O Torneio Bruxo-olimpiano escrita por Akanees


Capítulo 25
24. Discordando da Discórdia Que Qu Criei


Notas iniciais do capítulo

Desculpa, Desculpa, Desculpa!
Desculpe ter ficado todo esse tempo sem postar!
Forão provas, trabalhos, amigas malucas querendo falar mais do que deviam para quem não deviam...
E aqueles posts horríveis na minha recomendação no site da YesTeen. Principalmente eles.
Eu que sempre amei quando falam mal de mim, nunca pensei que ia me importar tanto com isso.
Acho que é porque quando criticam uma coisa que é tão importante pra você, você realmente fica magoada.
E dizer que eu estraguei a história de Percy Jackson... Cara, isso foi duro.
Não sabem do que eu estou falando? Então deêm um click em http://yesteen.com.br/fanfics/177/
Pois é. Mas aí eu parei para pensar que se eles não gostam, é só pararem de ler, mas, para vocês que gostam da fic, vocês dependem de mim para continuar.
E, afinal de contas, não dá mesmo pra agradar todo mundo.
Então eu deixo esse cap, esperando que vocês gostem de lê-lo tanto quanto eu amei escrevê-lo.



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 O bilhete de Minerva dizia que viria um representante do ministério da magia para me testar em Hogwarts.

 Era de manhã e aqui estava eu com minha capa roxa escura no inverno ainda sem neve de Hogwarts. Eu pensava no torneio quando ele chegou.

 Era um homem alto, com corpo musculoso, terno de risca de giz, com um cavanhaque negro de barba pontuda que parecia emplastada de gel. Seus olhos eram de um castanho tão escuro que era quase negro.

 Ele me olhava de cima, com cara de repugnância.

   – A senhorita é a Bruxa Selena Alexandra Joy?

– Sim.

– Filha de Lorenna Miranda Joy, sobrinha-neta de Agatha Maggie Potentiam, neta de Charlotte Potentiam Joy?

– Certamente.

– Assumida como filha de Poseidon?

– Que quer dizer com assumida?

– Apenas responda.

– Bem, sim, mas...

– A garota que diz ser a nova Magix escolhida?

– Peraí, eu não...

– Eu sou o representante do ministério. Assine aqui.

 Ele estendeu uma folha de papel e uma pena, fazendo aparecer uma mesinha com a varinha. Assinei com força.

– Tudo bem. Faça uma demonstração do controle dos quatro elementos pelos quatros pontos cardeais sem varinha, coisa que qualquer Magix tem o poder para fazer.  Se conseguir fazer isso, provará que é uma legítima Magix. O que você nunca irá fazer, garotinha mentirosa. Por que você jamais poderá ser uma Magix.

  Meu sangue ferveu. Estava cansasda de ser chamada de mentirosa.

 – Como o sangue que corre por minhas veias água nascerá pela terra– Eu disse. Não sabia de onde isso vinha mas sabia que era isso que devia dizer. Eu devia estar certa por que alguns metros na minha frente, por detrás daquele homem, começou a brotar uma coluna de quatro metros de água, com um metro e meio de largura.  Era como um redeimoinho, um cilindro perfeito. O homem, ao se virar para trás arregalou os olhos. O barulho da água parecia o de pessoas sendo afogadas. – A mesma que se levantará de seu próprio ser para reivindicar tua própria força.–  A terra começou a rachar a partir de onde o redemoinho começara a se formar indo até um ponto ao seu lado. Lá, uma pilastra de terra começou a se levantar do chão, começando a se entortar, como se prestes a cair. – O ar  mostrará que nem sempre suas forças são invisíveis e que sempre serão poderosas.– Do lado contrário ao da terra, um redemoinho começou a se formar. O barulho ao girar parecia o de gritos de desespero.– E ao mesmo tempo, o fogo mostrará seu poder da destruição,– Uma parte do vento do redemoinho passou para o lado de frente a água e girou, até que se via um brilho alaranjado por dentro, desaparecendo quando um redemoinho de fogo se criava e som do desespero parecia se mostrar.–  e todos unidos estarão, seu poder eu invoco, das origens mágicas que se criaram,–  As quatro forças se uniram bem em cima da cabeça do homem, só que bem mais alto.– Transformem-se novamente do poder de que equivalem,– Elas criaram um círculo de magia roxa um núcleo de poder belo e terrível.

