Dark Curse: Dawn Of a New World escrita por CanasOminous


Capítulo 19
Capítulo 19 - Um caminho a seguir.


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, capítulo 19 postado, finalmente chegamos ao fim da história! Não pretendo falar muito no momento e deixo as notas finais para o epílogo. A leitura do capítulo 20 é opcional, seriam aqueles clássicos segundos após os créditos do filme e também a minha despedida caso queiram ler. Eu recomendo a leitura do epílogo. Aproveitem o capítulo pessoal, espero que vocês gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/120840/chapter/19

Capítulo 19 – Um caminho a seguir.

“Comoserecupera sua vidaantiga? Como é quesecontinua, quando em seu coração você começa a entender que não há volta? Somos nós quem trilhamos nosso destino, e para qual caminho será que o desconhecido nos levará? É estranho pensar que algum dia essa história teria um fim, mas o mundo é repleto de suas indas e vindas... Somos apenas uma pequena peça nesse grande teatro chamado vida, nunca chore o passado, e sim, viva o presente de olhos abertos para o futuro.”

O sol brilhava com toda sua intensidade, Kat reunia seus exércitos para que eles pudessem finalmente evacuar a fortaleza das sombras e retornar para sua cidade natal em Twilight Village. Milhares de soldados Poochyenas parabenizavam e festejavam o feito dos generais que eram recebidos com aplausos. Os pokémons do exército inimigo haviam se rendido e provavelmente os sobreviventes retornariam para seus reinos de origem, mas muitos que lá estavam presentes decidiram ficar e ajudar os vencedores na medida do possível como forma de pagamento pela derrota. Todos estavam felizes, mas nunca há motivos para se festejar uma guerra, uma vez que os dois lados sempre saem perdendo. Não poucos haviam perecido, renomados ou desconhecidos, capitães ou soldados, pois fora uma grande batalha e nenhum relato contou sua história completa...

Todos se reuniram e finalmente partiram de volta para Twilight Village, a ominosidade da fortaleza começava a ser deixada para trás, dando brilho ao novo reino que surgia diante de seus olhos libertos das maldições implementadas pelo Conde das Trevas. Os feitiços lançados no reino começavam a desaparecer gradualmente, a maldição no Oceano Frigidum fora retirada e agora suas águas voltavam a ser límpidas e brilhantes; os pokémons aquáticos já poderiam voltar para suas casas, mas mesmo assim o pequeno Takeru decidira permanecer no grupo de Kat. O Deserto Calidus já não continuaria estendendo-se sem contenção, as florestas voltavam a ser cobertas pelo verde e o céu estava mais azul do que nunca. Um novo reino nascia.

Passadas algumas horas, o exército finalmente fizera seu caminho até a vila, o velho Honchkrow parabenizava a jovem Kat por mais uma grande vitória, mas a gata não deixava de dar os devidos créditos para cada soldado que lutara naquela grande batalha. A cidade estava completamente abandonada; enquanto o Conde estivera no poder do reino, a vila fora abandonada para sua própria sorte, e agora Kat pretendia reconstruí-la para que a cidade voltasse a ser um local habitável. Ainda havia muito trabalho a ser feito, mas a gata teria grandes ajudas nessa longa tarefa.

Vou reconstruir a vila Steven, ainda temos muito trabalho pela frente, então não pensem que a guerra acabou. — brincou Kat, ordenando que seus soldados começassem a reconstrução da vila.

Todos rapidamente se colocaram em prontidão e iniciaram seus devidos afazeres no local, Steven trazia grandes toras de madeira que eram utilizadas na reconstrução das casa danificadas, vários Poochyenas trabalhavam em grupo para que a cidade voltasse a ser como era no passado, era um trabalho em equipe, pois todos gostariam de ver aquela cidade em seus dias da ascensão. Aquele local era muito especial para Kat, pois era lá onde ela começara sua jornada há muitos anos, quando ela ainda não conhecia nenhum de seus amigos e era apenas uma criatura solitária naquele vasto reino, mas agora ela tinha grandes amigos com quem poderia contar sempre que possível.

A gata andou na direção de uma pilha de caixas e sentou-se em cima delas observando o progresso da cidade, Ash e seus amigos também tentavam ajudar na medida do possível, mas ela não podia esquecer-se de que eles não faziam parte daquele reino e deveriam retornar ao seu mundo o mais rápido possível. Erika andou lentamente até onde Kat estava e sentou-se ao seu lado para conversar com a amiga.

Você foi excelente Kat-san, não perdeu nada de sua força com o passar desses anos. Depois dessa aventura eu me senti como nos velhos tempos... Lembra quando éramos nós que estávamos fazendo uma grande aventura para salvar o mundo? — sorriu Erika.

Lembro-me como se fosse ontem Erika, há alguns anos era somente nós duas saindo em uma aventura sem rumo pelo reino... E então fomos conhecendo nossos amigos e formando uma guild... É engraçado pensar nos estranhos acontecimentos nos quais o destino nos leva...

