The World Behind My Wall escrita por Ruuh


Capítulo 43
Capítulo Quarenta&Dois - Resposta


Notas iniciais do capítulo

AEEEEEEEE GALERA

O Nyah reativou a categoria e olha só que surgiu como a fênix das cinzas, toda repaginada, recalchutada e cheirosinha pra vocês? Uhuuuul!
E o melhor de tudo, a fanfic está FINALIZADA, isso ai minha gente, um capítulo por semana hein que tal?

Isso ai galerinha, se alguém ainda se lembrar dessa fanfic e quiser deixar um humilde review será bem vindo!



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Eu te amo tanto que machuca minha alma. Você pode me perdoar por estar tentando de novo? Seu silêncio me faz prender a respiração.

Within Temptation - Forgiven

Bill’s P.O.V

– Eu vou fazer isso! – Repeti pela centésima vez, o impacto dessas palavras atingindo a boca do meu estômago. O que? Que diabos que eu to fazendo?

– Sim! – Disse Louise euforicamente, segurando meu braço. Puxa, onde ela aprendeu aderência assim? Sua mão fina parecia feita de arame e me seguravam como algemas. Eu fracamente tentei me livrar de seu aperto.

– Onde eu fui amarrar meu jegue? – Murmurei tristonho tentando ignorar a frenética vibração do meu coração. Eu me sentia doente. Mais do que isso. Deus, eu nunca estive tão aterrorizado com um relacionamento antes. Eu nunca precisei tomar iniciativa com nenhuma garota, elas sempre estavam ali me esperando...

– Bem – Disse Louise, que parecia bastante satisfeita consigo mesma, maldita – Acho que você tem que contar pra ela assim que ela chegar em casa.

– O QUÊ? – Gritei puxando meu braço – Não, não, não. Eu tenho que me preparar!

– Não, não, não – Ela me imitou – Se você demorar muito vai acabar estragando tudo, ou dizendo algo estúpido. Ou as duas coisas!

– Obrigado pelo voto de confiança – Eu disse secamente – Mas acho que posso gerenciar minhas críticas por mim mesmo.

– Você vai fazer isso quando ela chegar em casa!

– Não.

– Sim.

– Não.

– Sim.

Isso não está nos levando a lugar nenhum. Louise era uma mulher inteligente, será que era difícil de entender?

– Pela última vez Louise, não!

Seu rosto se endureceu numa careta furiosa.

– Pela última vez Bill, você vai fazer isso quando ela chegar em casa!

Recuei assustado. Aquele rosto... Uau. Poderia transformar um homem em pedra. Eu esperava ver cobras saindo no lugar de seu cabelo. Medusa invejaria um desses.

– Uh... – Foi minha resposta inteligível – O que você quer com tudo isso! Por que isso é tão importante pra você?

– Bill, não discute comigo. Eu estou tentando te ajudar aqui, se você parasse de agir como um idiota vai me entender. É melhor mais cedo do que mais tarde, acredite. Você não deve perder tempo quando se trata deste tipo de coisa... E verdade seja dita, você já devia ter dito a ela há muito tempo.

– Eu sei... – Admiti suspirando.

– Faz quanto tempo? – Ela perguntou.

– O que?

– Não se faça de idiota. Faz quanto tempo que você se sente assim por ela?

– Eu não sei – Menti.

– Bill.

– Tá legal – Eu disse exasperado – Já faz um tempo... setembro talvez.

– Setembro?

– Sim... Eu me lembro de quando ela chegou em casa, depois daquela exposição de arte, ela tava com um humor tão bom... e estava tão bonita com aquele sorriso gigante e aquele cabelo maluco, e a meia-calça rasgada – Eu comecei a rir me lembrando de Alley rolando pelo chão com a perna pro alto – E então eu comecei a ter essas sensações doidas...

– Meu Deus, Bill – Louise parou momentaneamente exasperada – Você é tão egoísta!

– Que?

– Se você tivesse dito isso pra ela em setembro, teria poupado a ela um bocado de dor de cabeça.

