O Torneio Bruxo-olimpiano escrita por Akanees


Capítulo 15
14. Sou Chutada de Casa


Notas iniciais do capítulo

* A autora entra no quadrinho mais quase é atingida por balas de bronze celestial*
Calma,Calma!
Eu já estou com esse cap. pronto faz um tempinho, mas tive que ir pra festa de um amigo hoje.
Bem, pra quem não me conhece acho que tenho que dar uma introdução básica.
No quesito festas eu sou tão receptiva quanto nossa querida amiga Bella.
Mas eu conheço o garoto desde que ele nasceu(é dois anos mais novo que eu), e ele vem a todos os meus aniversários, então,claro, era de praxe que eu fosse.
Só tinha duas garotas que eu coinhecia na festa, então fiquei mais andando pra lá e pra cá, esperando a hora que fosse aceitável eu voltar pra casa pra postar, por que tive algumas ameaças de assassinato que levei bem a sério.
Pra completar no quem será cantaram pera adivinha quem?
Isso. Tive vontade de cavar um buraco no chão e enfiar a cabeça lá, mais isso ia chamar a atenção mais ainda pra mim.
Basicamente, eu tenho esse cap aki agora e espero carinhosamente q ninguém me esgane...



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Sinceramente, eu não sei o que aconteceu a seguir.

Eu não lembro de nada. Só sei que de repente eu estava numa sala cheia de pessoas gritando e outras emudecidas, e as mãos firmes de vó Aggy em minhas costas.

– Como você também foi escolhida?– Por fim ouvi alguém perguntando para mim. Todos se viraram em minha direção.

Havia professores e figuras do ministério na sala.

Meaghan Darling me lançava um olhar desagradável. Percy me olhava como se quisesse me ajudar, e Nico estava me lançando um olhar desesperado. Peggy, estranhamente, evitava meus olhos.

– Não sei. Fui clara. Quatro campeões. Ponto Final. Mas por que eu fui junto não tenho certeza.

– O que você fez para entrar?– Perguntou uma voz zangada.

– Não fiz nada.

Outra voz falou com ele.

– A garota quis entrar no próprio torneio, o que há de mal nisso?

– Eu já disse que não fui eu.

– Pare de mentir! O que você...

– Pare agora mesmo!– Disse Vó Aggy. Minha vó podia ser gentil e doce, mas quando estava com raiva sua voz era penetrante e parecia que estávamos sendo atingidos por facas.– Se a menina diz que não fez nada a mais, ela não fez nada a mais.

– Ah, Aghata, pode parar. Todos sabemos o que aconteceu aqui. A garota sabia que não era poderosa o suficiente para entrar no próprio torneio, e quebrou as próprias regras! Agora, tudo que eu preciso saber, é como ela fez isso!

– Eu não fiz. Eu só me inscrevi normalmente.– Eu já estava começando a ficar irritada em meio ao meu torpor.

– Eu acredito nela.– Ouvi Nico tentando intervir mais foi rapidamente cortadio.

– Chega,chega, o que quer que tenha acontecido ela está no torneio.– Quíron disse.

– Mas em que categoria ela está,afinal?– Perguntou a Prof.ª Monroe.

– Bom,imagino que uma só dela. Ela não pode desequilibrar tudo.

– Minha querida professora Sinistra, já está tudo desequilibrado.

– Ela vai ficar numa categoria apenas dela,então.

– Legal. Novamente a categoria da experiência genética. Perfeito.

– Então está resolvido.– Eles me ignoraram. Como sempre. Grrrr...– Ela ficará contra todos os outros.

– Venha,minha querida, é melhor sairmos daqui.– Senti ela me levar da sala.

– Vovó, estamos indo para o lado errado. A sala comunal é para o outro lado.

– Eu sei, jovem.

Voltamos para a sala dela.

Ela me deixou parada na porta e foi até a cozinha.

De volta, ela me entregou uma barra de ambrósia.

– Você não tem um estoque. Isto é muito perigoso.– Ela disse. Ela me fez sentar na poltrona.– Selena, você é uma...

– Sei o que sou.

– Você não pode esconder isso por muito tempo. Mas o que eu preciso saber é porque você quer tanto esconder isso?

– É muito perigoso, Vó Aggy. É muito poder, e você sabe o que aconteceu nos tempos antigos. E além do mais, bem, olha pra mim. Eu sou só uma menina. Eu não posso ser tudo isso.

Ela deu um suspiro.