 O homem estava escandalizado, caíra no chão em choque e olhava para cima.

 Ele sabia o que vinha depois nessa magia. Olhei para seu rosto aterrorizado. Ele fechou os olhos.

 A magia acabou.

 A água voltou para sua base. A terra voltou para suas raízes e voltou a nervosa. O fogo sumiu num último giro. O furacão se dissipou.

 O barulho parou.

 O homem pareceu esperar por um tempo, então abriu um dos olhos. Surpreso, abriu o outro. Então virou para mim.

 Fui até ele.

 Seu terno estava rasgado em alguns pontos, sujo. No ombro, entendi sua raiva.

 Estava uma tatuagem igual a minha só que cor de rosa tipo nude brilhante.

 Bem, uma vez eu dissera que havia magos e Magix, certo?

 Então, todos tinham a tatuagem do Magix só que em cores diferentes. Magos comuns existiam aos montes.  Esses magos tinham tatuagens branca brilhantes que apareciam somente quando sua magia chegava ao ápice, ás vezes morriam sem saber que eram magos. Eu conhecera apenas um desses. Harry Potter era um mago excepcional, que só descubra que era mago no dia da derrota de Voldemort, quando Hermione, Gina e Rony exclamaram ao ver um tatuagem branquinha em seu braço quando ele se preparava para abocanhar um sanduíche depois de destruir o bruxo mais terrível de todos os tempos.

  Os que eram considerados de verdade para serem Magix tinham uma tatuagem idêntica a que o bruxo a minha frente tinha no ombro seguindo até as costas.

 O Magix tinha... Bem, creio que eu não precise explicar.

 Andando até o bruxo que me olhava assustado, eu abaixei o rosto para olhá-lo nos olhos. Minha voz mostrava parcialmente a raiva que eu sentia.

 P.O.V.  Yan Hills

   Quando a garota me olhou nos olhos, senti um calafrio ao ouvir sua voz.

– Nunca. Jamais. Alegue. Que. Eu. Estou. Mentindo. Outra. Vez.

 O motivo de meu calafrio foi que, ao dizer isso, um brilho vermelho atravessou seus olhos.

P.O.V. Selena Alexandra Joy

 Assustado, o homem, colocou um pergaminho na minha mão, junto com uma pequena caixa com uma chave na fechadura e saiu correndo, se esquecendo que podia aparatar.

 Voltando para o navio, comecei a ouvir vozes. Elas vinham da cozinha e pareciam debater algo.

– ... Ela só passou por aqui, comeu uma parte absurda da comida e foi embora correndo.

– Mas foi muita comida! Juro que deve ser a primeira vez  que eu a vejo comendo na semana! Quase nunca a vejo comer, que dirá nestas proporções!

  A ninfa que cozinhava nossa comida discutia com uma semideusa ajudante.

– Eu sei! Mas é verdade...

– Não pode ser...

– Ãnh, desculpa, mas eu meio que tava passando e ouvi a conversa... De quem vocês estavam falando?– Perguntei, educadamente.

– Ah, olá, Selena.– Disse a ninfa, com aspecto de exaustão.–  É Sophie. Ela não costuma comer nada, apesar de eu já ter a visto cozinhar, e devo admitir, a menina tem algum talento. Enfim, quase nunca a vejo comer nada e esta Jose insiste que ela passou por aqui e devorou uma grande parte d comida do jantar de hoje. Ela deve ter se enganado, ou coisa assim.

– Não, eu tenho certeza, era ela...

 A ninfa revirou os olhos.

