A Procurada escrita por Mariana_Black


Capítulo 44
Finalmente - PV de Renesmee


Notas iniciais do capítulo

oii meninas...

Bom, primeiramente gostaria de agradecer a Gabii Salvatore por ter aceitado ser minha beta e me ajudado em alguns momentos do capítulo. Gostei muito de você ter aceitado e espero que continuamos juntas até o fim da fanfic.

E segundo...
Boa leitura! Esperamos que gostem!



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PV de Renesmee

Um lobo...

Não sei exatamente o por quê.  Mas aquele pequeno pingente, sem quase valor material, havia me deixado sem palavras.

Talvez porque tenha sido dada por uma pessoa tão incrivelmente bondosa ou simplesmente pela sua beleza. Não sei ao certo. Talvez os dois.

Peguei aquele belo cordão em minhas mãos e pus em volta de meu pescoço, o prendendo. É realmente ele era bonito. Fiquei por alguns momentos apenas o observando. Afinal, não tinha muita coisa a se fazer nesse helicóptero.

- está tão calada – disse John assim que parou de mexer naqueles infinitos botões

- eu gosto do silencio – respondi dando de ombros – é reconfortante...

Ignorei-o pelas horas que se passaram a seguir, trocando apenas algumas palavras sem importância. O que me leva sempre quando eu estou em silencio, a pensar em uma pessoa. ELE. Incrível como ele deixou marcas em mim. Bem profundas a meu ver.

- John?

- hum... – naquele momento ele estava novamente apertando aqueles botões idiotas

-já estamos chegando? – ta, eu devo ter parecido uma daquelas crianças que perguntam para os pais a cada cinco em cinco minutos se estão chegando a tal local. Mas não era uma simples pergunta daquelas.

- estamos. Por quê?

- eu quero que você me leve pra um lugar antes...

Há grandes possibilidades de eu estar fazendo uma enorme idiotice agora. Mas de tanto pensar, acho que queimei um neurônio.

- renesmee, acho que não é uma boa. Recebi ordem extremas para te levar direto de volta a corporação

- Hans? Desde quando você obedece a ele?

- desde quando VOCÊ o obedece – ele tinha dado uma ênfase em você. Mas ele não sabia de nada, não sabia do porque eu o estar obedecendo de tal forma

- é diferente – disse apenas

- ah é? – ele disse num tom de zombaria – me diz como?

- é complicado...

Ele suspirou profundamente e disse devagar:

- sabe renesmee... quando eu era criança. Sabe com o que eu sonhava? Em formar uma família. Em ter um emprego, na época, queria ser bombeiro – ele riu – mas depois que o meu pai começou a me apresentar a esta vida, a me obrigar a entrar nela, tudo se desfez. E de todas as pessoas que eu já conheci e trabalhei você foi à única que esteve tão perto de se libertar. Tudo bem, que eu não vejo nada de mais naquele cara. Tipo como ele consegue ser tão marombado? – ele fez uma cara de pensativo, mas continuou – enfim, ainda não sei o porque você jogou isso tudo pro alto só por ordens do meu pai. Você acabava com ele fácil. Você é a melhor de todas que eu já vi renesmee. O que me deixa sem esperanças. Se você desistiu, o que resta para mim? Apesar de o “chefão” ser o meu pai. Eu não sou igual a ele.

Eu fiquei realmente sem palavras. Talvez ele esteja certo. Mas o que eu podia fazer? O Hans tem não sei quantos agentes para defendê-lo. Como eu poderia vencer sem machucar aquele que eu mais amo? Não, eu não podia arriscar.

- como eu disse... é diferente... você entenderia se acontecesse com você.

- é, talvez. Mas do contrário eu fico sem entender

- apenas me leve pra onde eu quero

- sem chance

- você sabe que eu posso fugir – disse ameaçadoramente

- não, você não pode. Se tem tanto medo do meu pai. Você não pode – pior que ele estava certo

- por favor – eu nunca havia pronunciado esta palavra para ele

- porque você quer tanto?

