" Ele a prendia contra o tronco da arvore que ficava no jardim da mansão, o sol estava se pondo, fazendo  o ambiente ficar escuro, deixando-os escondidos dos outros. 

Eles se olhavam com intensidade. 

A respiração dela era apressada, fazendo seu peito subir e descer contra o peito dele. 

Ele aproximou os lábios do ouvido dela e sussurrou com sua voz rouca:

- Eu não preciso tocar diretamente em sua pele para poder te dar prazer. 

Ela estremeceu enquanto ele deslizava a mão pelo seu ombro, seu colo, parando um pouco em um de seu seios só para aperta-lo, friccionado o dedão no mamilo até ele ficar rijo. 

Ela gemeu.

Ele continuou seu trajeto. Segurou firme na cintura dela enquanto passava seus lábios no pescoço dela, eles não chegavam a tocar-lhe a pele, mas, apenas sua respiração acelerada era suficiente para acende-la totalmente. 

As mãos dele começaram a acariciar a coxa dela por cima da calça. Seus dedos deslizaram pela parte interna da coxa dela, indo em direção as partes intimas dela, que ansiavam em ser tocadas.

Ela gemeu quando ele a apertou. Os dedos dele subiram para o fecho de sua calça. 

- Posso? - perguntou ele sussurrando com a voz rouca. 

Ela nada respondeu, não tinha voz para isso. E ele levou aquele silencio como um sim. Ele abriu a calça dela e escorregou a mão para dentro. Seus dedos  começaram a acariciar o clitóris dela por cima da calcinha. Ele escutou-a gemer e estremecer sob seus toques.

- Humm, sabia que você ia gostar disso. - sussurrou ele sorrindo. 

Ele continuou com aquilo por um bom tempo, com aquela respiração quente no pescoço dela, até que ela chegasse ao estremecimento final. Ele sorrio e sua mão recuou, repousando na cintura dela.

O olhar dela encontrou com o dele. Ela parecia estar envergonhada. 

- Ah não, não quero que você fique constrangida entendeu? - disse ele segurando o queixo dela para que ela o encarasse.

Ela sorrio fazendo que sim com a cabeça. Ele também sorrio e a beijou. 

Não demorou muito até que sentisse ela sugando suas forças."

Ele despertou  de seu devaneio com a nítida impressão de ela realmente ter sugado seus poderes. Mas quando a olhou ali, imóvel e em coma, descartou essa possibilidade, achando que a sensação tinha sido apenas por causa da lembrança que acabara de ter. 

Aliás, e que lembrança hein? 

Ele suspirou se encostando na cadeira. 

"- Não acredito que meu envolvimento com ela tenha chegado a esse ponto." - pensou ele a olhando. 

De repente algo sob a blusa de hospital dela chamou-lhe a atenção. Ele puxou o objeto metálico que descansava entre os seios dela e pode constatar que se tratava de sua corrente do exercito, com seu nome, Wolverine. 

Ele passou os dedos pelo metal que estava quente.  Tenha dado aquilo a ela para garantir que sempre voltaria para ela. E sempre foi assim.

Ele colocou o objeto no lugar que estava e olhou para o relógio que havia em uma das paredes. Já passava das onze. 

Achou melhor ir para seu quarto e voltar no outro dia. 

Fez carinho nos cabelos dela e depositou-lhe um beijo casto na testa antes de sair.


No meio  da madrugada ele teve mais um sonho envolvendo algumas de suas lembranças.

" Ele estava  sentado em um galho de uma das arvores que haviam no jardim da mansão. Estava com as costas encostada no tronco da arvore enquanto fumava um charuto. 

Ele olhava distraido para o reflexo do por do sol no vidro das janelas da mansão quando algo chamou sua atenção, ou melhor, alguém.

Vampira.

Ela estava encostada em um dos vidros da janela e olhava com um olhar triste para algo no jardim. Ele segui o olhar dela e então pode ver o que a estava deixado triste. 

Bobby, o atual namorado dela estava de conversinha com a Kitty a garota que atravessa paredes .

'- Aquele garoto, como ele se atreve a fazer isso com a Vampira' - pensou ele se segurando pra não descer daquela arvore e dar uns belos cascudos naquele idiota.  
Ele voltou a olha-la, ela limpou uma lágrima que escorreu sobre sua face e saiu da janela."