– Você não pode saber disso – Eu murmurei – Provavelmente ela teria surtado e saído correndo pra longe desse “garoto-fantasma” idiota e apaixonado.

Louise estava obviamente perdendo a paciencia comigo.

– Seja como for... hoje você tem a chance de corrigir tudo isso. Você deve isso a ela Bill!

– Sabia que você tem um raciocínio totalmente torcido?

Ela me ignorou.

– Ok, agora que você já parou de agir feito um bebê chorão, vamos praticar.

– PRATICAR? – Eu rugi. Isso era absolutamente ridículo, o que ela achava? Que eu tinha dez aninhos?

– Isso mesmo. Sabe... – Ela disse olhando para o relógio – Você tem umas duas horas pra isso. Duas horas antes de ela chegar em casa, então deixe-me ver o que você tem a dizer pra ela.

Senti meu rosto em brasas.

– Não... eu não quero.

– Por quê? – Ela exigiu – Há um minuto atrás você tava dando um chilique porque não tinha nenhuma preparação... e agora ta dando esse pití porque estou te dando a oportunidade de treinar?

– Eu não tenho ideia do que vou dizer pra ela. Não posso chegar e dizer “E aí Alley, sabe como é eu te amo... posso te dar um beijo agora?”

– Por que não ?

Agora era minha vez de revirar os olhos.

– Por que simplesmente não é assim!

– Funcionam pra algumas pessoas.

– Não, geralmente as pessoas gostam de mim...

– Não funcionam com uma estrela de rock como você? – Ela disse sarcasticamente – Imagino que se você perguntasse pra uma garota se você poderia beijá-la, teria muito mais que uma resposta vocal. Eu ouvi falar que Gene Simons chega nas mulheres e diz “Eu te acho linda, não quer partilhar a cama comigo hoje?”

– Mas eu não sou assim! – Respondi irritado – E Alley não é nenhuma garota sem cérebro, além do mais eu não estou pretendendo fazer sexo com ela!

Louise arqueou uma sobrancelha.

– Jura? Você não pretende? Suponho que todo esse negócio de ‘partilhar a cama’ seja algo totalmente inocente...

Oh, Deus... isso estava ficando totalmente embaraçoso! Bom, apesar de se aproximar muito da verdade, Louise não precisava saber de todos os detalhes no momento...

– Não! – Eu praticamente gritei, fazendo com que sua sobrancelha levantasse ainda mais. Gênio! Só estava piorando as coisas – Quero dizer, não que eu não fizesse, você sabe... caramba Louise! A questão não é essa, eu gosto mesmo dela, eu a amo!

Ela baixou o olhar, sorrindo.

– Eu sei Bill.

– E para a sua informação, partilhar a cama com ela é totalmente inocente – Infelizmente, pensei com tristeza.

– Ah Bill, eu sei.

– Se você já sabe de tudo então por que diabos fica me torturando? – Perguntei irritado.

– Você acha que isso é tortura? Eu penso diferente. Imagino você lá, deitado ao lado dela todas as noites, tão perto e ao mesmo tempo tão longe, isso é uma tortura – Ela sorriu para o olhar com brilho de aço que lhe lancei – Você tem que fazer isso logo e precisa ser muito claro com ela, porque inteligente como ela é, só entende as coisas óbvias e ambiguidade é ruim, leva à confusão.

– Isso tá me dando uma dor de cabeça! – Eu me inclinei para frente massageando minhas têmporas.

– Não chega nem perto da dor de cabeça que eu vou te dar se você não fizer isso hoje!

– Louise – Eu gemia numa última tentativa desesperada – Eu não posso, não agora... e além disso eu nem sou solteiro... eu tenho uma namorada em casa!

– Ah sim, eu sei, porque a Alley me contou. Engraçado você nunca ter mencionado ela... uow vocês devem estar muito apaixonados mesmo hein? – Ela disse sarcasticamente.

