The World Behind My Wall escrita por Ruuh


Capítulo 23
Capítulo Vinte&Dois - Feelings


Notas iniciais do capítulo

Bem, acho que as coisas vão começar a tomar um rumo agora, hihihi.



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Isso é uma tragédia ou uma comédia
Com o meu coração?

Tokio Hotel – Love and Death

Bill’s P.O.V

Zapeava preguiçosamente pelos canais da TV. Não havia absolutamente nada de interessante para assistir – embora eu me perguntasse como isso era possível com mais de 300 canais disponíveis – e eu estava entediado. Alley havia saído apenas há algumas horas, mas parecia como se tivesse ido há uma década. O tempo parecia se arrastar quando ela não estava por perto. Claro que isso se devia ao fato de eu não tinha mais nada nem ninguém que pudesse me entreter.
Depois de decidir que a televisão não resolveria o meu problema, joguei o controle remoto para cima e para baixo enquanto cantarolava baixinho tentando decidir o que fazer para passar o tempo. Olhei para o relógio pela quinta vez em dez minutos, quase nove horas. Louise estaria logo em casa e eu teria que me esconder no andar de cima, era melhor ficar fora do caminho já que isso me impedia de bater em alguma coisa ou qualquer outro incidente que pudesse assustá-la.
Levantei me espreguiçando, esticando os braços acima de minha cabeça para aliviar os músculos tensos. Bem, eu ainda não havia jantado, e era melhor eu fazer isso antes que Louise aparecesse. Corri para a cozinha e acendi a luz. Chester, que estava dormindo perto da geladeira levantou a cara peluda pra mim e correu da cozinha. Eu fiz uma carranca. O maldito gato ainda me odiava. Segui-o até a sala para defender o meu caso.

– Vamos lá garoto! – Eu disse em voz alta. – Eu só quero ser seu amigo!

Ele havia parado em cima de sua casinha, que tinha dois andares e era toda felpuda. Alley chamava de ‘gatinho de condomínio’ embora eu achasse que estava mais para ‘Morbit na montanha’... Era uma atrocidade.

Ele tinha parado em um nível que quase empatava com meu peito. Caminhei cautelosamente em sua direção. Seus olhos estavam arregalados e sua cauda peluda balançando perigosamente para os lados.

– Você está com ciúmes de mim? – Eu perguntei a ele, que miou de volta com raiva, um ruído baixo e áspero vindo de sua garganta. Tomei isso como um sim. – Han... não se preocupe garoto, você sempre será o número um na lista de favoritos da Alley. – Tranqüilizei-o. – Eu não estou tentando roubar seu posto, só vou ficar aqui temporariamente.

Aproximei minha mão timidamente em direção ao seu corpo gordo e peludo. Esperando que ele não me desse uma patada ou coisa do tipo. Será que eu sangraria se isso acontecesse? Perguntei-me brevemente. Eu não tinha muita certeza se estava disposto a descobrir. Felizmente, ele não se mexeu. Me olhou desconfiado, com a cauda balançando furiosamente o tempo todo, mas cedeu. Eu gentilmente acariciei suas costas alisando seu pêlo longo e macio.

– Viu só? Não foi tão ruim. – Ele miou novamente e dessa vez não pareceu tão chateado. Ah o progresso... decidi não abusar da sorte. – Bem Chester, eu vou jantar. – Virei-me e saí em direção à cozinha.

