Love And Loyalty Runs Deeper Than Blood escrita por Rose Ivashkov, MrsPadfoot


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Ok, para vocês não falarem que eu sou má, tá postado mais um!
Bom final de semana!
Enjoy!



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Capítulo 7

POV Rose

Anne ainda estava furiosa quando meu pai chegou com a minha mãe. Ela estava na cozinha fazendo um chá para mim e quando ouviu o Andrew abrir a porta, ela praticamente voou até a sala.

Abraçou seu avô e sua avó e já foi logo dizendo.

“Vovô, o senhor acredita que no passeio de hoje encontramos aquele que se diz meu pai biológico e a família dele? E que a Natasha Ozera bruxa do Leste teve a petulância de pedir para a minha mãe enlouquecer no lugar daquela Dragomir???” Bufou e cruzou os braços.

Meus pais estavam me olhando com uma cara perplexa de quem dizia: “Rose sua filha surtou de vez e está tendo alucinações!” Como eles não falavam nada, nem mais ninguém devido a perplexidade que ela causou a todos, ela continuou.

“Pelo que se sabe, aquela Dragomir, que chamou a minha mãe de meretriz de sangue quando ela mais precisava de ajuda, agora está louca internada em Tarasov e aquela Maldita Bruxa do Leste da Natasha Ozera disse que foi uma sorte enorme ter nos encontrado, porque assim a minha mãe poderia pegar as trevas dela para curá-la! Não é o cumulo da audácia?!? Aí eu fiquei muito irritada e não resisti. Falei mesmo um tanto para ela! Se o meu pai não tivesse me feito sentar na base da compulsão, nem iria precisar de um ataque strigoi para ela morrer. Eu mesma o faria com as minhas lindas mãozinhas delicadas e minha estaca!”

Quando ela ia continuando com o seu discurso, meu pai a interrompeu.

“Calma Anne! Deixe-me falar com a sua mãe agora.”

“É filha, você não ia trazer um chá para a sua mãe?!” Disse Adrian que a essas alturas, estava preparando um whisky para ele. Anne bufou de novo e foi para a cozinha acompanhada de Andrew, que não estava menos furioso que ela. Eu disse cansada.

“É verdade, pai. Estávamos na escuna, naquele maldito passeio que eu adiei um tempão e fui escolher justamente hoje para levar as crianças, quando Anne voltou branca, completamente pálida, dizendo que tinha visto o Dimitri e me puxando para o lado, mas não teve jeito, afinal estávamos no meio do lago, dentro de uma escuna que não é nenhum transatlântico  e acabamos nos encontrando mesmo. Estava ELE, a vadia da Natasha e duas crianças. Um rapazinho de uns 15 anos que eu soube depois chamar-se Gean Paolo e é filho dela com ele e uma garotinha linda, que só de olhar, vi os olhos dos Dragomir nela. Só estavam os quatro e a escuna já estava a ponto de atracar e quando nós dissemos que teríamos que ir embora, a vaca e o idiota sugeriu que poderíamos jantar para conversarmos sobre um assunto sério. Adruan achou melhor irmos, porque ele leu as auras dele e notou que era algo realmente sério e foi o que fizemos. Foi quando soubemos que a Lissa tinha sido internada em Tarasov, completamente alucinada de louca e Christian tinha ido para resolver as formalidades e que essa não era a primeira vez que ela ficava nesse estado.” Anne me trouxe o chá e enquanto eu tomava ela ia começar de novo seu discurso, mas Adrian a interrompeu.

“Anne, Andrew, nos deixe a sós com seus avós. Está tarde. É melhor vocês subirem. Daqui a pouco a gente sobe para dar um beijo de boa noite, ok?” Disse Adrian com autoridade, mas carinhoso como sempre.

As crianças assentiram e subiram para seus quartos, não sem bufar, é lógico. Adrian, com uma calma de monge, continuou.

“Quando Natasha disse que foi uma sorte ter nos encontrado para que Rose talvez pudesse ajudar Lissa, ah! Abe, Anne se levantou da mesa e deu um show digno de se cobrar ingresso. Gritou com a Natasha e se eu não tivesse interferido um pouco com compulsão, além do restaurante todo saber que somos vampiros, acho que Anne teria enfiado a estaca na Natasha ali mesmo. A aura dela era puro ódio!”

“Aí, para completar pai, eu passei mal e tive que ir ao banheiro vomitar. Não sei nem se foi de nervoso de saber sobre a Lissa, de imaginar aquela menininha ver a mãe naquele estado, se é só da gravidez ou se era de ver a ferocidade do meu bebê. E Anne foi me ajudar. Passou um pouco, Natasha acompanhada da menina Rosemarie, a filha da Lissa, foram ver o que estava acontecendo e a garotinha, ah! Pai, que dó, me disse que eu era linda, me abraçou e disse que seu nome era em minha homenagem! A Natasha se pudesse, arrancava a cabeça da menina ali mesmo! Eu fiquei com tanta pena da menina que resolvi ligar para o senhor para ver se o outro usuário de espírito que o senhor conhece pode ter alguma idéia do que fazer para ajudar a Lissa. Eu, particularmente, se fosse só por ela, que se danasse para lá, mas... ah!” Eu não consegui terminar de falar. Comecei a chorar e Adrian me abraçou.

