A Procurada escrita por Mariana_Black


Capítulo 40
Apenas sobrevivendo - PV duplo


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez, perdoem me por demorar.
Eu sei lá tive um bloqueio e nao conseguia de jeito nenhum escrever, mas finalmente eu consegui dar adeus a ele e escrever o capítulo. Me perdoem se o cap não estiver como esperavam, mas é que realmente foi difícil escrever...
Bom, deixem suas opinioes depois e boa leituda =D



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PV de Jacob



Liberdade!


Era isso que eu sentia por finalmente estar indo embora daquele lugar deprimente. Bella e Emmett acabaram me levando para casa, pois Bella não queria que nada acontecesse comigo já que eu precisava de cuidados.


Qual é! Eu só estou com um braço quebrado, não sou mais um bebê.Tentei de todas as formas convencer Bella de que eu poderia muito bem ir para casa sozinho. Mas como ela é cabeça dura demais para perceber isso, neste exato momento estava dentro do seu carro com Emmett ao meu lado e Bella dirigindo.


– Jacob é um lindo bebezinho. – Emmett disse olhando para mim, fazendo aquela cara de criança quando quer alguma coisa.


Olhei para ele com meus olhos flamejando de raiva e dei o dedo do meio para ele, Bella pareceu ver, pois ela começou a dizer com uma expressão séria no rosto:


– Jake, não faça isso, é um gesto muito feio.


Foi só Bella dizer isso para Emmett ter quase uma asfixia de tanto rir no carro.


– é, bebê, isso não se faz, é feio


– emmett, eu juro que se eu não gostasse tanto da minha mão eu te esmurrava.


– ta, como se você conseguisse esmurrar o papai aqui.


– meninos... – bella nos repreendeu, parecendo mesmo uma mãe quando manda seus filhos pararem de brigar por alguma coisa.


Naquele momento o carro freou, parando em minha casa que eu não via há séculos. Nem quero imaginar como deve estar lá dentro. Minha mãe havia viajado com o novo namorado. Ela merecia, desde que o papai se foi, ela se esqueceu completamente de sua vida, se concentrando apenas na minha. Mas agora eu era um homem formado e podia cuidar de mim mesmo. Bom, pelo menos eu acho...


Ainda bem que ela não está aqui, apesar de sentir uma enorme saudade já posso ate ouvir o sermão e a bronca que ela me daria por ter sumido por tanto tempo, com uma assassina e ainda por cima ter sofrido um acidente. Só sei que meus ouvidos iriam doer, talvez até sangrar de tanto ouvir ela falar. Viva a viagem!


Eu seria sempre grato a essa viagem, pensei. Eu ainda olhava para a minha porta sem ter um pouco de coragem para entrar. Foi tanto tempo sem estar aqui...tanto tempo com...ela.


Balancei a cabeça eu definitivamente não iria mais pensar nela, agora eu irei começar uma vida nova.

Ouvi um toque de celular irritante, olhei para o lado e vi que era o celular de Emmett tocando, o toque fazia jus ao dono, os dois eram igualmente irritantes. Ele deu um meio sorriso envergonhado e desceu do carro para atender a ligação.


– fico feliz que você esteja bem jake – bella disse me ajudando a descer do mesmo. É nessas horas que eu me sentia um inútil, quando ela fazia isso. Qual é, tudo bem que eu sofri um acidente e quebrei o braço, mas eu não sou um inválido, posso perfeitamente descer de um carro sozinho. Mas tenta falar isso pra bella...

Dei um sorriso, tirando a chave do meu bolso. Assim que entramos, a primeira coisa em que bati meus olhos foi em uma foto minha, da minha mãe e do meu pai antes dele morrer. Bons tempos eram aqueles. Tempos que não voltam mais.

Joguei minha mochila que a bella tinha levado para o hospital com as minhas roupas em um canto qualquer da casa e assim como ela me joguei no sofá colocando os pés na mesma


– ai, como é bom estar em casa – bella riu sentando de frente pra mim no outro sofá – mas e ai bells, e o ed? Não tenho mais visto ele, geralmente ele é como um carrapato, gruda em você e não sai mais


– ah, ele... – percebi que ela estava meio receosa quando eu falei do ed, ta, alguma coisa tava errada


– aconteceu alguma coisa?


– er... – de repente um furacão chamado emmett entra pela porta que nem um louco correndo em direção a cozinha e gritando:


–COMIDA!!! UM SALVE PARA O SALAME MINHA GENTE!!!


– emmett – e lá fui eu ver que merda ele tava fazendo na minha cozinha.


Pv Nessie


Destruída, machucada, ferida, literalmente aos pedaços. Era exatamente assim que eu me sentia...

E o pior... Não havia nada que eu pudesse fazer pra melhorar a dor que eu sentia em meu peito


Eu era uma assassina, isso sim. Uma pessoa que nunca mereceu ser amada, principalmente por ele.