— Pretende retomar a guild?

Não sei, não tenho mais a capacidade de antigamente... — respondeu a gata.

— Mas eu aposto que você ganha do Lino e do Steven de olhos vendados. — brincou a amiga.

Kat sorriu e continuou olhando a reconstrução da vila, logo, Poochy surgiu ao lado da gata carregando algumas latas de tintas e alguns pincéis, acompanhado por vários pequenos Poochyenas ao seu lado.

— Poochy, você lutou muito bem na guerra, estive pensando em deixá-lo permanentemente com o cargo de capitão junto de Erika, o que acha da idéia? — perguntou Kat.

S-Sério mesmo, Mestra?! Nossa, seria uma honra! Sabe, eu gostei muito de trabalhar com a Lady Erika, ela é uma guerreira muito forte!! — disse Poochy animado, olhando para a Absol que continuava sentado ao lado da amiga — Erikinha, amor da minha vida!! Você ouviu isso?! Nós vamos trabalhar juntos agora!!

Oh, isso é ótimo Poochyzinho. Agora volte a cumprir a tarefa designada pela Kat-san, eu ainda estou no comando desse batalhão e exerço poder sobre você. Mexa-se!! — gritou Erika.

S-Sim, minha querida. — disse Poochy.

— Heh, heh, heh... Uma coisa que eu nunca imaginei ver foi o Poochy sendo mandado por alguém. — comentou Ash que estava nas redondezas.

Você é a primeira que conseguiu colocá-lo na linha, Erika. — disse Kat.

É verdade, o que o amor não faz com as pessoas, não é? Mas ele é o meu Poochyzinho e ninguém pode fazer mal algum para ele. — sorriu a Absol.

Erikinhaaa, eu também te amo muito!! — gritou Poochy.

Volta ao trabalho moleque, você não sai daí enquanto eu não estiver satisfeita com seu trabalho.

Ah, láááá!! Pau mandadoooo!! — provocou Lino, que teimava em cutucar o cãozinho que permanecia calado.

Erika pulou em direção do local em que Poochy estava e começou a ajudá-lo na reconstrução da vila, a pequena Absol deu um suave beijo no rosto do cãozinho que sentiu-se revigorado e pronto para continuar a trabalhar. De fato os dois se completavam, e Kat estava feliz em saber que sua grande amiga encontrara alguém especial em sua vida com quem pudesse sempre contar.

A gata desceu as caixas e andou até a velha casa do ancião Honchkrow, que era reconstruída pelo grande dragão metálico que fazia de tudo para deixar o local perfeito.

Deixe de ser perfeccionista Steven, desse jeito está ótimo. — sorriu Kat.

Eu não a vi aproximando-se Milady. Necessita de algo? — perguntou o dragão.

Não, não... Eu só gostaria de ficar um pouco com sua companhia, posso sentar-me ao seu lado? — perguntou a gata.

Claro, Milady.

Steven, eu já cansei de falar que é para você me chamar de Kat, somente Kat. Não precisa ser cortês toda vez que for falar comigo, você não é mais meu guardião, agora somos amigos. — sorriu ela.

Perdoe-me Milady, eu simplesmente não consigo te tratar de outra forma. — disse o dragão encabulado.

Kat deu um leve sorriso e abaixou sua cabeça, ela sentou-se sobre a janela da casa que estava sendo reconstruída e continuou observando o progresso do dragão. Ela sentia algo estranho em seu coração, sempre que Steven falava com ela sua intonação era diferente, seu modo de olhar, mas dessa eu vez ela gostaria de saber os verdadeiros sentimentos do guardião que já estavam ocultos há muitos anos... A gata levantou seu rosto direcionando-se para o dragão que percebera que agora estava sendo observado.

Sabe Steven, eu queria fazer-te uma pergunta... — comentou ela um pouco pensativa — O que você sente por mim?

O dragão pareceu confuso com a pergunta da gata por um momento, mas na sequência ele ajoelhou-se para ficar na mesma altura e segurou levemente em suas mãos, encarando igualmente os olhos amarelados da gata com o brilho azulado dos olhos do guardião.

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar, senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo? — disse o dragão.

Heh, heh, heh... Você e suas frases filosóficas. Eu nunca consigo interpretá-las perfeitamente. — brincou ela.

Logo em seguida, os dois se deram conta de que Lino surgira trazendo um grande robô ao seu lado que era revestido de uma forte armadura metálica, o pequeno crocodilo balançava uma chave de fenda em seu braço quando parou ao lado dos amigos e bateu a ferramenta levemente na criatura.

O que é isso, senhor Lino? — perguntou o dragão.

Se liga rapazeada, esse aqui é o Registeel, mas seu codinome de criação é Stanley 2.0. Minha mais nova invenção criada especialmente para nos servir, tá ligado? Diga “oi” Stanley.

O mestre Lino é foda. — repetiu o robô.

