Love And Loyalty Runs Deeper Than Blood escrita por Rose Ivashkov, MrsPadfoot


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, agora na reta final, depois de um longo e tenebroso inverno... hehehehehe
Não nos matem e aproveitem o capítulo.
Não terá mais tanta demora, todos os capítulos já estão prontos!
Bjs. R.I.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/120954/chapter/30

Ainda em Baia...

“Dimitri, então você engravidou e abandonou a filha de ninguém menos que Abe Mazur?! Você realmente tem um dedo podre para fazer idiotice! Inacreditável como você conseguiu uma proeza dessas!” Karoline e Sonya estavam olhando para a cara do irmão, perplexas. Viktoria estava na cozinha com seu sobrinho querido – Gean – e com a mãe.

“Eu... Merda gente, como eu ia saber disso?! E como eu ia saber que ela poderia engravidar de mim?!”

“Mas Dimka, ela era sua aluna, pelo amor de Deus! O que deu em você?! Sempre tão correto, todo contido e tão irresponsável ao mesmo tempo... Nem acredito até agora, nessa sua história! É surreal!” Disse Sonya.

***************************************

Na cozinha...

“Mãe, então é verdade? Eu tenho mesmo mais dois sobrinhos e gêmeos?” Vik faltava saltar de alegria. Ela não tinha filhos, era guardiã e estava de férias.

“É sim, filha, ele tem mais dois filhos. Ele até entrou com uma ação para ter a guarda deles! Você acredita nisso? Ele fez idiotice e continua a fazer... Uma atrás da outra! Nossa, eu acho que meu único filho homem resolveu trilhar os caminhos do pai... Isso não poderia ser uma decepção maior para a família Belikov!” Olena estava absolutamente decepcionada.

“E quando nós vamos conhecê-los? E verdade que eles vivem entre humanos, em horários humanos, estudando em escolas humanas e tudo mais?”

“É tia, é verdade. E a dona Rose e o senhor Adrian são super legais. São meio bravos, às vezes e são rígidos. A casa deles é cheia de regras... Com horário para levantar e tomar café da manhã... Horário para escola e para almoço e jantar e treinos... Nossa! Eles só podem sair aos finais de semana e acompanhados de guardiões! Mas, eles são tão unidos... Credo, eu nunca fui invejoso, mas eu fiquei com inveja deles. A casa deles é tão... Familiar... Sei lá! Eu realmente me sinto em casa lá, assim como aqui!” Vik abraçou Gean e deu-lhe um beijo na testa.

“Não se anime Viktória, duvido que esse casal, depois das esparrelas de Dimitri e de Natasha, queiram que nós tenhamos contato com seus filhos.”

“Mas isso não é justo! O que nós temos a ver com as idiotices do meu irmão e daquela – desculpe Gean, mas a sua mãe é maluca.”

“É porque vocês ainda não sabem de uma coisa...”

“E tem mais?!” Olena largou a massa e ficou olhando para Gean com olhos atentos. Gean pensou: ‘Isso Gean, você e sua boca enorme!’

“Não é nada não vó!”

“Gean...”

“Ta! Bem, o meu pai dormiu na casa da dona Rose um dia e ela desceu para beber água e ele a agarrou. Ela bateu em meu pai e subiu, não antes do senhor Adrian ver o que meu pai havia feito. O senhor Adrian parece que tem problema com a bebida, mas soube que é por causa dos efeitos do espírito, que ele é usuário e acabou bebendo um bocado aquela noite. Quando ele voltou para o quarto, a dona Rose brigou com ele por que ele tinha bebido e o colocou para dormir na sala. Ou seja, meu papai querido, acabou causando uma briga entre o casal Ivashkov, abusando da hospitalidade e generosidade daquela família, porque são eles que estão correndo para dar um jeito de arranjar um jeito de curar a Lissa. Também a minha mãe acabou pisando na bola, invadindo o quarto da dona Rose e a chamando de vadia e meretriz de sangue, ainda tentou atacá-la com fogo e só não o fez porque a pequena Rosemarie acabou usando a água da banheira com magia e apagou o fogo que a minha mãe estava para causar. Ai, vó, foram tantas coisas que eles fizeram que a dona Rose e o senhor Adrian devem estar dando Graças a Deus de a gente estar longe deles!” Olena não parecia acreditar no que havia ouvido.