Às vezes eu me perdia em pensamentos, só revivendo nossos momentos juntos. Talvez não fossem tantos quanto eu acho que foram, mas foram tão intensos que mesmo se eu vivesse um milhão de anos, ainda lembraria deles. Dele. Do seu toque, sua boca, sua pele morena, e principalmente daqueles olhos que me hipnotizavam de um jeito que é quase impossível de descrever. Mas isso tudo não passa de uma lembrança. Uma linda lembrança.

Como eu pude achar que algo assim acabaria dando certo no final. Eu fui ingênua, sei disso. Mas quando nós amamos, acho que ficamos automaticamente assim.


– querida... – Anália vinha com uma bandeja cheia de comida em suas mãos adentrando o quarto. Ultimamente eu não tinha saído muito dali, mas cedo ou tarde eu teria que fazer e enfrentar a minha dura realidade e voltar pra aquela maldita corporação como o Hans havia dito e pelo menos tentar proteger mais alguém de quem eu gostava.


– obrigada – ela deixou a bandeja em cima da cama e se sentou


– você anda tão pra baixo... não sai do quarto, não come...


– eu não tenho vontade...


– o que houve? Você pode me contar


– er...


– eu não quero te pressionar, mas falar às vezes ajuda


– é que é difícil sabe, eu não costumo falar, geralmente guardo as coisas só pra mim


– se quiser falar eu vou estar sempre aqui... – ela se levantou e começou a caminhar com passos lentos até a porta


– eu sou má Anália, já fiz coisas horríveis que eu tenho vergonha até de contar


– não fala isso minha filha... Às vezes fazemos coisas que não gostaríamos – eu gostava, antes... pensei

Eu não queria contar os meus segredos, mas ela transmitia-me uma calma que eu não conseguia explicar, podia sentir as palavras querendo sair pelos meus lábios involuntariamente, mas acho que não seria certo contar para essa bondosa mulher que eu era uma assassina procurada pelo FBI.

– Quando quiser contar eu estarei aqui. - Anália disse com seus olhos bondosos vendo minha expressão

Mordi o lábio inferior e olhei para o lado, tentando não encarar a expressão tranqüila de Anália e apenas assenti levemente com a cabeça.

– é difícil sabe, reviver o passado... Nem sempre gostamos dele

– mas devemos aceitá-lo, não podemos voltar a trás, mas podemos seguir em frente e construir o nosso presente e futuro de uma maneira diferente.

Olhei para ela e apenas assenti com a cabeça levemente, Anália estava certa, mas de qualquer jeito não queria que outras pessoas soubessem dos meus problemas, do meu passado e de tudo o que eu passei.

Só queria que tudo fosse diferente. Mas infelizmente não é. Estou sentenciada a viver com as conseqüências dos meus erros pelo resto da vida


– eu sinto falta dele... – falei sem querer

– o que disse minha filha? – Anália tinha um semblante confuso e questionador

– disse o que? Eu falei algo?

– a menos que eu tenha ficado mais louca do que já sou, você falou alguma coisa

Droga! E agora como vou encerrar esse assunto com ela? Eu podia sentir minhas mãos suando de nervosismo, coisa que nunca aconteceu. O que faço? Conto ou não?

– ah, é besteira, não se preocupe, é só uma coisa que eu deixei pra trás... Sabe Anália, eu já amei uma pessoa, quer dizer, amo. Mas por inúmeras coisas que eu fiz, eu o perdi.

– Que inúmeras coisas?

– nada que valha ser lembrado, mas por causa disso não o tenho mais.

Anália olhou para mim com uma expressão calma e serena em seu rosto, acho que ela conseguia me entender e começou a dizer:

– Não sei pelo o que você passou, mas acho que consigo te entender, afinal decepções amorosas são dolorosas, e uma velha como eu sabe bem o que é isso. – dei um sorriso amarelo e fitei o chão

– bom, vou indo... tenho que tirar a água do joelho, se é que me entende... não sei se ainda usam essa expressão...

– ah, sim – acabei dando um sorriso, Anália conseguia arrancar um desses de mim de vez em quando – pode deixar, usam sim, a senhora ainda está na moda

– que bom, odiaria ser careta- ela saiu porta a fora me deixando sozinha com meus pensamentos. Eu já não vivia mais. Não sem ele. Estava apenas sobrevivendo...

Ouvi meu celular tocar, fazendo- me sair de meus devaneios

– oi rose – disse atendendo

– renesmee

– A que devo a honra de sua ligação? – disse com um pouco de humor na voz.

– bom, achei que você gostaria de ter noticias do Jacob, só isso...


continua...


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Notas finais do capítulo

e ai? o que acharam? sejam sinceros...
e me desculpem mais uma vez. Se eu demorar a postar não fiquem chateadas e nem me abandonem, o cap mais cedo ou mais tarde irá chegar. É que nem sempre eu consigo escrever com tanta facilidade. Não me deixem minhas leitoras que eu amo.
Agradeço sempre por sua atenção =D
E até o próximo capítulo ^^



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