Caramba, eu devo estar realmente entediado, para tentar fazer amizade com o gato bizarro. Pensei comigo mesmo enquanto explorava os armários. Nada de inicio me chamou a atenção, por fim me contentei em fazer um sanduíche de presunto e queijo, era rápido de fazer e de limpar.
Comendo mecanicamente meu sanduíche deixei minha mente vagar. Principalmente me perguntando o que Alley devia estar fazendo e quando ela chegaria em casa. Eu sinto falta dela... era incrível como a casa ficava chata sem ela. E não era comum ela me deixar sozinho para que eu cuidasse de mim mesmo, ela estava sempre recusando os convites para sair de suas amigas, optando por me fazer companhia. Ela era muito paciente, dessa forma eu me perguntava se ela não ficava irritada comigo às vezes.
Ela estava tão bonita essa noite... eu tinha a intenção de lhe dizer isso antes dela sair, mas sua saída repentina anulou minhas possibilidades. Eu nunca a tinha visto assim antes, geralmente era jeans e uma camiseta com o cabelo ruivo bagunçado, sem maquiagem. Incrível o que uma pequena transformação pode fazer numa pessoa. Ela parecia muito elegante, e profissional... Fiz uma nota mental para dizer isso a ela quando chegasse. Provavelmente ela só iria rir... mas era o mínimo que eu podia fazer. Meninas gostam de elogios, certo? Principalmente meninas que estavam com seu coração partido...
Dei outra mordida distraída em meu lanche e olhei para o relógio novamente. Uau, um conjunto de dez minutos haviam se passado. Terminei de comer e fiquei na cozinha mordendo o lábio. Eu já mencionei que estou entediado?
Faróis piscaram na janela e eu pulei animadamente, a esperança enchendo meu peito. Após um minuto ou dois a porta se abriu e pude ter o vislumbre de um cabelo preto passar pelo corredor. Droga. Sem ofensas Louise, ela era uma garota legal e tudo o mais, mas não era ela quem eu estava esperando.

– Olá querido! – Louise cumprimentou Chester que miou feliz para ela, fechei minha cara observando seu rosto peludo praticamente se acender. Eu vou conquistá-lo. Ninguém é capaz de resistir aos meus encantos.

Ela se arrastou até a cozinha, jogando seu casaco e bolsa sobre a mesa. Observei como ela mexia nos cabelos jogando-os para trás e suspirando pesadamente. Ela parecia cansada, e não era para menos. Alley me disse que Louise assistia às aulas extras em sua faculdade, trabalhava meio período e ainda tinha tempo para as atividades extracurriculares, o que era uma das razões para ela nunca estar em casa. Ela caminhou até a geladeira e analisou seu conteúdo de costas para mim. Aproveitei essa oportunidade para fazer minha fuga.

Cuidadosamente deixei a cozinha, tomando o máximo de cuidado para não fazer barulho. Subi as escadas, parando no meio do caminho para observá-la entre as frestas do corrimão. Ela estava preparando algum tipo de massa, com um molho cremoso. Sorri para mim mesmo. Alley nunca seria capaz de fazer algo assim, o massa iria queimar e ficaria grudada na panela...

Sentei-me na escada por alguns minutos, ponderando sobre a extensão de minha vida social na atualidade. Uau, primeiro falando com o gato e agora espionando a colega de quarto. Esta com certeza estava se tornando uma noite emocionante. Estiquei as pernas... Hmm o que fazer agora? A escada rangeu baixinho, Louise não ouviu, mas alguém sim.

– Mmmmmrrrrr – Um miado alto emergiu das escadas. Olhei sobre a borda para ver a cara peluda do gato me encarando.

– Cale a boca! – Tanto esforço para fazer progresso e agora o safado queria me dedurar...

Ele continuou com seu ataque verbal, choro e lamentação, enquanto andava para frente e para trás no corredor, logo abaixo de mim. Louise olhou por cima do ombro e andou em direção as escadas, curiosa.

– O que foi garoto? Viu algum cachorro ou algo assim? – Ela riu enquanto o pegava e o apertava. Ele miou alto. – Venha aqui que vou te dar comida.

Comida? Esse gato não precisa de mais comida. Ele já está atingindo o tamanho de um Doberman... Bem, pelo menos ele estaria fora do meu caminho agora. Lentamente me arrastei pelo resto dos degraus, rezando para que o chão da casa não me traísse novamente.

