A Babá escrita por PãoPão


Capítulo 5
Capítulo 4




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Capítulo 4

-E então, você aceita ser a babá deles? –perguntou esperançosa.

-Eu não sei, eu...

-Por favor. Pelo que eu vi, o Matt e a Alice gostam muito de você, alem de que eu não confio muito em Edward para tomar conta dos dois. Ele não consegue tomar conta nem de si mesmo –eu ri, e ela me acompanhou.

-Eu não sei Esme, eu preciso pensar. –respondi, parando de rir.

-Tudo bem, pense o tempo que precisar –sorriu –E, quando você decidir, me ligue –disse, me entregando um cartão com dois números de telefone.

-Obrigada –sorri –Agora eu vou indo. Até Esme, e, obrigada pela carona –me despedi, e sai do carro, indo em direção a minha casa. Assim que entrei em minha casa, eu fui direto para meu quarto, para tomar um banho.

Depois de passar horas na banheira, para relaxar, eu me vesti e fui para a cozinha, preparar alguma coisa para comer. Eu não havia comido nada, apenas meu café da manha, nem o bolo que eu fizera na casa dos Cullen eu havia comido. Como eu não estava com muita fome mesmo, eu fiz apenas um sanduíche de queijo.

A proposta de Esme ainda rondava minha mente. Por um lado seria bom trabalhar de babá na casa dos Cullen, pois, alem de ganhar meu próprio dinheiro, eu adorava Alice e o Matt. E, também, eu não passaria mais muito tempo sozinha em casa. Mas, por outro lado, eu teria que passar mais tempo com Edward, isso sem contar o tempo que eu já passo com ele na escola, durante toda a semana.

É, eu realmente tinha que pensar bem sobre isso. A escolha errada iria pesar em minha consciência pelo resto da minha existência. Ok, tudo bem, eu sei, eu estou exagerando, mas, a escolha errada, poderia ser, realmente, muito ruim.

Deixei os pensamentos de lado, e terminei meu lanche, depois que acabei, lavei a pouca louça e fui escovar meus dentes para dormir, pois amanha, eu ainda tinha que aturar mais um dia estressante na escola e ainda teria que aturar o Cullen também. Na verdade, o dia, não é, exatamente, estressante, é ele que o torna insuportável.

Acordei no dia seguinte, um pouco mais relaxada, então eu me sentei na cama, e me espreguicei, lentamente. Depois, me levantei, fui tomar um banho, sem demorar muito,eu sai, enrolada em uma toalha, e fui pegar uma roupa em meu armário. Como eu não sou muito de escolher roupas, eu peguei a que estava em minha frente, uma calça jeans, preta, mas essa era um pouco colada ao corpo, diferente do que eu uso habitualmente, e uma camisa de mangas, também um pouco mais colada ao corpo. Calcei meu all star, peguei minha mochila e desci.

Como eu não estava com muita fome, peguei apenas uma maçã. Sai de casa, e fui para minha caminhonete, que não roncou tão ensurdecedora, e comecei a dirigir. Cheguei, na escola, estacionei minha caminhonete, desci, e, adentrei a escola, andando calmamente pelos corredores em direção a biblioteca.

A biblioteca era o único lugar, que eu, realmente, gostava na escola. Lá era calmo, tranqüilo, silencioso e relaxante. Como a biblioteca ficava, geralmente, vazia, servia também, como um refugio para eu pensar.

Depois de alguns minutos, andando pelos corredores, eu adentrei a biblioteca, cumprimentei a Sra. Dawn e fui direto para uma de minhas prateleiras preferidas em toda a biblioteca, que ficava na seção dos romances. Eu já havia decorado a ordem e todos os títulos que estavam ali. Eu percorri toda a prateleira, mas, não consegui encontrar o livro que eu queria, o que era estranho, pois só eu freqüentava aquela seção, dentre todos os, poucos alunos, que freqüentavam a biblioteca.

Como eu estava morrendo de curiosidade, fui em direção a bancada, onde a Sra. Dawn se encontrava. Eu queria saber, qual fora a pessoa que havia pego meu livro favorito.

