Dark Curse: Dawn Of a New World escrita por CanasOminous


Capítulo 7
Capítulo 7 - Um oceano gélido.


Notas iniciais do capítulo

Hey people! Trago um novo capítulo para vocês!! Na minha opinião esse capítulo ficou muito bom, o texto é longo, novos personagens importantes serão apresentados, então leiam com atenção! Espero que continuem acompanhando, eu tenho inspiração de continuar por cada review que recebo de vocês! ^^

Eu queria dedicar esse capítulo à Cat, eu sei que ela nem tá lendo a fic e talvez nem leia, mas mesmo assim eu dedico a essa garotinha especial! *-*



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Capítulo 7 – Um Oceano gélido.


    Ash e seus companheiros conheceram o grande guardião do Deserto Calidus, um simpático e tímido Groundon, que os leva rumo ao oceano Frigidum. Com o Medalhão da Terra em mãos, eles seguem para o local em que provavelmente se encontra seu próximo objetivo, o Medalhão do Mar.


    O guardião continuava caminhando lentamente na imensidão do deserto, um fino vento batia sobre o rosto dos jovens, aliviando pelo menos um pouco o calor que sentiam. Já fazia um bom tempo que eles estavam naquela viagem, e o deserto parecia nunca acabar.

    — Nossa, imagine só se nós estivessemos andando nesse deserto sem fim? Nós só conseguiriamos chegar ao oceano em uma semana! — afirmou Brock.

    Tivemos sorte de encontrar um rapaz tão legal quanto o Zacks! — comentou Cresselia.

    Segurem firme, pequenos aventureiros. Estamos muito próximos do oceano. — afirmou Groundon, enquanto caminhava lentamente pelo deserto. — Desculpem-me se estou sendo intrometido, mas o que os trás até o Oceano Frigidum?

    Estamos procurando pelos três medalhões para derrotar o Conde das Trevas, pois ele quer destruir o mundo dos humanos. — explicou Ash.

    — Conde das Trevas? Quem seria ele?

    Nós o conhecemos por esse nome, mas segundo o senhor Honchkrow ele é um Darkrai. — afirmou Cresselia.

    Darkrai? Sinto que já ouvi esse nome em algum lugar, há muito tempo... — disse Groundon, fazendo uma longa pausa e em seguida voltando a falar. — Oh, eu tinha um amigo Darkrai, estão falando de Kraion?

    — AMIGO? — disseram todos ao mesmo tempo.

    S-Sim, nós éramos amigos a um longo tempo atrás. Vocês o conhecem? E por que vocês ficam chamando-o de Conde das Trevas? — perguntou Zacks.

    — Espere aí, o Darkrai é um cara do mal!! Ele quer matar os humanos e fazer um mundo só de pokémons! Ele é o vilão da história! — disse Ash.

    Vilão? Não, não, então acredito que não seja o mesmo Darkrai. Kraion é uma das melhores pessoas que conheci, sempre se preocupa com seus amigos, sempre lutando para o bem dos outros, porém faz tanto tempo que não o vejo.

    — Como você pode dizer que ele é bonzinho?! Esse cara seqüestrou a minha amiga, a Dawn!! — gritou Ash zangado.

    Dawn? Dawn... — sussurrou Zacks fazendo uma longa pausa. — Acho que não estamos falando do mesmo pokémon, Kraion já deve estar morto.

    Kraion até poderia ser o Conde das Trevas... Mas se Zacks diz que ele está morto... Nossa, estou realmente confusa. — comentou Cresselia.

    Bom... Estamos chegando na costa do Oceano, preparem-se para a chegada.

http://mark331.deviantart.com/art/Pokemon-Groudon-177463070

    Um belo pôr-do-sol dava boas vindas aos heróis na entrada do oceano, as montanhas do deserto Calidus começavam a ficar para trás e de cima do grandioso dragão aquela vista ficava ainda mais bela. O clima agradável fazia de tudo ainda melhor, a água parecia mais calma que o normal, nenhuma criatura parecia desmanchar a perfeição do local mais belo do Reino, o Oceano Frigidum.

    — Vejam que lindo! Eu nunca tinha visto algo assim! — disse Cresselia fascinada. — Ash, o que é aquela bola alaranjada no horizonte?

    — Hum? Você tá falando do sol?

