A Procurada escrita por Mariana_Black


Capítulo 32
Quase - PV Nessie


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei viu! kkk
esse cap está enorme, como prometi! me dediquei muito a ele e na minha humilde opinião, um dos melhores até agora, se não o melhor. mas bom, isso cabe a vocês me falarem. então mandem muitos reviews ok? porque no anterior só tive 3...3!
espero que gostem =D
até o final!



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PV Renesmee

-Renesmee... Por mais que eu esteja gostando do seu plano. Eu já disse, é muito arriscado.

 Essa era a milésima vez que a rose falava isso. Quer era perigoso, que o Hans iria descobrir, que não daria certo. Acontece que aquele idiota do stivi ia pagar por tudo que fez. Por ter me enganado, por ter posto a minha vida em risco e ainda por cima, a do jake. E eu não ia deixar isso barato. Eu definitivamente não sou de ficar quieta no meu canto, permitindo que um cara qualquer destrua a minha vida. Justo agora que tinha começado a melhorar.

- só siga com o plano ok? – ela assentiu, adentrando a corporação. Enquanto isso, abri o porta mala, pegando uma peruca que a rose escondia no carro. Pra que ela tinha isso? Eu não faço a menor idéia. Só que nesse momento foi bem útil.

Estava completamente distraída, tentando enfiar aquela coisa minúscula em meus cabelos enormes, que nem me dei conta que havia uma pessoa atrás de mim, até ela se pronunciar.

- renesmee? – virei lentamente, desejando não ser quem eu estava pensando. Pois ainda não era a hora.

- seth? – há quanto tempo eu não via nem falava com aquele nanico. Mas espera... ele estava diferente. Estava mais alto, com mais músculos. Vejo que a academia tinha funcionado.

- o que... você ta fazendo aqui? E afinal, o que aconteceu? Você desapareceu...

- hew, calma. É uma longa história – eu realmente não tinha tempo de ficar dando explicações

- você sabe que o Hans quer te ver morta, não é? Quer dizer, morta não, ele quer você bem viva pra te ver sofrer

- eu sei disso, mas no momento, ele é a minha menor preocupação

- você bebeu? Ta cheirada? Ta usando maconha?

- o que? – mas o que ele tava dizendo? – claro que não!

- então porque ta agindo assim?

- só me dei conta que tem coisas mais importantes do que ter medo do Sr. Eu posso tudo

- é, definitivamente você está diferente. Gostei – não tive como não rir, esse era o seth que eu conheço

- vem cá. Eu nem te dei um abraço! – puxei ele pela camisa, o abraçando bem apertado

- é, muito diferente! – disse rindo também

- renesmee! – quem era agora?

- tifany?

- ai meu deus! É você mesmo?

- não, é o papa! – seth falou ironicamente, sendo ignorado. Enquanto ela vinha me abraçar

-aconteceram tantas coisas desde que você foi embora

- eu to sabendo

- o stivi ficou maluco pelo poder. Ele tomou o seu lugar, de queridinho do Hans

- falando em stivi, eu preciso que vocês me ajudem em uma coisa – disse fazendo um pequeno resumo do que aquele cretino tinha feito pra mim. E do meu plano de vingança

- essa é a renesmee que eu conheço! – falou seth comemorando

- tem certeza disso renesmee?

- absoluta, ele já causou estragos de mais.

- então, estamos com você – disse ela com um pequeno sorriso

- mas primeiro será que você pode me ajudar a colocar essa coisa em mim? – ela riu e pegou a peruca das minhas mãos, me ajudando a colocar. Me olhei no espelho pra ver se tina ficado bom, e tomei um susto. Ficou perfeita em mim, eu até ficava bonita de cabelos curtos e pretos. Poderia até mudar meu visual pra esse... não! O jake gostava de mim assim.

- só está faltando uma coisa – tifany falou me entregando uns óculos escuros. O coloquei me olhando mais uma vez no espelho no carro. Eu estava bem diferente. Ninguém iria me reconhecer. Pelo menos é o que eu espero.

Depois de olhar mais uma vez para os meus dois amigos. Acho que já posso chamá-los assim... entrei no enorme prédio da corporação.