-Sra. Dawn, a senhora poderia me dar uma informação? –perguntei, assim que cheguei no balcão, onde ela estava sentada.

-Sim, claro, o que você deseja saber? –disse, sorrindo gentilmente.

-A senhora poderia me dizer, quem foi que pegou, provavelmente, durante esses dias, O Morro Dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë?

-Claro –ela, então, começou a procurar em seu livro de registros. Sim, um livro, ela, provavelmente, não estava habituada com a tecnologia, e, pelo que aparentava, ela não gostaria nem de “tentar” se habituar. Quando ela, finalmente, achou o nome, ela olhou para mim, aparentemente, desconfiada –Bom, me responda uma coisa primeiro, por que você deseja saber quem fora à pessoa que pegou o livro? –perguntou, arqueando uma de suas sobrancelhas grisalhas.

Pronto, agora ferro, eu não sabia explicar, nem para mim mesma o que eu estava fazendo ali, perguntando para ela quem havia pego o livro. Não havia um motivo, coerente, para tamanha curiosidade. O que eu poderia dizer para ela?

“A Sra. Dawn, eu estou perguntando, pois eu estou moooooooorrendo de curiosidade. Se a senhora não me dizer, é capaz de explodir de tanta curiosidade!” Ok, se eu falasse isso para ela, ela provavelmente me chamaria de louca e me trataria como tal.

Eu fiquei tentando, inutilmente, achar alguma desculpa para dar, mas, como eu não consegui, decidi dizer a verdade mesmo, mas, de um jeito mais simpático e menos louco.

-Bom, é apenas por curiosidade mesmo. Eu fiquei curiosa, sendo que, só eu, freqüento a seção dos romances –dei de ombros, aparentemente calma, mas, por dentro, eu estava morrendo de medo dela me chamar de fofoqueira, louca ou algo do gênero.

-Sim, entendo, eu também fiquei bastante curiosa para saber, qual era o motivo dele estar pegando esse livro –ele. Então fora um garoto que pegou o livro, o que me fez estranhar ainda mais. –sendo que, se fosse para fazer algum trabalho para a escola, você seria a primeira a vir pegar esse livro –continuou –mesmo você, provavelmente, já tendo toda a historia decorada em sua mente –riu e eu sorri amarelo. “Ok, só me faltava isso.” pensei.

-Sim, mas, qual é o nome dele mesmo? –perguntei novamente, provavelmente ela havia esquecido que eu vim falar com ela, somente, por causa desse assunto.

-Bom, provavelmente você deve conhece-lo afinal quem não o conhece? –riu. “Oh My. Essa mulher é louca!” pensei –O nome dele é Edward Cullen –disse, finalmente, o que me interessava. Nesse momento meus olhos se arregalaram, mas eles ficarão tão arregalados, que eu pensei que eles iriam saltar para fora. Ela disse, Edward Cullen? O meu Edward Cullen?... éér... quero dizer. Ele não é meu, fora, apenas, força de expressão. Mas, não podia ser ele... Ou, podia?

-O Cullen, entrando em uma biblioteca? Eu, sinceramente, não consigo imaginar tal cena –disse, para mim mesma, completamente espantada.

-Bom, mas ele freqüenta, e, bastante a biblioteca –comentou. Como se fosse, possível, meus olhos se arregalaram ainda mais do que anteriormente. Eu continuava sem acreditar, o Cullen? Meu Cullen? ARGH! Eu tenho que parar de falar que ele é meu, ele não é, e., eu também não quero que seja! Enfim, recapitulando. Edward Cullen, entrando em uma biblioteca? Pegando um livro? E, ainda por cima, o meu favorito? Não pode ser!

-Bom, obrigada pela ajuda Sra. Dawn, mas, agora eu tenho que ir. Tchau –me despedi e sai em disparada, sem aguardar resposta. Eu ainda continuava sem acreditar, que o Cullen pegara um de meus livros favoritos. E, agora, outra pergunta começou a rodear minha mente. Pra que ele havia pego o livro?