    Sol? Esse é o nome? É tão lindo... Nunca me senti tão bem.— disse Cresselia, encostando sua cabeça suavemente no ombro de Ash. — Eu sinto que já estive nesse lugar, não sei por que, mas não me lembro de ter visto uma obra tão bela em toda minha vida.

    O grandioso Groundon agachou-se para que Ash e os outros pudessem descer na praia, mas Zacks precisava retornar para o deserto, pois querendo ou não, ele ainda era o guardião daquelas terras áridas.

    Espero que tenham gostado da viagem. — sorriu o Groundon.

    — Sua ajuda já foi de muita importância para nós, Zacks! Agradecemos imensamente. — respondeu Brock, vendo o dragão desaparecer sobre as montanhas como uma miragem. — Chegamos ao nosso próximo objetivo, vamos procurar o Medalhão do Mar!

    Fracas ondas traziam pequenas conchas ns finas areias da praia, a suavidade do vento balançava as palmerias na costa, mas o que deixava todos mais surpresos era o silêncio que reinava completamente naquela praia. Tudo que se ouvia era a suavidade do som das águas.

    O sol começava a desaparecer no horizonte, e logo a noite reinaria no reino, eles precisavam procurar por algum lugar seguro, pois a na escuridão criaturas hediondas cercavam aquelas planícies.

    — Nossa, esse lugar me deixa tão tranqüilo... — disse Ash, sentando-se na fofa areia da praia.

    — Realmente, esse silêncio é tão agradável... — comentou Brock. — Estranho, mas estou sentindo falta de alguém...

    VOLTEI GENTE!! — gritou Poochy saindo da mochila de Ash. — Cara, tava um sufoco aqui dentro. Eaí Herói das Profecias, o que eu perdi nesse tempo? ...NOSSA! Que oceano supimpa!! Vou dar um pulo na água agora mesmo!!

    — Poochy, não quer dar uma olhada em volta antes? Entrar no mar assim de repente pode ser perigoso, ainda mais em um ambiente que não conhecemos, é melhor não perturbamos a água. — disse Brock.

   Ah, que nada Senhor Cozinheiro! Eu nasci nas águas do mar, o Mestre Poochyena sempre me ensinou a nadar em águas perigosas!! — disse o cãozinho entrando no oceano e percebendo que algo estava diferente na água. — AI!! Tá fria pra porra!!

    — P-Poochy!! — gritou Cresselia indo ajudar o pequeno cãozinho.

    — Frio? Mas se a água estivesse tão fria estaria formando gelo, não? Acho que esse Poochyena tá é com frescura. — disse Ash colocando o pé na água. — AAH! Cara, tá muito frio!! Muito frio MESMO! Tá parecendo gelo seco, chega até a queimar!!

    Brock se aproximou das ondas e colocou um pequeno termômetro de sua bolsa para verificar a temperatura da água, e para sua surpresa a água marcava menos que Zero graus. — Estranho... Era para tudo estar congelado, não entendo por que não há nenhum sinal de gelo nesse oceano, ele deve conter algum mistério. Eu disse que era melhor não ter entrado nessas águas.

    Coitado do Poochy, agora ele está com frio... — disse Cresselia, acariciando o pequeno cãozinho que tremia constantemente.

    — Nossa, mas eu só encostei um dedo na água, era pra meu corpo inteiro ficar com frio?? Cara, tá frio demais... — disse Ash, tentando se aquecer.

    — Frio? Vocês estão sentindo tanto frio assim? — perguntou Brock, percebendo que logo o pequeno Poochyena começava a tremer ainda mais enquanto começava a ficar cada vez mais pálido. — Poochy? Você está bem?

    Eu... Eu tô com frio... Muito frio... — dizia o cão com uma voz trêmula.

    — Cresselia!! O que está acontecendo? — perguntou Brock.

    — E-Eu não sei! O Ash também está tremendo cada vez mais! Precisamos aquecê-los! Pegue os cobertores que eu vou procurar lenha para acender uma fogueira!! — disse Cresselia.

    O tempo passava, mas os dois pareciam sentir cada vez mais frio, Poochyena começava a sentir tonturas enquanto pressão de Ash só caía.

    Minha nossa, não está funcionando Brock!! Desse jeito o Ash pode desmaiar! — alertou Cresselia. — Será que não conseguimos encontrar alguém que possa nos ajudar? Será que o Zacks não pode fazer nada?

    Ele deve estar a milhas daqui, precisamos procurar por alguém que possa ajudar! — continuou Brock, gritando na costa da praia com esperanças de que alguém o ouvisse. — Ei!! Tem alguém aí? Precisamos de ajuda!!

