The World Behind My Wall escrita por Ruuh


Capítulo 35
Capítulo Trinta&Quatro - Milagre de Natal


Notas iniciais do capítulo

Então, como estou em falta com vocês e o capitulo anterior foi ausente de fatos interessantes, vou postar esse capítulo de brinde! Finalmente as coisas vão tomar um novo rumo agora hihihi *-*



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Podemos fingir que esses aviões no céu
são como estrelas cadentes?
Eu poderia fazer um pedido bem agora.

B.o.B feat Hayley Williams - Airplanes

Bill’s P.O.V

25 de Dezembro - Natal

– Bate o sino pequenino… sino de Belém... – Eu cantei baixinho para a casa vazia. Minha voz ecoava assustadoramente pelo hall de entrada fazendo com que Chester viesse correndo com um olhar alarmado na cara peluda para ver o que estava acontecendo. Eu ri inclinando-me para acariciá-lo.

– Já nasceu o Deus menino... para o nosso bem – Cantarolei – Paz na Terra pede o sino alegre a cantar. Abençoe, oh Deus menino... esse nosso lar.

Ele ronronou alto, esfregando o focinho gordo contra minha mão. Eu sorri presunçosamente. Em pensar que há alguns meses atrás ele se recusava a chegar perto de mim... Há, eu sabia que era só uma questão de tempo e convívio. Entrei na cozinha e ele me seguiu, então resolvi lhe dar algo de comer.

O relógio na parede marcavam 21:25. Encostei-me no balcão me perguntando como eu iria desperdiçar os próximos trinta e cinco minutos. Alley havia prometido chegar por volta das dez. Ela havia ido passar o dia de natal com sua família emprestada em algum lugar da cidade na casa da tia de Louise. Eu estava um pouco surpreso por ela não passar nenhuma data comemorativa com seu tio James, mas como ela tinha dito, ele morava muito longe e eles não tinham um relacionamento muito afetivo. Ela havia ficado realmente chateada por eu não ter ido com ela e Louise hoje, sendo Natal e tudo o mais, mas eu disse-lhe que era inútil.

***

– Vamos lá! – Ela disse puxando meu braço em direção a porta – Vem comigo. Eu me sinto péssima em te deixar sozinho no dia de Natal.

– Não, não. – Eu argumentei. – Eu vou acabar te distraindo. Já é um trabalho enorme ter que manter minha posição oculta à percepção de Louise, imagina de toda sua família reunida?

– Mas-

– Não – Eu disse – Eu vou ficar bem.

***

Ela finalmente aceitou a contragosto, mas levou mais alguns minutos de argumentação. Isso foi ontem à noite. No início dessa tarde, ela e Louise reuniram seus presentes e foram se reunir com o resto da família Sorrell. Agora eu me sentia quase arrependido de não ter ido com elas. Eu estava entediado, solitário e havia lutado o dia todo para não me perguntar sobre minha família.

Trinta minutos mais... hmm. Um cochilo cairia bem. Pensei caminhando para o sofá e deitei sobre ele fechando meus olhos. Eu nem me lembro de ter adormecido, a próxima coisa de que tive consciência foram dois olhos avelãs brilhantes bem em frente ao meu rosto que recebia sucessivos tapas e fiz uma careta.

– Mas, que diabos?

– Acorda Bill! – Alley se ajoelhou no chão ao meu lado com um sorriso enorme no rosto.

– Para de me bater! – Resmunguei tentando rolar e suas mãos agarraram meus ombros.

– Não até você se levantar. Eu tenho uma coisa pra você.

Meus olhos se abriram um centímetro mais e eu me sentei.

– O quê?

Ela sorriu batendo no meu joelho.

– Isso mesmo que você ouviu. – Ela segurou a minha mão – Vamos.

Finalmente concordei, ficando de pé.

– Então, como foi o dia de Natal? Onde está Louise?

– Ah, foi divertido. Louise decidiu ficar até mais tarde, um primo dela resolveu ir embora mais cedo então pedi uma carona.

Ela me puxava pelo corredor, pulando de excitação. Eu ainda estava meio tonto de sono e tentava não tropeçar enquanto a seguia. Ela estava de muito bom humor, e caramba ela me comprou uma coisa? Eu pensei que tinhamos decidido não fazer isso... Quero dizer, não é como se eu pudesse dar alguma coisa pra ela, por isso seria injusto.

Nos aproximamos de seu quarto e ela parou de frente para a porta com aquele sorriso maroto nos lábios e abriu a porta comigo em seus calcanhares.

– Feche os olhos – Ela ordenou.

– Por que? Eu ja vi tudo no seu quarto mesmo – Eu resmunguei enquanto fechava os olhos.