Entrei no quarto de Alley e me atirei na cama observando a decoração do lugar. Seu papel de parede já não era visível devido a quantidade absurda de posters e flyers de shows. Fiquei de pé novamente e me encaminhei até um enorme pôster de Robert Plant - sua estrela de rock favorita – segurando em uma mão para o lado, cabeça baixa, cachos caindo em seu rosto, suas pernas abertas fazendo uma estranha alusão as suas partes baixas um tanto volumosas e sem camisa.

Isso é horrível! – Eu zombei há alguns dias atrás olhando para esse pôster. – Quero dizer, esse homem obviamente não tem noção do ridículo

Eu não me importo. – Essa tinha sido sua resposta. – Esse homem é puramente um atentado ao pudor, olhe para as pernas dele. Olhe para ele. OLHE PARA ELE!

– Eu estou olhando. – Disse ainda debochando. – Mas é como ver alguém do Rolling Stones fazer Strip-tease. – Eu ri com a lembrança. Droga Alley, chegue logo em casa.

Saí do quarto caminhando sem rumo pelo corredor passando pelo banheiro durante o processo. Fiz uma pausa hesitante... Hmm... Louise estava em casa. Mas agora que eu pensei nisso, droga eu preciso mesmo mijar.

Entrei e fiz o meu negócio, distraidamente observando o papel de parede do lugar, era muito moderno e geométrico, todas as linhas nítidas, sem curvas, fazendo traços azuis e precisos em contraste com o branco. Era fascinante, realmente... Puxei meu zíper para cima e, sem pensar, estiquei meu braço e puxei a alça da descarga. Fu-deu. Não importa o quanto você tente, os hábitos que você adquire desde que saiu das fraldas não desaparecem assim tão rápido.

Pulei para trás com horror, observando a água descer pelo cano com aquele sonoro e irritante barulho de descarga. Merda! Eu devia ter esperado Alley chegar em casa. Corri para fora do banheiro e o meu primeiro instinto foi o de me esconder, o que era uma idéia ridícula por si só. Fui para trás da porta do quarto de Alley e espiei para fora. Ouvi um barulho alto no andar de baixo e hesitantes passos se aproximando da escada que levavam ao quarto onde eu estava.

– O-Olá? – A voz de Louise falhou ligeiramente enquanto ela questionava o silêncio. – Quem... Quem está aí?

Eu não respondi. Óbvio que eu não poderia. Me desculpe Louise.

– Olá? – O passos recuaram rapidamente pelo corredor, e eu ouvi o som de uma porta se abrindo e se fechando, não uma mais duas vezes. Minutos depois Louise reapareceu no pé da escada com o taco de Beisebol na mão.

– Quem está aí porra? – Ela xingou em voz alta, com força eu bati minha mão sobre a boca para não rir. Louise não parecia ser o tipo de pessoa que solta palavrões, pelo menos não ouvi nenhum desde que cheguei aqui, e as palavras soaram tão engraçadas vindas de sua voz profunda e suave. Ela realmente me surpreendeu, tão oposta a Alley que falava mais palavrão que o Tom de ressaca.

– EU VOU CHAMAR A POLÍCIA! – Ela gritou a plenos pulmões correndo de volta para a cozinha. Eu suspirei. Quantas vezes eu levava as pessoas a me ameaçarem de chamar a polícia? Primeiro Alley, duas vezes e agora ela. Pode chamar, eu pensei. Mas não vai adiantar nada.

Ouvi-a pegar o telefone e começar a discar. Felizmente em seguida ouvi a porta se abrir e se fechar de novo. Finalmente! Alley chegou em casa! Saltei de trás da porta e quase corri pelas escadas, antes me lembrando que isso não seria uma boa idéia. Em vez disso, sentei no topo da escada para escutar. Ela estava conversando sobre e algo e falando quase que uma milha por minuto, de tão rápidas que saiam suas palavras... mas foi cortada por Louise.

– Alley! Oh meu Deus! Tem alguém na casa... temos que sair daqui agora. – Disse Louise freneticamente interrompendo o discurso de Alley.

– O que? Onde...? Quem o que...? Han?