“E eu sempre gostei muito do Christian e ele a ama! E Andrew falou uma coisa muito séria. Se ela morrer, não se sabe o que pode acontecer comigo e eu não estou disposta deixar aquela maldita me arruinar até na hora de sua morte!” Nessa hora a ira foi o que tomou conta de mim. Pensei em como seria morrer mesmo, ficar longe dos meus filhos, meu marido, meus pais, meu irmão, minha prima... Não! Eu não poderia deixar aquela maldita nem morrer! Merda!

“Filha, não fique assim, seu pai vai tentar dar um jeito, não é Abe?” Minha mãe me abraçou e olhou para o meu pai, implorando por uma resposta positiva.

“Sim filha. Não fique assim. Eu vou entrar em contato com a Oksana, a moroi usuária de espírito que fez o seu amuleto e nós daremos um jeito daquela Dragomir, pelo menos melhorar, para não te prejudicar! Eu só quero que você fique calma agora, suba, deite-se e descanse. Eu quero falar com Adrian. Suba com ela Jane!”

E assim, fui para o meu quarto. Estava exausta e dormi rápido deitada com a cabeça no colo da minha mãe e a última visão que eu tive foi daquela linda garotinha, com aqueles enormes cabelos negros como a noite sem luar e aqueles olhos cor de jade, sorrindo para mim e dizendo que eu era linda!

No outro dia, acordei com um café da manhã digna de rainha que o meu marido havia preparado, pessoalmente, para mim. E olha que ele só entra na cozinha para comer! Se ele estava me bajulando, com certeza tinha algo errado.

Enquanto eu beliscava uma salada de frutas, porque era só o que meu estômago iria me permitir comer agora, ele me analisava, como se estivesse esperando um bom momento para me dizer algo. Ele sempre fazia isso quando algo o incomodava.

“Amor, me fala logo de uma vez, porque você está me deixando nervosa. O que está acontecendo?”

Ele me deu aquele maravilhoso sorriso preguiçoso que eu tanto amava.

“Eu não sei por que você me conhece tanto! Se você não fosse damphir eu diria que você era capaz de ver a minha aura!” Sorriu de novo e depois ficou sério.

“Tome o seu café que eu vou te preparar um banho de banheira, mas você sabe que...”

“Tem que ser rápido porque mulher grávida não pode ficar mergulhada em água parada. Ta, já sei, mas se até a concessão de banho de banheira eu estou recebendo, estou ficando agora cada vez mais preocupada!”

Adrian suspirou e sentou-se na cama ao meu lado.

“Rose, a família Ozera ta aí em baixo. Chegaram tem meia hora.” Se eu estava enjoada, agora eu tinha que vomitar mesmo. Acho que foi o susto. Me ajoelhei perto do vaso sanitário e vomitei até quase o baço. Adrian segurava o meu cabelo e me ajudava passando a mão nas minhas costas e falando para eu me acalmar. Senti um calor mágico. Droga. Ele fez de novo!

Quase imediatamente meu enjôo passou e eu fique brava com ele.

“Adrian, eu já não disse para você não fazer isso? Droga Adrian, quanto menos espírito você usar, melhor! Não quero que use em mim, deixe isso para as crianças e elas já o faz usar o suficiente.” Disse me lembrando de quantas vezes o Adrian teve que usar espírito para consertar Anne e Andrew. Eu ri. Ele me entregou a escova dental e o enxaguante.

Me sentei na cama e ele pegou um short bege claro e uma bata floral para mim. Estava quente e grávida, parecia que eu sentia mais calor ainda. Calcei um chinelo e desci. Bem na hora em que Anne desceu e ao vê-los ali, já rosnou.

“Eu não acredito que agora eu tenho pesadelo andando!” Bufou e foi para a cozinha.

“Mau humor matinal, me desculpem.” Sorri sem graça. A Anne estava demais esses dias. Teríamos que ter um boa conversa sobre como tratar as visitas.

Em seguida, ficou aquele silêncio constrangedor e logo depois meus pais chegaram.

“Bom dia família!” Disse meu pai, me dando um beijo e nas crianças. Logo quem disse isso foi meu irmão e a minha mãe.

Ela olhou para o Dimitri e eu juro, eu juro mesmo que ouvi minha mãe rosnar! Ela foi direto para a cozinha, sem sequer os cumprimentar e de lá não saiu. Meu pai, mais cinicamente sociável, adoro isso nele, entrou no modo negócios e foi logo falando.

“Que bom que recebeu meu recado, Belikov! Agora, a questão do problema da Lissa, a pedido de Rose, você resolve comigo! Deixe a minha filha em paz, entendido?!?”


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Notas finais do capítulo

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