– Tudo bem, eu não confio em você para fechar os olhos. – Ela disse e passou para trás de mim quase se empoleirando em minhas costas e tapou meus olhos. Suas mãos tinham um cheiro adocicado, que me lembravam maçãs. – Ok mais um pouco para frente, cuidado com a cama... – Ela me instruia e eu ri um pouco, ela era tão baixinha que eu imaginava facilmente que ela devesse estar na ponta dos pés para alcançar meus olhos. Não que eu me importasse...

Nós lentamente caminhamos pelo quarto até que ela me mandou parar. Senti apenas uma de suas mãos cobrindo meus olhos enquanto com a outra ela arrastava algo para perto de mim, que eu imaginei ser uma cadeira. Ela me empurrou um pouco pro lado. – Agora sente-se aqui e estenda as mãos. – Ela disse eu eu obedeci, após um instante senti algo pesado e frio em minhas mãos – Tudo bem, pode abrir agora. – Ela disse se afastando.

– Devo ter medo? – Perguntei antes de abrir os olhos.

– Talvez – Ela disse, um som de risada denunciado em sua voz.

Eu finalmente abri os olhos, deixando-os se acostumarem a luz forte do lugar. Uma vez focados senti meu queixo cair com o objeto em minhas mãos.

Com seu brilho prateado reluzindo sob a luz, calmamente descansando sob a palma de minha mão trêmula estava um Ipod. Um novo e intocável Ipod Apple, eu não tinha nem certeza se estava disponível no mercado. Eu simplesmente o encarava em estado de choque.

– Bem... – Ela começou nervosa. – Eu o preenchi com as músicas da sua banda e de outros artistas que você gosta como a Nena e o David Bowie... coloquei algumas que eu gosto tambem, pra você interagir no meu mundo... então...

Era óbvio que eu deveria me virar para ela e oferecer-lhe algum tipo de resposta, mas eu não conseguia. Minha garganta estava apertada e eu percebi que minhas mãos além de estarem tremendo estavam suando. Ela havia me comprado um Ipod? Eu não fazia idéia de quanto isso deveria ter sido caro.

– Você gostou? – Seu tom começou a soar preocupado.

Eu finalmente virei o rosto. Seus olhos estavam arregalados e com um brilho de incerteza e ela me ofereceu um sorriso doce. Dei-lhe um leve tremor em resposta sabendo que minha voz ia falhar.

– Eu... amei. – Disse rapidamente exugando meus olhos com a palma de minha mão livre.

Ela deu um suspiro de alívio.

– Ah, bom. Eu fiquei preocupada por um segundo. – Ela me lançou um olhar desconfiado. – Você gostou mesmo?

– Eu amei... Eu... isso... quero dizer, eu não posso acreditar que você está me dando isso. – Eu engasguei uma risada. – Alley, obrigado, obrigado mesmo.

– Awwww – Ela disse se aproximando de mim para me dar um abraço. Embalei em meu entusiasmo e a esmaguei contra meu peito. – De nada querido, eu pensei que você merecia um bom presente de Natal.

– Mas eu não te dei nada – Sussurrei – Eu pensei-

– Não se preocupe com isso – Ela me interrompeu – Eu não preciso de nada... mas você precisava disso. Você é um músico Bill, e estava sem nenhuma fonte de inspiração, de criação. Estava completamente afastado do mundo musical, algo que se encaixe em seus padrões, dentro do seu gosto e do seu agrado. Acho que assim também é um modo de você se sentir vivo de novo, pelo menos um pouco mais perto da sua familia e dos seus amigos.

– E-eu.... – Agora eu estava reduzido a um tolo gaguejo – Quanto isso custou?

– Eu já falei pra você não se preocupar com isso. Eu guardei um pouco do dinheiro que Tio James me mandou... e vendi algumas coisas, não foi nada demais.

– Nada demais? Você vendeu coisas suas, o que foi? Seus quadros? Alley!

– O que foi? Eles só estavam bagunçando a casa, de qualquer forma... – Seu tom dizia claramente que ela não ia mais discutir o assunto. Eu enterrei o rosto em seu pescoço e funguei, sentindo-me idiota e estranhamente vivo. – Bill! – Ela disse um pouco alarmada – Você está bem? – Ela alisou minhas costas passando a mão para cima e para baixo de forma suave.

Eu levantei minha cabeça, completamente envergonhado e descansei minha testa contra a dela.

– Sim, eu estou bem. Essa é a coisa mais bonita que alguém ja fez por mim. – Agora era a sua vez de ficar envergonhada

– Bem, então... por que você não experimenta? E se deixe embalar em suas próprias canções? – Ela perguntou timidamente apontando para o objeto.

– Hum, ok – Consegui igualar a seu sorriso apesar de meus lábios estarem trêmulos e meus olhos ardidos. Liguei o aparelho saboreando as cores dançantes na tela enquanto meu dedo deslizava com facilidade pelos botões sensíveis. Encarei feliz a miniatura da capa de meu álbum Scream. Quanto tempo fazia que eu não ouvia? Eu era incapaz de contar a quantidade de dias...

