Harry Potter e a Arma de Slytherin escrita por Shanda Cavich


Capítulo 3
Capítulo 3 – O Salão Comunal das Masmorras




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Rose admirava o castelo enquanto caminhava junto dos demais alunos do primeiro ano. Scorpio e Alvo eram os primeiros da fila seguidos por ela.

Uma bruxa muito magra, idosa, de capa roxa se posiciona ao pé da escada:

Primeiro ano! Sejam bem vindos a Hogwarts! Como a maioria de vocês já deve saber, o Chapéu Seletor irá classificá-los em suas casas, sejam elas Lufa-lufa, Grifinória, Corvinal ou Sonserina.

Scorpio assentiu com a cabeça no momento que a bruxa disse o nome da última. Alvo pareceu aprovar.

O salão principal era exatamente como seu irmão Tiago descrevera. Enorme, com quatro mesas longas e uma menor na extremidade, onde ficavam os professores. Os alunos do primeiro ano se dirigiram a frente. Havia um banquinho e um chapéu grande e muito engraçado nas mãos da bruxa.

– Muito bem. Venha até aqui, Srta. Vallet.

A menina de tranças longas e loiras se dirigiu até o banquinho e sentou. O chapéu pesado pareceu pensar e sussurrar coisas enquanto decidia qual seria a casa da menina. Uma voz grossa ecoou por todo o salão:

– Já sei! Corvinal! – dito isso, a menina loira recebeu aplausos e foi até a mesa de sua casa.

Vários dos alunos do primeiro ano foram sendo chamados e distribuídos em seus lugares. Até agora, apenas oito tinham ido para a Grifinória, entre eles: Rose Weasley, Luana Morrigan - amiga de Rose -, e Jack Roman, um menino magro de cabelos encaracolados.

Alvo estava um tanto preocupado. Sua família inteira esperava vê-lo na Grifinória. Mas no fundo, estava completamente indeciso. Seu pai lhe disse uma vez que o chapéu levava a vontade do bruxo em consideração. Alvo só não sabia se sua vontade era a correta.

– Scorpio Hyperion Malfoy! – disse a bruxa erguendo o chapéu marrom.

A mesa da Sonserina sorria e fazia comentários. Scorpio sentou no banco. O chapéu suspirou profundamente, e numa voz alegre disse:

– Humm, outro Malfoy! Que mente fechada você tem! Muito ambicioso. Certamente irá para a Sonserina!

Scorpio sorriu. Já sabia qual iria ser o seu destino. Os alunos da Sonserina aplaudiram-no imensamente. Tiago e Antony, que já estavam no terceiro ano, murmuraram xingamentos.

– Alvo Severo Potter!

Neste instante o salão principal virou um túmulo. Todos os alunos estavam ansiosos para ver o que o chapéu seletor iria dizer. Alvo sentiu suas pernas tremerem. Enfim, sentou no banquinho, e reparou como os alunos da Grifinória o encaravam, com olhos arregalados e esperançosos.

– Potter, Potter... Humm, seus descendentes foram afamados grifinórios!  Mas algo em você me faz ficar confuso...

Alvo ia começar a sussurrar. "Quero ir para a..."

– Huum, Sonserina talvez... – continuou o chapéu – Você exerce um potencial e talento de um verdadeiro sonserino. Mas é corajoso e ousado como Godric Gryffindor...

Os alunos permaneciam calados, muito atentos ao chapéu.

– Bom... Então é melhor que seja... Sonserina! – exclamou o chapéu. O salão principal ainda estava silencioso. Alvo levantou-se vagarosamente e andou até a mesa dos sonserinos, sentando-se ao lado de Scorpio.

Scorpio sorriu e iniciou os aplausos, que duraram quase trinta segundos. Apenas os alunos da Grifinória pareciam irritados. Tiago olhou para Alvo com um olhar de reprovação.

– Sejam bem vindos a escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts! – disse a diretora McGonagall. Esta usava um lindo sobre-tudo azul marinho e um chapéu pontudo.  Estava com a aparência um pouco mais velha do que a tinha visto nas fotos do Profeta Diário, mas ainda assim, mantinha um sorriso simpático no rosto.

A diretora começou a explicar sobre as aulas e as regras. Em seguida apresentou os professores e suas matérias. Deu ênfase ao apresentar o novo professor de Defesa contra a Artes das Trevas.

– Este é o professor Emperor Hazel! – disse a diretora, apontando amigavelmente para ele, o qual se levantou da mesa e acenou para os alunos, sorrindo. Era um homem de meia idade, robusto de cabelos escuros presos para trás.

Um aluno do segundo ano da Grifinória comentou com outro colega:

– Já ouvi falar sobre ele. Lecionou na Durmstrang nos anos anteriores. Pediu demissão quando soube que Hogwarts precisava de um novo professor. Pelo que se sabe, ele é ótimo!

Antony aproximou-se dos dois que conversavam.

– Meus avós conheceram os pai dele, os Hazel. Eram aurores. Meu pai falou que eram dos melhores que o ministério já teve.

A voz da diretora refletiu alta pelo salão:

– Desejo uma ótima noite a todos! Os monitores irão lhes acompanhar até os devidos salões comunais.

Um rapaz alto de cabelos dourados no fim da mesa da Sonserina, Topher Stiglitz, levantou-se e fez sinal para que o seguissem. Alvo percebeu que na mesa da Grifinória, Rose conversava com Luana Morrigan, sua vizinha e amiga de infância, que nascera trouxa. As duas olhavam para ele.

Os alunos da Sonserina caminharam pelo castelo até chegarem às masmorras. Havia uma grande parede de pedras úmidas no final do corredor quase que subterrâneo. O monitor Stiglitz se posicionou em frente ao paredão nebuloso e falou em voz suficientemente alta:

Puro-sangue! – e uma porta escondida na parede deslizou. Assim que a porta se abriu, luzes verdes inundaram os arredores. Alvo sempre soube que o salão comunal da Sonserina era o mais luxuoso, já que seu pai havia lhe contado, mas nunca imaginou que fosse tão sombrio. Havia a enorme escultura de uma serpente acima da lareira, as paredes tinham quadros assustadores e no teto havia correntes e lustres esverdeados.

Scorpio e Alvo sentaram-se no enorme sofá preto, enquanto o restante dos alunos se acomodava.

Potter... – suspirou Scorpio, com sua voz arrastada – Você nem imagina a sorte que tem por estar na Sonserina.


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