“E como você sabe de tudo isso?!” Gean sorriu levemente.

“Porque quando eu fugi do hotel e fui para a casa dos meus irmãos, Anne me contou que éramos irmãos. Quando eu estava descendo com ela de mãos dadas as escadas, meu pai, com sua mente iluminada, resolveu achar que estávamos namorando e ficou insinuando isso, ao mesmo tempo que o senhor Adrian o atacava com a cena que ele próprio assistiu do meu pai agarrando a dona Rose. Ela estava mal, tomando até bolsa de sangue...”

“Bolsa de sangue?!”

“É, por causa da gravidez! Ela vai ter um bebê moroi e não se alimenta de sangue. O bebê por sua vez, se alimenta também do sangue dela e ela está anêmica... É isso! Foi quando a dona Rose contou para o meu pai que eu e os gêmeos somos irmãos, porque ela não iria admitir que ele pensasse que Anne e eu estávamos namorando. E toda a... lama... Foi jogada no ventilador e deu no que deu! A minha mãe foi lá e ouviu o resto da conversa e a coisa só piorou. Ela foi, juntamente com meu pai, convidada a se retirar daquela casa, não sendo mais bem vinda ali! Só a pequena Rosemarie, que por sinal está lá em Portland, o Chris e eu é que somos permitidos a entrar naquela casa. Ah! Não satisfeito, resolveu entrar com uma ação de guarda dos meus irmãos contra o casal Ivashkov e ela nem pode viajar de avião por causa da gravidez, mas precisou ir à Corte, lugar que ela já não ia há anos, pelo que eu soube. É isso!!!”

“DIMITRI BELIKOV!!!!” Olena gritou e ele imediatamente apareceu na cozinha, mal sabendo ele do que se tratava e a fúria que ela sentia naquele momento. Se ela não tivesse com as mãos cheias de massa de pão, ela seria capaz de atacá-lo com um cabo de vassoura. ‘Esse garoto nunca apanhou quando criança... Será que eu vou ter que lhe dar uma surra depois de adulto e pai de família??? Oh! Deus! O que aconteceu com o meu filho responsável, sério e que defenderia a família, nem que fosse para atacar seu próprio pai?! É, parece que a maçã nunca cai mesmo muito longe da árvore!”

********************************************

Em Portland...

“Rose, amor, você está atrasada!”

“Já vou, Adrian! Já vou! Que saco!” Disse ela descendo as escadas, bem devagar, porque estava já entrando no oitavo mês de gravidez.

“Eu tenho mesmo que passar o dia recebendo bolsas de sangue internada?! Agora é isso?! Duas vezes por semana eu tenho que ir ao hospital e receber bolsas de sangue cheia de aparelhos ligados a mim?!” Adrian tinha um ar cansado e estava apreensivo pelo estado de nervos de sua mulher. ‘Desse jeito ela não vai conseguir chegar ao final da gravidez!’ Tentou esboçar um sorriso daqueles que ele sabia que ela amava.

“Senhora Ivashkov, a senhora por acaso, não quer que a nossa pequena Tatiana chegue ao mundo saudável e feliz?! A senhora também não acha que é importante a sua saúde?!” Rose estava muito emotiva e qualquer coisa ela chorava. Ela estava nervosa, desde quando voltou da Corte e o médico disse que ela deveria permanecer em repouso absoluto. Primeiro porque ela estava enorme de gorda. Havia ganhado 23 quilos. Depois, por conta de estar carregando em seu ventre uma bebê moroi que se alimentava avidamente de seu sangue e isso lhe enfraquecia dia após dia. Sua anemia, por mais que estivesse recebendo bolsas de sangue, fazendo uma alimentação balanceada a base de ferro, assim como ingerindo medicações, não cedia.