    O silêncio reinou mais uma vez, parecia que não havia ninguém nas redondezas. Eles não entendiam o motivo que pelo fato de simplesmente tocar na água eles sentiriam tanto frio.

    Logo a lua cheia começava a revelar-se na escruidão do céu, de repente uma pequena criatura cor-de-rosa aproximou-se do acampamento dos aventureiros e observou-os por um tempo. Era um pequeno pokémon arredondado que lembrava um coral, conhecido como Corsola. Ele se aproximou de Ash e o examinou por um tempo, em seguida voltando seu olhar para Cresselia.

    Yo! Vamos deixar as apresentações para depois, pois seu amigo está sofrendo da maldição dos protozoários desse oceano, não sabem que é extremamente proibido entrar nele?? — disse Corsola.

    Desculpe. É que somos estrangeiros nessas terras. Você pode ajudar nossos amigos?? — perguntou Cresselia procupada.

    Eu não posso, mas acredito que meu mestre conheça algo! Peguem seus amigos e sigam-me, nossa base secreta situa-se, embaixo daquela falésia.

    — Muito obrigado senhor Corsola!! — disse Brock.

    Poxa, senhor é meu paizinho falecido. Eu sou Takeru, o Corsola! Prazer em conhecê-los!— disse o pequeno pokémon rosado, levando Cresselia e os outros para sua base.

    Era um econderijo perfeito, localizava-se dentro de uma falésia em um local onde ninguém pudesse imaginar, algumas nuvens negras começavam a surgir no horizonte, parecia que uma forte chuva estava para se aproximar.

    Ao chegarem no local, perceberem como era difícil atravessar aquela íngrime passagem; haviam muitas goteiras que soavam como uma melodia, provavelmente a caverna situava-se submersa, Brock descia as pedras com dificuldade, apoiando-se nas paredes que pareciam feitas de cristais.

    Diversas caixas estavam espalhadas pelo local, Takeru tomou frente e revelou uma pequena sala que mais parecia um humilde quarto, no centro havia uma mesinha com quatro almofadas em volta, enquanto uma pequena gata parecia concentrada colocando um pouco de chá em uma xícara feita de cerâmica.

    O felino tinha um corpo negro e lustroso e pequenas faixas amarelas em suas orelhas e cauda. Em sua cabeça e pernas haviam símbolos que brilhavam num tom dourado na escuridão da caverna. Era uma Umbreon, silenciosa e calma como a noite.

    Você continua muito barulhento Takeru, precisa treinar mais para tornar-se tão silencioso quanto a escuridão. — disse Umbreon, com uma linda voz feminina. — Vejo que trouxe visitas. Quem são eles?

    Eu os encontrei na costa do Oceano Frigidum, parece que eles tocaram por acidente na água sem saber de suas consequências. — explicou o Corsola.

    — Deixe-me vê-los... São humanos? O que fazem em Moonlight assim de repente? — perguntoua gata.

    Eu sou Cresselia, e este é Brock. Nós estamos buscando os três medalhões mágicos para deter Darkrai a tempo, antes que ele possa destruir o mundo dos humanos. — explicou Cresselia.

    Fascinante. Vocês nem mesmo sabem se eu sou um inimigo ou um aliado e simplesmente vão contando-me todo o seu plano. — alertou Umbreon. — Vocês tem sorte de seguirem o mesmo objetivo que eu, se não estariam mortos agora mesmo. Também pretendo derrotar o Conde das Trevas. Eu sou Kat, e costumava ser líder de um grande clã que foi destruído pelos servos de Darkrai.

    — Ela é realmente muito inteligente. — comentou Brock.

    Umbreon aproximou-se de Ash e ficou um pouco surpresa ao avistar o pequeno Poochyena tremendo com o frio. Ela pegou a pequena xícara que estava sobre a mesa e deu um pouco para que os dois bebessem.

    O rapaz vai acordar em alguns minutos, já o cão acredito que vá demorar um pouco mais, pois seu corpo é menor e foi mais afetado pelo protozoário que essa água trás, mas eles vão ficar bem. — disse Kat. Cresselia soltou um suspiro de alívio e agradeceu a ajuda.

    Os quatro ficaram algum tempo tomados pelo silêncio enquanto aguardavam a recuperação de Ash e Poochyena. Kat sentava-se distante dos outros, preparando mais alguns estranhos chás com ervas medicinais. Ela não dirigia sequer uma única pergunta  para os visitantes.

