And Now...? escrita por Nivea_Leticia, Lorena Harris


Capítulo 10
E agora... Uma festa que vai dar dor de cabeça!


Notas iniciais do capítulo

*Nivea sorrindo*
OIIIIIII SEUS PERFEITOS! *----*
Como estãao? Alguem notou que eu posteei mais rápido dessa vez? Pois é, ideias novaas e deliciosas (ou máas) kkkkkk''
Outra vez escrevi com meu teclado quebrado kkk'' estáa do mal o jeito em que eu estou digitando ^^
Mas, vale a pena... Capitulo meio parado =s
Espero que gostem =)
Kisses e nos vemos ao final ^^



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Danika Chase Jackson
Descemos por volta das cinco da manhã na porta do aeroporto, sob um clima frio e nada agradável para mim que tinha as pernas praticamente aparentes abaixo da blusa de Lucien. Uma vez mais, puxei o tecido para baixo, afim de esconder-me. Eu precisava urgentemente ir ao banheiro. Argh, e nem valia lembrar que havia acordado nos braços de um neto de Zeus que respirava suavemente contra meu pescoço e caíra no sono assim, contra meu corpo. Era seriamente vergonhoso lembrar de suspirar antes de saber que ele havia acordado. Até agora se passava em minha mente "Não sabia que ter-me ao seu lado a faria acordar com tanto prazer". Argh! Agora, eu fazia o favor de me concentrar em ignorar os olhares em mim quando passava pelos executivos e turistas que esperavam seus aviões ao lado daquela galera.

- Se eu fosse você, ficaria mais perto de nós - exclamou uma voz suavemente em seu ouvido. Uma voz que reconheceria em qualquer lugar.

- Obrigada, prefiro ficar longe - foi seco e simples, sem perder a pose enquanto me via sendo seguida por um loiro que sorria agora de canto. Ondinhas no estomago. Se controle, Danika e não se dê por vencida

- Vou explicar melhor então - colou sua boca em meu ouvido sensualmente - Eu irei matar cada um dos machos que estão te olhando com desejo com um raio e não duvide de mim, Danika.

Isso foi completa e perfeitamente romântico... Da sua melhor forma possessiva que fez as borboletas flutuarem em movimentos loucos que chegavam a desencadear tremores pelo meu corpo. Como alguém podia dizer algo tão... sedutor assim? Engoli a seco e fitei aquelas orbes azuis, sem deixá-lo ver o quanto mexera comigo. Com um sorriso provocativo, pisquei e me afastei.

- Será uma enorme chacina - afirmei um pouco longe, piscando com sensualidade.

- O que foi isso? - questionou Hyanna assim que parei ao seu lado, uma sobrancelha loira arqueada. O que eu não faria para estar vestida como ela! Ao menos, ninguém ficava de olho em seu corpo com aquela calça jeans e blusa folgada. 

Fiz a minha melhor cara de fingida.

- Isso o que? - perguntei enrolando casualmente um fio mais brilhoso em um dos meus dedos, incorporando a santa.

Ela só olhou com cara de "você não me engana" e eu só pude rir.

- Nem me olha assim, Hy.

- Você está atiçando o Lucien - ela balançou os cabelos - E ele vai fazer três vezes pior com você. Só pra lembrar, você está na mão dele por uma semana, ele não vai esquecer isso, pode ter certeza.

Sorrindo, dei uma olhada pelo meu ombro e encontrei orbes azuis fitando-me, segundos depois, voltei a encarar olhos também azuis de Hyanna, mas em uma tonalidade tão azul que beirava o branco. Seus olhos de fato eram muito parecido com os seus cabelos pálidos, semi-brancos. Mas, sua expressão estava divertida.

- Ele só tem cara de badboy - sorri - Aquele ali só ladra, não morde.

- Espero escutar depois que você acordar no quarto dele - sussurrou baixo com uma tossida ao final que me fez para e ficar pasma.

- Hyanna!

Ela revirou os olhos.

- Danika! Relaxa, se eu te encontrar saindo do quarto dele, prometo ficar calada.

Bufei.

- Esquece, Hyanna, vamos mudar de assunto.

Ela riu, no entanto, realmente trocou o que falávamos. Era divertido conversar com ela. Ria muito, por sua acidez e suas ironias. Até mesmo pelos apelidos que ela me dava. E hoje, o meu foi "B" de Beyonce, obvio. Ela insistia em me lembrar a roupa que eu trajava e em como os caras me olhavam. Em suma, ignorei todas as piscas ou algo do gênero, concentrando-me em conversar com ela.

Até que Paris chamou-me.

- Espero sentar ao seu lado, a viagem vai ser mais legal com alguém para conversar - falei me afastando um pouco, com um esticar de lábios.

Hyanna retribuiu, mas corou.

- Acho que vou sentar ao lado de Kylle. - murmurou, pela primeira vez tímida. CASAL DETECTADO!

- Ah - dei de ombros - De boa. Agora, vou indo antes que Paris me mate.