– Eu estava sentada aqui e de repente ouvi a descarga do banheiro, e você não estava em casa e... Anda logo vamos sair daqui, temos que chamar a polícia.

Alley riu alto.

– Louise, acalme-se! Não foi nada. Esse banheiro faz isso o tempo todo. Às vezes ele se esvazia sozinho. Há algo errado lá... – Concordei em aprovação. Ela estava ficando realmente incrível com essa história de mentiras.

– O que?

– É verdade, eu já vi, ele faz muito disso. É bem chato, só que eu me esqueço de chamar o encanador.

– Por que você não me disse isso antes?

– Eu me esqueci... acho que deve ser algo no encanamento... deve estar tendo vazamento. Lembra de quando o seu teve isso? A água volta e começa a correr para encher a caixa? - Alley continuou. Eu estava quase lhe dando um Oscar. – Ou talvez Louise... pode ser um fantasma adolescente que se perdeu por aqui. – Alley riu alegremente e ouviu-se um clique de Louise desligando o telefone e suspirando de alivio logo em seguida.

– Tudo bem... da próxima vez você me avisa ok? Eu estava surtando aqui, fiquei assustada.

– Claro, desculpe por isso. Ok... Voltando a assuntos mais importantes... Como eu estava dizendo, ele estava lá Louise! Ele estava lá!

– Ele? – Louise repetiu parecendo confusa. Pisquei. Boa pergunta... Quem era “Ele”?

– Você sabe muito bem quem é! – Alley insistiu. – Eu estava sentada lá massageando meus pobres pés – Ela continuou com sua história e eu revirei os olhos. Garotas, sempre tão volúveis. – Ele disse que minha meia rasgada era SEXY! – Alley estourou numa risada. – Eu pensei que fosse morrer! Mas, quero dizer... ele estava tão atencioso hoje, e interessado. Droga Lou! Eu não sei o que pensar, eu só queria esquecê-lo... mas agora, talvez eu tenha uma chance!

– Então, ele estuda biologia com você? – Por alguma razão, Louise não parecia entusiasmada como Alley. O que era meio estranho já que ela tinha um comportamento quase que maternal com ela... Achei que ela se alegraria com isso...

– Aparentemente, sim! Mas essa classe é tão grande que eu nunca teria sabido de qualquer maneira. – Ela suspirou dramaticamente. – Como vou agir normalmente agora, sabendo que ele está lá me olhando?

Suspirei novamente. Lá vai ela de novo toda apaixonada pelo cara... Ela era pior que minhas primas mais novas, ou Andreas... não que ele gostasse de garotos, você sabe... só estou dizendo que é a mesma chatice e... Foda-se. Vamos voltar para o assunto em questão.

– Por que você tem que fazer esforço para agir normalmente? Você tem que fazer isso por si mesma Alley e não pelos outros. – Um excelente ponto de vista em minha opinião, mas Alley pareceu discordar.

– Louise! Você não está sendo favorável comigo. Isso é um grande acontecimento!

– Eu sei querida, me desculpe. Acho que estou um pouco cansada.

– Bem, eu também... acho que vou me deitar mais cedo hoje.

– Steve e eu vamos sair mais tarde para comer umas sobremesas no Applebee’s... você quer ir?

– Uhn... Não obrigada. – O quê? Alley está recusando a sobremesa? Eu resisti ao impulso de olhar pela janela e ver o começo do Apocalipse.

– Ah, vamos lá! Você tem que ir! Você recusou cada convite que eu fiz nos últimos dois meses, eu sinto como se nem visse mais você.

– Eu sei... mas é que eu estou realmente cansada. Vamos fazer algo semana que vem, eu prometo! – Louise concordou com relutância e alguns momentos depois, ouvi passos subindo as escadas. Após alguns instantes ela apareceu na porta, com o rosto corado, o cabelo ligeiramente selvagem e os sapatos na mão fechando a porta atrás de si. – Bem... Olá demônio. – Ela disse docemente.

