Dark Curse: Dawn Of a New World escrita por CanasOminous


Capítulo 11
Capítulo 11 - Uma Sombra nas Profundezas.


Notas iniciais do capítulo

Sexta people! Dia de atualização!! Esse capítulo deu muito trabalho, eu tinha ele prontinho a um tempo, mas eu não sabia como postá-lo, pois haviam muitas informações importantes que eu resolvi tirar para não confundir o pessoal. Espero que tenha ficado de fácil entendimento, e está aí o tão esperado Medalhão da Água! E tenho certeza que esse capítulo vai revelar algo que vai deixar todos boquiabertos! kkkkk (E a propósito, curtiram minha nova capa? Ah, aposto que você nem viram a diferença kkkkk)



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Capítulo 11 – Uma sombra nas profundezas.

   Dawn recomeça sua busca para reencontrar-se com seus amigos, guiada por William, um Zapdos que costumava ser um espião do Conde, eles seguem sua viagem para procurar seus amigos. Enquanto isso, Ash, Brock e Cresselia continuam a procura pelo Medalhão do Mar, que até agora não demonstrou nenhuma evidência de sua localidade.

    — Esse oceano é tão quieto... Pela primeira vez acho que eu sinto falta das piadas ridículas do Poochy. — disse Ash sentado no chão, desenhando na areia com seu dedo indicador.

    — Pense bem Ash, pelo menos ele está com uma pessoa de confiança. Agora precisamos focar em nossa busca, o Medalhão do Mar. — continuou Brock.

    — Bom pessoal, pelo menos já temos possíveis localizações do medalhão. Takeru indicou que o ele pode ser encontrado no meio do Oceano Frigidum. — explicou Cresselia.

    — Será que é perigoso usarmos nossos pokémons aquáticos? — perguntou Ash.

    — Eu não arriscaria. Do mesmo jeito que afetou Poochy, com  certeza afetaria nossos outros pokémons. Vamos seguir o conselho de Takeru e começar a montar um barco. — explicou Brock.

    — Barco? Mas seria a mesma coisa que navegar rumo a morte, cair nessas águas enfeitiçadas seria mortal. — explicou Cresselia. — Uma morte lenta e dolorosa... Acho melhor pensarmos em outra coisa.

    — Mas olhe só Cresselia, o mar parece extremamente calmo e não há nem sinal de vento hoje, podemos montar um barco e navergamos calmamente enquanto usamos nossos pokémons voadores para procurar por possíveis pistas. — disse Brock.

    — Eu acho arriscado, mas podemos tentar.

    Ash lançou sua doce Bayleef e seu poderoso Torterra para que o ajudassem a montar um barco improvisado naquela praia. Brock usou seu Geodude para carregar pedras enquanto os pokémons planta amarravam cipós para sustentar a proa. O barco precisava ficar impecável, até mesmo uma gota daquelas águas poderia ser fatal para eles.

    Passadas algumas horas o “barco” estava pronto, em fato, parecia mais uma balsa, mas com certeza era extremamente segura e não viria a afundar tão facilmente. Com ajuda de seus pokémons plantas, os jovens conseguiram colocar a balsa no mar; eles montaram remos para que pudessem pegar uma distância mais razoável da costa para finalmente começar sua busca com os pokémons voadores.

    O imenso Oceano Frigidum... Agora eles estavam a mercê de sua própria sorte, se qualquer coisa saísse errado poderia custar suas vidas. As águas do oceano eram muito claras, pequenos protozoários pareciam nadar calmamente em volta do barco,  talvez fossem eles os causadores da maldição daquelas águas.

    Ash lançou seu Staraptor e ordenou para que ele procurasse por qualquer pista em meio ao imenso oceano, mas mesmo depois de várias horas o pokémon retornava cansado e sem nenhuma informação. O vento não soprava em nehuma direção, eles pareciam estar dentro de uma imensa bacia d'água sem saber se o medalhão realmente encontrava-se ali. Logo eles começavam a perder as esperanças.

    — Primeiro um deserto interminável, e agora um oceano da morte, as coisas tão ficando cada vez piores. — reclamou Ash.

    — Estou começando a ficar cansada... Será que esse mapa não tem nenhuma outra dica sobre como encontrar o medalhão? Que coisa mal formulada. — reclamou Cresselia.

    — Não podemos parar pessoal, vamos continuar remando e procurar por ilhas ou qualquer coisa do tipo, tenho medo que anoiteça e coisas piores aconteçam. — disse Brock.

    — Ah, dá um tempinho de descanso Brock, estamos remando a horas e nem sinal de terra, só vejo água, água, água... Esse lugar tá pior que o deserto. — respondeu Ash, pegando sua mochila e abrindo uma barra de cereal. Ele amassou o papel e jogou no mar, o que enfureceu Cresselia.