 Ela parecia ter uns trinta anos, mas com as ninfas não dá pra ter certeza, por que tem aqueles rostos que parecem mudar de 40 anos a 4.

 Ela tinha cabelos castanhos puxando para o acaju, longos, mais ou menos até a cintura. Usava jeans e uma blusa de botões rosa claro.

 A menina tinha dez anos. Era baixinha e tinha cabelos curtos e loiros, com óculos de aros redondos. Usava jardineira que estava vários números a mais que ela com uma bata rosa, que não parecia se ajustar muito bem ao corpo. Ela parecia uma pequena fada.

– Ah, cale-se, Jose. Ou a expulsarei de minha cozinha, e veremos como ganhará pontos extras.

 Deixei as duas discutindo e subi as escadas em direção ao meu quarto.

  Foi quando eu ouvi.

 Barulhos de ânsia atravessando o pequeno corredor do atalho que eu costumava pegar. Ele estava deserto, com todos os semideuses em suas atividades.

 Parecia que alguém estava muito mal.

 Saí correndo pelo corredor, até o banheiro, cuja porta de um das csbines estava entreaberta.

 Sophie estava com a cabeça em direção ao vaso sanitário, vomitando.

 Arregalei os olhos.

– Sophie!– Corri em sua direção, até eu perceber o utensílio em sua mão.

 Uma escova de dentes.

 Ela estava provocando o vômito.

 Ela parou. Enxugou a boca com uma toalha.

– Selena, eu, eh, não era pra você ter visto isso.

 De repente, um monte de coisas pareceram se encaixar em minha cabeça.

 – Sophie...

– É.– Ela forçou um sorriso sem humor.– Eu quero ser modelo,sabe. Eu sofro com certos distúrbios alimentares há tempos. Mas eu já fui chamadas para desfiles de grande porte, faço cursos a não sei quanto tempo e todos dizem que eu tenho talento.– Sua voz era uma mistura estranha de amargor e encanto.– Esse é o preço da Beleza, Selena, e eu vou pagá-lo pra chegar onde eu preciso.– Ela falou e abriu os braços como um convite de boas-vindas.

– Sophie, olha, me escuta...

– Sei o que você vai dizer. Não precisa se estressar, meu amor. Eu já me trato. Isso foi só uma... recaída. Mas eu me trato. Eu sei que eu consigo.

Olhei para ela, pensando em todas ás vezes que ficara doente, passara mal, ficara de cama... Também, vomitando tudo que tinha no estômago, como a imunidade dela poderia agüentar?

– Bulimia é uma coisa séria, Sophie, deve ser tratada como tal.

– Eu sei, amore. Eu estou tratando, juro. Só... Não conte a ninguém, por favor. 

 Balancei a cabeça, os olhos fechados, sem sabe o que dizer.

Eu já era obrigada diariamente a enfrentar monstros místicos. Agora tinha de enfrentar distúrbios alimentares juvenis também?

 Por que eu não me internava logo numa clínica psiquiátrica? Era de pensar que a uma hora destas eu já estivesse completamente biruta.

– Gabi sabe.– Ela me disse.

 Se referia a filha de Apolo que era sua melhor amiga. Uma menina brasileira baixinha de pavio curto, meiguinha e com mais fases que a lua, que virara sua melhor amiga desde que viera do Brasil direto para o Acampamento Meio-Sangue ano passado.

 Gabriella era legal, mesmo que trocasse de humor como uma legítima patricinha muda de roupa, mas eu não tinha certeza se era a pessoa certa a recorrer.

 – Olha, Sophie, eu não acho que.... Bem...

 Sophie ergueu os olhos, e balançou seus cachos castanhos. Seu delicado rosto já demonstrava irritação.

– Selena, se isso te faz se sentir melhor, eu falo com minha médica.

– Sophie, entenda, eu só quero você bem. Você é uma de minhas melhores amigas no mundo, amore.

– Eu sei. Você também é para mim. Diferentes totalmente iguais, lembra-se?

– Lembro. Claro que lembro. Estamos juntas nessa, ok?

