Love And Loyalty Runs Deeper Than Blood escrita por Rose Ivashkov, MrsPadfoot


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e, sim, eu sei que às vezes demoro a postar, mas estou atolada de serviço e então, talvez demore ainda mais pelas próximas duas semanas!
Sorry!
Mas de qualquer forma...
ENJOY!!!!!!!!!!!

Bjn. R.I.



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Enquanto isso, em Tarasov...

Lissa não estava respondendo ao tratamento, é claro, porque o problema dela era mental, mas de outra forma. Ela precisava de curas nos espírito e não na matéria. Ela continuava confinada a um quarto que mais parecia uma cela, com porta de ferro e grades na janela que ficava bem no alto, só permitindo a luz entrar, mas sem que ela pudesse sequer olhar para fora. Ela se sentia claustrofóbica e ficava bastante agressiva. À vezes, para lhe ser dada medicação, era preciso atingi-la com um dardo de calmante para conseguir entrar no quarto sem ser atacado ou compelido.

Abe conseguiu falar com o diretor de Tarasov que era seu conhecido e lhe devia um favor. Conseguiu a transferência de Lissa para uma clínica de segurança média na Sibéria, nos arredores de Omsk. Seria providenciada a transferência ainda naquela semana, onde Oksana poderia visitá-la e praticar curas leves, apenas para deixá-la um pouco mais calma até que Robert fosse encontrado.

Já fazia agora uma semana que Lissa estava na clínica próximo a Omsk e Oksana já havia praticado cura duas vezes na aura de Lissa, mas sem muito resultado. Abe tinha achado uma pista que levava a Robert Doru. Ele em breve, se a pista fosse boa, seria localizado.

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Na corte...

“Sessão aberta para ser decidida a guarda de Anne Hathaway Ivashkov e Andrew Hathaway Ivashkov. Dimitri Belikov, afirma que os gêmeos filhos de Rosemarie Hathaway Ivashkov são seus filhos biológicos e pleiteia pela guarda integral dos adolescentes que hoje contam com dezesseis anos de idade. Rosemarie afirma que de fato, os gêmeos são filhos biológicos de Dimitri, mas pleiteia pela guarda de seus filhos, visto que Dimitri até cerca de dois meses não tinha conhecimento da existência deles e que tem mais condições, juntamente com seu esposo Adrian Ivashkov de criá-los, tanto financeiramente quanto como moralmente e psicologicamente.

Dimitri alega ter condições financeiras de criá-los e que as sua profissão de guardião não o impedirá de educá-los.

Chamo agora a depor Anne Hathaway Ivashkov.” Assim se sucedeu as oitivas de Anne, Andrew, Dimitri, Rose, Abe, Janine, Pavel e Christian. Foram dias de assembléia porque as oitivas eram sempre longas e emocionadas. Adrian depôs com fervor e seu advogado era seu tio, o Lord Rufus Taru, muito influente na realeza vampírica. Adrian preferiu não figurar como advogado, pois assim, não poderia depor. Quando chegou a vez de Gean depor, ele contou a todos o quão ausente seus pais eram e que só viu o que era uma família de verdade ao conhecer os Ivashkov. Contou como ele era tratado lá, como os gêmeos eram tratados, até sobre os castigos e limites.

Todos terminaram de depor e no outro dia seria a decisão.

“Todos de pé. O Conselho tem uma decisão?” Disse Tatiana.

“Sim. São cinco votos em favor de Dimitri Belikov e cinco votos em favor de Rosemarie Hathaway Ivashkov.” Disse o Lord Conta, representante nomeado pelo Conselho Real.

“Então, como eu tenho o voto de Minerva, eu voto... Mas que gritaria é essa?” Havia uma enorme gritaria do lado de fora da porta do Tribunal. De repente, abre-se a porta e entra Natasha, completamente descontrolada.

“VOCÊS NÃO PODEM APROVAR ESSA LOUCURA!! DIMITRI É MEU MARIDO E EU NÃO VOU CRIAR AQUELES BASTARDOS, FILHOS DAQUELA MERETRIZ DE SANGUE!!!!” Um guardião tentou se aproximar dela e ela o ameaçou.