Eu caminhava lentamente pelos corredores, que um dia eu tanto amei. Agora me deixavam enojada. Tantas mentiras contadas, tantas vidas interrompidas, como a minha. Tudo isso poderia ter sido evitado. Se alguém o tivesse parado. Poderia muito bem colocar a culpa no governo. De não ter investigado. Mas mesmo assim. Ele é muito bom no que faz. E essas pobres vidas são tiradas a cada dia. Eu já matei muitas pessoas e nunca pensei realmente porque fazia isso e pior, porque eu me sentia tão bem. Acho que naquela época eu gostava de ver o sofrimento nos olhos das pessoas que eu matava. O ultimo lampejo de esperança indo embora sob minhas mãos. Mas agora eu vi como as pessoas podem ser boas. Se um agente pode se apaixonar por uma assassina, porque eu não posso mudar? Como eu disse, o amor verdadeiro transforma até a pessoa mais fria e sem coração.

E assim, imersa nos meus pensamentos eu entrei na sala de treinamentos de tiro. Não havia ninguém, exceto por duas pessoas de costas. Rosalie e...Stivi

-então... nos encontramos de novo – disse fazendo os dois se virarem. Stvi olhou pra mim com uma cara de surpresa. E rosalie com um meio sorriso.

- renesmee? – sua voz suave, mas ao mesmo tempo intensa soou aos meus ouvidos.

- pensou que tinha se livrado de mim? Pois é, não desta vez – ele tinha ficado imóvel assim que percebeu quem eu era. Rose já tinha ido embora. Nos deixando a sós. Deixando o momento mais perfeito

Fui em sua direção, prensei-o contra a parede, agarrei o colarinho da sua camisa e disse bem perto do seu rosto:

- ta na hora da minha vingança!

Seus olhos azuis demonstravam um pouco de curiosidade e medo, e eu havia ficado contente com isso, queria ver o medo estampado em seus olhos eu queria a minha vingança pelo que ele havia feito comigo e com o Jake.

Dizem que a vingança é um prato que se come frio, estão completamente enganados, vingança é um prato que se come extremamente quente e você ainda aprecia bem o gosto que ela tem. E pode ter certeza que eu apreciarei bastante.

- Você irá ter o que merece.

- O que? Uns beijinhos seus. – ele disse em tom de deboche.

Grunhi entre dentes e dei um soco na cara de Stivi.

- você quer uns beijinhos? – falei colando minha boca na dele, e mordendo seu lábio que logo começou a sangrar – gostou?

- você é mesmo uma vadia! – disse cuspindo um pouco de sangue. Dessa vez eu acertei um soco em sua barriga, o que fez ele se curvar de dor.

- mas a vadia aqui está te esmurrando não é? – falei sarcasticamente dando um chute em sua parte intima. Stivi gemeu de dor. Caindo no chão. – e essa vadia vai acabar com a sua vidinha de merda! – disse pegando minha arma e apontando para seu rosto.

- você é louca! – ele ainda conseguiu dizer, agora com a voz fraca e sufocada

- pode até ser, mas eu não ligo – eu mantinha a arma bem na direção que eu queria. No rosto. O rosto que já fez tantas e tantas mulheres suspirarem, até a mim. Mas isso é passado. E com um simples tiro em sua cabeça, ele morreria na hora. Seria simples, fácil e rápido. Como matar um coelho. Não! Coelhos não merecem morrer como esse aí.

- eu creio que isso seja um adeus – falei entre dentes, ainda o encarando. Ele pela primeira vez, parecia assustado e com medo. Ótimo! Era isso mesmo que eu queria – suas ultimas palavras? – perguntei – ele me olhou com ódio, abrindo um pouco a boca pra falar, até que...

Já disse que sempre na melhor hora alguém atrapalha? Pois é...

- renesmee! – ouvi rose chamar do outro lado da porta. Eu nunca tive tanta raiva da rosalie quanto agora

- o que? – nesse instante a porta foi aberta, revelando uma rose preocupada

- renesmee, a gente tem que dar o fora daqui – o que? Ah, não pode ser!

- nem pensar, eu vou acabar o que eu comecei!

- o Hans descobriu que você está aqui, e colocou agentes a sua procura pela corporação

- cretino! Como ele soube?

- a gente deu bobeira, câmeras de segurança lembra?

- mas como ele me reconheceu?

- ele te conhece como a palma de sua mão – olhei para stivi, ainda no chão. Ele estava rindo

- parece que seu planinho idiota, não vai funcionar desta vez!

- cala a sua boca ou eu aperto esse gatilho e dou um fim nessa sua vidinha de merda – falei quase gritando. Eu estava entrando em desespero

- nós temos que ir! E logo – rose disse me puxando pra sair daquele lugar

- não! Antes eu vou matar ele! – apontei mais uma vez minha arma pra sua cabeça, mirando bem, e quando eu estava apertando o gatilho, rosalie me impediu

- renesmee, se escutarem algum tiro vão saber onde você está

- aqui é a sala de tiros, porque não haveria tiros?