– Cale a boca. – Eu murmurei. – Eu simplesmente me esqueci, não foi intencional. – Tomei uma respiração para lhe dar um discurso sobre o quando eu estava arrependido, mas ela me cortou.

– Ah, tudo bem Bill, eu já cuidei disso. Você está perdoado. – Ela sorriu pra mim. Whooa... lá vem a estranha alegria de novo.

– Bem... estamos comemorando alguma coisa por aqui? – Perguntei.

– Estamos. – Ela sentou na cama estendendo a mão sobre o vestido e puxando a meia calça para baixo. O que era isso? Antes de sair ela estava paranóica sobre eu ver suas coxas e agora ela está tirando na minha frente?

E por que eu era incapaz de desviar o olhar?

– Doce alívio! – Ela suspirou quando puxou para fora de seus pés. – Muito melhor agora.

– Posso perguntar o que inspirou esta súbita mudança de humor? Ou, talvez, mais especificamente, gostaria de perguntar, quem? Qual o nome dele, Alley? – Ela sorriu e deu uma risadinha. Oh, Deus... ela realmente deu uma risadinha.

– Seu nome – Ela fez uma pausa dramática para dar efeito. – é... Jason Edward Blanding Jr.

– Edward? – Eu bufei. Ela gostava de um cara cujo nome do meio era Edward? POR FAVOR!

– Ah sim... porque Bill é um nome muito legal. – Disse ela me tacando um travesseiro. – Bem, acho que vou vestir algo mais confortável. – Ela se retirou em direção ao banheiro e voltou logo depois ainda sorrindo de orelha a orelha com seu costumeiro pijama, que nada mais era que um short que deixavam suas pernas desengonçadas ainda mais divertidas e uma camisa enorme do Grateful Dead. Ela parecia tão...

Bonita.

Pisquei de repente, me sentindo incomodado.

– Pare de sorrir assim, você está me assustando – Menti.

– Por quê? – Ela exigiu. – Não tenho o direito de ser feliz?

Bem, sim. Mas eu prefiro que seja feliz comigo...

Que porra é essa? De onde diabos veio isso? Eu balancei minha cabeça rapidamente, limpando aquele pensamento estranho e chocante. Não, não, não... não estamos indo por esse caminho de jeito nenhum. Eu estava contente em vê-la depois de passar a noite toda sozinho, isso é tudo. Eu estava me sentindo um pouco abandonado. Afinal, a solidão era muito ruim, e ela te faz ter esses pensamentos insanos.

– Claro que sim... – respondi hesitante. – Eu... uhn... Só quero ter certeza de que esse cara é bom o bastante para você, só isso.

– Ah, você é tão bonitinho Bill. Se você for bonzinho talvez eu deixe você “encontrar” com ele algum dia.

– Mal posso esperar. – Murmurei pra mim mesmo. Precisávamos mudar de assunto rápido. – Venha – eu disse apressadamente. – Vamos assistir a um filme. Hum...vamos ver Outono em Nova Iorque. Nunca me canso de um bom drama hein? – Ela encolheu os ombros parecendo um pouco confusa com minha súbita mudança de assunto, mas não protestou.

– Tudo bem, parece uma boa idéia.

Virei-me para trás e sentei no meu lado da cama, recostando-me sob a cabeceira. Ela pôs o filme no leitor do DVD e sentou-se ao meu lado, com outro sorriso iluminando seu rosto quando os créditos de abertura se iniciaram. Tentei ignorar o modo que ela cheirava a suavidade da sua pele e o calor do seu corpo contra o meu, tentei ignorar o ritmo desconhecido que meu coração pulsou quando ela recostou a cabeça em meu ombro quando o filme começou.

Não faça isso Bill – o lado razoável de minha mente me alertou. – Nem pense nisso! Nem por um minuto!

Infelizmente, eu nunca fui o tipo de pessoa que dá ouvidos à razão.


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Notas finais do capítulo

Oi gente, to meio chata pra escrever notas finais :I
Mas é isso aí, finalmente depois de vinte e dois capítulos de lenga lenga, algo de diferente aconteceu haha