The World Behind My Wall escrita por Ruuh


Capítulo 32
Capítulo Trinta&Um - Idéias


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo.
Gente antes que arranquem minha cabeça eu queria pedir mil desculpas pela demora pra postar. Sabe, eu acho que existe alguma conspiração nas galáxias que não querem que eu termine essa história. Eu tinha vários capítulos escritos, mas como sempre meu pen drive deu pau, aquele filho duma figa simplesmente não quer mais pegar e lá se foram meus preciosos capítulos. Então cá estou eu pela milionésima vez reescrevendo os capítulos que eu tinha escrito e isso é um saco se querem saber, as vezes bate um desânimo da preula em mim que me dá uma preguiça pra escrever, ás vezes eu penso até em abandonar a fic, mas nao vou fazer isso porque acho muita sacanagem com vocês que estão lendo e que gostam da história, então eu prometo me esforçar mais e não ficar mais tanto tempo assim sem postar. Bem, se ainda houver alguma alma viva que se lembre disso aqui, ficam minhas sinceras desculpas!

Sem mais lenga lenga e vamos ao que interessa, né?
Boa leitura, e não me matem ç_ç



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As coisas estão melhorando, finalmente
Eu achei que eu nunca veria o dia
que você ia sorrir pra mim.

Paramore – Looking Up

Alley’s P.O.V

Meados de No­vembro

– Então, qual bolo você vai querer?

Louise me olhou por cima da mesa com os olhos brilhando ligeiramente com a ironia da questão. Meu aniversário estava se aproximando, um fato que ela lembrava a todos que quisessem ouvir, e até aos que não queriam. Louise sempre fez o meu bolo – um delicioso e molhado bolo com muito glacê branco e recheio de coco. Essa pergunta era um tipo de piada interna. Eu gostava da tradição, do conforto das coisas familiares, especialmente se tratando do meu bolo de aniversário.

– Bem... – Eu disse lentamente fingindo pensar no caso.

– Chocolate! – Bill gritou. Seus olhos ficando cada vez maiores devido a menção do bolo. Ele estava sentado ao meu lado nos observando enquanto estudávamos. – Com caramelo e avelã!

Eu dei um chute em sua canela por debaixo da mesa, afinal o aniversário era de quem mesmo?

– Ah vamos lá Alley! – Ele choramingou. – Eu não como um bolo de chocolate há anos, literalmente. – Ih lá vem o sentimento de culpa. Deixa eu fazer a vontade dele, normalidade que vá para o escambal.

– Hum... Chocolate com caramelo e avelã. – Eu repeti para Louise, o olhar que caiu em seu rosto deveria ser classificado como no mínimo: Clássico.

– O quê? – Ela perguntou incrédula.

– É, vamos tentar algo diferente esse ano – Eu dei um sorriso Colgate brilhante para ela, sem oferecer nenhuma outra explicação. Bem, eu nem sequer tinha outra explicação. Nenhuma que ela fosse compreender, pra falar a verdade...

– Hum... Ok então. – Ela concordou hesitante. – Eu não deveria ficar surpresa, você tem agido de forma estranha nos últimos meses. – Ela riu.

– Eu? Impressão sua.

– Não, claro que não. É o Chester. – Ela ironizou enquanto juntava seus pertences e colocando de volta na mochila. – Bem querida, eu marquei de ir estudar com umas pessoas, e depois vou ao mercado comprar os ingredientes do seu bolo. Volto mais tarde, até logo.

– Até logo... tenha cuidado.

Ela saiu pela porta deixando Bill e eu sentados à mesa eu inclinei-me para ele e dei um soco em seu ombro.

– Seu escroto! – Exclamei – Eu tive bolo com glacê e recheio de coco nos últimos dezessete anos!

– Bem, então eu acho que você já está pronta para uma mudança. – Ele respondeu alegremente.

– Seja como for. – Eu disse com ironia. – Tudo bem, mas no seu aniversário teremos um enorme bolo com glacê e recheio de coco. – Seu sorriso desapareceu momentaneamente e quase no mesmo segundo ele se recuperou e respondeu.

