O Torneio Bruxo-olimpiano escrita por Akanees


Capítulo 23
22. Se Controlando Para Não Surtar


Notas iniciais do capítulo

Oi,peoples, desculpa pela demora mais esse tava demorando por que deu problema com a net daki de casa, embora tenha sido super fácil e rápido de escrever. Também... Com toda essa confusão na minha vida, inspiração é que não falta. Gente não é que tenha acontecido nada disso comigo, mas é o caos em si. Cara... Minha melhor amiga consegue finalmente namorar com o garoto que ela é apaixonada há anos, e quando ele se declara pra ela, e essse troço todo, ela resolve terminar. Tô ajundando uma das minhas melhores amigas a ficar com o garoto que eu simplesmente AMO, mesmo que ela saiba disso. Detalhe: GOSTEI DELE PRIMEIRO. Tá todo mundo achando que o mundo vai acabar pelo despenco nas minhas notas... Vou te dizer uma coisa a coisa tá ruim pra mim,hein?! " Se não sabe amar, não queira aprender, amar é muito fácil, o difícil é se esquecer!"(Autor desconhecido)



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  Sorrindo o tempo todo, eu levantei e peguei minha mala.

 Abri-a e achei o que eu estava procurando. Uma caixinha de madeira marrom, com detalhes dourados.

 Dei corda, uma, duas, três vezes. Depois abri a caixinha enquanto uma música a piano parecida com uma cantiga de ninar tocava e uma pequena e frágil bailarina começava a girar.

 Fiquei em posição e me lembrei dos passos de ballet da música.

   Girei como a bailarina,com delicadeza.

 Parecia que não dançava já havia algum tempo.

 Eu podia até ter puxado a minha mãe com o ballet, mas Bella fizera birra para não tocar piano. Eu até fizera algumas aulas com ela, pra dar força,mas não deu.

 Continuei com os passos. Eu voltara a fazer ballet até depois da minha entrada em Hogwarts, treinando sozinha mesmo, mas com onze anos parei.

  Foi quando eu fiquei mais triste. Foi quando eu pensei: “ Bem, nunca serei igual a ela mesmo, então por que estou fazendo isso?”

 Eu havia me esquecido. Eu fazia isso porque ela iria querer que eu fizesse. Agora eu lembrava.

 E agora que penso bem, eu estava começando a me lembrar de outras coisas também. De como era bom deixar o movimento fluir, de como ela era, e como ela gostaria que eu fosse.

 Ver eu dançar a deixaria feliz. Orgulhosa.

 E eu sorria enquanto dançava por que sabia que era verdade.

 Estava sol, mas frio, com vento cortante.

  Fui para a minha aula.

 Estava sentada, ouvindo a Vó Aggy falar sobre a matéria, Transfiguração, agora que a Prof.ª Minerva era diretora, quando eu ouvi um grito:

– PERSEUS JACKSON!

Entediada, levantei os olhos do caderno e ergui a mão.

– Sim, Srt.ªJoy.– Falou Vó Aggy por cima de seus oclinhos meia-lua, como os daquele quadro que eu vi com Harry naquele dia, mas que ela só usava durante a aula e pra leitura.

– A senhora pode me dar licença pra sair da sala?

– E por que, minha jovem?

– Por que acho que esse grito foi o aviso de que minha cunhada está tentando estrangular meu irmão por algum motivo.

 Corri para fora da sala de aula e me encontrei com uma cena já formada. Havia um pequeno tumulto lá fora e ouvi a voz de Annabeth rapidamente, gritando com Percy a quase dois metros de distância.

– ENTÃO QUER SABER? CANSEI DE VOCÊ! ADEUS PARA SEMPRE, PERSEUS JACKSON!

– Annabeth,o que você...– Eu ia perguntando, mas Annabeth saiu com tudo esbarrando no meu ombro. Precisei de muita resistência pra não cair no chão.

 – Nossa, o que deu nela?– Me perguntei.

 Virei-me para Percy, que estava muito vermelho e com a aparência de alguém com quem ninguém ia querer mexer.

– O que foi que você aprontou, Perseus Jackson?

