Love And Loyalty Runs Deeper Than Blood escrita por Rose Ivashkov, MrsPadfoot


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Bem, mais um capítulo para vocês!
Enjoy!

Se forem boazinhas e mandarem bastante reviews, eu posto mais dois até sexta!

Então...

Vamos lá pessoal! Força na peruca e sem preguiça para deixar recadinhos!!! :):):)

Bjn. R.I.



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POV Anne

Flashback on

No ginásio, estávamos Gean, Andrew, Mikail e eu. Rosemarie havia ficado no jardim. Eu estava muito brava porque a minha mãe iria deixar Andrew e a mim de castigo por um mês sem nenhum privilégio! Ainda tendo que fazer o serviço da casa obrigatoriamente. Não que eu não ajudasse, mas não todos os dias e de hora marcada. Andrew aceitava isso mais pacificamente, mas não eu. Então eu tive uma idéia, mas logo a bloqueei na minha mente para Andrew não conseguir ler.

Chamei Gean de lado e falei para ele enquanto Andrew estava distraído, lutando com Mikail.

“Gean, você já foi à praia alguma vez?”

“Não, eu nunca fui, mas eu tenho muita vontade de conhecer o mar. Já vi em fotos e parece ser incrível!”

Josh tinha me passado uma mensagem de que a nossa turma estava indo para Baja, no México, no jatinho do pai dele para um luau e muito surf.

“Então Gean, você quer conhecer o mar, tipo, hoje? Meu namorado está indo para Baja, no México, no jatinho da família dele e nós poderíamos ir também, o que você acha?!” Vi seus olhos brilharem.

“Mas a sua mãe não vai deixar. Você está de castigo!!” Ele fez seu ponto.

“Mas eu sei dirigir e as chaves do carro dela ficam sempre na ignição. A gente poderia fugir. É só por um dia e amanhã a gente volta. Eu deixo um bilhete para ela não se preocupar...”

“Mas e o seu irmão?! Ele não vai nos dedurar?”

“Eu dou um jeito. Espere para ver.”

“Mikail, será que você não poderia pegar algo para bebermos?” Ele me olhou e assentiu. Ótimo, ele nem desconfiou.

“Andrew, enquanto isso, que tal nós mostrarmos ao Gean como é que se luta nesta família?” Seu olhar se iluminou. Ele me perguntou em mente o que eu estava aprontando e eu lhe dei o meu melhor sorriso inocente. E começamos a lutar. Em dois golpes ele estava inconsciente e corremos para a garagem. Pegamos o Porsche da minha mãe que era lindo, vermelho e conversível e fomos para o Aeroporto. No carro mesmo eu escrevi um bilhete e o deixei na garagem, no capô do carro do papai.

Flasback off

Estávamos bem no meio do agito naquele lugar lindo que era Baja, eu, nos braços do meu mais lindo namorado e Gean conversando com Lindsay, minha colega, também líder de torcida, tomando margueritas, quando avisto meu tio Junior vindo em nossa direção, acompanhado de meu avô, meu tio Pavel, Mikail e, é lógico meu irmãozinho, acompanhados de mais uns doze guardiões. Que ótimo. Vou passar a vergonha da minha vida. Maravilha!

Sequer deu tempo de avisar Gean, que estava beijando profundamente Lindsay. Até ri da situação. Se não fosse a humilhação do século ser resgatada de uma aventura por um batalhão do que os humanos chamariam de um avô, dois tios e um irmão muito bravo e um monte de guarda-costas. Josh viu que eu estava desconcentrada e me olhou, olhando na mesma direção que eu.

“Ai, acho que a nossa aventura acabou, huh?!” Ele me olhou com diversão nos olhos. Eu sorri para ele e o beijei, antes que a coisa piorasse.

“É meu amor, acabou. Agora eu ficarei de castigo um ano, pelo visto. Gean, vamos embora, antes que meu avô arme um escândalo e eu tenha que ir para o colégio com um saco do Mc’Donalds na cabeça.” Falei indicando o espetáculo se formando. Nos levantamos e fomos ao encontro deles.

“Oi vovô, eu disse que amanhã estaríamos de volta!” E sorri para ele. Ele me olhou com uma cara muito, muito brava, mas eu sempre o fazia amolecer com o meu sorriso. Ele sorriu de volta e meus tios rosnaram.

“Vamos querida, Gean, antes que a sua mãe perca o bebê de tanta preocupação.” Ele disse, já pegando o seu celular. Ele ligou acho que para casa porque logo atenderam e ele disse.