– Duvido muito disso. Você não sabe cozinhar um ovo e eu adoraria ver você explicando para Louise um motivo convincente de querer um bolo de festa no meio de março.

Ele deve ter pensado que não reparei na sua mudança de humor. Cogitei em perguntar se ele estava bem, mas decidi deixar de lado. Estava mais do que claro que ele estava assim devido a sua família e ao seu gêmeo. Ele estaria completando 20 anos longe deles. Bem, eu acho que eu poderia concebivelmente contar como um membro da família, assim um membro honorário. Deus sabe que eu convivo com ele o suficiente para conhecê-lo de dentro para fora, mas obviamente não é a mesma coisa. Eu só podia imaginar o quanto sua família deve sofrer por passar outro aniversário com Bill inconsciente.

– Acho que você tem razão. – Eu disse pensativa.

– Você sabe que eu sempre tenho razão.

Revirei meus olhos. Arrogante ele, não?

– Aham tá. – Eu disse levantando-me da cadeira esticando os braços acima de minha cabeça e indo até a geladeira. Minhas Ale8’s tinham acabado, droga. Espero que Louise se lembre de trazer mais quando for ao mercado.

– Então, o que você vai ganhar da Louise de aniversário? – Bill perguntou e eu olhei para ele da geladeira.

– Nada. – Respondi.

– Nada?

– É. Não trocamos presentes de aniversário. Bem, ela geralmente faz o meu bolo e é isso.

– Por que não?

– Não sei. – Disse dando de ombros. – Acho que é meio desnecessário. Nossos aniversários são muito próximos do Natal... Então ao invés de darmos dois presentes mais simples, guardamos o dinheiro e nos damos um presente melhor, entende? De qualquer maneira, os pais dela sempre me dão alguma coisa. – Ele balançou a cabeça parecendo entender. – Bem, você quer alguma coisa pra beber?

– Sim, pode ser o mesmo que o seu.

Peguei dois copos e enchi com chá gelado e voltei para a mesa parando na extremidade e deslizei o copo para Bill por cima do mármore liso, ele o agarrou firmemente pouco antes que o copo caísse e levantou uma de suas sobrancelhas perfeitas e eu dei uma risada.

– Boa pegada.

Sentei-me na cadeira olhando para os papéis que estavam espalhados por todos os cantos da mesa. Estudar, por falta de um termo melhor, puta que pariu, é. Com um gemido descontente, apoiei minha testa sobre a mesa me preparando por um segundo antes de começar a memorizar todos os termos de biologia.

– Ally? – A voz de Bill quebrou minha concentração. Olhei para ele que estava passando os dedos pelo canto do rosto com uma expressão de ponderação. Eu suspirei colocando os papéis dentro da pasta, ele estava com aquele olhar que me deixava saber que eu não iria estudar tão cedo. Embora isso sinceramente não me incomodasse muito.

– Não me chame assim. Isso me faz soar como uma velha bêbada e doida que frequenta os jogos de bilhar. – Eu disse me referindo ao apelido “Ally”. Ele estava começando a me chamar assim com muita frequência para o meu desgosto. Ainda assim era engraçado, devo admitir. – Sobre o que você quer falar?

– Como você sabe que eu quero falar sobre alguma coisa? – Ele perguntou. Eu estava realmente surpresa. Será que ele não sabia que eu poderia lê-lo como um livro?

– Eu sei dessas coisas - Virei meu rosto para encará-lo. – O que você tem em mente?

– Eu quero te mostrar uma coisa.

Ôh-ou. Me mostrar uma coisa?

– Ahn... tudo bem. – Eu disse enquanto ele segurava meu braço e me levava para fora da cozinha. Fomos para o andar de cima, ainda com sua mão segurando firmemente meu pulso. – Sabe, eu moro aqui, então eu acho que não tem nada nessa casa que eu ainda não tenha visto amor.