Mordi o lábio enquanto escolhia uma canção. Mas não era dificil nem para ela saber qual eu escolheria, pus um dos fones em meu ouvido e apertei o play, os acordes da guitarra começaram me arrebatando num universo de lembranças e conquistas. Tentei forçar minha voz para sair, mas não emiti som algum... eita eu estava mesmo sem prática e sem afinação nenhuma. Corei e de repente tornei-me ciente dos olhos atentos de Alley.

– Hum... – Virei-me para encará-la. – Ok, vire-se.

– O que?

– Eu não posso cantar com você me olhando, eu fico nervoso. – Eu disse e ela revirou os olhos.

– Você canta para uma multidão de milhares de fãs enlouquecidas que ficam gritando seu nome o tempo inteiro, mas tem vergonha de cantar pra mim, Bill? Pra mim?!

Eu ri de seu drama.

– Bem... eu preciso praticar. Minha voz está destreinada e despreparada, completamente fora de tom. Eu não acho que vou conseguir me concentrar em qualquer coisa agora, também. – Disse e Alley suspirou pesadamente, mas em seus olhos estampados um sorriso.

– Bem, tudo bem. Vou te dar alguns dias para você se aquecer. Mas então – Ela apontou o dedo para mim balançando ameaçadoramente – Eu espero um show. Um mini concerto particular. Certo?

– Certo – Concordei desligando o aparelho um tanto relutante em deixar meu novo brinquedo de lado, mas eu iria esperar quando Alley não estivesse por perto para que eu pudesse me aquecer e praticar sem que ela tivesse que ouvir minha voz desafinada do jeito que estava. – Então, conte-me sobre a sua noite – Segui-a pelo corredor em direção a sala.

– Nada pra dizer, realmente – Ela respondeu – Muita bebida, comida, fofoca, alguns presentes – Ela disse quando nos sentamos no sofá e bateu os dedos distraidamente no móvel. – Espere um minuto! Isso me lembra uma coisa. – Ela disse já correndo da sala.

Dei de ombros para mim mesmo, ela estava cheia de surpresas hoje... Poucos minutos depois, Alley voltou com um objeto quadrado nas mãos.

– Eu não posso acreditar que quase me esqueci disso! Eu to esperando pra te mostrar já faz uma semana.

Ela jogou a caixa para mim e quase não consegui pegar quando o plástico liso escorregava de meus dedos e eu ri alto com o título escrito com sua caligrafia fina. Era um DVD gravado.

– Clipes selecionados Tokio Hotel e Tokio Hotel TV. Você gravou isso? – Eu sorri – Sério que você ficou assistindo meus clipes no youtube? – Eu disse e ela sorriu descaradamente.

– Claro que não! Eu não ouvi uma música sequer da sua banda, além daquela que sempre toca nas rádios, pedi para Louise gravar pra mim, e foi ela quem baixou as músicas do Ipod também, eu disse que era para um amigo com um péssimo gosto musical.

Apesar de seu comentário eu comecei a rir com ela.

– Entendo, mas por quê?

– Bem, você está sempre defendendo sua música e blábláblá, então resolvi dar umachance e ver suas performances e os behind the scenes, quero ver como você interagia com os outros mebros da banda. Então essa é a sua oportunidade de me mostrar esse lado.

– Ah sim, farei isso – Joguei o DVD de volta para ela. – Pode dar play Alley Kat.

Ela empurrou o DVD, pegando o controle e se atirando ao meu lado. Eu assisti sorrindo para a introdução de 1000 Oceans, parecem eras desde que gravamos esse clipe.

– Você é muito emotivo – Ela revirou os olhos para a tela.

– Não fui eu que escrevi o roteiro... não ele todo. – Brinquei – Hey, vou pegar algo pra beber, você quer?

– Sim, o de sempre – Ela respondeu.

Fui para a cozinha pegar duas Ale8, seu vício cotidiano e voltei para a sala entrando sorrateiramente, observando minha atuação na tela... Eu não pude deixar de sorrir ao ver que ela balançava levemente a cabeça e batia os pés no ritmo da música.

– É impressão minha ou você está apreciando a música? – Eu sorri enquanto lhe entregava a bebida. Ela sacudiu a cabeça para cima com um blush avermelhado enfeitando suas feições.

– Apreciando? Dificilmente – Ela sorriu.

– Tanto faz – Disse sentando-me ao seu lado – Mas sinceramente, o que você acha?

– Acho que aquelas calças que você estava usando eram horríveis.

– Você é uma ótima crítica de música avaliando minhas calças – Eu declarei num suspiro.