Sophie sorriu.

– Ok.

 Respirei fundo.

  O uniforme era semelhante ao dos treinos de quadribol, mas era todo feito nas cores de Hogwarts,  com um H bem desenhado na parte de trás, como o emblema, com um tridente verde entre dois leões dourados da Grifinória. 

 Estávamos em uma barraca, como Harry havia dito ter sido a primeira tarefa dele.

 O senhor que havia falado conosco antes, Howard McHoney, havia nos dito para ficar ali até que fossemos chamados.

 Havia suas macas usadas como sofás improvisados frente a frente com um tapete com alguns pufes entre elas. A barraca era trouxa, fora feita sem o auxilio de magia, mas não questionei.

 Eu tinha fones de ouvido nas orelhas. Nico estava na minha frente a cabeça baixa, sentado no sofá improvisado, curvado e pensativo. Parecia calcular riscos.

  Tinha preferido a armadura que podíamos escolher. Ela era feita do metal negro do rio Stige mas tinha uma caveira desenhada em branco brilhante cortando a escuridão em suas costas. Um elmo com uma caveira estava sobre sua cabeça.

 Do seu lado estava um elmo de ferro stigio em forma de caveira.

  Megan estava sentada na única poltrona de verdade lendo um livro de feitiços. Ela parecia nervosa, sem ler realmente. Seus cabelos castanhos estavam soltos em seus caprichosos cachos habituais e os olhos azuis demonstravam seu nervosismo ao folhear o livro. Ela estava de batom vermelho, o que eu não entendia o sentido, mas talvez, se ela fosse morrer na tarefa, não quisesse que seu cadáver parecesse por demais pálido. 

 Suas vestes tinha o H de Hogwarts nas costas, em prata, sobre uma águia, mas elas eram azuis arroxeado.

 Peggy e Percy estavam inquietos. Os dois andavam pela sala de um lado para o outro sempre em direção contrária.

 Peggy vestia um conjunto vermelho com o H de Hogwarts, sobre um leão, com desenhos de sóis dourados. Tinha o cabelo preso em um coque alto, como se tivesse medo de que ele se soltasse de seu habitual rabo de cavalo como da última vez. Como de costume, me ignorava completamente.

 Percy tinha escolhido usar armadura. Ele usava uma de bronze que eu sabia ter sido fabricada por nosso irmão, Tyson, e tinha o tridente de Poseidon. Sua hiperatividade estava começando a me dar dor de cabeça. Contracorrente estava como caneta, e ele girava freneticamente.  Sim, a caneta. Talvez meu irmão quisesse entrar para os malabares de caneta.

 Se isso existe? Bem, se uma bruxa pode ter um pai olimpiano, então, por que não?

 Mas eu entendia o garoto. Também estava nervosa.

 Eu  estava com um aparelho bruxo de rádio sintonizado, adivinha, numa rádio trouxa.

 A voz me encantava como um feitiço. Talvez por uma interpretação diferente a qual havia sido escrita, mas eu não me importava mais com isso. Não me importava mais com nada.

I can feel a phoenix inside of me

As I march alone to a different beat

Slowly swallowing down my fear

I am ready for the road less traveled

Suiting up for my crowning battle

This test is my own cross to bear

But I will get there

                                                         

            

Eu posso sentir uma Fênix dentro de mim

Enquanto ando sozinha num ritmo diferente

Lentamente engolindo o meu medo

Estou pronta para a estrada menos percorrida

Vestindo-se de minha batalha culminante

Este teste é a minha própria cruz para carregar

Mas vou chegar lá

 Eu  estava com a cabeça encostada na parede, os olhos fechados. Me vi repetindo baixinho:

– Heavy is the head that wears the crown. – (Pesada é a cabeça que usa a coroa)

– Quê?– Disse Nico.

 Abri os olhos e me dirigi a ele.

– Nada.

  A entrada da barraca sacudiu. Todos nos viramos pra ela, rápida e silenciosamente.

