Palacio escrita por liane


Capítulo 16
Capítulo 16




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Enquanto Sasuke se divertia na Tailândia...

Sakura encontrou Sai na escola e pediu a ele:

-Me leve lá. Ao lugar que falou da outra vez, onde tinha arvores em forma de vaso. Qualquer lugar serve. Outro lugar sem ser o palácio serve. “Não quero mais pensar em Sasuke”

Eles saem da escola, Sakura entra no carro de Sai. Depois de 30 minutos na estrada Sakura pergunta:

-Estamos indo visitar alguém?

-Achei que você queria ir para outro lugar sem ser o palácio.

-Já faz um tempo que não saio. É muito confortável. Obrigada. –Diz Sakura olhando a paisagem.

-Não estou com vontade de parar e sim de continuar dirigindo. “Já que você esta do meu lado” –Diz Sai, complementando em pensamento.

No palácio procuram Sakura por todos os lado, a rainha esta furiosa.

-Como vão as investigações? –Pergunta a rainha a uma criada.

-Ela estava inicialmente na escola. Depois disso não sabemos seu paradeiro.

-Ela esta tentando imitar aquelas crianças da TV? Aonde ela foi? –Perguntava a Rainha. –Investiguem logo e certifiquem-se de que não haja nenhum rumor ou noticia.

-Sim, majestade. –Disse a criada.

Sakura e sai finalmente chegaram ao jardim com forma de vaso. Sakura observava tudo admirada, as arvores tinham em torno de 6 a 8 metro de altura e era mais larga no meio do caule. Enquanto Sakura observava as arvores o celular de Sai toca, era sua mãe. Mas ele já sabia que deveria estarem atrás da princesa herdeira e não atendeu. Pôs o celular no silencioso.

Sakura se aproxima dele e eles se sentam em um banco próximo.

-Elas realmente têm formato de vaso, é incrível. –Diz Sakura.

-O nome em inglês é “bottle tree”.

-Serio?

Sakura estava pensando, com a feição triste, Sai ao perceber fez um pergunta:

-Se o paraíso existe você já imaginou como seria? Acho que o mais importante no paraíso deve ser as arvores. Um lugar verde cheio de paz e amor.

Sakura nada disse.

-Ah, trouxe uma caixa com lanche. –Sai foi pega-la.

Ao ver aquilo Sakura se surpreende.

-Você fez isso? –Pergunta ela.

-Claro.

Sai estende os palitinhos de comer (esqueci o nome)

-Parece delicioso, ta tão lindo.

Sakura pega e come um.

-Você é na verdade uma menina, não é? –Diz ela não acreditando que um homem possa cozinhar tão bem.

Após comer Sai resolve conversar com Sakura:

-Você está bem chateada, não é? Você não veio aqui só pra ver as arvores não é? É porque a vida no palácio é chata? –Sai queria saber o que estava acontecendo com Sakura ele estava preocupado. Mas de repente a feição dele muda, ele engole seco e faz uma ultima pergunta –Ou é por causa do Sasuke?

Sakura ergue os olhos e ele pode constatar que acertou.

-Aquele cara egoísta! Se fosse eu... Não te deixaria sozinha. –Ele toca em seu ombro e Sakura enche os olhos de lagrima dá uma fungada.

-Você não precisa chorar por isso. –Diz Sai.

-Atchim. –Sakura na verdade ia espirrar... –Será que eu peguei uma gripe?

Sai ri.

-Eu não conseguiria sair do palácio sozinha. Obrigada por me trazer aqui.

Depois de mais um tempo refletindo Sakura resolve confiar em Sai e se confessar para ele.

-Eu gosto do Sasuke. Me apaixonei por ele. É algo natural como o nascer e o por do sol. Não é por que é o Sasuke. Viver num lugar desconhecido, sozinha por estar longe da minha família. E é a minha personalidade, eu me apaixono fácil. –Sai estava digerindo a informação “então ela só o ama pelas circunstancias em que ambos se encontram”

-Pode ser engraçado, mas se tivesse te conhecido 1º, eu teria me apaixonado por você. –Sakura diz sorrindo.

-Amor não correspondido é tão cansativo. –Confessa ela. –Não gosto de alguém que vive longe de mim. Ele esta sempre ao meu lado, a gente conversa cara a cara. Eu me apaixonei por alguém que vejo todos os dias. Comparando isso com um relacionamento normal é muito mais exaustivo. –Sai analisa tudo o que ela falava.

-Desculpe, você se sente entediado quando falo isso? –Pergunta Sakura.

Ele balança a cabeça negativamente e diz:

-Mas você se sente melhor depois de me contar isso? Por isso me conta essas coisas?

-Claro. Você é muito mais cavalheiro e amigável que Sasuke. –Confessa Sakura sorrindo.

Para Sai apesar de ferido, vê-la sorrir era gratificante a dor que sentia.

-Obrigado. –Disse ele mediante o elogio.

No palácio a rainha estava esperando impaciente por noticias de Sakura. Quando a criada responsável entrou ela pergunta aflita:

-Alguma noticia? –A criada fica em silencio. –Por que não fala logo?

