PV de Renesmee


Ele começou a se aproximar e sem pensar duas vezes atirei

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Foram poucas as vezes que eu errei um tiro.

Mas desta vez tem uma razão. Eu não estava concentrada, e pr pura sorte, por pura sorte dele, a bala pegou de raspão.

Vi aquele homem ainda deitado no chão, se rastejando para se levantar. E pela primeira vez na minha vida tive vontade de ajudar. Mas eu não faria isso. Eu nunca ajudei ninguém, não será agora que eu vou ajudar. Principalmente um agente do FBI.
Mas por alguma razão, que eu não se explicar, senti a necessidade de correr para os seus braços, abraçá-lo e pedir milhões de desculpas.

-o que está acontecendo com você renesmee?- sussurrei pra mim mesma

Fui até o carro, guardei minha arma no porta malas, e dele tirei meu celular
Disquei um número familiar, mas que poucas vezes ligo, já que eu nunca precisei de ajuda. Sempre me virei sozinha. Desde sempre.

-alô?- uma voz na outra linha falou

-rosalie?

-renesmee?

-é sou eu

- o que aconteceu? Você nunca me liga

-é uma emergência

-o que foi?

Contei tudo o que havia acontecido, nos mínimos detalhes e ela ouviu atentamente ao que eu dizia.

-um tira?

-é

-nossa! E o que você vai fazer agora?

-eu contava com a sua ajuda

-minha?

-claro né

-ok, e o que você ta pensando em fazer com ele?

-não sei

- que tal matá-lo?

-não!-gritei

-por que não? Você nunca foi contra matar uma pessoa

-eu sei, mas ele eu não quero matar-não sei porque, mas só de pensar matá-lo eu já sentia uma dor no coração- eu tenho um plano!

- to ouvindo

-primeiro você pode vir aqui? Sem deixar suspeita?

-acho que sim. Mas a melhor maneira de se fazer isso é de helicóptero

-você pode conseguir um?

-claro! O jonh tem um

- e como você vai fazer pra ele te emprestar?

- tenho meus truques- com essa eu tive que rir

-ok, venha o mais rápido possível, quando você chegar eu te conto o plano, guarde segredo.

-pode deixar

Desliguei o telefone e fui ao encontro do tira, que eu nem sabia o nome, mas que agora não importava.

- o que você vai fazer comigo?

-por enquanto nada

Ele mais uma vez, tentou se levantar, sem sucesso. E por mais que eu não quisesse, ou, quisesse ajudá-lo, acabei fazendo. Afinal, eu não poderia chamar atenção. E um homem ferido deitado no chão, não é lá muito discreto.

O levei até o carro, o sentando no banco de trás. Foi aí que finalmente eu percebi, o estrago que a bala tinha feito, apesar de não ter ferido profundamente.

Havia um ferimento em seu ombro direito, de onde estava saindo sangue, manchando sua camisa e escorrendo pelo seu braço.

-sei que vou me arrepender disso, mas...- falei enquanto rasgava um pedaço do meu vestido, enrolando em seu braço. E que braço! Foco renesmee! Foco!

- pronto, acho que isso deve adiantar. Logo já não estará mais sangrando

-porque você está me ajudando? Foi você que atirou em mim- disse ele com sua voz rouca

- olha, nem eu sei.

só espero que a rosalie não demore muito, ficar sem fazer nada é muito chato, e além disso o lugar para onde vamos fica muito longe daqui.

Finalmente, depois de quase duas horas, ouço um barulho que concerteza é de um helicóptero.

Ele estava pousado acima do cassino, onde havia um lugar para o pouso.

Só não entendi uma coisa. Se rosalie estava aqui comigo, quem está no helicóptero?

-renesmee?- disse ela vindo em minha direção

-rose!

- e ai? Cadê o tira?

- está no carro- falei apontando para o meu carro

-ah

-rose?- ouvi alguém chamando atrás de nós e quando me virei, dei de cara com o John

- o que você está fazendo aqui?- falei rispidamente

- oi pra você também

Bufei e dei de ombros

-vim ajudar- ele disse

-não precisamos de ajuda

-acho que precisam, afinal, vocês não sabem pilotar um helicóptero

Nessa ele tinha rasão, e eu não podia discordar, precisávamos dele

-ok, mas porque você está ajudando?

-sempre fiz as coisas que meu pai manda, quis inovar, a rosalie me convenceu- ele disse com um sorriso no rosto, e isso me fez pensar no que ela teria feito para convencê-lo

-tiver que contar pra ele, ao contrário ele não me emprestaria o helicóptero-disse rose.

-tudo bem, não estou brava

-mas e ai? Pra onde vamos?-perguntou John

-pra uma cidadezinha chamada... forks.

                              continua...