- porque a sala foi fechada há um tempo, pra reformas! – nunca tinha visto rose assim, mas ela estava definitivamente entrando em desespero – vamos! Você tem que sair daqui! – olhei bem nos olhos dela, e depois os do stivi, e me vi por vencida. Parece que não é hoje que eu vou ter minha preciosa vingança. Amanha quem sabe?

- isso não acabou por aqui! – disse olhando em seus olhos

- você é que pensa vadia! – eu poderia não matar ele ali, mas enganou-se quem pensou que ele não sairia machucado. Deu mais um chute em sua barriga e outro, bem dado, tenho que dizer, em sua cara. O que deixou ele inconsciente. Ri comigo mesma e depois sai correndo, com rose logo atrás.

Assim que chegamos no carro, seth e tifany estavam lá a nossa espera

- sinto muito renesmee – tifant disse me abraçando

- é, eu também

- agora vai, nós te damos cobertura – seth falou também me abraçando

- obrigada vocês dois- disse entrando no carro, onde rose já estava. Ela acelerou e saímos em disparada pra qualquer lugar.

(...)

- eu falei que isso não ia dar certo... – rose disse depois de um tempo

- eu tinha que tentar... – olhei pela janela, vendo a linha paisagem, era primavera e todas as flores tinham desabrochado. Pela primeira vez, eu pude apreciar a beleza da vida em minha volta. Eu sempre vivi trancada naquele lugar. Saindo apenas pra uma coisa. Matar. E agora que eu sou livre, pelo menos é como eu estou me sentindo. Posso ver como a vida pode ser bela. Pena que eu não vou poder aproveitá-la. Bom, pelo menos por enquanto

- já sabe onde vai ficar agora? – rose falou me despertando

- hã?... er, não, não faço a mínima idéia – voltei a minha atenção a paisagem, mas desta vez eu não vi flores e sim uma casa, não muito grande, com uma placa escrito “ Temos vagas” na fachada – que tal ali – falei apontando pra casinha

- não sei não...

- ou é lá ou na rua rose, vale a pena dar uma olhada

- você quem sabe – ela disse dando de ombros e parando o carro na frente da casa. Saímos e começamos a caminhar até ela. Tocamos a campainha e esperamos alguém aparecer. Ficamos exatos cinco minutos esperando e nada de alguém aparecer. – é, parece que não tem ninguém... – é, acho que ela tinha razão...

Quando nos viramos pra ir embora, eis que uma velhinha, bem pequenina, de cabelos grisalhos e bochechas rosadas aparece no solário da porta.

- sim? – sua voz era bem melodiosa, parecia de um anjo

- nós vimos à placa, e gostaríamos de saber se a senhora ainda tem alguma vaga... – falei

- ah sim, tenho sim. – ela mantinha suas mãos na porta e quase todo corpo dentro da casa, mas assim que falamos, ela abriu mais a porta e disse:

- por favor, entrem. – eu e rose nos entreolhamos e entramos. A casa era bem pequena, mas parecia bem aquecedora. Era até bonita. Tinha vários quadros por toda a parede clara e os móveis eram bem antigos, até a televisão era.

- bonita casa – falei

- obrigada – disse abrindo um sorriso – eu e o meu marido morávamos aqui, até ele falecer. Depois fiquei sozinha, por isso decidi alugar um quarto.

- e quanto é?

- quantos dias as senhoritas pretendem ficar?

- só ela vai ficar – rose falou, se dirigindo a ela pela primeira vez

- sem problemas – a velhinha falou indo buscar algo. Voltando logo a seguir com uns papéis em suas mãos pequenas – é só você assinar esses formulários que o quarto é seu – ela me entregou os papeis falando: - vocês aceitam alguma coisa? Um suco, café, chá?

- não precisa – rose disse

- mas quanto ficará?

- a diária é 75

- ok – disse me virando pra rose – bom, acho que é isso, eu tenho um dinheiro guardado e dá pra ficar aqui por uns tempos

- qualquer coisa é só me ligar

- obrigada rose, por tudo... – disse a abraçando, coisa que nós nunca fizemos. Ela desviou seus olhos de mim para a velhinha, sorrindo um pouco, e depois indo embora. Assim que ouvimos a porta bater, ela se virou pra mim e disse:

- mas que burrice minha, nem falei meu nome – ri com a expressão que ela havia feito e a mesma me acompanhou – eu me chamo Anália, e você minha jovem?- pensei um pouco se eu falava meu nome verdadeiro ou não, mas aquela velhinha parecia tão amigável e confiável que não exitei em dizer:

- renesmee... mas pode me chamar de nessie – logo que eu falei isso, me lembrei imediatamente do jake, quando ele havia me dado esse apelido

Flash back ON

–porque o nome renesmee?