– NADA, PÔ!– Ele parecia estar falando isso pela milésima vez. – FOI AQUELA FILHA DE AFRODITE MALUCA QUE ME AGARROU! QUE DROGA!  QUER SABER?  ERRE ES KORAKAS!

 Ele me xingou? Tá bom, ele nunca me xingou antes. Agora eu sei que a coisa tá feia.

 Ele, como Annabeth, saiu de cena me dando um esbarrão. Dessa vez eu precisei de quase um milagre para conseguir ficar de pé.

 Ignorei minha mão formigando.

– Filha de Afrodite maluca...?– Murmurei comigo mesma. De repente, veio a luz.– AH, NÃO!

 As pessoas de certo canto se afastaram, deixando a vista uma menina sem jeito sentada no banco, com um daqueles sorrisos “por-favor-não-me-mate”.

– SOPHIE DIANNE MONROE, VOCÊ NÃO FEZ ISSO!

  – Desculpa, Selena, mas é que...  Ele veio perguntar onde você tava e... Ele chegou tão perto e... Ah, ele é tão gato, Selena! Eu não resisti! Você sabe, o sonho da minha vida era...– Ela olhou para a minha cara.– Socorro!– Pediu, sem voz.

 – Sophie Dianne Monroe, não acredito que você fez meu irmão terminar com Annabeth só por que não pode se agüentar! Sophie, você namorou e traiu praticamente todo o acampamento, e eu não falei nada, e adivinha por quê?

 Sophie abaixou a cabeça.

– Porque você sempre foi uma das minhas melhores amigas e esse era o seu jeito. Mas isso... Sophie, o que você estava pensando? Sabe o esforço que eu tenho pra manter eles em paz, sem sua interferência? E adivinha porquê? Por que apesar de tudo eles se amam! E quer saber? Eu acho que sua mãe iria ficar decepcionada com você! Você sabe como ela adora o Perce e a Anne!

 Ela Olhou para mim com aqueles olhos gigantescos e brilhantes.

– Desculpa. Por favor?

– E que droga, quer parar de tentar usar charmspeak comigo? Magix! Sou imune a magia de hipnotizar de qualquer espécie, por que eu sou a mestra do hipnotismo! E quer saber? Sai daqui, estou lhe ordenando!– Nas últimas palavras minha voz mudou. Ficou mais antiga,mais grave, mais forte. O poder do Magix.

 Ela ficou hipnotizada.

– Sim, mestra.– Ela se curvou.– Peraí, por que eu disse isso?– Então ela saiu andando.– Peraí, por que eu tô indo? Eu não quero!– Ela disse, mas suas pernas pareciam ter ganhado vida própria.

 Tampei minha boca com as mãos.

– O que foi que eu fiz?– Sussurrei.

  Eu já estava meio em choque e sai andando descoordenadamente pelo terreno do castelo, sem conseguir me lembrar de qualquer coisa até das aulas.

 Foi quando eu vi duas figuras no jardim. Me escondi atrás das árvores mais próximas.

– ... Pelo amor de Hades,  Amber! Chega!

– Não! Você tem que me ouvir! Quer saber? Não tem não!

Ela agarrou Nico.

  Ele a empurrou.

– Quer saber? Chega! Cansei de ter paciência com você! Pela milésima vez! É ela! Sempre foi ela.

– Não! Nem sempre! Antes...

– Antes eu era seu bonequinho! Sua marionete!

– Isso não é verdade!

– É sim. – Eu e Nico dissemos em uníssono, enquanto eu saía detrás da árvore. Nico pareceu meio aliviado e Amber ficou com aquela cara repugnante dela que só usava quando me via, embora, é claro, ambas com certa mescla de surpresa. – Você fica aí, tentando mostrar para ele o quanto é melhor que eu, mas quer saber? Você pode até ser a mais bonita, a mais popular, a mais adorada por todos, mas quer saber? Eu sou original. Não posso ser substituída. Agora eu sei.

 – E você pode até achar que só se cerca do melhor, mas você é cega. – Continuei. – Você só sabe enxergar com os olhos. Você olhou para um menino maravilhoso e talentoso, lindo, e só viu algo descartável. E quer saber? Eu tenho pena de você. Você vem Nico?– Perguntei. Não era uma intimidação, era uma pergunta. Uma escolha.