Então, sai correndo para meu irmão. Por mais incrível que pareça, Amy não estava ao seu lado, nem meramente perto.

- Cadê a Amy? - foi a primeira coisa que perguntei ao estar arfando a sua frente. - E precisava estar tão longe?

Ele sorriu, mostrando todas as características que eu via em nosso pai. A mesma covinha quase indetectável no canto de seus lábios. E passou-me dois passaportes.

Olhei-o em duvida.

- Amy foi... ali - disse sem muita vontade - E eu quero que pegue isso.

Assim como ele pediu, fi-lo e guardei-os dentro de um dos bolsos do moletom.

- Pra que dois? - questionei, curiosa.

Indiferente, ele me deu as costas e apanhou uma das bolsas, jogando-a em um de seus ombros enquanto falava.

- Você vai fazer uma coisinha a mais.

E já ia saindo.

- Ei, pode voltar aqui - segurei seu braço e fitei os olhos de meu "pai", tão verdes quanto, um pouco preocupados - Pra que duas,Paris? Pode ir se explicando. Juro que não te deixo sair daqui até soltar tudo o que tá guardado nessa caixola.

Paris pareceu ficar um pouco em duvida, a morder um de seus lábios, igual mamãe fazia ao estar nervosa. Esse garoto era nossos pais cuspidos. Como era possível isso? Credo! Só de pensar na reação de meu pai ao saber dos selinhos com Lucien me faziam tremer. Mas esse não era o momento de recordar do casal Jackson que sem duvida estariam loucos atrás de nós.

Segurei seu olhar.

- Vamos, desembucha.

Paris suspirou e passou seus dedos pelos cabelos loiros levemente cacheados bem ao final, o perfeito sinal de desespero.

- Eu... eu não posso te contar ainda, Danika.

Semicerrei os olhos.

- Por que não?

Ele desviou o olhar e sua chance de fugir apareceu quando vimos Amy passar uma das portas de vidro que davam acesso as lojas que haviam perto dali. Sim, eu conhecia o local, já havia vindo aqui mais vezes. Inclusive com nossos pais.

- Só não força a resposta, ok? - e assim finalizou a nossa conversa.

Amy aproximou-se devagar, alguns mapas e outra coisa que não soube o que era, em suas mãozinhas que foram logo pegas por Paris. Ela o fitou e depois a mim, fez isso duas vezes, seu rostinho preocupado. Ela era a personificação da paz, sem duvida!

- Atrapalhei algo? - indagou em seu costumeiro tom baixo que me fazia querer soltar tudo. Dessa vez não.

Encarei os olhos de meu irmão.

- Não - e a olhei com um sorriso calmo - Paris só tava entregando pra mim a minha passagem. Nada demais - assegurei piscando.

Um sorriso tímido apareceu em seus lábios.

- E isso aqui também é pra você - ela colocou em meu bolso dois mapas, aparentemente, sem me deixar ver - Paris pediu que comprasse.

Assenti depois de fitar ambos.

- Hum... ok.

- Mas só abra quando estiver sozinha, falo sério, Danika.

Suas orbes verdes estavam serenas e mandonas daquele jeito que sempre fazia-me sentir a irmã mais nova. E alguma coisa, algum segredo se escondia ali. A imagem de Quiron conversando com ele passou-se como um flash entre meus raciocínios e quase pude ouvir um clique de compreensão. Fora Quiron. Ele havia dito algo para meu irmão. Algo importante o suficiente para deixar somente na mão de dois netos de Atena.

- Analiso depois - prometi. E por segundos, ele tentou ler-me e não sei o que encontrava, mas o fez relaxar, a passar um braço pelo ombros de Amy que ainda sorria, corada.

- Nos vemos depois - com isso, ele a acompanhou para o embarque.

E a curiosidade me atiçava. Suspirei. Não, eu não iria olhar até estar sozinha, uma vez que havia prometido a meu irmão. A minha palavra era o meu maior juramento, vovó sempre dizia. E eu seguia isto com todo meu ser. Acalmando um pouco o instinto de descobrir tudo, suspirei e segui os pombinhos, pronta para entrar de vez nessa missão.

Lucien Grace Castellan (alguns segundos atrás)


Aquela garota estava seriamente querendo me deixar louco. Como ela me enfrentava assim? Pior ainda, como eu aceitava como um cachorrinho com coleirinha e adestrado? Passei os dedos pelos meus cabelos em sinal de desespero.

- Tudo bem por aqui? - questionou Kylle assombrosamente ao meu flanco, com as mãos dentro do bolsos do jeans surrado que usava, fitando a morena neta de Atena.

Sorri amargurado.

- Jamais fica bem comigo e com ela em um mesmo cômodo por muito tempo - ri baixo - Ela é...

- Indecifrável e tá te deixando sem chão - terminou por mim, como sempre lendo-me.

Fitei seu rosto depois de lhe bater de leve meu ombro no dele.

- Hey, você ao acaso lê mentes?

Kylle se limitou a rir.