– Acho que você já sabe a resposta pra isso – Eu suspirei.

Louise concordou com a cabeça e apontou o dedo pra mim.

– Exatamente! Agora, me diz uma coisa... Já faz um ano e meio desde que aconteceu o seu acidente. Você realmente acha que que ela está lá do seu lado no hospital, definhando, chorando rios de lágrimas? Se dedicando a você?

Eu fiquei em silêncio, percebendo que esse pensamento nunca havia me ocorrido antes. Alexys? Definhando por mim? A imagem mental quase me fez ter um ataque de risos. Definhando em alguma boate e bêbada, isso com certeza.

Ela continuou.

– O que eu quero dizer é que... Ao menos que ela seja uma completa santa, ela mudou Bill, o tempo passou... não por desrespeito, ou coisa do tipo, até mesmo a sua famíla pode tê-la convencido a seguir em frente com a sua vida.

– Bem – Eu disse – Considerando que todos eles a desprezavam, provavelmente você está certa – Eu balancei a cabeça para dar ênfase.

– Viu? Não se sinta mal por isso Bill, não é traição.

– Eu sei – Suspirei, esfrgando o rosto com as mãos.

– É, parece que as suas desculpas acabaram – Ela veio em minha direção – Agora vamos praticar. Finja que eu sou a Alley e que acabei de entrar pela porta, e estou sentada no sofá – Ela se sentou, olhando para mim com expectativa.

– Alley não se senta assim.

Ela revirou os olhos antes de descruzar as pernas e jogá-las em cima da mesa de café.

– Misericórdia.

– Ok – Eu disse, limpando a garganta, me sentindo muito, mas muito idiota – Hum... sabe... eu já estou aqui faz um tempinho, desde de junho... e nos tornamos bons amigos e tudo o mais... claro que no dia que te conheci, quando você finalmente acordou aquela manhã, eu achei que você fosse um pouco doida... Mas depois percebi que você era muito legal e...

– Para, para, para! – Louise me interrompeu – Bill, o que você tá fazendo, insultando ela?

– Eu só estou tentando mostrar como a nossa relação se desenvolveu – Eu disse na defensiva.

– Não! Não desse jeito. A menos que você queira ficar solteiro pra sempre. Eu juro... cara! Dizer que ela é “ muito legal” não vai amolecer seu coração!

Louise estava realmente começando a me irritar. Todo esse negócio de “praticar” não era pra me ajudar e sim pra ela ficar tirando sarro da minha cara.

– Bem, espertinha... Por que você não diz o que eu tenho que dizer então?

– Essa é a coisa mais inteligente que eu ouvi da sua boca hoje! No entanto, eu não vou fazer. Isso tem que vir de você – Ela disse fazendo gestos irritados com as mãos – É só dizer o que você sente, sem ser muito prolixo. Pense nisso como escrever uma canção! Você deve saber dessas coisas, basta ser honesto e colocar isso pra fora! – Ela deu de ombros – E então, esperar pela resposta.

– A resposta... – Eu repeti baixinho, olhando para a parede. E qual seria essa resposta? Eu não estava certo se queria descobrir. Quem sabe era melhor não saber... hey, ter esperanças é melhor do que não ter nada!

– Sim, a resposta – Ela disse se lenvantando.

– Onde você está indo? – Eu exigi puxando ela de volta para baixo – Você tem que me ajudar!

– Eu já te ajudei, consegui com que você admitisse seus sentimentos.

– Isso não conta!

– Eu tenho uma ideia melhor: nada de práticas! Nem pense a respeito disso. Quando chegar a hora, é só fazer!

O que há de errado com essa mulher? Ela é tão bipolar!

– Mas...

O som da porta se abrindo e fechando me interrompeu e eu senti uma onda fria de pânico em minhas veias. O que Alley fazia de volta tão cedo? Ela só chega depois das onze! Julgando o olhar de Louise, eu poderia dizer que não era o único com dúvidas.

– Oii! – Ela disse animada e ofegante.

