Dimensional Destiny escrita por Tutti


Capítulo 2
Capítulo 2 - Além do portal.


Notas iniciais do capítulo

Ai você pega, rele, e resolve deletar e tentar de novo. Será que agora vai? Depois de tempos parada? Eu queria colocar uma imagem, mas não achei nenhuma legal... Alguns capítulos podem ter imagens, outros não.



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Havia um misto de cores, todas em movimento, se misturando. Desde primarias até as secundarias, juntando e formando novas e novas cores. Portais dimensionais, vários deles, estavam espalhados de forma desproporcional, alguns perto outros distantes, e haviam... Fitas? Sim, muitas e muitas se cruzando, de um lado para o outro, mas nunca tocando os portais, estás eram feitas de um azul transparente com letras (ou seriam símbolos?) em outra língua. Estavam por toda parte, assim como as cores. Não sabiam de onde surgiam e onde acabariam, sabiam que estava lá, em movimento, assim como tudo naquele local.

Um clarão repentino tomou conta de tudo, afastando as fitas, as cores e os portais, dando lugar ao branco. O simples e pacato branco, porém tão forte que fazia suas vistas doerem.

Por um momento Elesis achou que ficaria cega.

Apertou a mão do Asmodiano. Não sabia o que viria a seguir. E se fossem separados? E se cada um fosse para um lugar do ‘novo’ planeta, ou pior, para uma dimensão diferente?

Um barulho ensurdecedor se fez presente. Era insuportavelmente alto, mas ao mesmo tempo, quando se tentava escutar melhor, não se podia ouvir nada.

Confuso.

De tantas palavras essa era a melhor para este momento. Tudo estava confuso, tanto tudo como eles.

*

Novamente lá estava ele, encontrava-se do mesmo estado que algumas aulas atrás. Dormindo.

Não que fosse ser culpado por dormi na aula, na verdade, seria, se o professor não estivesse cansado de reclamar e reprovar o jovem garoto de cabelos alaranjados. Não estavam no meio do ano, ainda. Porém, suas notas ainda nem chegaram na média. Como conseguia passar de ano?

O sinal que indicava o fim das aulas tomou conta da escola inteira, acordando o jovem que até babava em cima da mesa.

Sua visão estava um pouco embaçada, embora o barulho no local entregasse o que acontecia. Todos os alunos se retiravam da sala.

Aos poucos pode ir recuperando a visão e assim enxergando melhor quem está a sua frente, um certo moreno o encarava com um olhar reprovador. Afinal, novamente o ruivo dormia na aula. O menor deixou um suspiro escapar. Já sabia que pela cara do maior escutaria um sermão, de novo.

Ercnard Sieghart era a última pessoa que tinha o direito de lhe falar algo, ou pelo menos queria que fosse assim, mas o amigo mais velho tinha notas melhores que as dele.

– Eu sei, eu sei, eu dormi de novo.

O outro nada disse, apenas o ajudava a guardar o material.

– Não vai falar nada? - Perguntou interessado.

– Você quer mesmo que eu comente sobre o assunto? - Retrucou, arqueando as sobrancelhas.

O ruivo ficou em silencio, sabia exatamente o que escutaria, afinal, toda vez que ele dormia, quando chegava à época das provas, implorava desesperadamente pela ajuda do amigo. O mesmo não negava nenhum pedido, porém ambos sempre acabavam brincando mais do que estudando, o que resultava nas notas baixas, ou pelo menos nas de Ryan.

– Eu sei, mas olhe eu vou recuperar, ok?

– Foi isso que você disse todos os anos que você ficava precisando de nota nas matérias. Olha, Ryan, eu ainda não sei como você consegue passar de série! - Afirmou espantado. – Se pegarmos as suas notas do ano passado, as do retrasado e as posteriores, seria praticamente impossível você ter passado de an-

– Sorte! – Cortou ao mesmo tempo em que fazia pose.

Eles se entreolharam por alguns segundos antes de caírem na risada. Ryan pegou suas coisas e junto com o mais velho (por alguns meses) se dirigiu ao portão da escola, onde se encontrava o resto dos seus amigos os esperando para irem para a casa do moreno ver algum filme.

*

O barulho ensurdecedor havia cessado e substituído pelos cantos dos pássaros. Ao longe se ouvia o som dos carros, de suas buzinas e as vozes das crianças, rindo e conversando.

Elesis abriu os olhos lentamente, analisando o local, soltando a mão do Asmodiano.

Eles se encontravam em algum tipo de bosque, ou pelo menos parecia ser isso. Os pássaros voavam de um lado para o outro. Havia um pequeno lago, onde peixes nadavam livremente, a grama balançava levemente com a brisa do meio dia, no céu, por entre os altos galhos das arvores, era possível ver vários tipos e cores de pipas, dês de grande a pequenas, normais, peixinhos ou personalizadas, dançando de um lado para o outro, mergulhando ou até ‘lutando’. Tudo parecia tão calmo, diferente de alguns segundos atrás.

Logo após essa análise, Elesis seguiu com o olhar para seu parceiro, espantando-se.

Suas roupas haviam mudado! Usava uma calça não muito larga, uma blusa de manga comprida, que cobria totalmente a mão azulada do parceiro e que, no outro lado, era de manga curta, o que deixava amostra seu braço normal. O mesmo havia perdido as orelhas pontudas e seus chifres, que lhe davam um ar mais “humano”, embora sua pele ainda fosse meio arroxeada.

Em seu pescoço havia dois colares; um era uma corrente de prata, com o pingente com a sigla 'GC', sendo ela feita em alguma joia cor vinho, e o outro era apenas o das sombras, que emanava uma pequena, quase invisível, fumaça negra.

Dio, notando de canto de olho que a ruiva o observava, olhou para a mesma e, como ela, acabara de surpreendendo. Estava com uma calça jeans clara, uma blusa branca com uma jaqueta vermelha, calçava um tênis vermelho com detalhes em branco.

No pescoço dela, amostra, estavam dois colares, um com a corrente de prata, com o pingente com a sigla 'GC, ' sendo as siglas feitas em rubi, o outro era o colar do fogo, que emitia uma chama quase que transparente, envolvendo-o.

— Dio... Você notou, certo? Não sinto nenhum nível de magia, muito menos nosso quanto do inimigo. — Comentou, preocupada.

— Os colares... — Ergueu a mão “humana”, tocando no seu — Eu não sinto minha magia, mas a magia emana dele, de alguma forma então, temos magia... Só não sei como usar...

A ruiva suspirou, sacudindo a cabeça. Isso não parecia nada bom. Em uma dimensão estranha, sem saber como usar magia, sem saber onde esta o inimigo.

— Bom, pelo menos temos nossas armas... — Apontou para a espada e a foice, caídas mais à frente. — E se os colares têm magia, significa que podemos nos comunicar com a base.

— Não acho que vamos durar muito tempo sem magia. — Respondeu o demônio — Se com magia deixamos ele atravessar, sem, então, somos completamente inúteis. Talvez Lothos possa nos dar algumas dicas, mas não sem antes descobrirmos como falar com ela.

Suspirou novamente, dessa vez irritada.

— Antes temos que pensar em como achar uma saída daqui.

O mais velho apontou para cima, onde haviam pipas no céu.

— Vamos usar aquilo, se forem iguais a nossa dimensão, devem haver crianças brincando com elas, mais a frente.

A ruiva acenou com a cabeça e caminhou em direção a sua espada, tomando ela em mãos.


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso... Comentem e digam o que vocês acham xD. Se tudo der certo, já já tem próximo capitulo!



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