Passamos pela hora seguinte assistindo aos vídeos. Enquanto as músicas tocavam, expliquei-lhe o que me levou a compô-las e como foi o processo de gravação, incluindo tudo o mais que eu julgava ser interessante. Na verdade, eu não estava inteiramente certo de que ela estava me ouvindo. Ela apenas balançou a cabeça com minhas palavras, sem desgrudar os olhos do ecrã. Apesar do que havia dito antes, ela parecia estar se divertindo. Bem, isto é, até que começou a tocar Monsoon.

– Me dê o controle remoto – Ela exigiu – Sinto muito Bill, mas não posso lidar com isso.

– Não – Eu disse sorrindo – Você disse que queria assistir, agora não vamos pular nada.

– Me dá! – Ela saltou de sua posição sentada, lançando-se sobre mim.

– ARGH! – Eu gritei quando seu joelho colidiu com força contra minha caixa torácica me fazendo cair para trás e bater contra a mesa de centro. Rindo, eu usei minhas pernas para empurrá-la para longe para nos dar espaço para lutar. Ela riu de volta enquanto se virava contra mim tentando, em vão, chegar ao controle remoto que eu no alto acima de minha cabeça com minha mão esquerda mantendo-o fora de seu alcance. Novamente, ela era nanica demais para tentar alcançar. Eu ri de sua expressão frustrada.

– Bill! – Ela tentou ratejar pelo meu peito numa tentativa de “escalar”, mas eu a bloqueei com o braço. Ela gritou de indignação quando consegui empurrá-la ainda mais fazendo-a cair no chão onde eu a mantive presa com um joelho de cada lado de seu estômago e minha mão prendendo seus pulsos para baixo. Ela se contorcia debaixo de mim.

– Parece que você não tem escolha – Eu disse sorrindo.

– Me solta – Ela murmurou, lutando – Isso é tortura!

Eu estava muito tentado a cantar junto com a televisão.

– Você prefere que eu faça aquele show pra você agora? Só preciso de uns minutos mais para aquecer um pouco a voz.

– VOCÊ É PIRADO!

Eu ri alto, sentado-me e finalmente a libertando de meu aperto a puxando para mim de modo que se sentasse em meu colo. Felizmente, para ela de qualquer maneira, a música havia acabado. As notas iniciais de Break Away começaram. Ela virou a cabeça em direção a tela e suspirou de alívio.

– Finalmente uma música com um pouco mais de classe. – Ela brincou e eu enfiei o dedo em suas costelas. Ela deu um tapa em minhas mãos, mas não me empurrou para longe. Perguntei-me por um instante se ela não achava estranho ainda estarmos nessa posição... Pisquei, de repente, imaginando-nos numa posição muito familiar só que num contexto extremamente diferente... Deus, por que eu estava tão pervertido? Pensando em sexo no Natal, pelo amor de Cristo, com uma menina inocente e inexperiente que não fazia idéia de como eu me sentia a respeito dela?

– I feel so claustrofobic here... – Ela cantarolou junto com a canção, certamente repetindo o único verso que havia conseguido aprender. Eu fiz uma careta para sua interpretação horrível, mas estava imensamente feliz por essa distração.

– Por favor, Alley. Você está estragando um clássico!

– Ah ta, até parece que-

Ela tentou se sentar ao meu lado, mas me deixou sem equilíbrio. Fui lançado de costas para o chão e ela caiu sobre mim. Eu me arrastei para trás e rolamos por todo o chão rindo abertamente. Eu estava fora do ar com uma sensação delirante e feliz, melhor do que eu já havia me sentindo em... bem, em anos, honestamente. Nós estávamos nos divertindo muito e totalmente distraídos, de fato ao ponto de não ouvirmos a porta bater.

– ALLEY? – A voz chocada de Louise mal foi ouvida em meio a nossa distração. Eu imediatamente parei, olhando para Alley com horror. Seus olhos encontraram os meus e uma mensagem silenciosa se passou entre nós – Ai que merda! – Ela rapidamente se desvencilhou de meus braços e quase no mesmo segundo já estava de pé alisando frenteticamente suas roupas amassadas. Sentei-me olhando para as duas, imaginando como diabos Alley iria explicar aquela situação, aquela posição.

– Hum... er... bem – Alley gaguejou e eu olhei para o relógio, vendo que era um pouco mais de meia noite. Louise riu, balançando a cabeça, preferindo ficar em silêncio, o que eu achei estranho. Ela tinha um misterioso sorriso nos lábios. – Hum... euachoquejávoupracama – Alley murmurou de forma incoerente. Desligando o aparelho com o controle remoto e o jogando no sofá. Ela decolou em direção as escadas com a cabeça baixa, mas Louise a parou segurando seu braço com um olhar incrédulo no rosto.

– Alley.... Você não vai me apresentar o seu amigo?


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