– Tudo bem. Vá, criança.

Eu voltei para a sala comunal sozinha. O que não foi ruim, uma vez que voltei ao torpor total.

Encontrei uma sala cheia e barulhenta. Todos se calaram quando eu apareci e se viraram para mim.

– Ah, olá.– Disse Daniel.

Ele tinha os braços cruzados e cara de alguém que foi obrigado a dar uma má notícia.

– Precisávamos falar com você

Praticamente todas as cabeças assentiram.

– Tem que ser agora? Tenho a impressão que minha cabeça vai explodir.

– Tem. Selena... Você está expulsa da sala comunal da grifinória e dos dormitórios.

Senti como se alguém tivesse atingido minha cabeça com um marreta.

– C-Como é?

– Selena, desde que você descobriu ser uma meio-sangue que temos sentindo você se distanciar de Hogwarts. Se distanciar da... Grifinória. Não podemos mais fingir que você é uma de nós. Admita, você é um deles.

– O que quer dizer com "um deles"?

– Meio-sangues.– A cara deles se transformou em desgosto.

– O que...

– Nós nos reunimos e votamos. A maioria dos votos...

– Eram para eu sair daqui.

– Exato. Você foi longe demais esta noite, Selena. Você decidiu por lutar contra sua família.

– Mas... Mas vocês tem que entender, eles também são minha família. E eu não fiz isso. Não provoquei minha seleção para o concurso.– Ele ignorou a última parte.

– No sangue,talvez. Mas quando você era uma menininha de oito anos abandonada e assustada, nós fomos a sua família. Nós fomos seus irmãos. Nós te abrigamos e te defendemos.

Eu não podia acreditar que estava ouvindo aquilo.

De repente, a porta se abriu outra vez e uma menina de cabelos loiros e desarrumados amarrados no habitual rabo de cavalo e face inexpressiva.

– Peggy. Vo-Você concordou com isso? Por favor, me diga alguma coisa.

Peggy parou do lado de Daniel.

– Não. Dessa vez não.– Sua voz soava traída. Ela balançou a cabeça e fiz que seus olhos estavam um tanto quanto brilhantes demais.

Céus, o que está acontecendo?

– Lunna?

Lunna veio em minha direção.

– Eu não concordei com isso. M-Mas, Selena... Tal-talvez seja o melhor agora. Depois vemos o que podemos fazer.

– Eu ainda-ainda posso me sentar a mesa da grifinória?– Tentei soar calma.

– Se essa for sua vontade.

Eu notei que, sentada em cima da lareira, havia uma menina de cabelos loiros e olhos vermelhos que observava a cena com olhar de reprovação.

Nosso olhar se encontrou e percebi que meus olhos estavam molhados.

Com rapidez os sequei.

– Minhas malas?– Olhei para o chão para tentar evitar a vista das lágrimas que me fugiam.

– Aqui.– Ele apontou para um local ao seu lado. Apontei a varinha e elas rodopiaram e sumiram.

– Então... Okay. Não vou mais incomodá-los.

Me virei para a porta arredondada.

Nela, ainda virei uma última vez para as pessoas que não haviam se mexido. Pessoas que uma vez eu pensara que eram minhas amigas.

– Adeus.– Sussurrei, uma vez que minha voz se fora.

 

 

 

– Isso não pode ficar assim!– Quase gritou Percy, enquanto rodava de uma lado para o outro no cômodo que eu utilizara como quarto no último verão.

– Você tem que falar com a professora Minerva,Selena. Eles não podem fazer isso. É completamente ilógico– Disse Annabeth.

– Não.– Disse um pouco mais alto dessa vez.

Eu estava encolhida na cama, com as mãos ao redor de meus joelhos, tentando evitar as lágrimas.

– Se eles não me querem lá, não vou forçar minha presença.

– Mas Selena...– Thalia tentou falar, mas a interrompi.

– Me dêem licença,por favor. Vou para o lago. Água, filhos de Poseidon... Entenderam.

– Mas...– Agora eles me lançavam um olhar preocupado.

– Tchau.

Eu sai da sala.

Andei pelos jardins e entrei no lago.

Como de hábito, não me molhei.

Eu chorei.

Por quê?

É só o que eu quero saber.

Por quê?

Eu... Eu estava mesmo fazendo isso? Traindo minha família? Ou eu estava traindo minha verdadeira família por sequer pensar issso? Era errado eu me juntar aos maio-sangues? Ou era errado eu me juntar aos bruxos?