Ficamos em silêncio por um momento então Louise falou.

– O que você tá fazendo em casa tão cedo? – Ela perguntou e antes que Alley pudesse responder, Louise voltou-se para mim lançando um olhar muito aguçado. Senti meu rosto mudar drasticamente de cor enquanto ela falava – Bem, de qualquer forma isso é muito bom, porque o Bill tem uma coisa pra falar pra você.

Eu quase engasguei.

– Ah, sério? Tudo bem, escuta... A melhor coisa do mundo aconteceu comigo hoje – Ela estava falando a mil por hora, parecia que sua boca não era capaz de acompanhar o ritmo de sua fala – Vocês nunca vão acreditar!

– O que? – Perguntamos ao mesmo tempo.

– Lembram daquele cara da aula de química que eu disse que achava que era familiar? Então, descobri quem ele é hoje!

– Quem?

– Eu conheci ele no shopping! Ele foi o único que me ajudou com todas aquelas sacolas lembra Bill? Quando fomos fazer compras pela primeira vez? E o nome dele era Oliver.

Senti meus olhos se arregalando.

– Ahhhn... - Eu gaguejei. Oliver? Oliver? Lembrava desse nome... O amor a primeira vista da Alley ? Oh, não. Oh, não, não, não, não, não!

– Sim! E adivinhem? Ele me chamou pra sair! – Ela gritou – Dá pra acreditar?

Silêncio. Eu sabia que minha boca estava escancarada. Eu me senti entorpecido... tão perto, mas tão longe como Louise havia dito anteriormente. Do canto do meu olho, vi que ela estava sentada e seu rosto trazia igual expressão de choque.

Alley parecia confusa e eu não podia condená-la por isso. Ela veio com uma notícia que acreditava ser maravilhosa e estávamos agindo como se tivessemos acabado de ouvir que um amigo querido havia falecido. Depois de um minuto, timidamente ela deu de ombros e voltou toda sua atenção para mim.

– Bem, o que você queria falar Bill?

Eu não podia me mover. Depois de um minuto, consegui dar um meio sorriso forçado e estudei a garota doce loucura que estava a minha frente. A garota que antes de tudo era inteligente, mas ignorante, estranha, mas bela aos meus olhos, independente, mas que precisava desesperadamente de um amor que a tirasse do chão. Enquanto eu a estudava, senti meu coração afundar em meu peito e comecei a perceber, mesmo que eu gostasse de imaginar, que esse homem nunca seria eu. E isso não era justo... Eu teria dado tudo a ela, a trataria como a jóia mais preciosa do mundo, teria mostrado meu amor de todas as formas possíveis...

– Bill? – Ela perguntou preocupada.

Eu não tinha certeza se poderia falar.

– Eu... bem... – Engoli em seco. Uma onda de loucura repentina invadiu parte de mim e fiquei tentado a confessar tudo para ela, ali mesmo. Para descarregar tudo, tirar esse peso de cima de mim só para saber qual seria sua reação. Felizmente, Louise interveio antes que eu pudesse causar algum dano.

– Ah, não era nada demais! – Ela disse rindo nervosamente.

– É.. nada demais – Eu disse ansiosamente balançando a cabeça.

– Eu não sou idiota – Alley disse num suspiro.

– É que... – Eu disse hesitante. Eu precisava arranjar uma boa mentira e rápido – Ahn...

– A gente tava falando sobre o que iríamos comer hoje à noite – Disse Louise, olhando para mim em confirmação. Eu balancei a cabeça vigorosamente – Então Bill teve a ideia de vocês pegarem um livro de receitas e escolhererm uma, depois poderiam ir ao mercado comprar os ingredientes e quando voltassem, poderiam tentar cozinhar. E eu iria ensinar a vocês! Sabe né... já que você não sabe muito bem, Alley.

Caraca, ela era uma ótima atriz. Como ela conseguiu pensar nisso tudo sob pressão? Foi uma ótima desculpa.

– É – Eu concordei – Cozinhar, vai ser divertido.