 Naquela hora, Howard McHoney entrou na cabana. Ele parecia animado o que em si já era suficiente para nos deixar em pânico.

 Fomos todos rapidamente até ele, em um semicírculo ao seu redor. Na ponta direita estava Megan e na esquerda. Entre ela estávamos Nico, eu e Percy, respectivamente.

– Está bem, vocês já podem saber seu desafio. Essa tarefa é dedicada duplamente a Zeus e Atena. Haverá uma árvore com altura equivalente a um prédio de 15 andares, e de comprimento mais ou menos o de um de 30. Com seus métodos para voar vocês irão ter que entrar por entre os galhos da árvore até o centro, e buscarão um fruto dourado de lá. O primeiro a conseguir, ganha a prova.

 – Assim, tão fácil?– Megan perguntou. A voz era melódica, suave, mas também de certo jeito meio aguda. – Cadê os obstáculos? Os desafios?

 Howard sorriu.

– Ah, mas vocês irão tê-los ao longo do caminho. Mas os maiores desafios estão ao lado de vocês.

 Olhamos uns aos outros,assustados.

 “... Arranjem um jeito de voar e estejam bem armados.” Uma voz ecoou na minha cabeça.

– Você quer que... Você quer que nós....– Eu estava incapaz de falar, e eu sabia que de algum jeito meu rosto demonstrava meu choque.– Eu tive todo esse trabalho para criar esse torneio, para convencer o ministro e o ministério de... de que nós... Devíamos parar de nos evitar e-e... e conviver em harmonia... De que deveríamos nos equilibrar... Nos respeitar... E vocês me dizem que nós devemos... Devemos lutar entre si?

  O homem deu um sorriso completamente desapropriado para a situação.

–  Você parece seu padrinho. Ele disse a mesma coisa. Mas isso é para uni-los crianças. Vocês poderão aprender lutando uns contra os outros.

– Podemos ferir uns aos outros? Temos permissão para machucar?

– É caindo que se aprende. – Ele disse, assentindo com a cabeça.

  A única que parecia animada com isso era Megan, que tinha um olhar quase louco, que se voltou para mim. Sério, qual é o problema comigo?

 Nico virou a cabeça para Percy, que voltou o olhar para mim, e Nico acompanhou-o. Balancei a cabeça.

Nada. Por hora vocês não vão fazer nada. Eu disse, sem palavras.

 Quem parecia ciente de nossa conversa silenciosa era Peggy, que me olhou nos olhos pela primeira vez em muito tempo. Seus olhos incrivelmente azuis demonstravam apenas seriedade.

  – Eu não me importo com isso. – Disse Megan. A encaramos.

  Peggy balançou a cabeça, junto comigo. Mas ela falou primeiro.

– Mortes?

– Proibidas.

 Megan fez um biquinho. Balancei a cabeça novamente.

– Não era isso que eu queria.

– É isso que acontece quando você quer muitas coisas, não é? As pessoas se machucam e começam a brigar quando você tenta uni-las a força. – A acusação era clara em sua voz. Parecia que não conseguia refrear as palavras. Mordi o lábio.

– Olha, ela só quis ajudar. Não vi você fazer nada além de reclamar quando soube que era uma meio-sangue. Todos nós passamos por isso, mas você se recusa a aceitar que é igual a nós. Ou você acha que eu conheci meu pai minha vida inteira? E Selena, também? Diga-nos, Peggy Jones, acha? – Nico me defendeu.

 Quando Peggy abriu a boca eu intervim.

– Parem! – Falei, estendendo a mão aberta na direção dos dois. Virei-me para Howard. – Sem mortes, você disse. – Ele confirmou.

  Arfei, derrotada.

– Tudo bem, se esse é o jeito... – Eu falei, mesmo que achasse tudo errado.

– Claro, logo chamarei vocês.

 Ele saiu da barraca. Dei a mão ao meu irmão e a meu namorado. Os dois homens mais importantes de minha vida, lado a Tio Harry, meu pai durante tantos anos, e Poseidon, sangue do meu sangue.