- porque eu preciso só mais uma vez ficar cara a cara com ele - explodi

- com ele você diz...

- sim, Jacob.

- e como fica seu medo?

- fica comigo, mas eu não posso esquecê-lo sem fazer isso. Você tem razão... eu mudei.

Ele pareceu pensar um pouco e falou ao rádio alguma coisa inaudível. Era estranho admitir isso, mas o John era mesmo um homem bom. Eu sei disso pelo fato de que eu mesma já fui má. Quer dizer ainda sou. Por mais que eu negue, que eu queira mudar. Eu sempre vou ser aquela assassina procurada pelo FBI que o Hans moldou do seu jeito.

- quer mesmo fazer isso? – perguntou

- é agora ou nunca. E eu escolho agora

- boa sorte

Assenti com a cabeça e agradeci mentalmente para ele. Peguei em meu bolso o papel com o endereço dele. Havia colocado ali minutos antes de sair da casa de Anália.

- assim que chegarmos vou te esperar no edifício Columbia Center (N.A: pelo que me lembro, nunca disse onde o jake morava e nem onde ficava a corporação então peguei o nome de um edifício qualquer dos EUA) é o único que tem pista para helicóptero.

- ok – disse passando o endereço a ele

Ele pegou e assentiu. E a rota foi mudada, meu destino talvez fosse mudado a partir dessa decisão. Mas eu tinha uma certa necessidade de olhar mais uma vez naqueles olhos, ver dentro deles se ainda existia amor, ou seria agora pura decepção. Eu o decepcionei, o abandonei e fui embora, mas o meu motivo era o melhor: protegê-lo.

 Quando menos esperei já estávamos aterrissando em um enorme gramado.

 -Aqui estamos Renesme, espero que seja uma desobediência bem aproveitada

 Seguiu me dando instruções de como eu chegaria até o meu endereço de desejo. Sai e não olhei para traz. Caminhei com coragem e firmeza, não sábia o que iria encontrar, mas estava me sentindo preparada para qualquer coisa. Eu iria vê-lo novamente, talvez pela última vez. Mas só o fato de poder estar perto dele, me trazia uma estranha felicidade.

Bom, acho que era aqui. Estava em frente a uma casa de dois andares, muito bonita por sinal. Onde havia uma sacada que dava uma plena visão ao cômodo que presumi ser o seu quarto. Fiquei olhando por um breve momento, esperando algum sinal de vida ali. Porém a única pergunta é... Como eu vou fazer para chegar até ele?

De repente ouvi algumas vozes vindas em minha direção, pareciam risos e eu fiz a única coisa que podia fazer naquele momento. Me esconder. Consegui avistar uma arvore grande que estava perto de sua casa e fiquei atrás dela esperando aquelas pessoas passarem.

E foi então que o vi.

E ele continuava do mesmo jeito. Cabelos escuros, extremamente forte e lindo. Não sei ao certo o que se passava em mim, mas comecei a sentir uma coisa diferente. Uma enorme vontade de correr até ele e me jogar em seus braços. E pedir desculpas... Por tudo. Nossa como eu sinto falta dele! Dos seus toques, dos seus beijos... Tudo nele me faz querer jogar tudo pro alto e enfrentar tudo e todos. Até mesmo o Hans. Mas isso é uma coisa que não se pode acontecer.

Por mais que eu não quisesse admitir, eu sentia um medo anormal do Hans. Acho que até tem fundamento esse medo, já que ele me tirou tudo. Família, casa, amigos, jake. Mesmo que eu tente, tente enfrentá-lo, minha vida nunca será completa, irá sempre existir alguma coisa que ele irá destruir. Por mais que eu saiba que sou forte e que tenho aliados. Será mesmo que algum dia irei me libertar?

Aquilo se desfez na minha cabeça como um estalo, pois eu vi o que nem nos meus pesadelos mais obscuros havia visto. Ele. Com uma garota.

