And Now...? escrita por Nivea_Leticia, Lorena Harris


Capítulo 11
E agora... Caçamos alguém.


Notas iniciais do capítulo

*Rufem os tambores* *Cantem ALELUIA* *Batam Palmas*
Narrador diz - [Três mil anos se passam, a criatividade da pequena autora é morta, mas ressurge das cinzas como uma Fenix e cá está ela, após a Era Cenozoica, voltando a posta algo. ]
kkkkkkkkkkkk''
Autora - [Sim, eu precisava deste começo depois de tantoooooo tempo sem postar nada. Meus queridos, de coração, me desculpem, mas imploro que culpem essa minha maldita criatividade que não quer dar as caras nessa fick. Mas, ai dela se não aparecer! Vou tentar ao máximo fazer mais capítulos, contundo não sei como vai funcionar, então, só peço que implorem para que eu consiga trazer mais capítulos =) ]
Agora, vamos lá...
(Sabia que eu estava morrendo de saudades de vocês? *-----*)



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Lucien Grace

- Como é que é? - foi a coisa mais inteligente que pude dizer ao escutar as palavras de Paris.

Ele não chegou a responder, saindo antes mesmo de podermos falar algo, completamente louco, para o estacionamento. Danika praticamente correu atrás dele e, ao final, tivemos de segui-los.

Chovendo do lado de fora, quase impossível de se ver um palmo a frente, encontramos um Paris andando de um lado a outro, com a água movendo-se perigosamente a sua volta por causa de suas loucas emoções e uma Danika tentando acalmá-lo. Foram precisos muitos minutos antes de Paris para de tremer e ranger os dentes. E depois disso, eu tive certeza de que meu primo podia ser assustador, claro que não para mim, mas... Sinceramente, tenho dó de quem havia pegado Amy.

Com muito cuidado, aproximei-me deles, notando como a roupa de Danika colava-se ainda mais ao seu corpo e em como os olhos de Paris estavam tão mesclados de verde com cinza, e o segurei pelo ombro, em um aperto firme. Era visível o seu estado de descontrole e aquilo seria perigo exatamente agora.

- Explique o que ocorreu - ordenei em meio ao desespero dele, firme, impondo todo o lado de meu avô sobre ele. Sem deixar de me encarar, segurando-se para não sair voando dali para ir atrás do que havia seqüestrado Amy, ele respirou fundo e deixou a água molhá-lo.

- Foi agora mesmo, logo após nós ter-mos ido à área vip verificar se havia algo estranho que eles vieram - um lampejo de roxo luziu em meio ao verde e o cinza. Seu maxilar travou. - Eu vacilei, não havia os encarado de verdade, devia ter... Feito alguma coisa, sei lá. Mas, não deu. Foi em timing perfeito. Amy entrou no banheiro porque ela estava passando mal, eu fiquei do lado de fora esperando e então ouvi gritos e o som de algo batendo contra a parede. Cheguei a entrar, mas... - ele respirou fundo - Aqueles desgraçados filhos-da-puta haviam fugido com ela.

Por um tempo, fiquei somente a observar as informações que me foram ditas (e também notar que Danika não havia brigado com Paris por ter xingado) e, devagar, testando-o, fui o soltando, percebendo o modo como meus próprios músculos estavam tensos. Amy fazia parte de nosso grupo e era tão importante quanto. E só de imaginar alguém machucando ou seqüestrando Danika, meu corpo gritava para matar aquele que o fizesse. Compreendia-o.

- Como eles eram? - Danika perguntou, um passo atrás de mim, provavelmente também a perceber o tom estranho de vermelho que relampejava nos olhos do irmão. Talvez só eu pudesse pará-lo a essa hora do campeonato. Com um instinto de preservação da minha garota, fechei as mãos em um sinal claro de "relaxe, ou eu estarei pronto para a luta".

Os olhos de Paris escorregaram para os da irmã.

- Sem dúvida filhos de Ares e Zeus. Eu acho que conhecia dois deles. Se não me engano - moveu a cabeça, relaxando o pescoço, procurando acalmar - Um era tal de John, seu tio - me fitou, acido -, eu reconheço aquela cor de olhos. São de filhos de Zeus. Mais dois que eu já vi correndo pelo Acampamento junto daquele que beijou a Dafne, quando eu ainda namorava aquela vadia.

Foi um choque para todos ouvir que pessoas do próprio acampamento estavam envolvido nisto.