–não sei dizer. O que eu sei, é que os meus pais me deram esse nome. É a única coisa sobre mim que é certo, verdadeiro

Ele ficou calado por algum tempo, até que finalmente falou:

–posso te dar um apelido?

–acho que pode ser uma boa

–ok, vou te chamar de nessie

–nessie?

–é, de monstro do lago ness. Não que você seja um mostro, pelo contrário...

–gostei, é original

–igual a você

Flash back OFF

Sempre que pensava nele, batia uma saudade enorme. Nem tinha percebido quanto tempo tinha ficado ali em pé, viajando em meus pensamentos. Até que a Anália começou a me balançar, perguntando se eu estava bem

- estou sim, só estava pensando

- assim fico mais tranqüila, ver você parada ai feito uma estátua estava começando a me dar medo, e olha que eu já tive um infarto... bom, de mentirinha... – disse e com essa eu tive que rir – pode rir, até eu agora acho engraçado, mas quando eu fiz isso eu quase matei o meu marido do coração, você tinha que ver, bons tempos aqueles – ela deu uma risada bem gostosa enquanto andava – por aqui... nessie – andamos por um corredor até chegarmos a uma cozinha, também não tão grande – bom aqui é a cozinha, pode pegar o que quiser na hora que quiser – disse começando a andar de novo, me mostrando tudo mais que continha na casa, até me contou histórias sobre alguns quadros, que por acaso é ela que os pinta. – bom, e aqui é o seu quarto... – ela me deu espaço pra eu entrar e ver como era. Até que era bonito, as paredes eram na cor bege, com alguns detalhes em lilás. Tinha uma cama bem no centro e vários outros móveis. Também havia flores por todo lugar.

- espero que goste e se sinta à vontade

- é lindo – disse assim que vi o quarto, arrancando um sorriso da velhinha parada na porta

- e onde estão suas coisas – assim que ela disse isso, me lembrei que não tinha nada além da roupa do corpo

- é que... na verdade... eu não tenho nada

- se você quiser, minha neta deve ter a sua idade e deixou algumas roupas aqui que podem te servir – estava cada vez mais me surpreendendo com as pessoas, como uma pessoa que nem me conhece pode ser tão amigável?

- se não for muito incomodo...

- imagina! Só um instante que eu vou pegar – ela disse saindo, me deixando sozinha. Olhei novamente para o quarto e fui até a janela, me surpreendendo mais uma vez com a vista. Novamente minha mente foi parar em outro lugar, me lembrando do meu primeiro beijo com jake. O tão perfeito beijo. Seus lábios quentes encostando-se aos meus, seu hálito doce, suas mãos movendo-se em minha cintura. Ah! Como eu sentia sua falta! Chegava até a doer... – aqui minha querida... – Anália chegou vindo até mim e me entregando uma muda de roupas – espero que sirvam – sorri amigavelmente pegando as roupas de suas mãos – vou deixar você se acomodar... – ela saiu lentamente, e fui no banheiro trocar de roupa. Eram até bonitas, bem simples. Uma camisa roxa, com um decote pequeno e uma calça jeans. Me olhei no espelho, vendo meu reflexo. Não estava tão mal. Meus cabelos estavam soltos e um pouco rebeldes. Só estava com uma pequena olheira abaixo de meus olhos, mas isso pode se resolver com um pouco de maquiagem.

Acabei por deitar na cama que havia ali, descansando um pouco. Sem perceber que havia adormecido. A viagem tinha sido meio longa.

(...)

Acordei assustada, ouvindo leves batidas na porta. Levantei-me depressa, abrindo a mesma. E lá estava mais uma vez, a senhorinha de cabelos grisalhos, com uma bandeja cheia de comida em suas mãos.

- espero que goste, fiz com carinho – ela me entregou e sorriu simpática – ah, e trouxeram uma carta pra você 

- carta? – eu nunca tinha recebido uma carta. Por que justo agora?

- sim. Aqui está – peguei o pequeno envelope dizendo um “obrigada”. Assim que saiu, abri cuidadosamente e comecei a ler. Era da rose.

Mas que diabos era isso?

                                                                                 Continua...


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Notas finais do capítulo

e ai? o que acharam?
espero ter mais reviews desta vez!
vou fazer assim, quanto mais reviews mais rápido o cap sairá, ok? rsrs
bjin e até a próxima!



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