“Adrian, sou eu, já estou com eles. Estamos voltando. Não. Ta tudo bem!” Desligando em seguida.

“Sua irresponsável! Você tem idéia do que por conta desta sua aventurazinha, a nossa mãe passou mal, brigou com a mãe desse aí e quase que aquela maldita coloca fogo em nossa mãe? Ela ainda xingou a nossa mãe de meretriz de sangue vagabunda! Você tem o quê na cabeça, Anne?! Que merda! O papai ta furioso e eu vi ele até bebendo whisky e fumando! Você quer destruir a nossa família Anne?!”

Andrew gritava dentro da minha mente, me segurando pelo braço. Eu nem imaginava que pudesse acontecer tudo isso! Logo senti as lágrimas escorrendo no meu rosto. Gean percebeu e chegou perto de mim, mas Andrew rosnou para ele. E Andrew ainda estava com o rosto inchado, acho que estava mais inchado ainda e seu olho esquerdo estava roxo. Merda!

No carro, eu fui com o tio Pavel, meu avô, Gean e um outro guardião.

“Anne, filha, sua mãe está muito nervosa! Por que Anne você fez isso? Você não sabe que ela não anda bem? Que essa gravidez é de risco? O seu pai vai arrancar sua cabeça dessa vez... Eu nunca vi o Adrian tão nervoso!”

Eu nem conseguia responder. Estava muito chateada por ter feito isso, agora com todas essas coisas que o meu irmão e o meu avô me falaram. Isso estava fazendo minha cabeça girar. Ou era excesso de margueritas?! Ai, margueritas... Meu pai e minha mãe vão mesmo me matar... Uma vez eles me pegaram bebendo um daikiri na festa de aniversário do tio Junior e eu fiquei de castigo uma semana!!! E hoje eu estou mesmo muito alta!!! Merda.

Chegamos ao aeroporto e só me lembro de ter entrado no avião usando um casaco de um guardião por cima do meu minúsculo biquíni Victória Secret’s, ter avisado que o carro da mamãe estava no aeroporto de Portland e ter dormido.

Acordei no meu quarto, na minha cama, coberta por um lençol e ainda de biquíni. Minha cabeça parecia que estava cheia de ar e mercúrio, porque o meu cérebro corria dentro dela e eu estava enjoada. Corri para o banheiro e vomitei até o baço. Merda! Ressaca! E isso era só o começo.

Me levantei, enchi a banheira, tomei uma ducha antes de entrar na banheira para tirar o sal e a areia do corpo e ali fiquei até que eu parecesse um maracujá maduro e alguém batendo em minha porta.

“Entre!” Eu disse e quem entrou foi a Safira. Eu saí da banheira e a abracei toda molhada e nua. Ela riu e nem ligou. Ela cansou de me ver nua durante toda a minha vida! Ela era a nossa babá desde sempre!

“Você não estava de férias, Safira?!”

“Sim, querida, mas parece que você é incapaz de parar de se meter em encrencas! Principalmente longe da minha vigilância!” Ela me deu um olhar desaprovador. “Querida, eu lhe trouxe um chá para curar essa sua ressaca, antes que a sua mãe te veja. Seu irmão disse que você estava tão bêbada, que nem o viu colocá-la na cama ontem.”

“Obrigada, Safira. Que horas são?”

“Duas horas da tarde. Todos já almoçaram e então, eu vou lhe preparar uma sopa que vai ajudar a te manter em pé. E se prepare que a bronca vai ser grande!” Ela sorriu e saiu.

Eu me vesti, colocando um jeans skinny black, uma camiseta regata branca com um enorme coração vermelho no meio e tênis vermelhos. Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo alto e passei um rímel. Sentei-me e tomei o meu chá, que por sinal era horroroso e amargo, mas me senti melhor quase que imediatamente. O gosto de corrimão de escada de baile que estava na minha boca já havia sumido, mas minha cabeça ainda doía. E muito! Olhei ao lado da xícara e tinha um comprimido. Eu sorri. A Safira sempre cuidou da gente e eu a amava como se fosse uma tia querida e sempre me aliviava. Tomei o comprimido e fiquei ali, sentada na poltrona, ensaiando para ouvir o meu sermão.

POV Rose

Safira me disse que Anne havia acordado. Eu estava em meu quarto, me sentindo muito mal porque aquelas bolsas de sangue que tinha que tomar me deixava ainda mais enjoada. Estava ainda tomando uma das bolsas de sangue quando Safira me disse que Anne já havia tomado banho e que ela tinha levado uma xícara de chá e um analgésico para ela. Ela disse ainda que enquanto eu tomava a minha bolsa de sangue, que ela faria uma sopinha para Anne e a faria comer.