– Aqui. – Ele entrou no banheiro me puxando delicadamente para o seu lado e repousando sua mão em meu ombro. Estávamos de frente para o espelho – Olha.

Encarei nossos reflexos. Ok, eu e Bill lado a lado, nada de muito interessante nisso.

– Hum, tá. – Eu disse confusa.

– Tá vendo?

– Vendo o que? – Eu não lavava o cabelo fazia alguns dias... talvez seja isso que ele está querendo me mostrar. – Eu já tava indo tomar banho, eu juro! – Eu disse e ele torceu o nariz pra mim.

– Não é isso!

– Ué, então do que você está falando? – Eu exigi. Deus, eu odiava quando ele ficava cheio de mistérios e enigmas.

– Só me diz o que exatamente você está vendo, vamos não é tão difícil!

Voltei-me para o espelho encarando nossas reflexões.

– Vejo dois adolescentes, mas um dele é um chato de galocha. – Disse sarcástica, mas pelo visto ele decidiu ignorar meu comentário.

– Dois adolescentes, exatamente onde quero chegar.

– Chegar aonde?

– JESUS CRISTO! – Ele deu um tapa na própria testa.

– É você que tá agindo feito um pirado aqui!

– Há dois reflexos no espelho quando tinha que ter só um que é o seu, criatura!

Parei por um momento ponderando sua declaração. Como eu sou idiota meu Deus.

– Seu reflexo! – Eu disse dando um pulo pra trás. Bill saltou no lugar batendo palmas dramáticas.

– Diga a ela o que ela ganhou Bob! – Ele disse imitando um apresentador de programa de auditório.

– Ah cala a boca. – Eu murmurei voltando-me para encará-lo e depois novamente o espelho e outra vez virando-me para ele e passei a mão pelos seus cabelos. Hum, acho que eu não sou a única que precisa de um banho por aqui. – Que estranho... – Murmurei pensativa com os dedos ainda no meio dos seus fios de seda. – É como se...

– Como se o que?

– Como se você estivesse se tornando mais... real.

– Real? – Ele repetiu confuso.

– É, sabe... normal, cotidiano. – Eu disse e ele agarrou meu braço.

– Isso quer dizer que eu estou acordando? É isso o que está acontecendo?

– Bem, ou você está acordando, ou você está... – Eu disse em voz baixa, me arrependendo quase que no mesmo segundo em que fechei a boca. Talvez um dia desses, eu aprenda a ter um pouco mais daquilo que as pessoas comuns costumam chamar de “tato”. Olhei em seus olhos e senti meu coração afundar. A verdade era que nenhum de nós queria considerar a segunda possibilidade...

Ficamos ali em silêncio. Eu torcia as mãos nervosamente, amaldiçoando minha própria estupidez. Evitei o seu olhar, preferindo encarar descaradamente o piso do meu banheiro. Por que eu sempre tinha que falar uma besteira? Eu precisava de uma distração e bem rápido.

– Então... – Eu comecei, forçando meu cérebro a pensar em algo útil para dizer. – Quer comer alguma coisa?

– Você acabou de comer. – Ele disse e um sorriso começou a se formar em seus lábios, para o meu alívio. – Você só sabe pensar em comida!

– Bom... – Eu comecei, não podia argumentar quanto a isso. – Vamos jogar algum jogo então.

– Um jogo? – Ele revirou os olhos – Isso é coisa de criança!

– Ah vamos lá, vai ser divertido! – Sim, e vai mantê-lo distraído e talvez assim você esqueça a merda que eu disse. Pensei nervosa.

Agarrei seu braço e despachei-o de volta para a sala mandando que ele afastasse um pouco os móveis para que pudéssemos jogar, enquanto eu ia até o armário no fim do corredor escancarando a porta, tinha cheiro de naftalina e poeira... é isso aqui não era aberto faz um tempinho. Ajoelhei-me no chão e comecei a procurar por algo decente, sorri satisfeita quando localizei uma caixa com um grande letreiro onde se lia ‘Monopoly’ a peguei e corri para a sala.