Deixei esse pensamento de lado, e fui para a aula. Quando cheguei na sala, ela ainda estava vazia, e, apenas Jacob estava lá. Assim que ele me viu na porta, ele sorriu e acenou para mim, que o retribui e fui me sentar atrás dele.

-Oi Bella, quanto tempo –comentou ele, se virando para trás.

-É. Como vai Billy? –perguntei, sem muito entusiasmo.

-Ele vai bem. Ontem ele me perguntou de você e de seus pais. Por falar neles, eles já voltaram para casa?

-Sim, eles apareceram em casa, só que voltaram há viajar novamente. –dei de ombros.

-Huum –depois disso, nós ficamos em silencio, até que outros alunos começaram a entrar na sala. Não demorou muito, e o professor apareceu também.

A aula correra bem, a única coisa estranha, era que o Cullen não aparecera para a aula. Curiosa, perguntei a Jake, discretamente.

-Jake, cadê o Cullen? –sussurrei.

-Ele só vai chegar depois da segunda aula, por que? –respondeu, também em um sussurro, e me olhou, desconfiado.

-Por nada, é que eu senti a falta dele –ele ergueu uma sobrancelha, totalmente confuso e espantado com minha resposta –Bom, quero dizer... -pigarreei –...eu estranhei, pois, a aula fora tranqüila, e nenhum idiota veio implicar  e, ou, discutir comigo. –ele nada respondeu, apenas deu de ombros, começou a arrumar suas coisas e se levantou para ir para sua próxima aula.

Eu então, totalmente constrangida, comecei a emita-lo, e me levantei, para ir para minha próxima aula também. Quando eu já estava quase chegando na sala, eu me esbarro em alguém.

-Me desculpa, eu não... eu estava detraída –me desculpei, enquanto agachava para pegar minhas coisas, que haviam caído no chão. A pessoa nada disse, apenas se abaixou também, e começou a me ajudar com minhas coisas caídas no chão. Quando terminamos de arrumar tudo, ele me entregara, e suas mãos se encostaram nas minhas. Uma corrente elétrica pareceu percorrer todo meu corpo. O estranho era que eu só havia sentido isso, uma vez, e, eu sentira isso ontem, quando Edward encostara sua mão na minha. Curiosa, pois eu ainda não havia visto quem era essa pessoa, levantei meus olhos, para ver quem era ele. Eu constatei que era um homem, por causa das roupas. Quando eu o vi, me espantei.

-Cullen... –disse, meio abobalhada. É, eu olhei diretamente nos olhos dele. “Nota mental: Nunca mais fazer isso!”

-Swan –me imitou e depois riu.

-É... obrigada? –agradeci, mais isso me pareceu mais uma pergunta. “Ok, Bella, você tem que desviar o olhar do dele... AAH, mas é tão difícil, já que os olhos dele são tão lindos e penetrantes. Aquelas duas esmeraldas extremamente verdes. OMG, me deu uma vontade imensa de agarrar ele. Não Bella, você não pode, ele não gosta de você... e você, também, não gosta dele! Agora pare com devaneios, e se levante AGORA!”

Ok consciência, já que você mandou com tanto jeitinho, eu faço isso.

-O que você disse? –perguntou Edward, também se levantando.

-Eu? Eu não disse nada –sorri amarelo.

-Não, você disse sim –insistiu. “Será que eu falei em voz alta? Viu consciência, o que você me faz fazer. Eu estou aqui, em frente ao Cullen, passando vergonha... Valeu!”

-Eu não disse nada. Você está ficando louco Cullen –me virei, e comecei a andar novamente. Graças a Deus, ele não disse mais nada, e manteve uma distancia boa entre nós, que, chegamos atrasados na aula.

A aula, fora, estranhamente, tranqüila, assim como a anterior. O Cullen havia ficado em um canto da sala, e eu do outro. Ele não jogou bolinhas de papel, não ficou jogando piadinhas, e, nem ficou rindo de mim, junto aos “amigos”. Ele estava estranho, ele, nem ao menos, discutiu comigo, sobre minha coordenação motora, ou a falta dela, quando eu esbarrei nele, sem querer, no corredor.