- L, está estampado na sua cara o quanto gosta dela.

Suspirei.

- Ela me deixa... com raiva.

Ele voltou a rir,

- Ódio e amor estão juntos, não se esqueça do que aconteceu com Poseidon e Atena.

Fiz uma careta, a desviar o olhar para morena que trajava a minha roupa. Minha. Algo possessivo se aqueceu em mim, em timing perfeito quando ela olhou pelo ombro, sorrindo de algo, para mim. Aqueles olhos. Balancei a cabeça. O que eu to pensando?

- Nem me fale, K - suspirei - Acho que estou perigosamente perto de virar como eles.

- Tome cuidado, novo poodle da Danika

Antes que eu pudesse responder a altura, ele sumiu e foi ficar ao lado de uma Hyanna calada que andava calmamente, olhando o nada. Quer dizer, até Kylle chegar e um sorriso aparecer naquele rostinho de anjo. Ri. E depois ele era o poodle da Danika! 

- Vamos - chamou Paris, nos guiando aos portões de embarque.

Por alguma grande ironia do destino, minha acompanhante de bordo era ninguém menos, ninguém mais que Danika. Ela só levantou o olhar e eu soube que teríamos uma longa viagem cheia de brigas.

- Vim em paz - falei sob o olhar acusador dela, acomodando-me ao seu lado.

- Acho que paz é uma palavra meio tensa entre nós.

Ri, divertindo-me com ela e seu modo de pensar.

- Somos bipolares, Danny, não há como fugir disso. Sempre brigaremos, fato.

Ela suspirou

- Que seja - retirou levemente os sapatos de salto, se demorando de uma maneira extremamente tentadora que me fez arrepiar. - Que foi? - perguntou ela ao sentir meu olhar sobre sua pessoa que depositou com cuidado os sapatos ao canto e agora puxava as pernas para cima da poltrona, se auto-abraçando.

- Nada - disse rápido, desviando o olhar para fora, para o dia nascendo.

Ficamos calados, cada um pensando. Ela, provavelmente na missão (claro! ela sempre pensava nisso). Eu... bem, naquela que era a nossa líder nessa missão. Será que essa garota poderia um dia parar de importunar minha cabeça? Fazia um tempo que eu não dormia e eu que...Meus pensamentos foram cortados com o desaparecimento subido do apoio de cotovelo e o aparecimento de um braço ao meu redor.

- Posso dormir aqui? - perguntou ela já a se acomodar.

- Acho que primeiros questionamos e depois agimos - disse levemente confuso.

Ela riu.

- Eu sabia que você não se importaria - e chegou para mais perto. Por alternativa (aham, vai nessa!), meu braço se passou ao seu redor e meu queixo se apoiou em cima da sua cabeça. Por incrível que pareça era bom ficar ali. Seu corpo se encaixava perfeitamente ao meu. Chegava a ser estranho.

 - Faz cafuné? - pediu ela, a uma fio de voz.

- Quer também uma massagem? - murmurei brincando.

Funcionou e ela riu.

- Nos pés de preferência - talvez de propósito, ela jogou as pernas por cima das minhas - Pode começar.

Ri baixinho, levando minha mãos ao seu cabelo e começava a deslizar os dedos pela ondas suaves (eu disse suaves?).

Suspirei. Era um toque bom este. Calmante. Até o sono havia chegado.

- Folgada.

- Preguiçoso!

Pude ver o seu sorriso em sua voz.

- Já notou que sempre rimos depois de brigar? - questionei quando um silencio calmo pairou sobre nós dois.

Ela não respondeu de primeira, parecia-me pensar, sempre raciocinando. E, depois de muito tempo, tanto que imaginei que estivesse dormindo ou me ignorando, ela respondeu baixo.

- Nunca havia notado. - ela deu de ombros - Talvez seja um modo de evitarmos a próxima terceira guerra mundial.

Sorri de olhos fechados. 

- Iria ser uma luta e tanto.

- E eu ganharia, lógico.

Rimos baixo.

- Como seu ego não te sufoca, Danny?

Outra vez mais, ela fez um movimento com os ombros.

- Talvez eu consiga respirar através dele.

- Talvez, mas você pode matar a todos nós com ele.

Ela riu.

- Admita que você adora meu ego, pé de vento.

- Jamais! 

Seu corpo tremeu ao som de suas risadinhas baixas.

- Um dia você admite.

- Espere deitada, querida. Ah, de preferência na minha cama.

- Safado - sua voz era risonha, e não soou como uma provocação, apenas apresentação de um fato.

- Um dia ainda te levo pra minha cama, Danika, espere e verá. - murmurei na depressão de seu ouvido, dando uma mordida de leve. A próxima coisa que vi foi ela se afastando um pouco, algo que não permiti a prendendo. - Vou me comportar.

- Safado - disse outra vez, agora mais... era impressão minha ou ela estava sem ar? Hã? Danika assim? Um sentimento estranho aflorou em meu peito com aquela descoberta e suavemente, lhe dei um beijo em sua bochecha - Poderia fazer a massagem agora?

