O Torneio Bruxo-olimpiano escrita por Akanees


Capítulo 21
20. Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente, vcs ja repararam como o dia tá lindo? E tudo está tão maravilhoso... Um novo capitulo para vcs... Bjs... Vejo vcs no quadrinho debaixo...



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 O dia doze chegou. A manhã estava fria. Logo o inverno ia chegar. Eu podia sentir o vento frio que corria pelos corredores do navio. Bem, talvez agora a aula de adivinhação seria considerada confortável. Mas agora era sábado então...

 Dia do grande jogo.

 Eu estava com minhas calças jeans e um suéter de lã cinza, largo, que ia a dois palmos de meu joelho, de coturnos, bem confortável.

 Andei pelos corredores do navio até chegar nos jardins do castelo.

 Quando cheguei ao vestiário todos se calaram e me encararam, como de costume, desde o incidente.

 Ninguém nunca falava comigo, tirando Daniel, e só por que ele era o capitão.

 Eu já estava cansada do silêncio.

 Fui para meu canto enquanto as conversas retomavam o rumo normalmente.

 Depois de já com o uniforme, me sentei.

  Todos sempre acabavam virando o olhar para mim outra vez, uma hora, ou outra. E eu odiava isso.

 Mas o único olhar que eu daria qualquer coisa para que cruzasse o meu uma única vez, nunca o fez.

  Peggy estava com seu habitual rabo de cavalo bagunçado, conversando com Lunna e ignorando minha existência.

 Nem mesmo Lunna falava comigo durante os treinos, sobre o olhar severo da equipe.

 E eu me encolhia e esperava.

 Esperava, esperava.

 Por nada.

 Eu simplesmente não podia esperar isso.

  A porta se abriu e Daniel, já com as vestes de quadribol, apareceu.

 Ele explicou os dados da equipe da sonserina.

 Eu ouvia tudo que ele dizia com bastante atenção.

 A minha missão era pegar o pomo o mais rápido o possível, mais de preferênfencia com os batedores tendo acertado o máximo de jogadores da sonserina o possível.

 Nós entramos no campo.

“ Entrando no jogo agora: A nova goleira, Lunna Johnson, a apanhadora Selena A. Joy, sim, pessoal, isso mesmo, a magix está no jogo!”

 Jack O’Connel, irmão de David O’Connel, o artilheiro conhcido como “bonitão” da grifinória, estava narrando. Ele também era da grifinória, engraçado e cheio de pegadinhas nas mangas, mas nada como os irmãos Stoll...

“  As batedoras Michelle Abgail Masen( nessa parte a cara de Michelle foi a de que queria esganar o locutor; ninguém a chamava pelo nome do meio) e Peggy Marie Jones, sendo que está última parece ser a melhor batedora da temporada, ainda que resista ao meu charme natural. Quando ela aceitar meu pedido, sim, aí será perfeita. Oh, fazendo um gesto feio para mim, mas ela ainda está lá!”

  Quase todo o time riu e por um instante, apenas um instante, nossos olhar se cruzaram, e por esse único e glorioso instante eu pensei  que tudo estaria bem de novo. Aí ela rapidamente virou a cara.

“ O artilheiro e capitão Daniel Luke Goulart e seus companheiros, Nicholas Michells e meu irmão menos bonito e mais velho, David O’Connel, e sim, mano, se você me desmentir eu conto pra mamãe o que você fez no verão passado.

  Goulart aperta a mão de McLion da Sonserina.

 E... O JOGO COMEÇA!

 A bola começa com Danny Duncan, da Sonserina, e ela perde a bola para Michells, Grifinória, que passa por Janice , Sonserina, e perde para Stwarts, Sonserina, mas Stwarts é atingido por uma balaço mandado direto por Jones, Sim, a filha de Guga é excepcional como a mãe, e olhem, parece que ele não consegue se recuperar, também, onde a bola foi lançada...

   Janice consegue a posse da bola...

 E Jones ataca novamente!

 Janice está fora de jogo! Essa garota está podendo!

 Enquanto isso os apanhadores vasculham os jardins, procurando o sinal do pomo,

  Ah, O’Connel na posse da bola, cara, é melhor você conseguir, e ele passa para Goulart, QUE MARCA!

 É disso que eu tô falando!

 Dez a zero grifinória.

Lee  com a posse da bola, e ele atravessa  todos os artilheiros e...

 Johnson protege.

 Essa garota é fera!”

 Sorri com o lance de Lunna. Ela era demais.

 Mas  ao sorrir me distrai, e se distrair é um erro que você jamais pode cometer no Quadribol.

  Ouvi um chiado de um balaço cortando o ar, e ao me virar me vi cara a cara com a bola, mas algo a impediu.

 Um bastão passou por cima de minha cabeça e foi direto ao seu remetente. McFight.

 Olhei nos olhos de minha salvadora loira, com seus cabelos ao vento, pelo que eu entendi haviam se soltado na pressa.

 Eles não mostravam emoção, só me encararam por um instante e depois se viraram para outro canto qualquer.

 Peggy voou para longe tão rápido quanto aparecera ali.

 Respirei fundo e vooei ao alto.

 “ E Joy se levanta depois da jogada de Fight e bravíssima rebatida de Jones, e, olhem ela parece que viu algo!”

Eu vi um brilho dourado ao lado de David e mergulhei sem pensar duas vezes, com o apanhador da  Sonserina logo atrás de mim. Avancei... Avancei...

 O deixei para trás, eu era a melhor, sempre fora...

 Alcancei o pomo.

  Dei um urro de alegria e levantei-o alto, mostrando meu feito.

“ E A GRIFINÓRIA VENCE POR CENTO E SESSENTA PONTOS A ZERO!”