Alley não parecia acreditar muito em nós, mas concordou suavemente.

– Ah, tudo bem então. Isso é tudo?

– SIM! – Louise e eu quase gritamos.

– Tá legal então – Ela disse esfregando as mãos de forma nervosa – Bem... eu acho que vou lá pra cima... tô um pouco cansada, acho que vou dormir.

– Legal...

Ela parecia triste. E isso me deixou ainda mais culpado. Alley abriu a boca como se fosse dizer alguma coisa, mas desistiu e balançou a cabeça virando-se para subir. Assisti ela caminhar pela escada, me sentindo cada vez pior.

– Bem... – Eu disse baixnho, quando ela estava fora do alcance da minha voz – Acho que já tive minha resposta.

– Bill – Louise ainda parecia chocada – Eu... eu sinto muito.

– Não sinta. Você estava certa. É tarde demais, eu tive minhas chances – Estiquei-me no sofá cobrindo o rosto com as mãos – Tarde demais.

– Não – Ela disse tentando me animar – Isso não é o fim de tudo. Ela pode ter um encontro horrível com ele e nunca mais querer vê-lo de novo. Um encontro não significa que eles vão se casar ou coisa do tipo.

– Você não entende – Eu disse impaciente – Isso foi um sinal. Simplesmente não era pra ser – Claro que Louise estava certa ao dizer que um encontro não significava casamento, mas eu me lembrava claramente de como Alley ficou depois de ter conhecido esse cara. E não importa que eu não acredite em amor à primeira vista, porque ela acredita. E querendo ou não, ela já estava apaixonada por ele, porque ela já acreditava estar. Sem mencionar o fato de ele ser mesmo um cara agradável, educado e tanto quanto eu odiava admitir, ele era até bonito. E eu tenho a sensação de que esse encontro levaria a outro e mais outro... Eu nem quero pensar sobre isso.

– Bill, você não tem como ter certeza disso! – Louise protestou – Isso é ridículo!

– Louise, ela não sente nada por mim, absolutamente nada, se não ela não ia ficar tão animada com um encontro com outra pessoa – Eu disse dando de ombros, tentando manter mais a calma dela do que a minha própria.

Ela balançou a cabeça com veemência.

– Não... não desista ainda. É só esperar um pouco e...

Eu já tive o suficiente dessa merda e não queria mais falar sobre isso.

– Não! – Eu praticamente gritei, me pondo de pé – Você não entende! – Eu só queria ser deixado sozinho. Meu coração estava um caco e eu precisava de um tempo pra por minha cabeça no lugar e talvez até chorar um pouco – Por que você se importa tanto afinal? Parece até que o mundo só vai voltar a girar se nós estivermos juntos!

Agora era sua vez de ficar irritada.

– Desculpa se eu estava querendo te ajudar!

Eu bufei, me pondo de pé e já começando a marchar para fora da sala. Ela pulou e agarrou meu braço quando eu ainda estava atrás do sofá. Indo para as escadas.

– Eu vou dizer por que me importo tanto! – Ela disse uniformemente – Você não se lembra da história que eu contei sobre meus pais? Eu sei que você também acredita em destino Bill, então você tem que entender, que acima dessas escadas está a garota que foi feita para você, assim como você foi feito para ela! Vocês precisam um do outro. Ela não tem ninguém no mundo que a ame tanto quanto nós e mesmo eu a amando assim, não posso cuidar dela para sempre – Ela parou por um momento para fazer suas palavras causarem efeito – O que vai acontecer quando eu me casar? Quando eu for embora? Ela ainda vai estar aqui sozinha.

Parei por um minuto, olhando fixamente para ela.

– Bem, ao que parece, ela não estará sozinha afinal de contas – Respondi bruscamente, sem me preocupar em esconder minhas lágrimas nesse momento – Porque mesmo quando eu me for, ele ainda estará aqui! – Me virei abruptamente e saí da sala.


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Notas finais do capítulo

Ai que delicia postar aqui novamente