A gata deu um leve tapa na cabeça do crocodilo que foi arremesado contra o chão com o impacto, provavelmente mostrando o descontentamento com a nova criação.

Arruma isso.

D-Desculpa chefia... É pra já.

Lino carregava seu amigo Stanley 2.0 de volta para sua oficina de reconstrução quando pôde observar William, escondido sob as sombras de uma estrutura abandonada em um canto remoto da vila, a ave parecia pensativa enquanto vigiava o movimento dos pokémons no local, observando especialmente Dawn, que divertia-se ao lado de Ash.

Yo, tudo firmeza Frango? Cara, eu tava precisando falar contigo, tu têm um tempinho sobrando? — disse Lino, aproximando-se do amigo Zapdos.

Do quê precisa? — perguntou William secamente.

Cara, a parada é o seguinte... A gente tava querendo te chamar pra entrar na guild, tá ligado? Então, o que tu acha de entrar pro meu batalhão e ficar sob meu comando? — brincou o crocodilo, enfatizando o pronome possessivo ‘meu’.

Você, mandar em mim? Tô fora. — riu a ave.

Lino deu uma leve risada e afastou-se de William novamente, retornando agora ao lado de Steven que continuava na reconstrução das casas.

— Aí Steven, ele não aceitou a oferta. Acho bem difícil o Frango querer entrar na guild, ele nunca gostou de lugares movimentados, ele prefere ficar na dele, entende... — explicou Lino.

Jovem Lino, eu até imagino como foi a sua proposta para que o Senhor William entrasse na guild, permita-me falar adequadamente com ele mais tarde... — disse Steven.

Faz o que ‘cê quiser, acho que ele num entra no grupo não... — comentou Lino — Ele continua pensando que tem que proteger a mina da fortaleza, acho que ele não bate bem da cabeça mano.

Steven dirigi seu olhar em direção de Dawn, que no momento conversava com seus amigos enquanto brincava com alguns Poochyenas na vila. O dragão chama pela garota e a explica o que estava acontecendo com William, ela era a única que conseguiria conversar adequadamente com a ave.

— William, você está ocupado...? — perguntou ela bem baixinho.

Necessita de algo, minha mestra? — disse William saindo da escuridão.

— Não William, eu só queria te agradecer por tudo que você fez por mim... Eu nunca te obriguei a ficar do meu lado, mas me contaram que até quando você estava ferido você não desisitiu de me salvar, muito obrigada.

Só estou fazendo o meu dever de protegê-la. — assentiu a ave.

— Não é dever Will, você nunca teve o dever de ficar ao meu lado, foi o seu coração quem teve essa decisão. Eu agradeço toda a atenção e proteção que você me forneceu durante esse tempo, mas eu o dispenso de seus serviços. — sorriu a garota, passando sua mão levemente sobre a cabeça da ave — Quero que você seja livre.

William ficou calado por um tempo parecendo pensativo. O quê ele faria de agora em diante, uma vez que não tinha mais a quem servir? Dawn dá um leve beijo no rosto da ave que manteve-se séria, apenas observando a garota distanciar-se cada vez mais.

— Obrigada por tudo... Você está livre... Adeus William.

Dawn andou lentamente até o lado de Lino que também observava a cena, o crocodilo carregava uma chave de fenda enquanto observava a garota aproximar-se, ela agachou na altura de Lino e sorriu para o crocodilo.

— ...E você também senhor Lino; prisioneiro, espião, e general dos exércitos de Kat; obrigada por cuidar de mim por todo esse tempo.

Ow mina, no fim das contas o importante é que tu ficou bem. Cara, minha vida era tão tranqüila antes de ‘cê chegar, tu virou ela de cabeça pra baixo! Até hoje eu me arrependo de ter te salvado daquela prisão, eu devia ter te deixado morrer lá mesmo. — brincou o crocodilo.

— Ele está mentindo Dawn, o Lino foi o primeiro a querer salvá-la. — disse a gata.

M-Mentirosa do caramba!! Ela tá blefando, gata das trevas!! — gritou o crocodilo.

— Ora essa, então quer dizer que você ficou preocupado? Você é um amor. Muito obrigada Lino, de verdade! — disse Dawn dando um leve beijo no rosto do crocodilo que saiu de lá aos gritos.

AAAARGH! Tu me beijou mano, que nojo cara!! Um humano me beijou, eca!! Kat, traz álcool, cloro, petróleo, peróxido de benzoíla, ácido perclórico, qualquer coisa!! As bactérias dela vão me infectar, que nojo!! Aaaargh!! — gritou Lino, correndo para longe do acampamento.

O pequeno crocodilo andou até uma lagoa nas proximidades e sentou-se sobre uma pedra, colocando sua pequena mão na região em que recebera o beijo da garota.

Espero que ela fique bem... — sussurrou Lino.

Ué Lino, o que você está fazendo? — perguntou Kat que estava logo atrás do crocodilo. Lino soltou um grito ao ver que estava sendo observado.