-De acordo com que ouvi do departamento interno de informações a princesa parece estar com um garoto e eles deixaram a escola juntos. –Diz a criada.

A rainha estava incrédula, se antes ela estava irritada agora estava furiosa.

Orochima liga para Sai que já estava dentro do carro e atende ao telefone que tocava insistentemente, Sakura se encontrava a seu lado.

-Alô?

-Já liguei várias vezes por que não atendeu ao telefone? –Perguntava Orochima zangada.

-Talvez eu não tenha ouvido tocar.

-Onde você esta?

-Jardim Botânico. –responde Sai

-Você esta com a princesa herdeira?

-Sim. Ela esta comigo. –Sakura olha para ele.

-Não vou perguntar por que você foi ao jardim Botânico com ela. Sai, temos que nos acalmar, já começamos uma guerra que não temos garantia de vitória. Ela será difícil e longa; temos que manter os olhos abertos e estar em guarda. Temos que ficar acordados enquanto nossos inimigos estão dormindo. Entende o que quero dizer? –Pergunta Orochima dando uma bronca em Sai –Significa que você não tem tempo livre para levar essa garota estúpida, que é sua cunhada, para o jardim botânico. O palácio está um caos devido ao desaparecimento da princesa. Colocará você em maus lençóis se descobrirem que ela esta com você. Venha para cãs ao mais rápido possível! Entendeu? –Sai nada responde –Você esta me ouvindo?

-Estou ouvindo. Sim.

Sai desliga o telefone e Sakura pergunta:

-Quem era?

-Minha mãe. Temos que voltar ao palácio.

Sai e Sakura estavam indo ao palácio.

“Desculpe mãe, mas não deixarei Sakura só num momento desses.”

Ao chegar no palácio a 1ª coisa que ouviu foi:

-Princesa a rainha esta te aguardando.

Sakura entrou com Sai na sala da rainha que começou dizendo:

-Princesa você não tem cérebro? Todo mundo tem suas regras na vida de coisa que é permitida e que não é. Um estudante tem regras de acordo com sua instituição. Nós estabelecemos regras para que elas sejam desobedecida? –a Rainha falava alto com Sakura o que Sai detestava

-Não –Falou Sakura submissa.

-O conjunto de regras da Família Real é chamado de Leis e não são feitas para as pessoas fazerem como bem entendem. –Disse ela mais calma, mas ainda dura com Sakura –Mas foram estabelecidas para serem tratadas com rigor e obedecidas rigidamente. Você entendeu?!

Sakura balançou a cabeça afirmativamente.

-Por que tenho que me preocupar com você todos os dias?!

-Desculpe, a culpa foi minha, majestade. –Diz Sakura com a cabeça baixa.

Sai já não agüentava mais esta ali só olhando sem poder fazer nada e se mete:

-Majestade, a princesa, ela... –Ele não consegue concluir a frase

-Uchiha Sai, você não precisa falar por ela. –A rainha tenta intimida-lo com uma voz autoritária

-Fui eu que sugeri isso, majestade. –Disse ele com uma voz firme e da mesma forma que a rainha falava. –A princesa quis pedir sua permissão primeiro, mas eu disse que não precisávamos, que podíamos ir direto.

A rainha o olhou e disse pedindo silencio:

-Uchiha Sai. A princesa será a futura mãe dessa nação. Embora eu não saiba como seus pais a criaram ou como viveu. –Ela se dirige a Sakura e continua –Você deve obedecer as leis da família real uma vez que se casou com um membro dela. Você entendeu?

-Sim, majestade. –Algumas lagrimas já estavam no rosto de Sakura

-Auto-controle, você precisa de auto-controle! Isso é o que toda mulher da família real deve ter! Você deve se lembrar e guardar isso em seu coração.

-Rainha, a rainha mãe esta esperando por você.

-Certo.

A rainha se levanta e deixa-os dizendo:

-Princesa, você não tem permissão para sair do palácio ate minhas ordens. Deve refletir sobre suas atitudes. –E sai.

Sai e Sakura saem e vão ao jardim que ficava em frente à sala intermediaria. Ele o olha e diz:

-Desculpe. –E sorri para ela.

Sakura entra na sala e vai ao seu quarto quando chega lá sua família que havia sido contatada de seu desaparecimento estava à espera e eles choravam muito com sua filha.

Sai já tinha voltado para casa, sua mãe estava lá, mas o clima estava muito pesado.

Sai pensava em cada palavra da rainha e a maneira como ela tratou Sakura que para ele era inaceitável. Ele sabia que Sakura sofria no palácio, mas o que ele poderia fazer? Sentia-se muito impotente diante daquela situação. “Se pelo menos eu tivesse influencia, se pelo menos eu fosse rei.”

Orochima passava e Sai a chama:

-Mãe.

Ela o ignora, pois ele estava arruinando os planos dela.

-Por favor, me faça rei. –Mas ao ouvir esse pedido ela vira e olha para Sai. Surpresa.


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