– Sempre. – Ele me seguiu, enquanto deixávamos ela para trás.

 Andei olhando para o horizonte. Estava na hora do crepúsculo.

 – Eu cansei, Nico. Cansei de ter tristeza. Cansei de ter feridas. Daqui pra frente quero ser feliz. Ou, pelo menos, não ser infeliz. Eu só posso fazer isso com você. Eu preciso de você.

– E você sabe que eu sempre vou estar lá quando você precisar de mim.

– Verdade, Nico? De verdade?

– Eu juro pelo Styx se você quiser.

– Não quero. Não estou nem aí pra esse rio idiota. – Um trovão ecoou no céu.

– Então eu dou a minha palavra. Eu prometo, prometo que nunca vou te abandonar quando você precisar de mim.

P.O.V. Nico di Ângelo

Ela não respondeu. Olhava para o horizonte pensativo. Ela tinha as delicadas sobrancelhas franzidas e unidas, como seu irmão fazia quando tinha alguma preocupação na cabeça. Ela sorriu  balançou a cabeça olhando de novo para o chão.

– Eu também sempre estarei aqui quando você precisar de mim. Juro pelo meu sangue. Eu te amo. – Ela virou para mim. – Te odeio por isso!

 Ela me empurrou de leve como braço enquanto ria. Eu ri.

  Depois ela ficou quieta e pensativa de novo. Um dia ela ainda ia me deixar maluco.

   Enquanto eu pensava nisso, refleti que isso tinha grandes chances de acontecer, mas que eu ainda ia fazer tudo para ver um sorriso na cara daquela garota. Não havia nada do mundo que eu não poderia fazer por ela.

  – Me diz o que você está pensando, por favor?

– Nico, se você tivesse que escolher uma... Uma música, para aquele período... Antes... Antes de... Antes de nós. Qual seria?

  Ai. Tarde demais pra ficar arrependido de ter falado.  É sério, eu preciso aprender a manter a boca fechada.

 P.O.V. Selena Alexandra Joy

  Ele abaixou a cabeça e chutou uma pedra, enquanto parecia pensar. Depois levantou a cabeça. Ele havia se decidido.

– Love Me. De você-sabe-quem.

– Oh, Lord Voldemort compôs uma música– Fingi surpresa. Ele me deu um empurrão de leve com o braço também.

  Tentei me lembrar da música.

– Love Me, Love me, Say that you love me.

– Fool me, fool me. Oh, how you do me.– Ele continuou.– É. Uma música, huuuum… adequada,não é?

–        Pode dizer que é legal, seu bobo. Não vou te atacar ou coisa parecida. Fala sério desde quando eu sou namorada ciumenta? Não faz meu estilo. Acabei de ver a garota te agarrando e nem nada eu falo.

– É.– Ele concordou.– Insegura,talvez, mas não, ciumenta.

– Engraçadinho.

  Eu olhei em seus olhos e entendi a mensagem: “Eu tava falando sério, mas tudo bem”. Revirei os olhos.

  – Kiss me, Kiss me, say that you miss me– Cantarolei. Ele revirou os olhos.

– Tell me what I wanna hear. Tell me you love me.– Ele também cantarolou, e nós rimos.

 – Oh!– Me lembrei.– Acabei de me lembrar, Nico. Tenho que ir tomar um chá na casa de Hagrid hoje. Houve treino de quadribol, antes e não pude ir antes! Tenho que ir!– Dei um beijo rápido nele e saí correndo.

 Bati na porta de Hagrid. Ela rapidamente se abriu. Canino pulou em cima de mim.

– Qual é o cachorrinho mais fofinho desse mundo?– Perguntei, fazendo carinho no cão de caça.  Ele parecia feliz em me lamber. – É, é você. É claro que é você.

– Olá, Selena. Ora, saia de cima dela, Canino. – Hagrid o puxou de cima de mim.

– Ah, tudo bem, já me acostumei com o jeitinho de Canino. – Eu disse a ele. Fiz um último carinho na cabeça de Canino. – Não é, menino?