AAAAAAAAAAH! KAAT?! De onde tu surgiu mano??

Hm... Eu trouxe o cloro que você pediu, mas pelo visto você nem precisa, você até gostou do beijo. — disse a gata com uma voz provocativa.

— V-Você... Não conta pro Steven. — implorou o crocodilo.

Oh, de forma alguma. STEVEN, VOCÊ NÃO SABE DA ÚLTIMA!!

FILHA DA MÃE!! — gritou Lino, correndo atrás da gata para que ela não contasse o ocorrido.

Ash e Dawn continuavam sentados conversando e contando suas longas aventuras pelo reino de Moonlight, Brock contava o quanto eles ficaram preocupados com a garota, que por sua vez também explicava tudo que acontecera em sua jornada depois que ela fora seqüestrada pelo Conde.

— Bom, aquele Totodile me ajudou, o Lino. Ele é um amor de pessoa, e eu também não posso esquecer de mencionar que um Zapdos chamado William cuidou de mim. Sem eles eu não sei se eu teria sido capaz de sair viva da fortaleza... — disse Dawn.

— Nossa Dawn, você não sabe como sentimos saudades, foram quase duas semanas perdidos nesse mundo, nós passamos por tanta coisa também... Fizemos muitas amizades, e agora que estou aqui, sinto como se eu fizesse parte desse planeta... — disse Ash.

— Como assim? Você não quer voltar para o mundo normal, Ash? — perguntou Brock.

— Eu tenho minhas dúvidas, às vezes sinto vontade de ficar aqui e morar para sempre com os pokémons, mas quando eu me lembro de todos os meus amigos e de minha família do mundo normal... É melhor a gente voltar para o nosso mundo assim que possível. — respondeu ele.

Ash colocou seus braços atrás de sua cabeça e deitou-se no chão gramado da cidade, Dawn apenas observava o garoto que trocava rápidos olhares com ela.

— Eu senti muita falta de você Ash. — disse ela.

— Hm... Eu também senti Dawn... — respondeu ele encabulado.

— Obrigada por nunca desistir de mim, obrigada de verdade. — disse Dawn, deitando-se ao lado do garoto e abraçando-o fortemente.

— Eu nunca desistiria de você, somos amigos, não somos? — sorriu ele.

Dawn deu um leve sorriso beijando-o no rosto na sequência, o que fez com que o rapaz ficasse corado com o ocorrido.

— Talvez mais do que amigos... — sorriu ela encabulada.

Enquanto Brock ajudava nos afazeres da cidade, o pequeno Takeru apareceu ao seu lado, Ash ficou surpreso ao ver que o Corsola continuava no grupo e agora estava rodeado de Poochyenas, sendo que todos pareciam muito felizes.

Senhor Ash, senhor Brock! Como vão vocês? — perguntou Takeru alegremente.

— E aí Takeru, você continua aqui? Nós pensamos que você tinha ido embora quando passamos pelo Oceano Frigidum, uma vez que sua maldição já fora retirada. Você não vai voltar para sua casa?  — perguntou Brock.

Oh não, decidi passar a morar aqui na Twilight Village. Conheci vários amigos, e decidi que eu quero virar um Poochyena também! — disse Takeru alegremente.

— Um Corsola... Virar um Poochyena...? — riu Ash.

— Ele não bate muito bem da cabeça, não é? — brincou Dawn.

Vou treinar bastante para me tornar um poderoso guerreiro. Vou aperfeiçoar meus movimentos de cura e ajudar os pokémons da vila na medida do possível. Obrigado por toda a ajuda que vocês me deram. — disse o Corsola.

— Que nada, esperamos que você seja muito feliz aqui. — disse Ash.

Os jovens apenas continuaram observando o pequeno Takeru distanciar-se com seus amigos Poochyenas, e mesmo que parecesse estranho sua idéia de transformar-se em um, não há ninguém que possa nos impedir de seguir nossos sonhos.

Steven continuava seu trabalho na reconstrução da vila enquanto Kat observava seu progresso sentada na janela de uma das casas; Lino continuava tentando arrumar seu Registeel ao seu lado, e assim que terminou, ele rodou sua chave de fenda e bateu-a levemente no robô, indicando o novo codinome da criatura.

Se liga Steven, esse aqui é o Stanley 2.2. Dá um “oi” pra ele, cara.

O mestre Lino é foda. A mestra Kat é foda. — disse o Registeel com sua voz mecânica.

Agora sim eu gostei. — sorriu a gata.

Arrume isso garoto, e certifique-se de fazer certo dessa vez. — disse Steven, batendo na cabeça do crocodilo.

T-Tá bem Steven, eu vou arrumar...

De repente foi possível ver uma gigantesca criatura que parecia falar aos berros, era um golem imenso que carregava muitos matériais de construção e parecia alegre enquanto tentava reconstruir a vila na medida do possível. Era Gigas, que trazia com seus braços musculosos várias toras de madeira para reconstruir a cidade.