Não agüentei e gargalhei.

- Acho melhor ir dormir... Se eu colocar as mãos em você, eu não tiro mais.

- Lucien! - era o perfeito timbre de repreensão. Colei mais um beijo em seu rosto.

- Ok, ok, estou calado e comportado.

- Bom mesmo - e após se acomodar mais em meus braços, virando seu rosto de forma que eu pudesse ver, fechou os olhos. - Bom dia.

- Bom dia, Danny.

Acabei por meu corpo apoiado contra a janela do avião e dormir, com a cabeça pousada no banco, totalmente a vontade com ela ali, ressonando em minhas costelas, relaxada e segura.

Paris Chase Jackson

- Ele não desgruda dela - falei com Amy, logo depois de termos nos acomodados nas nossas poltronas que era duas depois das de onde Lucien e Danika aparentemente dormiam. Amy sorriu daquela forma que me fazia gostar tanto dela, a pousar uma das mãos em meu braço.

- Não tenha ciúmes dela, Paris, ela já é grandinha - sussurrou ela para mim, e não foi aquele tom "mamãe" que sempre me fazia revirar os olhos. Era apenas uma compreensão do ponto de vista da minha irmã. - Alem do mais, Lucien é um cara legal e seu melhor amigo. Tenha fé nele, não vai machucá-la.

Fitei seus olhos, aquelas orbes castanhas tão bonitas e relaxadas, um sorriso tomando conta de meu rosto.

- Se não fosse por você, Lucien estaria morto - e lhe dei um selinho, uma de minhas mãos a passar cuidadosamente pelo seu rostinho fofo. - Você salva a vida de todos.

- Paris - ela revirou os olhos e desceu um dos dedos pelo meu maxilar - Você parece cansado. 

Fechei os olhos sob seu carinho.

- Estou exausto, a viagem foi longa demais. Achei meio estranho o fato do Quiron mandar-nos ir tão longe, havia um aeroporto perto.

Pude ver um sorriso em seus lábios.

- Acho que ninguém entende o Quiron. Mas, aposto que ele tem uma boa explicação para isso.

Suavemente deitei minha cabeça em seu colo e sorri.

- Posso mexer no seu cabelo? - pediu ela.

- Era o que eu mais quero agora.

Ela riu, um som suave e totalmente relaxado,já a brincar com os fios loiros. Não duvidava que daqui a pouco estaria dormindo. Nos calamos, curtindo a calma desse pequeno silencio. Ambos cansados, principalmente mentalmente. Abri os olhos para fitar os seus encarando meu rosto.

- E você... como está aquela voz?

Ela suspirou, o castanho se nublando ante lembrança daquela vez, provavelmente.

- Não escutei mais desde aquele dia, e nem quero. - seu corpo tremeu abaixo do meu - Quero esquecer.

Peguei sua mão que estava sobre meu peito, descansando, e trancei meus dedos aos seus.

- Vão parar - sussurrei pra Amy, com um sorriso.

- É o que eu espero - suspirou ao final.

- Ei, garota linda, vem cá.

Ela revirou os olhos, sorrindo ao se aproximar de mim. Assim que pude, segurei seu rosto.

- Fica assim não, vamos resolver isso, prometo.

Devagar, fitando seus olhos, colei seus lábios aos meu, aprofundando um beijo. Mesmo de olhos fechados, pude saber que ela corava e estava querendo parar, sempre pensando nos outros, evitando causar incomodo a quem estivesse ao nosso redor. Eu mesmo, estava pouco ligando e não permiti Amy se livrar de meu beijo. Segurei sua nuca e a trouxe para mais perto, apreciando aquele gostinho de tutti-frutti da sua balinha favorita. Só parei quando precisávamos de ar. E não soltei sua mão. E igualmente havia imaginado, suas maças estavam extremamente vermelhas e, com orgulho, escutei seu coração errar algumas batidas. Amy sorriu amavelmente pra mim.

- Paris Jackson me beijando?! - ela riu baixinho e eu somente apreciei. - Parece até conto de fadas.

- Então acho que você é a minha Cinderela.

Amy somente me encarou, aqueles olhos chocolate brilhando.

- Você não era assim, acho que estou te mudando - ela sorriu.- Quero dizer, você mal falava comigo.

- Por que eu era idiota - comecei a mexer em um dos frios de seu cabelos ondulados que estava ao meu alcance - Alem do que, você era a melhor amiga da minha irmã. Sei lá, acho que te considerava como uma... irmã. Sempre te via, quer dizer, achava que te via. Eu teria notado melhor como você é bonita se tivesse parado para conversar com você. Ah, esquece.

Ela deu uma risadinha.

- Você nervoso é lindo.

Sem aviso, roubei um selinho.

- E você com vergonha é perfeita. 