 Canino deu um latido de contentamento.

 Nós rimos.

– Bem,bem, entre, Teddy já estava por aqui. Chegou atrasada, você sabe.

– Sobre isso, peço desculpas.– Eu disse entrando.– Eu tive algumas... Hum... Distrações, pelo caminho.

 – Sei.

– Ah, olá, Selena! – Disse Teddy.

– Aí, lupino!– Brinquei.

 – Lupino, da lua, filho de lobisomem, realmente hilário. – Ele revirou os olhos. Eu ri.

 Ele estava loiro de pele branca. Os olhos eram azuis profundos.

– Ficou maneiro, dessa vez.

– Por que dessa vez?

– Por que ainda não me recuperei do choque do cabelo azul. – Respondi.

– Sério? Eu, do rosa choque. – Disse Hagrid. – Se estivessem arrepiados ficariam iguais aos de sua mãe.

   Teddy ficou com uma cara engraçada que eu acho que queria dizer: ”Isso era pra ser um elogio?”.

– Tô com medo de perguntar. – Sussurrei quase em silêncio para ele.

 Ele sorriu.

  Canino descansou sua cabeça em meu colo. Fiz carinho nela.

– Mas e aí? Como vão as coisas? A Sra. O’Leary está dando muito trabalho?

– Ah, ela é uma graça. Tivemos que colocá-la no castelo e proibir os alunos de se aproximar, você sabe regras do colégio, alguns alunos mal-intencionados poderiam tem tentar fazer mal a ela.

 – Sei.

– Alguém poderia me explicar quem é a Sra. O’Leary? – Teddy perguntou.

– Ah, é a cadelinha do meu irmão. Ela é... hum...– Sorri.– Especial.

 Teddy deu de ombros, numa atitude típica de “ Não vou nem perguntar”.

 Eu sorri.

  – O chá está pronto.– Disse Hagrid, trazendo uma chaleira e três canecas que mais pareciam mais com baldinhos que canecões.– Biscoitos?– Ofereceu. Eu e Teddy nos entreolhamos.

–  Acabei de comer. Encontrei os semideuses e eles estavam comendo umas romãs, você sabe...

– Não posso comer doces esses dias, meus dentes estão em tratamento, meu curandeiro recomendou...– Tratamos de inventar. Conhecíamos o talento de Hagrid na cozinha.

– Mas então você também não pode tomar o chá, Teddy, é de frutas vermelhas, bem docinho.– Me segurei para não rir ali mesmo. A cara do Teddy era, tipo: “ Me ferrei”.– Vou trazer água.

– Na próxima inventa antes de vir pra cá.– Sussurrei em seu ouvido, para Hagrid não ouvir, enquanto eu ainda fazia força para não rir. A cara de Teddy foi de quem podia me matar. Então ele pareceu se lembrar de algo.

– Era verdade, então. Ouvi sobre o que aconteceu hoje. Você é uma...

– Cala a boca.

– Mas, Lenita...

– Cala a boca, Ted. Estou falando sério.

 Ele pareceu assustado.

 Você provavelmente não deve entender minha atitude, mas...

 Dizer aquilo... Mesmo em pensamento... Eu não podia fazer isso. Eu não conseguia.

 Dizer isso... Tornaria isso mais sólido.

 Então eu não poderia recusar isso nunca mais. Aí seria definitivo. Para sempre.

  E eu não poderia mais fugir, não poderia mais fingir, por que seria real de uma vez por todas.

 E as vozes, os gritos, as súplicas, os rangeres de dentes... Seriam reais. Nunca mais deixaria de ouvi-los em meu pensamento.

  Era como emoldurar um desenho feito a mão. Você não poderia mais melhorá-lo. Ele seria assim para sempre. Como dizer adeus a um amigo pela última vez. Você saberia enfim que, apartir daquele momento, você jamais o veria de novo.

 Eu não queria isso.

 Assim que sai do chalé, coloquei minha capa. Estava chovendo e ventando muito. Me perguntei como um clima tão gelado chovia ao invés de nevar. Coloquei minha capa, escondendo até meu rosto. Andei pelos jardins dos castelos.