LORDE STEVEN, ONDE QUER QUE COLOQUE ESSE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO? — perguntou Gigas.

Pode deixar aqui mesmo, obrigado por toda a ajuda Lorde Gigas. — respondeu o dragão.

Ei grandão, decidiu ficar com a gente e ajudar na reconstrução da vila? — perguntou Lino.

EXATO, SOU MUITO GRATO A TODOS VOCÊS, E DEPOIS DE TODOS OS PROBLEMAS QUE CAUSAMOS GRAÇAS AO CONDE NÃO VEJO NADA MAIS JUSTO DO QUE AJUDÁ-LOS NA RECONSTRUÇÃO DO REINO. — afirmou o golem.

E a propósito Gigas, nós queríamos te mostrar uma surpresa. É um presente que uma amiga sua nos mandou! — sorriu Kat.

A gata guiou o golem até uma gigantesca casa do seu tamanho ao norte da vila, Gigas ficara extremamente feliz quando lhe disseram que gostariam que ele morasse na vila com eles. Sua felicidade era tanta que ele nem podia conter-se.

OH, MINHA NOSSA! VOCÊS CONSTRUÍRAM UMA CASA ESPECIALMENTE PARA MIM!! NÃO SEI COMO AGRADECÊ-LOS, ESTOU REALMENTE MUITO FELIZ! — disse o golem — E DE QUEM SERIA ESSA PEQUENINA CASA AO LADO DA MINHA?

De dentro da casa relativamente pequena se comparado ao tamanho do imóvel de Gigas, surgiu Latias, que abraçou o grande golem com felicidade.

Sou eu, Gigas!! Vou ser sua vizinha! Eu pedi para que a Kat nos deixasse morar aqui na Twilight Village, desse modo poderemos estar todos juntos! — disse Latias animada — Eu também criei um local especialmente para o Mr. Stone!!

MR. STONE!! — gritou Gigas animado — NÃO SEI COMO AGRADECÊ-LOS PESSOAL, MUITO OBRIGADO PELA OPORTUNIDADE, SENHOR STEVEN E LADY KAT.

Sem problemas Gigas, sintam-se bem vindos. — respondeu a gata.

Não somente Gigas e Latias, mas Jenny e Ignus também ajudavam na reconstrução da cidade, os dois queriam arrumar uma forma de pagar os problemas que causaram antes, mas após o término da reconstrução os dois regressaram para seus respectivos reinos. O único que não estava presente era Doom, a grande Lugia desaparecera após a guerra, nem mesmo seu corpo fora encontrado entre os destroços da fortaleza, não era possível saber se a ave branca havia desaparecido ou se estava morta, tudo que se sabia era que ele guardava um imenso ódio por todos ali presente.

 Lino continuava arrumando seu Registeel para que ele ficasse perfeito, Steven o encarava para que o crocodilo não fizesse nada de errado, e mais uma vez, Lino finalizou seu trabalho batendo a chave de fenda no robô metálico.

Bom, esse aqui é o Stanley 2.6, porque 2.4 fica muito gay. Diga “oi” Stanley.

O mestre Lino é foda. A mestra Kat é foda. O Steven manda em todo mundo. — disse o robô.

Lino olhou para o dragão com um largo sorriso em seu rosto, mas Steven lançou um olhar reprovador para Lino que já perdia a paciência.

Já entendi... Pode deixar que eu arrumo, Steven. Ae mina da fortaleza, dá uma ajudinha aqui, preciso dos teus dedões para arrumar essa bagaça, sacou? — disse Lino, referindo-se à Dawn.

— O quê ele quis dizer? — riu Dawn.

Ele necessita de seus polegares opositores para auxiliá-lo na reconstrução. — explicou Steven.

— O quê ele quis dizer, de novo? — riu Dawn, direcionado-se agora à Kat.

Ele precisa da sua ajuda com a chave de fenda, nós não temos dedões, os polegares dos seres humanos são realmente fascinantes. — disse a gata.

 Kat e os outros continuaram o trabalho na reconstrução da vila, e passadas algumas horas, dois grandes guardiões surgiram no local. Era Zacks que viera do deserto, e Leeca dos oceanos, somente para parabenizá-los pelo vitória no reino.

— Leeca, Zacks!! Vocês vieram! — disse Ash animado.

Mas é claro querido, viemos para ver como as coisas estavam andando por aqui. — disse Leeca — E minha nossa, eu fiquei sabendo de tudo que houve, vocês foram fantásticos nessa batalha meus amores! É realmente uma pena a perda de Kraion e Dawn, eu os conhecia há muitos anos, ela era uma grande amiga minha...

— Mas eu estou aqui. — disse Dawn.

— Oh meu bem, o nome verdadeiro de Cresselia também era Dawn. — explicou Leeca.

— Que coincidência, não é... — disse Ash pensativo — Sinto falta de Cresselia, eu realmente espero que ela e o Kraion estejam bem...