Talvez ela não soubesse, mas seu rosto ficava como um anjinho quando ganhava aquela tonalidade avermelhada em suas bochechas. Emanava algo que estava entre paz e amor. Algo tão dela que chegava a ser difícil de descrever. Apenas me fazia ficar perto e sempre tê-la comigo. Sentia-me no dever de cuidar pessoalmente dela. Ela virou o rosto para a janela depois de tanto tempo que eu lhe fitava.

- Quer deitar? - perguntei já a me sentar, notando o modo como seus olhos se fechavam, pesados. 

- Não - ela sorriu - Pode continuar deitado. Se quiser. Você está mais cansado, eu consegui dormir um pouco na viagem.

Sem escutar o que ela dizia, puxei-a para meus braços e a encaixei de modo que ficasse quase deitada, confortável. Devagar, comecei a passar as mãos em seus cabelos.

- Eu já fiquei mais tempo acordado, Amy, relaxa, uma horinha a menos de sono não vai me fazer mal.

Parecendo um pouco incomodada, garanto que ela não estava tão acostumada com essa "intimidade" que tínhamos, sua cabeça relaxou contra meu ombro.

- Pode dormir - garanti, apos um beijo em sua testa - Só relaxar.

Depois de algum tempo, escutei sua respiração acalmar e suas mãos, como todas as vezes que dormia, descansaram em meu peito, uma sobre meu coração. Relaxei consideravelmente meus músculos com aquele pequeno e simplório toque, e avistei a paisagem pela janela. Ainda teríamos muito o que fazer. Suspirei. E seria só o começo.

Lucien Grace Castellan

Acomodei-me em meu banco enquanto fechava o ultimo botão da minha gola pólo preta. Paris e Kylle faziam o mesmo, as pressas, aproveitando o ultimo tempo que tínhamos para nos arrumar, uma vez que já chegávamos ao nosso destino. Havíamos pego a limusine momentos atrás, logo após termos deixado nossas coisas no pequeno hotel perto de uma dos pontos turísticos (uma vez que Paris disse ser melhor sempre estarmos em locais mais cheios) e não sobrara nem mesmo um segundo para podermos terminar de nos vestir no hotel depois de tomar banho. Fora uma pressa, só pegamos o que precisávamos, e vestimos as calças. Nada mais, até mesmo descalços chegamos ao automóvel, onde as garotas acabavam de fechar os zíperes e puxar os vestidos para baixo. Talvez se tivéssemos chegado um pouco mais cedo, teríamos visto algo que deixaríamos mais felizes. Mas, elas tinham timing perfeitos para nossa tristeza.

- Como assim já vamos a uma festa? - perguntei, alisando a parte da frente da gola pólo. 

- Vem cá, deixa eu arrumar isso - Danika disse dobrando direitinho a gola, para depois alisar de leve meus ombros - Vocês demoram mais que nós.

- Isso porque viemos vestidas - Hyanna tonificou o "vestidas" em alusão ao nosso sexy modo de entrar na limusine, ou seja, sem blusa - E ainda conseguimos passar maquiagem.

- Com isso eu vou ter que concordar - a voz de Danika era divertida - Parecem mais garotas que nós três.

Bufamos juntos.

- Não era culpa nossa, tínhamos que arrumar os cadastros no hotel. - rebateu Paris, tendo a ajuda de Amy para dobrar as mangas de sua blusa social.

Danika riu.

- Precisavam dos três?

Kylle revirou os olhos.

- Precisávamos de todos, mas - ele sorriu - Algumas garotas sumiram.

- Precisavam de nós para que? - questionou Amy, com uma sobrancelha levantada, curiosa.Paris a olhou.

- Pra... pra... pra... Pra que mesmo, Kylle?

Kylle olhou pra ele assustado.

- Ei, não vem, pergunta pro Lucien, ele sabe explicar bem melhor do que eu.

Paris olhou pra mim, e eu soube que sobraria para minha linda pessoa. Mas não fora somente o Jackson que me fitava, e sim todos. As garotas curiosas, os garotos esperançosos que eu pudesse disfarçar e explicar que o porque de termos demorado eram que estávamos conversando com a atendente e tínhamos tomado uma coca enquanto batíamos um papo com as amigas delas. Fiz minha melhor cara de descaso.

- Quiron não havia colocado nenhuma blusa para mim, então - dei de ombros - Fomos os três na loja do hotel. Acho que é uma tal de Barney's, pra comprar essa gola pólo.

Entre todos, Danika fez a melhor cara de cética.

- E agora vocês vão comprar roupas juntos?

- Claro que sim, querida - pisquei - Precisava de uma opinião inteligente de seu irmão.

Amy tossiu com um "gay" no entre meio e todos riram.

- Isso é muito gay, lamento informar - Hyanna disse, depois de respirar.

- Novos tempos, temos que nos unir - Kylle deu de ombros, sorrindo. Junto, eu e Paris batemos as mãos na dele.

Graças aos deuses, a conversa mudara de assunto e eu pude relaxar. Ainda que eu não tivesse motivo de estar tenso. Afinal, eu era solteiro. Não era? Ah, que seja.