 Havia alguma coisa errada, em meio do barulho da chuva, eu ouvia outra coisa.

  Corri pela coisa enquanto ouvia ainda a fonte do barulho.

 Debaixo das arquibancadas uma garota chorava. Ela tinha um porta-retratos nas mãos.

 –  Ainda não voltou para o navio, Amber?

 A garota se virou assustada para mim.

 Ela abriu a boca,mas eu balancei a cabeça, abaixei o capuz e me sentei ao seu lado.

– Não quero brigar.

   Olhei para a foto. Foi tirada por Lunna, a menina adorava tirar fotos de todos, mas ela dera para mim. Acho que ela pedira a Sophie para revelar.

– Ele realmente é um garoto pelo qual se vale a pena lutar. Mas eu preferia que não lutasse. É uma batalha perdida. Está  machucando a todos nós.

– Você só f-fala isso po-por que você... não... t-tá no meu... Lugar.

– Pode até ser. Mais ele já escolheu.

– D-Diz isso po-porque você ele escolheu você. C-como namorada.

– Não. Eu não estou dizendo isso como namorada. Estou dizendo isso como amiga.– Sorri.

– M-mas eu... Eu en-enfeiticei você! Eu tem-tentei tornar sua vida um desastre! S-Sou sua inimiga! Eu me fi-fiz... sua inimiga.

– Sabe, uma vez, um homem muito inteligente perguntou porque não destruir nossos inimigos transformando-os em amigos nossos. Quer saber? Ainda não sei porque não.

 Ela fungou. Tinha consigo se controlar.

– Ele tinha razão. Você é muito legal.

 Eu ri.

– Espero que isso seja um elogio.

 Ela deu um sorriso triste.

– Acho que é. Não sei depois que Hannah foi embora e Sophie foi considerada a nova líder do chalé, ninguém de Afrodite fala comigo. Acho que mereço um pouco. Eu também passei a ser muito desagradável. Eu e Drew somos excluídas. Mas, de verdade, a culpa é nossa. – Ela deu um suspiro longo. – Ainda tem certo garoto que prefere uma outra garota. Fico pensando o que há de errado comigo.

Balancei a cabeça.

– Não há nada de errado com você, Amber. Você é linda. Mas tem que se valorizar melhor. E não pode ser assim.

– Assim,como?

– Assim, Amber. Você quer tudo, e tudo na hora que você quer. A gente não pode ter tudo sempre.

– Mas eu sempre tive tudo sempre! Meu pai é rico, Selena!

– Não importa! Pare de ser superficial, Amber. Não estou aqui para te julgar, condenar ou qualquer outra coisa. Mas vou te falar uma coisa: Já está mais que na hora de agir que nem gente grande. Você não pode mais se comportar como uma menininha que faz birra e bate o pé quando não consegue o que quer, Amber!

Ela suspirou.

– Não sei se eu consigo. – Ela balançou a cabeça.

– Mas eu sei. – Sorri.– Se você se esforçar, respirar fundo e se acalmar, você consegue. Eu acredito em você.

 Ela olhou para mim com estranheza como se essa fosse a coisa mais esquisita do mundo, incluindo de quem ela veio.

 Então ela se levantou e limpou a terra dos jeans.

– Pode até ser. Mas querendo ou não, eu vou lutar por ele. Você ganhou uma inimiga a altura, Selena. Mas pode ficar calma. Não vou mais tentar te detonar. Está na hora de eu começar a me fazer sentir melhor, ao invés de todos ao meu redor se sentirem piores, inferiores.

– Tudo bem. – Eu sorri, ao me levantar. Também me limpei rapidamente.  Coloquei de volta o meu capuz e me virei para ir embora.

– Ãhn, Selena... – Amber chamou. Virei meu rosto para ela. Ela parecia sem jeito. Depois, sorriu. Um sorriso de verdade que eu nunca imaginei que ela pudesse dar. – Obrigada. – Sorri.

– Por nada. Nos vemos algum dia.– Então eu me virei e fui embora.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido! Não se esqueçam de comentar!Kisses&Kisses,Mary.