Mas é claro que estão querido, você não deve lamentar-se agora, eu sei que ela não gostaria de vê-lo triste. — continuou Leeca.

Ash ficou pensativo e olhou para o horizonte, por um instante seus pensamentos se voltaram para Cresselia, durante o tempo em que eles estiveram juntos os dois criaram um forte laço de amizade, e ele agora sentia mais saudades do que nunca da linda moça.

— Eu queria que nada disso tivesse acontecido... — sussurrou Ash tristemente.

Assim como todos os outros que vivem em tempos ruins como este, mas não lhes cabe a decisão. Tudo que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado. Cresselia estava incumbida a sacrificar-se, assim como você estava disposto a salvar sua amiga. — explicou Leeca — Mas de qualquer forma, eu sou horrível para dar discursos de encorajamento, vamos deixar isso de lado e festejar muito hoje!!

Ash riu com o comentário de Leeca e continuou a observar o céu, ele podia sentir que Cresselia o observava, e conforme ele prometera, ele não deveria ficar chateado pela perda da amiga. Logo em seguida, Zacks aproximou-se do garoto e chamou-o para conversar.

Jovem Ash, preciso falar com você. — disse Zacks timidamente, e logo em seguida distanciando-se da guardiã dos mares — Estou pensando em chamar a Leeca-chan para sair, o que acha da idéia?

Muito louco Zacks, de verdade. Por quê não chama agora?

O grande dragão ficou pensativo por um momento e olhou para Leeca na sequência, ele percebeu que a guardiã o observava com um olhar entusiasmado, e seguindo o conselho de Ash, ele decidira falar com sua amada.

Leeca-chan, preciso falar com você... — disse Zacks com sua voz tímida, aproximando-se e sentando ao lado da guardiã dos mares.

Sério?! Puxa, já estava na hora mesmo, então me conta, querido!! — disse Leeca enstusiasmada.

Eu... E-Eu... Eu... — gaguejou o dragão, fazendo o sorriso no rosto de Leeca desaparecer.

Continua Zacks.

Hoje o dia está lindo, não é? — disfarçou ele.

Ash colocou a mão em sua face por conta do que o dragão acabara de dizer. Leeca pareceu pensativa por um momento, mas concordou com a estranha pergunta do dragão.

Ah... Está muito lindo mesmo... — disse a guardiã — Era só isso Zacks?

— Era.

AH! Faça-me o favor!! Você vai me chamar pra sair ou não?! Que saco!! Se você não fizer, eu faço agora! — gritou Leeca —  Zacks, quer sair comigo??

O dragão ficou sem reação e apenas acenou com a cabeça, Leeca de um leve sorriso e saiu de lá satisfeita com a atitude que tomara.

Prontinho. Problema resolvido. — sorriu a guardiã, fazendo Ash cair na risada.

Enquanto isso, numa última tentativa Lino tentava arrumar seu amigo Stanley, Dawn auxiliava o pequeno crocodilo com a chave de fenda, e assim que terminado, Lino levou-o alegremente para que Steven aprovasse.

Se liga Steven, esse aqui é o Stanley 2.8 X-Treme Ultimate Version. Agora diga “oi” Stanley!! — disse Lino entusiasmado.

Oi meu nome é Stanley... — disse o robô com sua voz mecânica.

Ah, agora sim Lino, você fez um bom trabalho. — elogiou o dragão.

...e o mestre Lino é foda. — continuou o robô.

O dragão lançou um olhar reprovador para Lino que jogou a chave de fenda no chão chocado por saber que ainda não conseguira arrumar o defeito que estava no robô.

Quer saber, eu desisto... — reclamou Steven.

— Você é um péssimo mecânico. — brincou Dawn.

Que bosta, vou procurar outra coisa pra fazer... — disse Lino, afastando-se novamente do acampamento.

O crocodilo continuou seu caminho pela a vila em reformação e foi procurar por William, o misterioso Zapdos jazia sentado no topo de uma colina sozinho, ele parecia não querer ser interrompido no momento, mas Lino não se deixava levar pela cara ameaçadora de William.

— Ei Franguinho, posso sentar do seu lado?

— Não.

— Foda-se. Eu vou sentar do mesmo jeito.

William soltou uma rápida risada, e por mais que não quisesse, Lino era o único que conseguia fazê-lo rir. O crocodilo sentou-se ao lado do amigo na sombra da árvore e ficou encarando o céu alaranjado por um tempo.

Mas agora é serião mano, eu não vim te zuar nem nada... — disse Lino — Cara, eu queria dizer que você se tornou muito meu amigo nesse tempo, tá ligado? De verdade mermão, eu nunca imaginei que iria conhecer alguém como você...

— Você está bem, Lino? Por quê está dizendo isso agora?

Ah cara, eu só queria te agradecer por seu meu brother, sacas? As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem!

William fez um longo silêncio e encarou o crocodilo ao seu lado.

— Eae? O que você tem a dizer cara?

— Você é... gay...?