“NÃO SE APROXIME DE MIM E EU JURO, EU QUEIMO VOCÊ ATÉ A MORTE!” E se virando para os membros do Conselho. “VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO COMIGO! EU SOU DA REALEZA, MINHA PALAVRA TEM QUE VALER ALGUMA COISA!!! VOSSA MAJESTADE, PENSE NO SEU SOBRINHO! PENSE NA ROSE!” Ela chorava agora. “PORQUE TODOS QUEREM ME VER INFELIZ!!!! DIMITRI É UM PÉSSIMO PAI! PORQUE VOCÊS DARIAM A GUARDA DOS GÊMEOS PARA ELE! EU SOU A PROTEGIDA DELE E MÃE DO FILHO DELE – GEAN OZERA BELIKOV – ELE, ASSIM COMO EU, VEMOS NOSSO FILHO TRÊS, QUATRO VEZES POR ANO! PORQUE ELE IRIA QUER ESSES BASTARDOS??? SÓ PARA ME INFERNIZAR??? PARA ME PUNIR???” Ela agora estava ajoelhada no chão, chorando e gritando, completamente descontrolada. “NÓS SOMOS PÉSSIMOS PAIS! NÃO DEIXEM AQUELES BASTARDOS ENTRAR NAS NOSSAS VIDAS, PORQUE AINDA QUE PÉSSIMOS COMO PAIS, FUNCIONAMOS BEM COMO CASAL... EU NÃO POSSO PERDER O MEU MARIDO!!!!” Dessa forma, dois guardiões a retiraram dali e a rainha deu o seu veredicto.

“A guarda dos gêmeos Anne H. Ivashkov e Andrew H. Ivashkov é da mãe Rosemarie H. Ivashkov e de seu marido Adrian Ivashkov. O interessado tem quarenta e oito horas para recorrer da decisão e ficará com os encargos advocatícios de ambas as partes.” Assim, Tatiana bateu o martelo encerrando a sessão.

Dimitri, ao saber da decisão e do show de sua esposa no Tribunal, ficou furioso, mas não pôde nem gritar com Natasha, porque pelo seu descontrole, foi levada à enfermaria da Corte onde foi medicada e encontrava-se em observação.

Na porta do Tribunal, ele se encontrou com Rose, Adrian e seus filhos. Ele se aproximou.

“Isso não acabou, vou pleitear pela guarda compartilhada então...”

“Ora cale a boca, Belikov! Pleiteie pelo que quiser e vá à merda. Agora saia da minha frente.” Rose o empurrou e passou com seu enorme barrigão de sete meses. Ele quase caiu da escada. A família Ivashkov foi embora da Corte naquele mesmo dia. Tudo o que eles queriam era ficar longe, o mais longe possível de tudo aquilo.

****************************************

Christian recebeu uma ligação de Abe dizendo que Lissa já estava no novo sanatório e que agora, depois de uma semana e de que ela estava mais calma, poderia receber visitas.

“Dimitri, não sei vocês, com toda essa confusão, mas Rosemarie e eu iremos para Omsk. Lissa já está mais calma e eu vou visitá-la.”

“Nós vamos com você, mas será que é aconselhável você levar Rosemarie? E se Lissa fizer ou disser algo que acabe magoando mais ela?”

“Bem, isso quem tem que decidir sou eu e como vocês, você e minha titia querida fizeram o favor de atrapalhar todo e qualquer meio de contato com a Rose, eu não tenho com quem deixá-la que eu confie e que ela goste e se adapte.” Era como se ele tivesse dado um soco no estômago de Dimitri.

“Chris...”

“Ora Dimitri, depois do que a minha tia falou e depois do que você fez, com que cara você acha que eu chegaria a casa de Rose de novo e diria a ela: ‘Rose, será que dá para você ficar com a minha filha até que eu me sinta seguro em levá-la para ver a mãe?!’ Você acha mesmo que ela ficaria com Rose?”

“Eu acho que sim, afinal, o Adrian e ela disseram que você é bem vindo naquela casa sempre e ela não tem nada contra você nem contra a sua filha. Aliás, ela adora Rosemarie e isso é fato.” Christian assentiu. ‘Pensando bem, isso era verdade!’ Pensou Christian. Ele ligou para Adrian.