Uma nuance no comprido estofado que eu me acomodava trouxe-me a realidade. Danika calçava os sapatos de salto perto de mim, os cabelos caindo como uma cortina sobre o lado do seu rosto até ela mudar o lado e deixar a vista seu pescoço. 

- Não pense que engoli o que você disse - murmurou ela só pra mim, enquanto o resto do pessoal conversava animadamente. - Mas vou fingir acreditar.

Sorri de lado.

- Ok... - calei por um tempo, vendo suas mãos habilidosas arrumar a meia calça em sua coxa. Meu sangue esquentou ante aquela visão e acho que se estivesse de gravata, teria a folgado exatamente neste momento. Desejando-me focar em outras coisas, perguntei - O que estamos fazendo ao ir em uma festa? - minha voz soou rouca até pra meus ouvidos.

Ela arrumou o bojo do vestido e mais uma vez respirei rasteiramente.

- Amy disse que nos mandaram ir pro DC Dream City Club.

- Amy? - repeti surpreso.

Ela fez movimento positivo com a cabeça, logo após ter aparentemente terminado de se arrumar e me fitou.

- Por algum motivo, ela nos disse isso só agora. Acho que meu irmão também sabia.

Algo mais forte que a educação, nos fez deixarmos de sermos discretos ao olharmos rapidamente em direção a Paris que ria de algo. Pareciam até mundo diferente essas horas.

Encarei os olhos acinzentado dela.

- Quiron deve ter mandando não falarem, talvez.

Ela pareceu outra vez pensar e deu de ombros, pouco convencida disto.

- É, talvez, mas acho que sei quando meu irmão me esconde algo. - ela diria mais, isso eu tinha certeza, mas com a abertura da pequena janelinha que dava ao acesso motorista havia aberto, ela calou-se e sorriu.

- Chegamos - avisou o chofer - Todos prontos?

- Vamos nessa - falei já quase me levantando.

Nem mesmo precisei abrir a porta, um homem alto fez isso por mim e meu espaço para sair, enquanto dizia um "Boa noite" em grego. Senti-me em casa só de escutar aquela língua que eu estava tão acostumado. Com um aceno em sua direção, ajudei Danika a descer e lhe estendi o braço. - Sei ser um perfeito cavalheiro.

Ela riu, mas aceitou o convite, sua mão pousando de leve em meu bíceps, em movimento casual. 

- Vamos, podemos entrar - murmurou ela - Paris já falou comigo. 

E sem esperar o resto do pessoal, adentramos a boate.

Estava abarrotada, os corpos dançando ao som de músicas eletrônicas famosas e as luzes bruxuleantes a pintar todo o local com clima de diversão e liberdade. Aquela batida dava vontade de curtir a noite como todos os outros, sem preocupações. Mas, o instinto de terminar logo essa missão falava mais forte. Como de praxe, para saber tudo que ocorria a nossa volta, andamos pelo local. Foi um pouco difícil quando a música do David Guetta começou a tocar, levando pessoal a loucura. Eu não ouvia nada alem do ritmo e de um chiado baixo costumeiro de quem vai a festa desse tipo. Puxando a mão de Danika, depois de termos ido para o outro lado, falei sem som, movendo a boca devagar.

- Vem, vamos aqui - apontei para um barzinho mais ao canto, onde algumas pessoas tentavam conversar e até outras coisas a mais. Ela assentiu, trocando a rota, e me puxou entre as pessoas, enquanto cantava baixinho a música que eu nem sabia que gostava. Sorri por aquilo. Eu também conhecia muito pouco dela, mesmo com tantos anos de convivência. 

- Vão querer o que? - questionou o garçom, sua voz acima da música, assim que chegamos ao balcão que limpava com um pano.

- Um whisky e... - olhei para Danika - Vai querer o que, Danny?

- Nada - disse fitando o cômodo com aqueles olhos inteligentes, já a procura de alguém. 

- Só o whisky - disse a ele. O garçom assentiu e sumiu, apos atender mais uma pessoa ao meu lado.

- Você não deveria beber agora, Lucien - ela falou para depois me encarar, com cara de que não gostava disto. - É meio perigoso.

Dei de ombros.

- Não vai acontecer nada.

E tão rápido como foi, o garçom voltou com meu copo. Paguei-lhe e agradeci, como sempre. Danika fitou com cara de poucos amigos ao liquido dourado que eu fiz questão de tomar um pouco. Aquecia e me fazia acordar, ainda mais de duas sonecas um pouco cansativas e horas tenso de preocupação com nossa segurança. 

- De qualquer jeito, ainda prefiro que não beba.

- Vai ser só esse copo, prometo.

Ela se limitou a um "uhum" meio duvidoso.

Foi quando tomei mais um gole, e ao voltar, vi que seu sobretudo (que havia colocado assim que chegamos a limusine) estava sobre o encosto de uma das cadeiras. Engoli a seco, quase me engasgando com o wisky ante aquela imagem.