TU TÁ ME ESTRANHANDO RAPAZ?! Eu sou muito macho mermão, não me obrigue a acabar com tua raça!! — gritou o crocodilo levantando-se imediatamente — Mas de qualquer jeito, eu só disse isso porque te considero como um irmão cara. Seu Franguinho amarelo.

— Crocodilo Desengonçado.

— Urubú lusco-fusco.

— Platelminto albino.

— Porra, obrigado por tudo cara, vou sentir saudades. — disse Lino.

— Idiota, eu também vou. Obrigado por ser meu amigo. — disse William finalizando a conversa e levantando vôo para fora da colina. Lino continuou olhando seu amigo uma última vez, pois ele sabia que depois daquele dia eles nunca mais se veriam.

William voou à procura de Steven, que jazia aguardando-o em um beco pouco movimentado. A ave escondeu-se nas sombras e logo em seguida Steven observou-o por um tempo.

Por quê me chamares aqui? Estou de saída para nunca mais voltar. — assentiu William.

Diga-me senhor William, que destino seguirás agora que sua mestra libertou-te de sua tarefa?

William manteve-se calado como se estivesse pensativo, pois agora que não tinha mais um mestre para seguir ele estava disperso naquele mundo.

Permita-me fazer-lhe a proposta adequadamente, você poderia ficar e ser um dos nossos. Ser um dos generais da guild. O que acha da idéia? — ofereceu Steven. O dragão notara o excelente trabalho da ave na guerra, e ele sabia que habilidades como as daquele Zapdos não eram facilmente encontradas. Porém, não houve resposta por parte da ave. William apenas deu uma risada cínica e preparou-se novamente para partir, sendo interrompida uma última vez pelo dragão.

Eu poderia levar seu silêncio como um “sim”?

Heh... Faça o que quiser. — disse William — O silêncio nunca trai.

O lendário Zapdos levantou vôo e seguiu na direção do céu alaranjado daquela tarde, as nuvens cinzentas era acompanhadas pela ave que pouco a pouco desaparecia no vasto universo daquele reino. William desaparecera para nunca mais ser visto. Alguns acreditam que ele tornou-se um espião que trabalha para Steven em segredo, outros dizem que ele regressou à ilha dos pássaros lendários por ter finalmente completado suas tarefas no mundo, enquanto outros acreditam que ele simplesmente veio a morrer em meio à guerra na fortaleza das sombras. Dizem que ele continuou seguindo sua mestra eternamente em segredo, mas seu verdadeiro paradeiro até hoje é um mistério, sendo que a lendária ave relâmpago hoje é relembrada nas canções e contos como uma eterna lenda que ninguém realmente sabe se existiu.

Steven caminhou lentamente até a colina que dava visão para a vila, Lino continuava sentado na grama observando o céu e imaginando o paradeiro de seu amigo William, logo na sequência, Kat também surgiu e sentou-se ao lado de seus dois amigos à observar o sol que começava a desaparecer por trás das montanhas.

Milady, que caminho seguiremos agora que tudo foi resolvido? — perguntou o dragão.

Steven, o mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e de correr o risco de viver seussonhos. — disse a gata — Eu já lhe disse, caso você desejar, eu permito que siga seu caminho, você não gostaria de regressar ao seu mundo?

— Eu já escolhi meu caminho Milady, permanecer para sempre ao seu lado.

Cara, esse lugar me trás lembranças, não foi aqui que nossa aventura terminou da última vez? E eu que pensava que depois que a guild terminasse eu nunca mais veria ninguém, e no fim das contas tá todo mundo junto de novo, que beleza!! — disse Lino animado.

— Obrigada por sempre estarem ao meu lado. — sorriu Kat

Qual o próximo trampo, chefia? — perguntou Lino.

— Bom, fiquei sabendo que alguns reinos do norte vêm sido vítimas de guerras causadas por inimigos, o que acham da idéia?

— Estarei aonde quer que for, Milady. — disse o dragão.

— Demorô, bora regassar essa porra toda.

— Heh, heh... Retomando nossa vida agitada de antigamente, parece-me que nossa aventura começa agora. — sorriu a gata.

O dia foi passando e logo o céu começava a ser coberto pelo tom negro que anúnciava o fim daquele dia, os fracos raios do sol deixavam uma sensação agradável no ambiente, o canto de pássaros podia ser ouvido, aves que regressavam lentamente para suas tocas dando lugar à escuridão noturna. A vila já progredira muito nesse dia, mas ainda havia muito a ser feito. Ash e os outros estavam exaustos, mas eles ainda precisavam retornar para seu próprio mundo.

— Kat, agora que tudo foi resolvido... Acho que seria melhor se nós voltássemos para nosso mundo normal, não é? Você pode fazer isso? — perguntou Ash.