    — Diga-me Takeru, quando entrou no clã de Kat? — perguntou Brock.

    Um dos servos de Darkrai lançou essa maldição nas águas do Oceano que fez com que toda a minha vila fosse dizimada. Eu sobrevivi por pouco, a Kat me curou e me chamou para entrar na guild, embora hoje ela esteja desfeita. Ela só cuida de mim porque eu não tenho onde morar, mas acho que às vezes eu a irrito, pois gosto de falar muito. Ela gosta de ficar sozinha... — disse Takeru.

    — O que você sabe sobre a Kat? — perguntou Brock.

    Quase nada, ela não parece ter muitos amigos, eu só sei que ela era a líder dessa guild. A única pessoa que vejo ela conversando é o Steven, mas também acho esse cara muito estranho. Ele é um pokémon muito forte, mas ultimamente ele apenas fica horas olhando para o horizonte no topo da falésia. Acredito que Kat tenha uma certa raiva para com o Conde das Trevas. — explicou Takeru, trazendo pequenas refeições para os visitantes, e em seguida sentando-se na mesa. — Eu fico preocupado com minha mestra, mesmo que ela pareça forte e determinada, por trás dessa seriedade ela esconde uma garotinha meiga e delicada que ainda tem muito medo do mundo. Ela já sofreu muito na vida... Ah, me desculpem, é que quando eu começo falar eu não paro mais!!

    — Sem problema Takeru, fomos nós que perguntamos! E outra, pode ter certeza que aquele Poochyena fala bem mais que você! — riu Brock.

    Passados algumas horas Ash começou a apresentar sintomas de melhora, pouco a pouco sua pressão corporal melhorou e lentamente começou a abrir seus olhos, encontrando-se deitado em uma pequena cama na úmida caverna.

    — O-Onde eu estou? — perguntou Ash.

    Ash, que bom que você melhorou!! Nossa, eu fiquei tão preocupada... — disse Cresselia abraçando o garoto. — Estamos na base da Kat, ela é uma Umbreon muito inteligente, e foi ela que curou você e o Poochy.

    — Foi você que nos ajudou? Bom, muito obrigado! — sorriu Ash.

    Não tem de que, só julguei fazer o que achei certo. — disse Kat, descansando sua cabeça sobre suas patas. — Diga-me, vocês também estão tentando derrotar o Conde das Trevas?

    — Sim, ele seqüestrou minha amiga e pretende usá-la como sacrifício, então estamos tentando ser rápidos para encontrar os medalhões e salvá-la.

    Ah, então a garota que foi capturada é sua amiga? Essa história já chegou aos meus ouvidos. Também tenho um espião na fortaleza, seu nome é Lino, já ouviu falar? — perguntou Kat.

    — Desculpa, mas acho que não. 

    Hum, faz tempo que ele se infiltrou no castelo do Conde. Lino faz parte de minha antiga guild, mas eu o mandei para que pudesse conhecer os caminhos que levam à fortaleza. Ele é um de meus generais mais fortes, acredito que se ele for inteligente o bastante ele irá ajudar a garota a escapar, mas é só uma suposição, não tenho certeza.

    Será que esse Lino ajudou a Dawn a fugir? Teremos sorte se ela tiver fugido do castelo, ganharemos um tempinho a mais. — comentou Cresselia.

    O Lino pode parecer um pouco bobo, mas eu guardo toda minha confiância nele. Ele é uma das poucas pessoas que eu ainda confio nesse reino, todos parecem estar sendo controlados pela falsidade do Conde das Trevas... — disse Umbreon. — Sugiro que descansem, amanhã o dia vai ser longo.

    — Realmente, o dia passou tão rápido enquanto caminhávamos com Zacks. — bocejou Cresselia. — Só espero que amanhã o Poochy esteja bem.

    — Digam-me uma coisa, onde encontraram esse Poochyena? — perguntou Kat.

    — Na minha mochila. — brincou Ash. — Mas acho que ele veio da Twilight Village, tinha um monte de Poochyena estranho lá.

    Verdade? Puxa, faz tanto tempo que não vou à vila, os Poochyenas estão bem? — perguntou a Umbreon.

    — Acho que sim, eles pareciam felizes.

    Isso é ótimo... Bom preciso manter a vigia noturna. Takeru, mostre os quartos para nossos hóspedes, servia-lhes o que desejarem.