Eu havia ficado a aula toda pensando no Cullen, mas, não do jeito que vocês estão pensando, e, sim, em como ele está estranho.

Quando a aula acabara, eu fui para uma das mesas de piqueniques, pois, estávamos com o tempo livre, já que o professor de cálculos, havia faltado e, também, não estava chovendo.

Eu fiquei ali, sentada, até que o Cullen e seus “amigos” chegaram, atrapalhando minha tranqüilidade.

-QUE HISTORIA É ESSA EM SWAN? –perguntou ele, gritando, enquanto vinha em minha direção.

-Do que você está falando Cullen? –me levantei.

-Eu estou falando–começou, seus olhos estavam estreitos e sua boca, quase espumava de tanta raiva –do fato de você trabalhar como minha babá e a dos meus irmãos –terminou, baixo, para que seus amigos não o ouvissem.

-Quem te disse isso? –perguntei, atônita.

-Não intereça quem disse. Eu quero saber se é verdade! –respondeu, começando a gritar novamente.

-Em parte... –eu comecei, mas, ele me cortou.

-Como assim em parte?

-Sua mãe, ela me perguntou se eu queria... mas eu ainda não a respondi.

-E, você vai aceitar? –perguntou, aparentemente mais calmo.

-Eu não sei eu... –e ele me cortou, novamente.

-Você não sabe? –neguei –Mas, eu sei, e você, NÃO VAI, aceitar –enfatizou.

-E, por que não? –pus as mãos ma cintura. Ele pareceu pensar um pouco, e respondeu:

-Por que eu não quero passar mais tempo com você. Já basta o tempo que eu passo com você, aqui, na escola. –Ok, essa meio que doeu, mas, eu já esperava ouvir isso.

-Bom... já que você não quer, eu –fingi pensar por alguns segundos –Vou aceitar a proposta da sua mãe –sorri.

-Você não faria isso.

-Faria sim Cullen. E, assim que eu chegar em casa, eu vou ligar para sua mãe,e vou dizer que aceitei

-Não, você não vai. E se você aceitar, eu vou fazer da sua vida, um inferno, ou melhor, eu vou piorar o inferno que ela já é. Você pode se fingir de forte, mas é uma menininha frágil, que só quer atenção, já que seus pais a largaram, e nem se lembram mais de você –cada palavra que ele dizia, era como uma facada em meu peito. Meus olhos começaram a arder, e as lágrimas começaram a vir e ele percebeu isso. –Você vai chorar Swan? Então chora –ele passou a mão por meus cabelos –Chora, e tente nos comover, com suas lágrimas de garotinha triste e sofredora, talvez assim, você consiga comover alguém, e ganhe um pouco de atenção –sorriu de lado, e todos a nossa volta, começaram a rir de suas palavras. Eu não estava mais agüentado, eu tentei, mas, não consegui conter as lágrimas, que começaram a escorrer por meu rosto.

-Eu nunca pensei que você pudesse ser tão idiota e sem coração Cullen –disse, de os fechados e com a voz embargada, por causa do choro e sai dali, empurrando a todos e adentrei a escola, pois, o estacionamento, ficava do lado oposto de onde ficavam as mesas de piqueniques, onde eu estava.

Eu andava rápido, eu estava, praticamente, correndo pelos corredores, no intuito de sair o mais rápido possível dali, e ir para casa, mas, no meio do caminho, eu esbarrei em ágüem.

-Ei, olha por onde... –Jake começou a reclamar, mas, parou ao ver que fora eu que havia esbarrado nele.

-Desculpa –disse, com a voz ainda embargada.

-Hei, o que aconteceu Bella? –perguntou, levantando minha cabeça com o dedo.

-Porque você não pergunta para o seu amiguinho? –respondi, irônica.

-Edward? O que ele fez dessa vez?

-Como eu disse, pergunta pra ele, ele vai saber te explicar melhor –respondi, e comecei a andar novamente.

-Bella, pra onde você vai? –perguntou, enquanto começava a me seguir.