Eu concordei, porque eu não queria que ela me visse tomando sangue. Assim, eu poderia ir até o quarto dela e falar com ela. Eu estava ainda furiosa com ela, mas também aliviada por nada de mal ter acontecido a eles. De repente, entra no meu quarto uma Anne muito linda e ao me ver, imediatamente correu para mim que estava deitada na cama, com uma maldita agulha enfiada no braço e uma bolsa cheinha de sangue pingando lentamente para dentro do meu organismo.

“Mamãe, me perdoe!!! Eu não queria que a senhora ficasse doente!!! Me perdoe!!! A senhora teve hemorragia e por isso ta tomando sangue? AH, meu Deus! É tudo culpa minha!” Ela me abraçou e chorou. Eu acariciei seus cabelos e retribuí o abraço. Ela estava pensando que o sangue era culpa dela, tadinha, eu não poderia deixá-la pensando isso.

“Filha, querida, olhe para a mamãe! Hey, se acalme, eu estou bem! Olhe para mim, filha!” Ela me olhou timidamente. Lágrimas corriam livremente por todo seu rosto.

“Querida, a mamãe ficou mesmo muito nervosa com você. Anne, eu pensei que as wards tinham sido quebradas e que você havia sido seqüestrada, filha! Fiquei muito brava e muito decepcionada com você. Achei que você tinha fugido porque eu a coloquei de castigo, que você tivesse ido embora de vez! Eu achei que a culpa era minha! Depois, pensei que o Gean tivesse te influenciado e fiquei muito nervosa. A Natasha ficou ouvindo atrás da porta e me ouviu falando umas besteiras, entrou aqui, me atacou com fogo e só não conseguiu me ferir porque a Rosemarie apagou o fogo manipulando a água da banheira! Depois, eu quase a estaqueei. Anne, filha, eu entendo que você detesta ficar de castigo, que você tem quase dezessete anos de idade, mas você sabe que enquanto você viver na minha casa, sob o meu teto e Deus! Espero que isso dure por um longo tempo ainda, são as minhas regras! Vocês devem cumpri-las, certo?! Eu não gosto de brigas entre irmãos! Eu não tive irmãos que convivesse comigo e isso me fez muita falta...”

Ela ainda me olhava e seu olhar era de arrependimento.

“Sim mamãe, me perdoe, eu não farei isso nunca mais! Eu... É que eu recebi uma mensagem do Josh de que ele estava indo para Baja com os nossos amigos para um luau e que voltaria no outro dia e eu achei que tudo bem eu ir também! Eu queria mostrar o mar para o Gean e... Ai mamãe, me perdoe!!! Não foi por causa do castigo que eu fugi, eu só queria me divertir um pouco e que o Gean se divertisse também! Ele me parece infeliz e se eu contasse ao Andrew, ele iria me impedir e contar à senhora e ao papai!” Ela voltou a chorar.

“Ok, Anne, chega de choro. Agora vai tomar sua sopa que a Safira está preparando e me deixe terminar essa porcaria de bolsa de sangue.” Eu estava ficando enjoada de novo.

“Mamãe, por que a senhora está com isso no braço?”

“Eu estou com uma anemia muito séria filha e o médico achou melhor eu tomar umas bolsas de sangue para ver se dá resultado mais rápido.”

“Mas por que a senhora ainda está com anemia? Tudo o que ele mandou a senhora fazer, a senhora fez, droga! É culpa nossa? Quero dizer, a gente tem feito a senhora se preocupar muito ou ficar muito nervosa e por isso a senhora está com anemia e não melhora nunca?” Às vezes, Anne era tão infantil! Eu ri.

“Não filha. A mamãe e o papai vai explicar isso depois. Quando estivermos só nós, a família, em casa. Mas não é nada grave! Fique tranqüila!” Eu sorri tentando tranqüilizá-la e acho que funcionou. Seu rosto suavizou e ela saiu do quarto.

Estranho seria falar para todos que eu teria uma filha moroi que está se alimentando do meu sangue e que por esse motivo, eu teria que tomar sangue semanalmente, para não ficar realmente doente! E quando ela nascer, como será isso?

Deus, ainda bem que a Dra. Olendski chega amanhã. Eu não vejo a hora de falar com ela e tirar todas as minhas dúvidas. Com esses pensamentos eu acabei dormindo um pouco.


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