Foram longos segundos, dos quais só a chuva fazia o barulho mesclado com o som alto da festa atrás de nós. Ao meu lado, Danika, encharcada e tremendo de medo (porque de frio seria a ultima coisa que aconteceria a uma neta de Poseidon), suspirou e segurou o queixo do irmão com uma força até hoje desconhecida por mim. Os olhos dos dois, geralmente fundidos em duas cores, agora eram preenchidos por tonalidades diferentes. As íris dela mudavam entre o azul e o rosado enquanto o dele do vermelho ao roxo. O clima tenso chegava a estalar e quando conseguiram uma conexão, Danika manteve a voz firme, mesmo dois palmos mais baixa que o irmão.

- Vamos para o hotel. - ele iria reclamar - Sem discussões, Paris. Escute a razão. Eles não vão machucá-la, precisam dela viva e em bom estado para fazer uma troca em alguma hora. Correr atrás dela agora seria o mesmo desejar se matar. Monstros nos procuram e chamá-los para perto de nós de nada vai adiantar. Eu vou procurar tudo o que eu puder - outra vez ele tentou dizer - Sem mais, Paris. Você não está em situação de ir atrás dela. Está emocionalmente descontrolado porque a ama e isso jamais seria algo bom para nós. Primeiro, precisamos viver para depois achá-la. Hyanna e Kylle irão fazer uma varredura da área por aqui. Eu, você e Lucien vamos voltar para o hotel.

Dessa vez, ela não conseguiu pará-lo a tempo.

- E o que faremos lá? Olhar o teto, Danika?

Ela limitou-se a encará-lo com mais força.

- Seja frio agora, se deixar que todos os sentimentos te controlem você vai perder a si mesmo e não conseguirá raciocinar. E precisamos de você pensando. Compreendido? - todos assentimos, menos Paris - Esqueça o seu coração, use sua mente agora. Eu e Lucien iremos procurar o máximo possível de coisas pelos locais ao redor do hotel e vou precisar de você para me informar sobre tudo o que achar. Vai ser de suma importância ter muitas informações. Ok?

Dois segundos depois e Paris respirava fundo, após assentir, sumindo qualquer traço do roxo em seus olhos.

- Ok, Danny, você está certa.

Visivelmente feliz de ele ter visto a verdade, minha garota sorriu e o soltou, logo a colocar uma chave em suas mãos.

- Aqui a chave do carro e do quarto. Tem um presente nerd para você lá, qualquer coisa, me liga neste número - colocou um celular junto de um papel no bolso dele - Tudo o que descobrir. Acharemos uma pista, prometo Paris, nem que seja a ultima coisa que aconteça.

Paris anuiu e, seguidamente, por vários segundos me encarou, parado protetoramente atrás de Danika, tenso. Demonstrando que iria protegê-la com minha vida (exatamente o pedido que eu podia ver em seus olhos verdes), pousei uma mão possessivamente no quadril de sua irmã e assenti, sério. Com um suspiro, deu as costas e todos assistimos Paris escorregar, todo molhado, para dentro de uma Ferrari. Em questão de milésimos, o carro ronronou ao ser acelerado e sumiu na esquina que dava a pista principal.

- É bom que ele me escute - murmurou Danika, com os ombros levemente recurvados. Era claro que o seqüestro de sua amiga também lhe trazia dor.

- Ele vai te escutar, agora - girei-a para o casal a nossas costas. Sério, encarei Kylle - Preciso que você vistorie todo o perímetro a nossa volta. Seja discreto. E Hyanna - fitei-a - Veja toda e qualquer mudança no campo magnético que você puder definir. Ligue para Danny. Entendido?

Ambos concordaram. Com um olhar significativo para mim, Kylle guiou Hyanna para uma sombra, abraçou-a e sumiu dentre os mantos escuros para um local aonde só ele sabia. A próxima coisa que fiz foi encarar Danika. Os olhos mesclados pediam algo que só meu coração conseguiu compreender e minha mente não pôde desprender os significados disto enquanto seu corpo descansava ao meu lado, encaravam-me com ansiedade e medo. Sem avisar, em um ato pesado totalmente pelos meus sentimentos confusos, rápido, segurei seu rosto molhado e colei nossos lábios para um brusco, mas desesperado selinho. Uma promessa de que tudo ficaria bem. De que sairíamos dessa e com Amy ao nosso lado. Não pude de fato ter a certeza de que ela desvendou meu ato impensado, mas sua boca retribuiu a minha. Fora só mais um abraço e a soltei, tão depressa quanto aquela porta em meu coração havia aberto, fechou-se e trancei meus dedos ao dela, fitando aqueles olhos, seriamente.

- Temos algumas coisas para achar - sussurrei.

Poucos minutos depois, roubávamos um Porsche


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Notas finais do capítulo

Sim, sim, foi pequeno. Mas deu para diminuir minha pena na Cadeia de Autores-Que-Ficaram-Meses-Sem-Postar? AUSHAUSHAUHSUHA
Outra vez, me desculpe =s
Beijinhos e I missing every little candy *-------------*