– Que o sofrimento comece! – Anunciei entrando na sala. – Se prepare para comer minha poeira meu amigo.

– Tanto faz. – Ele disse com a voz carregada de maldade e arqueando uma sobrancelha. – É bom você estar com fome, pois vai comer suas palavras logo logo.

Eu dei uma gargalhada.

– Isso é tão brega de se dizer Bill.

– Cala a boca e vamos jogar logo. – Ele disse com uma careta.

– Ok, mas eu vou ser o carro.

– O quê? Nem pensar, eu sempre sou o carro.

– Acho difícil, você pode catar qualquer uma das outras peças, mas eu sou o carro. Há uma primeira vez para tudo... – Bill não gosta muito de respostas negativas e mal eu acabara de falar ele pulou em cima de mim. Em questão de segundos todas as notas de dinheiro de mentira estavam esvoaçando pela sala bem como as demais peças do jogo e quase quebrando a minha clavícula. Nada disso importava para o Bill que estava como um louco tentando pegar o maldito carro. – TUDO BEM! – Eu gritei quando ele começou a me fazer cócegas. Estou totalmente convencida que cócegas deveria se enquadrar como um novo método de tortura. – PEGA LOGO O MALDITO CARRO!

– Com prazer! – Ele disse naquele tom presunçoso de sempre. Imediatamente se levantando organizando as peças de volta. – Vamos jogar logo.

– Você vai me pagar por isso. – Eu murmurei massageando minha costela dolorida.

E de fato, eu obtive minha vingança. Trinta minutos depois ele se cansou de jogar e exigiu sair, coincidentemente isso ocorreu que meu dado marcou o número 6 pela quinta vez consecutiva fazendo com que minha Broadway ficasse repleta de hotéis.

– Ok, isso é muito chato. Vamos fazer outra coisa. – Ele anunciou no mesmo segundo que pegou todas as peças do jogo e colocou de volta na caixa, sem nenhum aviso prévio antes que eu pudesse impedi-lo.

– O que você está fazendo? Você me deve 2.400 dólares! – Eu exclamei rindo. – Seu mau perdedor, eu disse que você ia comer minha poeira.

Ele me olhou irritado.

– Não é nada disso, eu só estou cansado. Isso é tudo.

– Se você diz. – Eu murmurei enquanto guardava o tabuleiro dentro da caixa. Normalmente eu teria argumentado mais, só por uma questão de hábito, mas eu não estava chateada com isso. O jogo tinha servido para o meu propósito, Bill havia se distraído de todas essas mudanças recentes em seu corpo irreal. – Eu me pergunto que horas Lou vai chegar em casa... – Eu pensei em voz alta. – Talvez se ela demorar eu posso ir adiantando o jantar.

– Oh meu Deus, não! – Bill gemeu de forma dramática e eu lhe dei um chute na canela. – Ai! – Ele reclamou esfregando a canela. – O que ela foi fazer?

– Saiu pra estudar... mas disse que não ia demorar e depois ela ia passar no mercado. – Eu fiz uma careta com essa última palavra, não me traziam boas recordações.

– Você está bem?

– Sim... Eu só espero que Jay não tente fazer nada com ela, está na hora do turno dele. – Peguei a caixa do chão e fui devolvê-la para o armário.

– Você ainda está pensando nele? – A voz de Bill ressoou enquanto eu estava no corredor.

– NÃO! – Eu disse com veemência quando voltei. – Não, não, não e não! Espero nunca mais ter que vê-lo novamente. Espero que ele seja atacado por javalis na próxima vez que sair pra acampar e tomara que as ‘coisas’ dele apodreçam e caiam e que-

– Ok, eu já entendi. – Bill me interrompeu. – Mas obviamente ele ainda causa algum tipo de efeito em você, já que fica pirada toda vez que qualquer coisa remotamente ligada a ele é citada. – Ele disse e eu sentei-me no chão ao seu lado.

