos.

– isso foi uma loucura sabia? – disse

– eu sei... mas não estava mais agüentando sem te ver. Consegui entrar em contato com a sua amiga e ela bolou tudo. Bom, menos a parte do emmett. Desculpe por aquilo de novo

– esquece isso. Só me beija – coloquei minha mão em sua nuca o puxando para mim e senti suas mãos envolvendo minha cintura enquanto colava seus lábios nos meus. Podia sentir seus músculos se tencionando a medida que o beijo se tornava mais feroz. Seus lábios explorando toda a minha boca e meu pescoço. Só parávamos quando tínhamos a necessidade de respirar.

– não sei você, mas eu acharia muito melhor se não estivéssemos no mato. – dito isso, ele entrelaçou suas mãos nas minhas e sussurrou:

– vamos, tenho uma surpresa.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Essa humilde escritora merece comentários?
bjus gente e até a próxima



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