-Pra casa –respondi. Ele então me segurou pelos ombros, me fazendo parar, e me girou para ficar de frente para ele.

-Bella, você está tremendo, você ao pode dirigir nessas condições –disse, olhando nos meus olhos. Eu não estava agüentando mais, então eu desabei, ali, em frente a Jacob, em um corredor qualquer, no meio da escola e chorei ainda mais.

-O que foi Bella? –perguntou ele, novamente, me abraçando

-Me leva pra casa Jacob, me leva pra casa, por favor  -implorei, o abraçando ainda mais apertado.

-Tudo bem, vamos –ele me ajudou a levantar, e nós começamos a ir em direção ao estacionamento. Aqui, Jacob não precisava se preocupar com os olhares dos outros, pois, todos estavam em suas salas.

Nós fomos para o estacionamento, e Jake pegou as chaves da minha caminhonete em meu bolso. Ele abriu a porta do carona pra mim, e me ajudou a entrar. Depois ele deu a volta, entrou, ligou minha caminhonete, que roncou, como sempre e começou a dirigi-la. Durante todo o trajeto, da escola até minha casa, nós ficamos em silencio. Quando nós, finalmente chegamos, Jake desligou minha caminhonete, e olhou para mim.

-Por favor Jake, não me pergunta nada –disse, antes dele abrir a boca. As lágrimas haviam cessado, por enquanto.

-Tudo bem, eu não vou perguntar nada. –suspirou –Você vai precisar de mim para mais alguma coisa?

-Não, obrigada, e, me desculpa por ter feito você perder aula.

-Sem problema, eu não queria assistir aula mesmo. Eu não gosto do Sr. Boaventura, a matéria dele é chata, e ele me da calafrios –disse, e eu ri, fracamente.

-Você realmente está mal não é? Você, sempre, gargalha estrondosamente com minhas piadas sobre os professores.

-Bom, eu vou entrar Jake... se houver algum problema com  o Sr. Boaventura, você me avisa, e eu vou falar com ele ok?

-Ok –ele sorriu, e piscou pra mim. Depois ele saiu do carro, veio abrir a porta para mim e me acompanhou até a porta da minha casa.

-Obrigada Jake.

-Que isso, amigos são para essas coisas –me abraçou. –Agora, vai lá, entra, tome um banho, e esfrie essa sua cabeça –afagou meus cabelos. –Agora eu vou indo, até amanha Bella –me soltou, me entregou as chaves da caminhonete e começou a se afastar.

-Jake – o chamei, e ele se virou –Se você quiser, pode levar minha caminhonete –ofereci, balançando as chaves da caminhonete.

-Eu acho melhor não, alem do mais eu chegaria mais rápido se eu fosse a pé, do que com essa lata velha. Sem ofensas –sorriu.

-Tudo bem, eu também acho. Tchau Jake –acenei.

-Tchau Bella –ele também se despediu, e se foi. Então eu entrei em casa, larguei tudo em cima da mesa, e fui para meu quarto, tomar um banho.

Depois de tomar um banho, demorado, eu vesti uma roupa confortável, e me deitei. Assim que eu depositei minha cabeça no travesseiro, as palavras do Cullen vieram como um jato em minha cabeça. “Não, você não vai. E se você aceitar, eu vou fazer da sua vida, um inferno, ou melhor, eu vou piorar o inferno que ela já é. Você pode se fingir de forte, mas é uma menininha frágil, que só quer atenção, já que seus pais a largaram, e nem se lembram mais de você” Você vai chorar Swan? Então chora” “Chora, e tente nos comover, com suas lágrimas de garotinha triste e sofredora, talvez assim, você consiga comover alguém, e ganhe um pouco de atenção.” A lembrança de suas palavras me fizeram chorar novamente.

Eu não entendia o por que de tanta raiva. Eu nem havia aceito a proposta de Esme ainda. Ele não tinha motivos, e nem o direito de me dizer tudo aquilo, muito menos na frente de todos aqueles idiotas que ele chamava de amigos.

Não sei por quanto tempo eu fiquei chorando, enquanto pensava na atitude dele, que acabei adormecendo.


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