Ao meu lado, Danika parou trajando um vestido tomara-que-caia vermelho curto e sedutor que me fez querer acabar com todos os caras que fitavam suas pernas. O que eu podia fazer? Era mais forte que eu! Sem contar que ela estava deliciosamente perfeita nele. Seu busto se destacava e dava acesso aos seus seios. Seus cabelos negros caiam em ondas que me pareciam macias. Macias! Desde quando eu classificava algo de macio? Talvez só com ela... Desci o olhar para seus lábios, após ver olhos cinzas destacados com lápis de olho, que eram como cerejas: extremamente insinuantes, implorando para serem beijados. Antes que eu pudesse prever, ela me fitou com um sorriso de canto, apoiando-se em um dos saltos altos que só a deixaram um palmo abaixo de mim. Hum... linda e independente. Isso que era uma garota! 

- Se você olhar mais, posso jurar que vai me despir bem aqui - disse-me ela olhando algo sobre meu ombro, provavelmente procurando por Paris, uma vez que havíamos nos separado em casais e saímos por ai, atrás do meio-sangue. 

Um fio de cabelo dela, por causa de uma suave brisa vinda de uma porta de vidro enorme aberta, colou-se com suavidade nos lábios avermelhados. Sem notar o que fazia, agindo por impulso, o retirei com a ponta dos dedos tocando com suavidade a sua pele que tinha um tom de pêssego.

Franzi o cenho mentalmente.

Desde quando eu sabia diferencia as cores de pele assim? Eu havia tomado algo hoje?

Sorri de lado.

Provavelmente aquele drink não havia feito nada de errado, havia? Talvez.

- Se quiser, eu tiro sua roupa e podemos fazer amor selvagem em cima desse balcão - sussurrei em seu ouvido, um mão a descer pela sua cintura fina e delicada que fez meu corpo todo esticar ao imaginar a cena. Ela só pode emitir um ofego.

- Cala a boca, Lucien - mandou ela, séria.

E eu só pude rir.

- Você amaria ver sua cara de "Vamos, Lucien, faça isso agora".

Sua mão bateu com força contra meu braço enquanto eu ria ainda mais.

- Eu não faço essa cara - impôs, indo embora com passos decididos e me deixando ali, sem ação.

Mas, incrivelmente, só eu ficava ali parado. Todos os homens por quais ela passava, viravam as cabeças e até mesmo assoviavam para Danika e seu rebola inconsciente e convidativo. Algo em mim acendeu de raiva... Eu não estava com ciúmes... Estava? Franzi o cenho, tornando o resto de whisky em meu copo (ainda a olhando), um pouco transtornado por isso. Eu estava indo atrás dela agora mesmo por causa de olhadas? Só podia ser mentira. Mas foi exatamente o que fiz.

Rodei-lhe a cintura ao chegar ao seu lado, pousando a mão possessivamente em seu quadril, convidando por briga qualquer um que a fitasse por mais de dois segundos.

- O que pensa que está fazendo? - brigou comigo, as sobrancelhas finas se unindo de leve - Eu estou com raiva de você, Lucien.

- Desculpe pelo comportamento antes - respondi com rapidez virando meu olhos para ver os seus, enevoados e lindos, ao acaso. - Mas acho que nossa briga vai ter que esperar.

- E posso saber o porque? - rebateu, parando de andar de maneira tão abrupta que me fez dar alguns passos para trás após notar seus movimentos. Seus bracinhos estavam presas com força contra seu peito, cruzadas e uma de suas sobrancelhas mostrava-me o qual nervosa estava.

Suspirei. E vai começar tudo de novo...

- Por... por que - vistoriei o local. Relaxei ao não ver ninguém a encarando - Por que... Eu sou homem e sei o que os outros homens pensam de uma garota bonita sozinha em uma boate.

Foi a pior explicação da minha vida. E ela não deixou de notar isso. 

- Isso é... ciúme? - questionou, um tanto surpresa, um tanto feliz e, me dói admitir, um tanto orgulhosa por isso. 

Revirei os olhos, escondendo o desespero por sua mente esperta ter descoberto.

- Eu não sinto ciúmes de você - falei categoricamente, até com um pouco de desleixo fingido na voz - Lógico que não sinto, Danny... É irracional e estranho e...

Ao som de sua risada, parei de falar. Seus olhos pareciam pasmos pelas minhas ações e meu desconforto.

- Lucien, isso é incrivelmente...

- Não termine - disse com um pouco de seriedade. Ela riu ainda mais - Não diga... eu já sei como é.

Sua mão pousou em meu ombro.

- Isso é incrivelmente fofo, seu bobo. 

Olhei-a, de fato assustado.

- Fofo?

Ela revirou os olhos

- Claro que sim, pé de vento! Qualquer garota adora ser paparicada e ver o garoto doido para pegar uma arma e atirar no primeiro homem que vier conversar com ela!

Refleti e dei de ombros.

- Tanto faz. - por costume, dei uma olhadela para lateral - Se aquele cara vier falar com você...