    Pode deixar senhorita! — disse o Corsola.

    Kat saiu da caverna deixando os jovens na escuridão do local, parecia que uma forte chuva começara a cair do lado de fora e ela precisava estar atenta à qualquer perigo. A caverna mantinha-se iluminada por poucas tochas que lutavam para manter-se acesas por causa da úmidade. Ash olhou para o pequeno cão que ainda tremia por conta da água amaldiçoada no oceano.

    — O Poochy tá bem? Eu fiquei preocupado. — comentou Ash.

    A Kat falou que ele vai demorar um pouco para se recuperar. Mas fico feliz que você esteja se preocupando com ele. — sorriu Cresselia.

    Pois é, acho que eu estava tratando ele muito mal no começo. Espero que tudo fique bem. — disse Ash.

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    A pequena Umbreon subiu até o topo da grande falésia e encontrou-se um pokémon colossal, era um dragão azul revestido de uma camada cromada de metal, e alguns pontos em seu corpo brilhavam como um diamante. A criatura era o braço direito de Kat, o fiel general de seus clãs, um Dialga, conhecido como Steven. Junto de Lino, os três formavam os mais poderosos membros da guild.

    Steven, tenho medo que aconteça algo de errado, e se o Conde encontrar-nos novamente... Eu sinto como se fosse hojeo dia em que ele destruiu tudo que era importante para mim. — disse Kat com uma voz chorosa, sentando-se embaixo do gigantesco corpo do dragão que a protegia da chuva.

    Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda. — respondeu o Dialga com sua voz aconchegante. — Não deixarei que nada aconteça novamente com a senhorita, eu e Lino lutamos para protegê-la, sugiro que volte para a base e descanse.

    — Tudo que eu tenho agora são vocês dois... Minha família. Sinto falta do Lino, sempre era ele que animava a casa, será que ele está bem?

    Steven não respondeu, apenas continuou observando o horizonte em meio a forte chuva que caía. Um longo tempo se passou, os dois apenas ficaram olhando a chuva, quando de repente o chão começou a tremer. Steven virou-se para Umbreon ordenando para que ela voltasse para o esconderijo naquele mesmo instante, parecia que algo muito poderoso se aproximava.

    — Você também está sentindo a presença de algo? — perguntou ela, posicionando-se para um possível ataque inimigo.

    Sinto a presença de uma figura colossal. — respondeu Steven, observando uma criatura gigantesca que vinha das montanhas. O poderoso Dialga já era grande, mas a sombra era ainda maior, e era uma voz conhecida, somente uma criatura berrava daquele jeito.

    NÃO HAVERÁ AMANHECER PARA AQUELES QUE SE OPÕE AOS PLANOS DO CONDE DAS TREVAS. EU, GIGAS, ACABAREI COM O HERÓI DAS PROFECIAS NESTE MOMENTO. — disse Regigigas.

    Olha só Steven, parece que vamos ter um inimigo a nossa altura, e sendo um dos generais do Conde minha força vital aumenta ainda mais. — riu Kat.

    A concetração é o segredo da força. Não permitirei que essa criatura encoste sequer um dedo na milady. — aprontou-se Dialga.

    A fúria da pequena gata só aumentava. O tabuleiro estava posto, as peças se moviam, e agora eles não tinham escapatória, se não enfrentar um dos três generais do Conde das Trevas.

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    Darkrai ria de forma cínica em sua fortaleza, enquanto observava uma espécie tabuleiro em sua frente; De um lado haviam peças que assemelhavam a cada um de seus subordinados: Regigigas, Latias, Mewtwo, Zapdos e o próprio Conde; Enquanto do outro lado do tabuleiro estavam Cresselia, Ash, Brock, Dawn, Umbreon, Dialga e Totodile.

    Darkrai moveu a peça de Regigigas para o encontro de Dialga e Umbreon no tabuleiro. Seria a primeira batalha, Darkrai ria de forma debochante como se já soubesse o resultado do fim dessa guerra. O tabuleiro estava posto. 

    Vamos acabar com isso Cresselia, sua vez de jogar.


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Notas finais do capítulo

Eae pessoal, espero que tenham gostado! No próximo capítulo eu (serei obrigado a) escrever uma cena de ação, então vai ser a luta do Gigas contra o grupo do Ash! Detesto escrever cenas de ação man, sou muito ruim! T_T Obrigado por lerem, reviews? *-*