– Não é verdade... é só que... Deus sabe como eu queria poder me vingar dele. Ele se deu bem as minhas custas. – Eu disse cutucando a borda do tapete. – É que só de saber que ele vai passar em biologia por minha causa me mata!

– Talvez ele se dê mal no próximo teste e não passe.

– Ele teria que falhar miseravelmente no teste pra não passar. Graças aos dois A’s que ele tirou em cima do meu esforço... Quero dizer, teria que ser um fracasso absoluto e completo e ele não é tão estúpido, pode tirar no máximo um D.

– Humm... – Bill murmurou mordiscando a ponta de sua unha.

– Eu só queria poder fazer ele sentir toda a humilhação que eu passei ou, se possível, mais.

– Talvez você possa. – Ele disse e eu o encarei.

– Por quê? – Eu perguntei. – Você tem algo em mente?

Sua boca começou a se curvar num lindo e travesso sorriso e Bill me chamou para mais perto.

– Sabe eu estive pensando e acho que tenho um plano... e pode ser que seja muito bom.

_

– Alô? Hum... eu poderia falar com o Jay?

Só um momento. – Houve um breve momento de silêncio do outro lado da linha então um voz grave e profunda atendeu.

Alô?

– Jay? Oi... hum, é a Alley.

Alley? – Sua voz parecia um pouco confusa. Me senti um pouco insultada, como assim ele não se lembrava da garota que chutou seus países baixos? Talvez isso seja um bom sinal... – Ah sim, oi.

Eu decidi ir direto ao ponto.

– Escute, eu realmente sinto muito sobre a festa, sabe, a festa de Halloween... Eu só estava chateada, hum... problemas pessoais... – Eu tentei freneticamente pensar em uma desculpa para que a minha birra fosse perdoável. Caramba, por que Bill não me ajudou a pensar em alguma coisa antes de eu ligar? – Eu não queria ter ficado tão brava com você.

Brava? – Sua voz soou genuinamente confusa, para a minha surpresa. – O que aconteceu?

– Você não... se lembra? – Perguntei hesitante e ele riu.

Cara... eu fiquei tão bêbado que só acordei dois dias depois daquela festa. Acordei na casa do Bryan sem nem ter idéia de como ter chegado lá. – Ele continuou a rir como se isso fosse um motivo de orgulho. – Deve ter sido algo bem selvagem, fiquei com dores durante dias.

Bati a mão sobre minha boca tentando sufocar minha risada.

– Ah, ok... é deve ter sido bem divertido. – É, o seu senso de diversão estava destruindo todas as células do seu cérebro, não é de se admirar que o estúpido tenha que colar para conseguir uma boa nota. – Bem, eu só queria pedir desculpas por ter ficado chateada com você, sabe, nenhum dano feito.

Não se preocupe com isso. Se eu não me lembro, então não deve ter sido grave. Certo?

Escondi o sarcasmo da minha voz que começava a querer sair.

– Não, não. Realmente não foi. Escuta, você quer estudar esse fim de semana? Sabe... as provas finais estão chegando e eu queria estudar com alguém, praticar entende?

Claro, seria ótimo. – Sua voz soava altamente presunçosa, eu queria poder que minha mão atravessasse aquele telefone e lhe desse um soco bem no meio do nariz.

– Okay... pode ser quinta feira depois da aula? Eu tenho um tempo livre...

Por mim tudo bem, gata. – Eu estremeci por dentro e murmurei um adeus de qualquer jeito desligando o telefone rapidamente.

– Isso pode dar certo. – Eu disse ao Bill jogando o telefone de lado como se fosse quente ao toque e sorrindo maniacamente. – Porque só de pensar que vou vê-lo novamente me dá vontade de amordaçá-lo e tacar fogo em toda a biblioteca.

– Ele não se lembrava de nada? – Bill perguntou.

– Não... Ele disse que estava bêbado e dormiu por dois dias e não lembra de muita coisa. – Eu ri da expressão feliz de Bill.

– Perfeito. – Ele disse. – Isso vai ser muito bom.


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