    — Ash!! Mar não é lugar de se jogar lixo! — gritou ela.

    — Ah, foi mal. É que não tem onde jogar, mas foi só dessa vez. — respondeu ele.

    O pequeno papelzinho continuou boiando por alguns minutos e logo desapareceu de vista em meio ao infinito azul do oceano. De repente uma imensa sombra surgiu embaixo da balsa. Seria um pokémon? Era impossível, se somente uma gota daquele oceano causou febres e dores em Ash, entrar nele completamente seria loucura. A sombra continuou rodeando a balsa, eles eram uma presa fácil. A criatura poderia engolir o barco completamente em questão de segundos, todos começaram a entrar em pânico ao deparar-se com tal criatura.

    — O-Olha só o tamanho desse monstro!! Ele vai engolir nosso barco, Pikachu use o Choque do Trov... — dizia Ash, antes de ser interrompido por Brock.

    — Espere um pouco Ash, não pertube a sombra, ela pode irritar-se e afundar nosso barco, vamos esperar e torcer para que ela vá embora.

    Todos continuaram observando a sombra que os rondava, quando de repente algo jogou de volta um pequeno papel de cereal amassado. Brock e Cresselia olharam assustados para o papelzinho quando uma estranha voz foi ouvida vindas das águas.

    — Vocês continuam jogando essas porcarias na minha casa?! Que saco, vocês iriam gostar que eu jogasse meu lixo no seu quintal?? Aposto que não, então vê se pára de jogar esses papéizinhos na minha casa, que droga!! Eu também tenho sentimentos!! — gritou a voz.

    — Ash, pega esse papel e guarda na mochila agora mesmo, depois a gente joga fora... — sussurrou Brock.

    — T-Tá bom... — respondeu ele.

    — Argh, homem é tudo igual, eles nunca se preocupam com o meio ambiente, bem que eles poderiam ser um pouquinho mais cuidadosos como nós, mulheres... Mas não, eles têm que jogar o papel bem MINHA casa, que droga, eu já cansei!! — disse a voz em um tom choroso.

    — Hum, alguém sabe o que está acontecendo aqui?

    — Eu não faço idéia. — respondeu Cresselia.

    — Moleque que jogou o papel na minha casa, não quero que se repita, ouviu-me?? — gritou a voz novamente.

    — P-Pode deixar!! — disse Ash amedrontado.

    — Ah, tudo bem então, assim que eu gosto. Oh, onde estão meus modos, desculpe-me por assustá-los tanto. — disse a voz, revelando sua verdadeira identidade na sequência.

    Pouco a pouco a sombra começou a emergir, era uma criatura gigantesca, tinha uma pele em tonalidades azuis-escuro com símbolos vermelhos, a criatura tinha dentes afiados e duas grandes nadadeiras que mais pareciam asas. Era Kyogre, o pokémon dos mares.

    — É uma Kyogre! — disse Ash maravilhado.

    — Bem vindos ao Oceano Frigidum! Ultimamente estes mares não têm sido muito frequentados, aquele desgraçado do Conde das Trevas Lançou uma maldição nessas águas e até mesmo eu estou começando a enfraquecer. — disse Kyogre com uma voz serena. — Eu realmente não esperava visitas hoje. O que buscam em meu oceano? 

    — Na verdade estamos perdidos à algumas horas. Procuramos juntar os três medalhões sagrados para acabar com os planos do Conde das Trevas. Será que a senhora não teria alguma informação sobre este artefato? — perguntou Brock.

    — S-SENHORA? SENHORAAA?! Vocês tem a audácia de chamar-me de “senhora”?? Eu sou uma linda moça na flor da idade, MUITO jovem, e não quero ouvir ninguém me chamando de “senhora” de novo, ouviu-me?? — gritou Kyogre.

    — P-Perdão senhorita...

    — E respondendo a sua segunda pergunta, eu sou a guardiã do Medalhão do Mar.

    — Sério mesmo?? Então dá pra gente!! — disse Ash.

    — “Dar pra gente”? Assim de mão beijada? Em que mundo vocês vivem? Hoh, hoh, hoh! Oh, por favor, não seja tão ingênuo meu bem. Querido, como eu posso ter certeza que vocês vão usar esses medalhões para derrotar o Conde? Milhares de pokémons já vieram aqui tentando roubar meu medalhão. Vocês podem ser só mais um. — respondeu o pokémon lendário.

    — Mas nós já temos o Medalhão da Terra que nos foida dado pelo Zacks. Você seria de grande ajuda se nos desse o seu medalhão. — disse Brock.