Acredito que não haja nada que eu possa fazer para impedi-los, embora eu desejo imensamente que vocês ficassem aqui conosco para desfrutar de um novo reino que irá surgir. Obrigada por tudo que vocês fizeram Ash, graças a vocês nós fomos capazes de nos reunir e acabar com a maldição imposta sobre nosso reino. Muito obrigada, eu agradeço do fundo de meu coração. — disse a gata.

Ash, Brock e Dawn despediram-se de cada amigo que conquistaram no pouco tempo que lá permaneceram, Poochy estava triste em vê-los partir, assim como todos os outros que estavam ali presentes. Mesmo que a presença de um humano fosse proibida naquele reino, todos desejavam que eles pudessem ficar lá para sempre, mas Ash e os outros também possuíam suas vidas no mundo normal.

O velho Honchkrow seria o responsável para criar um portal entre os dois mundos, com suas magias ele seria capaz de levar os jovens para o mundo normal, mas uma vez que aquele tipo de poder era proibido, o velho tinha receio das consequências.

Jovens guerreiros... Não se sabe ao certo o que pode acontecer quando vocês retornarem para o mundo dos humanos, sempre foi proibido quaqluer conecção entre esse mundos... Vocês têm certeza que desejam fazer isso? — perguntou o velho Honckrow com dificuldade

Ash e seus amigos se entreolharam e assentiram à proposta, o corvo negro posicionou-se e criou um grande portal que absorveu os três jovens, levando-os de volta para o mundo dos humanos. Era como um piscar de olhos, quando eles menos perceberam já estavam em uma linda praia onde o sol estava pra nascer. Enquanto que no Reino dos Pokémons a noite chegava, no mundo dos humanos o dia surgia.

 Ash abriu seus olhos e notou que estava dormindo sob um coqueiro em uma bela praia, ele levantou-se e se espreguiçou como quem dormira por horas, andando em direção de suas coisas de acampamento que estavam perfeitamente em seus devidos lugares. Brock e Dawn também pareciam estar dormindo em meio àquela praia, a garota abriu lentamente seus olhos e tocou na fofa areia da praia como alguém que não sabia exatamente onde estava. Ela virou seu olhar e encontrou Ash arrumando as suas coisas junto de seu Pikachu.

— Ei Dawn, já tá na hora de acordar. Você também Brock. Vamos continuar nossa aventura. — disse Ash animado.

— Nossa, que horas são? Parece que eu dormi uma eternidade... — disse Brock, olhando para os lados e ouvindo somente a suavidade das ondas na praia — Pra falar a verdade, o que nós estamos fazendo aqui?

— A gente estava descansando de nossas aventuras. A gente ficou aqui só um dia, agora nós vamos voltar pra casa e treinar para a liga. — continuou Ash, terminando de arrumar suas coisas.

Parecia que eles não se lembravam de nada, provavelmente aquilo seria a consequência do uso de portais dimensionais. Todas as aventuras que eles passaram ao longo do Reino Moonlight agora não estavam nem mesmo em suas memórias, eles não se lembravam de absolutamente nada.

_______________________________________________________________

Qualquer tipo de conexão entre esses dois mundos não é permitida. É uma pena, mas fui obrigado a apagar suas memórias. Ninguém pode presenciar nossa presença Giratina, eles viram demais.... Sabes disso. — disse o pokémon supremo.

Jura que você fez com que eles esquecessem suas aventuras nesse reino? — perguntou a serpente em um tom provocativo.

Giratina, esse é nosso dever como pokémons supremos, guardiões da luz e da escuridão. Não podemos deixar que humanos saibam de nossa existência. Tal é a lei de nossa vida... — disse Arceus, observando os jovens em segredos.

_______________________________________________________________

Ash parou por um momento e olhou para Dawn que também parecia confusa, de repente o garoto deu um sorriso e colocou a mão em sua cabeça como se tivesse lembrado de algo.

— Ah, agora eu lembrei... A gente acabou de ser transferido do Reino Moonlight!! Parece que o velho Honchkrow conseguiu fazer tudo certinho! — disse Ash animado.

— É verdade, sorte que no fim das contas tudo ceu certo, não é? — sorriu Dawn.

— Pelo jeito nós nem tivemos um efeito colateral! — comentou Brock.

_______________________________________________________________

Arceus colocou a mão em seu rosto e lançou um olhar reprovador para Giratina que continuava a rir daquela cena. A criatura suprema perguntou uma única vez para o pokémon renegado o que tinha acabado de acontecer.

— Giratina, o que você fez...? — perguntou Arceus no tom mais calmo possível.

Deixá-los lembrarem dessas aventuras não vai fazer mal algum. Vivo para contrariar-te irmão, sabe disso. — riu a serpente desaparecendo nas trevas.

_____________________________________________________________

E com o sol nascendo no mundo dos humanos e a noite tomando conta no mundo dos pokémons, Ash e seus amigos, assim como Kat e a guild se preparavam para uma nova aventura, mas sempre lembrando que em algum ponto de suas trajetórias seus caminhos se cruzaram, restando, apenas, as eternas lembranças de uma eterna amizade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!