– Estamos juntos nessa. – Murmurei baixinho para Percy que parecia abalado.

Ele me encarou com meus próprios olhos.

– Claro. – Ele disse ao se sentar ao meu lado no sofá.

– Lembra o que eu lhe disse, Nico? – Perguntei aos seus olhos negros.

– Lembro.

– Não se esqueça.

 Ele assentiu.

– Tente de verdade, Percy. Você é o melhor lutador que eu conheço. O esgrismista, tudo. Se você não der tudo de si para ganhar, eu te puxo pela orelha até o reino de Poseidon.

 Pela primeira vez desde sua briga com Annabeth, eu vi Percy sorrindo.

– Você não seria capaz...

– Duvida mesmo disso?

– Sinceramente? Nem um pouco.

 Nós rimos, nos lembrando de como era bom fazer isso.

 Logo fomos chamados.

 Fomos levados a uma arena de areia improvisada, com um grande salgueiro no centro.

 Só podia estar lá por magia, por que árvores e areia não combinam.

 Era surpreendente.

 Disseram para preparar nossos modos de vôo e objetos para a luta.

 Nico tinha os tênis de Hermes, aqueles com as asinhas.

 De repente me lembrei de que este mesmo par havia sido colocado a venda na loja do acampamento pelos irmãos Stoll, na loja do acampamento, ainda nas férias de verão, e que no dia seguinte já haviam sido comprados. Ao ver meu olhar enquanto os calçava, Nico sorriu.

– Achei que poderiam ser úteis. Pelo visto, não me enganei.

 Balancei a cabeça, forçada a sorrir.

 De repente, vi com quem Percy estava chegando.

– Blackjack?

Aí, madame? Tudo em cima?

– Quase isso. – Respondi. – E pare de me chamar de madame.– Eu disse, ainda que sorrisse.

 Claro. Tudo que a senhorita quiser, madame.

 Revirei os olhos. Percy riu.

– Saiba que essa é uma batalha perdida, maninha.

 Eu ri baixo, nervosa.

 Percy me analisou.

– Vai ficar tudo bem, mana.

– Espero que sim.

 Eu segurava minha vassoura e ao me virar vi Peggy a alguns metros de mim, preparando a dela.

 Olhei para Megan.

 Ela estava fazendo carinho num...

– Caramba.– Eu disse, ao observar o majestoso hipogrifo que era decidira adotar como meio de transporte.

 – Vamos, crianças, já podem alçar vôo– Disse Howard, montado por sua vez numa vassoura. Ele nos colocou em linha reta de frente para a árvore.

 Havia uma espécie de tela sem consistência na parte de cima. Acho que mostraria o que estava acontecendo lá dentro para a platéia nas arquibancadas que foram colocadas dos lados. Por falar nisso, elas estavam lotadas.

  Eu via a arquibancada de juízes formada pela Prof.ª Minerva McGonagall, Quíron,  o ministro. McHoney havia começado a falar, o som magicamente amplificado.

Sejam bem-vindo, senhores e senhoras, ao primeira tarefa do Primeiro Torneio Bruxo-Olimpiano da história... – Sua voz começou-se a se perder em meus ouvidos. Uma parte de minha mente ouvia vagamente ele apresentar nós e os juízes, falar do torneio Bruxo-Olimpiano... Até que eu ouvi o apito.

 A batalha começara.

 Os meio-sangues e bruxos começaram a se atacar entre si.


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Notas finais do capítulo

Gente, voltando para o começo do cap, queria esclarer uma coisa pra vocês. Bulimia é uma coisa séria. Escrevi em homenagem a uma amiga minha que desde o ano passado enfrenta esse distúrbio. Isso mata. Então, que se indentificou com essas linhas, procure ajuda. Vocês não perdem nada e ganham muito. Ah, espero que tenham gostado do cap. Maldade minha terminar logo agora, né? Pois é... É que eu precisava. Espero que gostem e postem. Kisses&Kisses,Mary