    — ZACKS?! Vocês se encontraram com o Zacks? E ele deu pra vocês o Medalhão dele, sem mais nem menos?? Minha nossa, como o Zacks é idiota, não acredito que ele confiou em um bando de humanos. — resmungou Kyogre.

    — Isso quer dizer que você vai nos dar o seu medalhão também? — perguntou Ash animado.

    — Eu estava pensando em afundar o barquinho de vocês e acabar com a aventura agora mesmo... Mas se Zakcs confiou em vocês, e não vejo o por que de eu não confiar também.

    A lendária Kyogre retirou de suas escamas uma pequena pedra azulada, com diamantes, conhecido como Medalhão do Mar. Por sorte ela parecia conhecer Zacks há muito tempo, pelo simples fato de citar o nome do guardião ela já depositou grande confiança nos jovens. Agora eles haviam completado o segundo objetivo de sua missão e só lhes restava encontrar o mais oculto dos medalhões, o Medalhão do Céu. A fortaleza das sombras aproximava-se cada vez mais...

    — Ah! Obrigada Lady Kyogre!! Não sabe como nós somos gratos! — disse Cresselia com sua doce voz.

    — Oh, não esquente meu bem, se Zacks confiou em vocês ele deve ter um bom motivo! — sorriu a Kyogre, olhando para Cresselia fixamente. — Desculpe-me se eu estiver errada, mas acho que já nos vimos antes...

    Cresselia ficou pensativa e procurou lembrar-se da lendária Kyogre, mas parecia que suas memórias ainda não estavam totalmente recuperadas.

    — Perdão, mas eu perdi minhas lembranças então não sei dizer se realmente nos conhecemos no passado. — explicou Cresselia.

    — Meu bem, é que eu tinha uma amiga Cresselia há muito tempo atrás, mas com o passar dos anos eu nunca mais tive notícia dela. Seu nome era Dawn, por acaso vocês conhecem alguma Cresselia chamada Dawn? — perguntou a Kyogre.

    — Dawn? Nós temos uma amiga humana chamada Dawn, ela está presa na fortaleza do Conde, então estamos tentando salvá-la. Mas não conhecemos nenhuma outra Cresselia com esse nome. — disse Brock.

    — Hum, já que a Cresselia perdeu parte de suas lembranças, será que seu nome não era Dawn antigamente? — perguntou Ash.

    — Será? Acho que não, eu não me vejo com esse nome. — riu ela.

    — Eu costumava chamá-la de Celia-chan, nós éramos grande amigas, às vezes fico pensando onde ela estaria, realmente fazem muitos anos que não a vejo... Heh, heh... Ela costumava chamar-me de Leeca-chan. — sorriu a Kyogre mergulhada em suas lembranças.

    — Leeca-chan...? — sussurrou Cresselia, fazendo uma longa pausa.

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Flashback On

 — Eu queria entregar esse medalhão como pedido de namoro para a garotinha mais linda do mundo...M-Mas não tenho coragem... — disse Zacks. —  A milhares de anos eu venho tentando criar coragem de me declarar para uma linda garotinha... Seu nome é Leeca, e ela é a garota mais fofa e meiga desse mundo. — disse o dragão.

Flashback Off

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    — Heh, heh... Nossa, é um nome m-muito bonito! E realmente, o Zacks tem que confiar muito na gente pra entregar o m-medalhão dele! Heh, heh... Que coincidêcia... — gaguejou Cresselia suando frio, e em seguida cochichando com Ash. — Ai meu Deus Ash, essa Kyogre é a "garotinha" que o Zacks falou pra gente entregar o medalhão!!

    — Quem era Zacks mesmo? Ah, era o grandão que deu carona pra gente... AH!! E-Essa Kyogre é a "garotinha" chamada Leeca? Que eu me lembre o Zacks falou que era uma garota, eu pensava que fosse humana!! Não vai dar Cresselia, ainda mais agora que conseguimos os dois medalhões facilmente. Precisamos inventar uma desculpa por equanto.

    — Olha depois que tudo isso acabar nós vamos voltar aqui e entregar esse medalhão para ela, é uma promessa! Mas por enquanto é melhor ficarmos quietos. — explicou Cresselia.

    Os dois se separam e olharam para Leeca que continuava a falar incasávelmente.

    — Ah, o Zacks é um bobinho mesmo, ele sai por aí entregando algo importante como seu medalhão pra qualquer um, mas eu realmente sinto falta daquele jeitinho doce e ingênuo dele, queridos, se o virem novamente digam que eu mandei um beijo! — disse Leeca.