    Antes de tudo, Daniel estava ao meu lado, ele sorria para mim, a primeira vez em quase um mês.

– Trégua por uma noite?– Ele ofereceu a sua mão.

 – Fui eu que fui expulsa.– Apertei sua mão.

 Ele abriu ainda mais o sorriso e eu também, pelo que parecia por um bom tempo.

 De repente, a parte da Grifinória que não me odiava, e os meio-sangues, estavam me levantando no ar.

 Eu ri.

   Quando levantei pela manhã em meu quarto eu suspirei. A trégua havia acabado.

 O dia de ontem fora bom. Os que não me odiavam por completo haviam voltado a falar comigo, mas isso acabara.

 Levantei-me e troquei de roupa. Decidi fazer uma visita a Vó Aggy.

 Pelos corredores a brisa que circulava o castelo era invernal.

 Ia fazer um rigoroso inverno.

  Bati na porta. Estava aberta.

 Entrei e me virei ao meu redor.

 Vó Aggy tirava um gostoso cochilo entre as aulas.

 Eu ri baixinho.

 Olhei a mesa dela. Fitas de Bruxo.

 Peguei uma e inseri na televisão.

 Um vídeo começou a rolar, e, surpresa, percebi que era minha mãe.

 Tia Reneé tocava piano de um lado da sala, que era coberta de espelhos.

 Um salão de dança.

  Minha mãe girava num vestido de balé vermelho.

 Ela devia ter uns dezesseis, dezessete anos de novo.

A música era doce e simples.

 Ela terminou numa nota bela pairando pelo ar.

 Ouvi os aplausos de alguém ao fundo, provavelmente quem estava filmando.

  – E as irmãs da música atacam novamente! Olha, quem sabe um dia Miranda poderá tocar na radio MusicWizards,como sempre quis  – Ouvi dizer.

 Minha mãe deu a língua quando a câmera deu um close nela.

– James, não enche o saco.– Ela disse, rindo.

 A câmera voltou para enquadrar Reneé.

– Nós vamos conseguir!– Reneé disse.– Vamos vencer o concurso de música deste ano!

– Se nós conseguirmos fazer com que meu melhor amigo fique com a boca fechada até o final do show.– Ela revirou os olhos. Sua voz era doce e gentil, aveludada, mesmo sarcástica.

Eles riram.

 – Tem razão, mas não acho que ele tenha essa capacidade.– A voz de Reneé era bonita e energética e ela, com seus cabelos presos num rabo de cavalo mal-feito, me lembrava um Peggy mais velha, menos rebelde, e mais feliz.

 A televisão se apagou.

– Naquela outono o grande prêmio do show de talentos foi para Reneé e Miranda Joy. – Disse uma voz atrás de mim.

 Me virei para vó Aggy, que estava de roupão de seda por cima dos pijama cor-de-rosa.

  – Não era pra você ter visto isso agora, criança.

 Fiquei muda e abaixei a cabeça.

 Sua voz doce parecia penetrar em minha alma e o seu riso em meu coração.

– Vou fazer um pouco de salahab pra você.– Vó Aggy disse, e se retirou.

  Eu mal notei.

 Parte de mim agora notava que em todos esse anos eu não a vi com clareza.

 Não era porque não lembrava de sua voz, o que não lembrava mesmo.

 Era porque eu simplesmente não a vi como era ela de verdade, uma garota normal.

 Cheia de Sonhos, risos e esperanças, ela tinha. Alegrias.

   Tanta coisa que ela queria fazer.

 Quando a Vó Aggy me deu a xícara, eu bebi em silêncio, sem nada falar.

 Minha avó me deu um abraço.

– Também sinto a falta dela.

 Quando terminei eu assenti com a cabeça, incapaz de falar, e me retirei.

 Parte de mim estava em choque, outra em tristeza e a última, simplesmente maravilhada.

 Minha mãe era maravilhosa.

 A verdade é que o diário de Miranda era voltado a apenas um acontecimento, eu. Meu nascimento,meu crescimento, cada pensamento dela era voltado a meu bem-estar, meu futuro.

 Minha mãe sabia o que ia acontecer comihgo melhor do que eu.

  Vocês querem a verdade? Eu sempre soube da profecia no mundo bruxo.

 Eu sei a profecia. Eu, antes, nunca a entendi, mas agora, mais que nunca, entendo.

 Ela é uma continuação da profecia no mundo olimpiano. Mas aí é que está, eu não sei a primeira parte da profecia!

 Isso é o que me frusta.

  Com minha cabeça rodopiando, voltei para o lago e me sentei. Quem sabe ela pararia de girar.

  – Ánesi!– Chamei.

 Uma fênix veio para mim unc cinco minutos depois.

 Nico estava me olhando de maneira estranha, mas acho que isso se devia a garra da fênix rasgando sua blusa. Ela estava o arrastando para cá.

– Ánesi, calma, eu já estou indo!

 Abaixei a cabeça dando um sorriso fraco.

A Fênix pousou no meu colo.

 Nico, que antes parecia prestes a reclamar, pensou melhor e me avaliou.

 Sem falar nada ergui a mão com o anel.

 Ele sentou do meu lado e colocou para trás de minha orelha uma mecha de cabelo que escondia meu rosto e me beijou, leve,doce,suave. Verdadeiro. Isso fez toda a diferença.


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Notas finais do capítulo

Olá de novo... Prometo que no próximo tem mais romance... Vocês nem imaginam a criatividade para romance quando q autora tá apaixonada... E ele é tão lindo... Ãnh! Que que eu disse? Ãnh deixem pra lá, tá? É só deixar seus reviews, please?Many Kisses,Mary



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