“Adrian? Christian.” Adrian lhe cumprimentou pelo sucesso na transferência de Lissa e pela sua possível recuperação. “É, Abe me informou. Bem, na verdade estou ligando para lhe pedir um favor. Eu gostaria de saber se seria algum incômodo Rosemarie ficar com vocês até eu ir a Omsk. Eu tenho medo de que Lissa... Você sabe! Como a pequena Rose se recusa ficar com a minha tia, eu gostaria de saber se...” Adrian, na mesma hora disse que seria um prazer e que eles estavam no aeroporto já para embarcar para Portland. “Obrigado, Adrian. Muito obrigado. Estou indo me encontrar com vocês!” E desligou o telefone.

“É Belikov, pelo menos você disse algo que prestasse, depois de tudo. Eu só espero que tome isso por lição e não faça mais nenhuma idiotice com a Rose. Acho que já chega, huh?! A generosidade deles, Rose e Adrian, é ilimitada... Mesmo depois de tudo eles ainda estão me ajudando... Será que você não consegue entender que a família deles é perfeita, funciona?! Que você não tem o direito de fazer o que fez?! Se você continuar com isso, você também não precisa mais freqüentar a minha casa. A Lissa já estragou o suficiente e eu não vou ficar no meio deles e você também. Pense nisso!” Dito isso, saiu levando Rosemarie para o aeroporto.

***************************************

No aeroporto...

Rosemarie largou a mão de Christian e correu para Rose a abraçando como pôde e deu um beijo na barriga.

“Titia, meu pai falou que eu posso passar uns tempos com a senhora. É verdade? A senhora não me odeia?” Olhou para Rose com aqueles enormes olhos verdes jade. Rose sorriu e a abraçou.

“É claro que eu não te odeio, querida! Você é uma princesinha linda e a titia ficará feliz em tê-la como hóspede por um tempo...” Disse e olhou para Christian que estava a pouca distância, muito sem graça. “Hey, garoto fogo, venha até aqui.” Exigiu.

“Rose, eu... Ah! Merda! Eu sinto muito!” Ela o abraçou e ele chorou. Adrian analisava-os.

“Hey, ta tudo bem. Vai ficar tudo bem. Vá visitá-la, ajude-a a se recuperar dando-lhe amor, apoio... É disso que ela precisa e deixe Rosemarie comigo. Eu cuidarei dela como cuido dos meus filhos. E não diga ‘merda’ perto dela!” Ela sorriu e passou a mão por seu rosto. Christian estava devastado pela doença da mulher. “E não se preocupe. Você é meu amigo, eu te amo e nada vai mudar isso, okay?! Você não tem responsabilidade sobre os atos de sua tia ou do marido dela. Eu só sinto muito pelo Gean...”

“E se ele pudesse ficar com vocês? Haveria algum problema?” Adrian riu e foi ele quem respondeu.

“E você acha mesmo que sua tia deixaria? Ou o idiota do Belikov?”

“O problema é que ele ainda tem quinze dias de férias pela frente e Dimitri e a tia Tasha vão comigo para Omsk. Gean se recusa voltar mais cedo para a Academia e também não quer ficar em Baia. Se não houver problema, eu posso sugerir.”

“Problema nenhum!” Responderam Rose e Adrian. “Mas estamos embarcando agora e nós não podemos esperar. A não ser que ele vá depois.” Disse Rose. “Eu quero sair daqui o mais rápido possível e não posso ficar viajando de avião, neste estágio da gravidez. Você o levaria, antes de ir para Omsk? Depois eu posso falar com meu pai para ele ceder seu jatinho e te levar para a Sibéria.”

“Ok, tudo bem. Eu vou ver o que eu posso fazer.” Isso iluminou o rosto de Anne que pegou o resto da conversa.

“Christian, você acha que poderia conseguir que ele passasse o resto das férias com a gente? Ah! Isso seria tão bom...!” Ela sorriu toda feliz.

“Eu vou tentar querida, eu vou tentar! Me prometa que vai ajudar a sua mãe cuidar da pequena Rose para mim?” Anne assentiu e assim o vôo saiu.


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