    — Ah, pode deixar. — respondeu Ash. — Ei Leeca, a senhora não saberia nos dizer onde encontrar o medalhão do Céu? Precisamos somente dele agora, mas não fazemos idéia de como encontrá-lo.

    — ...O que disse?

    — Eu perguntei se você sabe onde enc...

    — SENHORA?? Vocês me chamaram de "senhora" de novo?! Ah, faça-me o favor!! Eu sou MUITO jovem, na flor da idade!! — gritou ela irada.

    — Ah!! Foi só um acidente Leeca-chan!! O Ash quis dizer "Lady Leeca", mas sabe, já te disseram que você é linda?? Seus olhos brilham como safiras e suas escamas são radiantes como pérolas!! — sorriu Cresselia tentando distrair a fúria do pokémon lendário.

    — Oh, muito obrigada pelos elogios, vocês são muito gentis, meu bem! Sabe, algumas vezes você fala como a Celia-chan... — disse Leeca com uma voz serena. — Olha fofa, vocês podem encontrar o Medalhão do Céu em qualquer lugar, este é o maior problema. Seu guardião vaga aleatoriamente por essas terras em busca de adversários à sua altura.

    — Então você têm alguma idéia de como encontrá-lo? — perguntou Brock.

    — Nem mesmo eu conheço muito bem seu guardião. Ele nunca foi muito presente nos conselhos dos pokémons lendários, aparecendo somente quando achasse necessário. Seu nome é Ciel, ele é o guardião do Medalhão do Céu. E querem uma dica? Avancem em direção da Fortaleza das Sombras e esqueçam-no. Vocês NUNCA vão derrotar o Ciel. — explicou Leeca.

    — E-Ele é realmente tão forte? — perguntou Ash.

    — Provavelmente o mais forte dos guardiões, ter ele como inimigo é a mesma coisa que implorar pela derrota. Ele é sarcástico, irônico e persuasivo. Estou dando um conselho, queridos, não procurem esse medalhão. 

    — Nós precisamos pensar no que fazer Leeca... Se não tivermos os três medalhões reunidos nunca poderemos impedir o Conde de destruir o mundo dos humanos! — disse Ash.

    Leeca fez uma pausa e observou o céu por um instante, nuvens cinzentas começavam a aproximar-se e parecia que logo uma terrível tempestade se aproximaria.

    — Os ventos estão mudando... Sinto que o destino luta a seu favor e o tempo para sua queda. Eu conheço cada canto de meus oceanos, e sei que por uma passagem íngrime na costa um grande exército marcha rumo à Fortaleza das Sombras, liderados por um pequeno felino. — explicou Leeca.

    — Exército? Será que Kat reuniu soldados e agora pretende guerrear contra o Conde? Até que faz sentido, ela havia comentado sobre algo desse tipo. — afirmou Brock.

    — Então devemos nos juntar à esse exército e lutar contra o Conde em sua própria fortaleza? Sem chance, se nós não tivermos o Medalhão do Céu não há como vencer. — respondeu Ash.

    Cresselia segurou levemente no braço do jovem e tentou dizer palavras encorajadoras, mesmo não conhecendo-a muito bem, ela confiava nas palavras de Leeca, e sabia que deveriam deixar o Medalhão do Céu de lado.

    — Ash, vamos marchar juntos nessa guerra. Eu também sinto medo, mas eu aprendi com vocês que devemos confiar em nossos amigos e pretendo lutar ao lado de Kat.

    — Sua busca pelos outros dois medalhões não foi em vão. Se as coisas piorarem eu mesma estarei disposta a ajudá-los. — disse Leeca.

    Ash sorriu e olhou para o horizonte, um pequeno castelo erguia-se timidamente na encosta da montanha. Seria tudo ou nada, agora era o momento em que eles resolveriam o destino da humanidade.

    — Leeca, poderia nos levar para próximo da Fortaleza das Sombras? Eu ainda tenho que chutar a bunda de um certo Darkrai que virou minha vida de cabeça para baixo. — riu Ash. — Nós vamos à guerra.


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Notas finais do capítulo

Yo!! Agora a fic já tá ficando meio "filme épico", mas por sorte acho que consegui deixar o capítulo bacana! AHÁ! Ninguém esperava que a Kyogre era assim, não é? kkkkkk Obrigado por lerem pessoal, algo me diz que estamos nos aproximando da reta final, mas ainda temos uma árdua disputa pela frente! Espero que continuem acompanhando, obrigado por todos os reviews pessoal!

(Ah, no próximo capítulo eu farei uma mistura maior, eu falarei um pouco sobre o exército que a Kat está reunindo para lutar contra o Conde, e o exército que Darkrai está reunindo para defender-se do ataque de Kat, mas mesmo assim ficará muito bacana!)