- Ok, entendi, você vai acabar com ele. - sorriu de seu jeito único - Você até merecesse um presente por ser tão protetor.

Sorri de lado, safado, admito, virando-me totalmente para ela, meu braço ao redor de sua fina cintura. Algumas coisas passando em minha mente.

- Agora falamos do que eu quero - senti sua risada em meu rosto, quando aproximei-me mais dela - E eu posso escolher o presente?

Olhos acinzentados seguraram os meus, enfeitiçando-me. Haviam tons diferentes... saia do mais claro ao mais escuro, apenas eram divididos por pequenos filetes de um azul profundos e cristalino. Perfeitos. Fui tirado dos pensamentos, em como seu cabelo era delicioso ao roçar em minha mão em suas costas, por sua mão que apoiava-se em meu ombro, apertando de leve. Era pequena, feminina e, mesmo por cima da minha gola pólo, pude sentir o cálido calor que emanava por aquele pequeno pedaço de pele em contato. Arrepios subiram pelo meu corpo. Como ela podia tirar minha concentração com apenas um toque? Era... irreal. Seu sorriso, fixo, sumia a cada vez que eu chegava mais perto, seus olhos sob os meus. Parecíamos ter esquecido o que havia a nossa volta. Só havia ela, seu corpo e aqueles lábios vermelhos. 

- O que esta... - ela gaguejou, mole em meus braços. Orgulho por deixá-la desconcertada preencheu meu peito.

- Shiu, não estraga o momento - e então calei sua boca da melhor forma: colando meus lábios nos seus. Seu corpo retesou, mas, aos poucos relaxou novamente. E eu senti suas mãos em meus cabelos, incentivando-me. Era apenas um contato, um selinho demorado, que se tornaria em algo a mais.

Mas, minha vida é uma droga.

- Encontramos... ér.. ele - pela tonalidade da voz, duas oitavas acima do ritmo pulsante da música eletrônica, descobri ser Hyanna.

Com isso, Danika praticamente empurrou meu peito e se afastou, surpresa, a limpar o seu batom.

- Tá de zoação! - reclamei realmente bravo com isso, erguendo os braços em sinal de insatisfação. - Pela segunda vez!

Kylle riu.

Hyanna pedia desculpas pelo olhar.

E Danika, bem... Danika arrumava os cabelos e puxava o vestido para baixo, se recompondo. Ao notar meu olhar sobre mim, suas bochechas ganharam um tom perfeito de vermelho e uma de suas unhas apontaram para minha boca, que ainda formigava levemente, recordando o contato de meus lábios sob os dela. Macios e delicados. Completamente... sedutor. 

- Lucien, limpa o batom - avisou, sem graça, e então, entregou-me um pano.

- Desculpa ai, cara - Kylle sorriu - Mas temos que ir, de verdade. Paris tá esperando, conseguiu o endereço de alguma forma.

Limpei bruscamente, notando o tom rosado que ficou marcado no tecido.

- Que seja, vamos logo acabar com essa merda. - e joguei o lenço no lixo, logo aproveitando para pegar a mãos de Danika e traçar meus dedos aos dela. Aquilo, de alguma forma, me acalmava o suficiente para pensar e deixar o gênio "Grace" hereditário, relaxar. Ela não negou (o esperado), ao ver minha tensão, apenas deu um suave aperto contra meus dedos. Isso sim era me acalmar!  

- Onde eles estão? - questionei, direto.

Hyanna se mexeu de leve sob um braço de Kylle (estranho! alerta de novo casal detectado!) e respondeu por ele.

- Estão na entrada principal - sorriu daquele jeito malditamente angelical que retirava de minha mente qualquer idéia de dar-lhe um sermão. O destino estava mesmo brincando com minha cara!

- Que seja - repeti e segui entre o corpos em movimento para onde já deveríamos estar, sem ligar para os outros. Acho que eu poderia matar alguém agora.

- Relaxe, Lucien - aquela voz doce murmurou em minha mente. - Está tudo bem, não fique nervoso por causa... daquilo.

" Conversamos depois" correspondi em meus pensamentos, certo de que ela ainda lia tudo que se passava em minha cabeça, em timbre calmo e casual.

- Ok - e depois, só senti um braço em meu quadril e seu perfume contra mim. Foi o suficiente para me acalmar.

Quero dizer, até ver a cara de Paris.

- Pegaram a Amy.


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Notas finais do capítulo

Quem levou a Amy? kkkkkk'' soou má demais =)
Enfim, acho que vou postar Angels semana que vem, assim que tiver mais tempo (acho que vou viajar) e pretendo dar mais atenção a esta aqui, my baby *---------*
E MILHOES de desculpas por não ter colocado nenhuma parte entre Hyanna e Kylle, estava sem ideias obre este casal, sorry =s
Mas, esquentei o clima entre Danika e Lucien =)
E claro, Paris e Amy sempre fofos *----*
Ok, vou indo nessa e rewwis, please *---* preciso de incentivo =)