Ela terminou de descer as escadas e Adrian a abraçou. As crianças estavam no pequeno ginásio em sua casa, treinando.

“Adrian, eu to com tanto medo! Eu... Sabe... Às vezes acho que não vou conseguir! Eu to com medo! Me sinto cada vez mais fraca...” Ele a pegou no colo... Sim, ele era bem forte, a levou até o carro. Acariciou seu rosto, seus cabelos sedosos e a beijou demonstrando todo seu amor e dedicação.

“Não se preocupe, meu amor, vai ficar tudo bem. Você vai ver! Vai ficar tudo bem. Tanto você quanto a nossa filha!” Disse acariciando a enorme barriga dela, mas sabendo que era bem provável que Rose ficasse internada naquele dia até o nascimento do bebê, porque a Dra. Olendski não estava querendo arriscar nada. Rose, é claro, não sabia disso. Ele não queria deixá-la mais nervosa do que ela já estava.

**********************************************

No hospital...

“Deite-a aqui!” Disse a enfermeira, ajudando Adrian a retirar Rose da cadeira de rodas. Eles ajudaram-na a se deitar. “Vou pegar a medicação e as bolsas.” E saiu do quarto.

Rose aprendeu a ler muito bem a linguagem corporal de Adrian e notou que ele estava muito tenso e que estava lhe escondendo algo. Ela pegou sua mão.

“Adrian, o que está acontecendo? Por que você está tão taciturno esses dias?! Desde que eu vim aqui pela última vez, semana passada, você tem andado estranho e não tem ido trabalhar. Tem tocado os nossos negócios todos de casa. Eu quero saber o que está acontecendo!” Exigiu. Quando ele abriu a boca para falar, entrou a Dra. Olendski e o Dr. Smith, o médico que a atendia antes de Olendski e que descobriu a gravidez.

“Bom dia Rosemarie! Adrian!” Disseram ambos.

“Bom dia!” Disse Rose e Adrian ao mesmo tempo. Nisso, entrou a enfermeira com o aparelho de ultrassonografia portátil, bolsas de sangue e soro que deveriam ser injetados em Rose. Ela olhou para aquilo tudo e virou a cara fazendo uma careta e apertando ainda mais a mão de Adrian.

“Rosemarie, primeiro vamos fazer a ultrassonografia. Vamos ver como a pequena Tatiana está este mês!” Dra. Olendski disse sorrindo, mas Rose percebeu que seu sorriso não chegava aos olhos e ficou preocupada, só aguardando. Enquanto isso, ela foi ligada ao aparelho de monitoramento cardíaco. A médica passou o gel em sua barriga e ligou o aparelho.

“Bem...” Ela disse depois de algum tempo. “Ela está ótima. Está até grande demais para a idade gestacional e acho que deveríamos induzir o parto para daqui a quinze dias.”

“Não! Não! Por que?! Se ela está bem, crescendo, por que induzir o parto aos oito meses?!” A médica a olhou com dor no olhar e depois para Adrian.

“Amor...” Ela o olhou assustada. Ela nunca havia visto tanto medo nos olhos dele. Nem nas diversas vezes em que foram atacados por strigois.

“Adrian...” A médica resolveu intervir.

“Rose, você não está bem. Corre risco de morte. Sua anemia não cede, embora os esforços que todos nós temos feito. Rose, se você não permitir a indução do parto, você pode morrer!” Ela ouviu aquilo, assimilou e desmaiou. Seus sinais vitais caíram e ela foi rapidamente medicada. Quando acordou, estava na UTI.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí????
hehehehe
Como eu disse, não nos queiram mal nem nos matem!