Aquilo me perturbou de um jeito que não conseguiria explicar. Ele havia me esquecido tão rápido assim? Enquanto ele se divertia, eu aqui me desfazendo em pedaços. Mas o que você queria né renesmee... Você o dispensou, falou que nunca o amou e enxotou ele pra fora da sua vida. Você imaginava o que? Que ele mesmo assim ficasse te esperando e te amando? Deixa de ser tonta!

Ele apenas seguiu em frente...

Como você disse...

Escutei aquele brutamonte do amigo dele dizer alguma coisa e tive que me esforçar muito para ouvir. E que a propósito estava junto dele, também com uma garota. Parecia gêmea da outra.

- jake cara, vou levar essa mocinha aqui pra casa. Você vai querer continuar o encontro? Se é que me entende... – não pude ver a cara do jake quando ele disse isso, mas se é que o conheço, deve estar vermelho

- hum ... acho que não emmett, pode levar a sophie também – ao ouvir a sua voz fiquei instantaneamente arrepiada. Ri ao ver aquilo, porém assim que escutei o nome da vagabunda voltei a ficar séria. Pelo menos ele não iria dormir com ela.

- emmett – aquela cadela começou a falar – você se importaria se eu falasse um minutinho com o jake a sós? – eu juro que se tivesse uma arma agora, atiraria na cabeça daquela vaca. Esse homem é meu!

- não, claro que não – disse o emeett se afastando um pouco com a outra piranha

Tentei me aproximar mais, para escutar melhor, mas não muito pois não queria que eles me vissem.

- adorei nosso encontro jake – jake? Só eu podia chamar ele assim, essa piranha ta pedindo pra morrer

- er, eu também – respondeu

- então... – ela começou a se aproximar, toda se insinuando para ele. Colocou a mão em seus braços e fez um bico pra o beijar. E quando eu já tinha xingado tudo quanto é nome me surpreendi ao ver ele se afastar e pondo a mão na frente como se fosse apertar sua mão. E aquela cadela fez isso, com a cara de que comeu cocô. Ri histericamente de alívio e da cara da vaquinha 

- então... boa noite – ele disse a dispensando e entrando a seguir – nos vemos por aí – falou antes de fechar a porta. E a piranha saiu andando furiosa e com cara de tacho e eu ? me acabando de rir

Assim que minha crise de riso acabou, o que nunca tinha acontecido. Me virei para a sua janela e vi que abaixo dela havia uma árvore e eu sabia exatamente o que faria.

Espreitei-me nela, e comecei a subir, não era perita em subir em árvores, o que demorou um pouco, mas consegui chegar a sua sacada que dava para uma janela enorme de vidro. Que por descuido do jake, estava aberta.

Hesitei um pouco em entrar, mas eu tinha que fazer isso. Com estranha dificuldade adentrei aquele local. Era um quarto bem grande. Com paredes azuis e uma cama Box no centro. Prateleiras cheias de objetos e muitos livros. Um stereo em um canto com vários CDs e uma cabeceira do lado da cama com um abajur e um telefone.

Comecei a caminhar pelo local e achei uma camisa dele jogada em cima de uma cômoda. A peguei e percebi que continha o seu cheiro. Não resisti e levei-a ao meu nariz, fechando meus olhos e apenas sentindo seu aroma.

De repente escuto um barulho e logo em seguida ele entra não me dando chance alguma de fugir. Primeiro passa seus olhos pelo quarto por um momento até que chega a mim. Percebo que seus olhos demonstram surpresa, alegria e ao mesmo tempo medo. Ele abre a boca e pronuncia lentamente como quisesse se convencer que eu não era fruto de sua imaginação:

- Nessie?

                                                                                                              

                                                                                                                                  Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai? o que vcs acharam?
ah... E que tal uma RECOMENDAÇÃO em? To com saudades de uma rsrs