O que eu era afinal?

Quando a professora McGonagall leu o papel, ela disse Filha de Poseidon e Grifinória. Seria isto errado? Era para eu escolher um lado? Um único lado? Era errado eu participar dos dois?

Continuei chorando.

Por que eu tentei ser diferente?

Tentei fingir que eu tinha um lar, que eu tinha uma família, que eu era feliz.

E eun me lembrei. Fechei os olhos e me lembrei.

" Era noite. Uma menina estava sentada numa cama de ferro. Havia pelo menos uma dezena de iguais a essa no cômodo, mas todas estavam vazias, ou com crianças dormindo.

A menina estava enroscada como uma bola, mas não chorava. Ela olhava para o nada.

Houve-se um som. Labaredas surgem do cômodo.

Um círculo se faz ao redor da menina.

Uma mulher em pijama com uma lamparina na mão abriu a porta.

Ela olha apavorada para a menina e chama as outras, certa que por ela não pode fazer nada.

A menina se levanta e procura um meio de fugir do cômodo em chamas, de seu círculo pessoal, mas toda vez que encontrava um lado que poda sair mais fogo aparecia.

Ela conseguiu sair da roda, mas o fogo ainda tomava o cômodo. Ela olha para a única saída aparente, pega as coisas,já arrumadas na cama, e pula pela janela.

Ao invés de cair, a menina flutua levemente em ar, que não era ar, não parecia ar, mas vapor, que assusta até a si mesma.

Ela coloca o pé no chão e foge com as últimas coisas que lhe restavam, uma mochila e um coelhinho de pelúcia branco,de nariz rosa claro, dado pela mãe, com olhos de botões azuis escuros.

A lembrança mudou.

Era inverno e a neve se acumulava em diversos locais. A menina tinha crescido um pouco, mais ainda estava sozinha.

Ela se esgueirou pela rua quase vazia de Londres para um beco. Havia uma barraca trouxa já pronta e ela entrou nela. Dentro da tenda haviam vários cobertores ralos e a maioria rasgados. O coelhinho estava de um lado e a menina pegou-o.

A menina pegou um pãozinho francês embalado em um papel. Ela achara uma moeda na rua, mas temia. Ela já estava a meses fugindo, encontrara criaturas,monstros. Agora, no inverno congelante, a faltava o que comer.

Ela se encolheu bem perto da luz fraca da lamparina com o maior número possível de cobertores e comeu.

Ela tinha fome, e já não sabia qual era a próxima vez que haveria algo para se alimentar.

Depois de comer, ela pegou um cantil que continha um líquido estranho, de gosto absolutamente suspeito do chocolate com marshmallows de sua mãe, que um estranho homem de capa, mas uniforme dos correios, a entregara.

Ela bebeu um pouco de seu conteúdo, estranhamente quente, no frio congelante.

Ela se encolheu com o coelhinho e tentou dormir.

A lembrança mudou de novo.

A menina continuava lá, mas a mudança nela a primeira menina era impressionante.

Ela usava jeans azuis, rasgados aqui e ali, sujos de lama, com uma jaqueta camuflada pesada.

Ela já não tinha mais quatro anos.

Mas a maior mudança na garota de seis anos não era sua altura. Seu olhar, antes amável e doce, em seu visual angelical, agora estavam mais selvagens, mas o que mais predominava era o medo.

Seus cabelos estavam muito mais longos, mas em alguns locais mais curtos que outros.

O coelho ainda estava com ela, agora encardido e caolho.

Ela estava arrumando as coisas na mochila, mas houve-se de repente uma voz conhecida:

– Selena!"

Abri os olhos.

Eu devia ter sido mais rápida. Nunca devia ter sido encontrada.

Eu estava melhor sozinha.

– Selena!– Balancei a cabeça.

Pensara já ter saído do país das lembranças.

Demorou longos segundos até eu perceber que era a realidade.

Saí da água.

Nico sorria.

Não, eu não estava melhor sozinha.

Eu sequei o rosto com a manga das vestes, um molhado que não tinha nada a ver com a água do lago, uma vez que estava completamente seca.

– Oi.

Sentei do seu lado.

– Esqueci de lhe dar os parabéns. Você realmente merecia ter sido escolhido.

– Valeu– Uma de suas mãos estava nas costas. Ele a tirou e apareceu um copo– Milk-shake de morango do Bobs, sua sobremesa favorita.

Eu ri pelo que parecia a primeira vez em muito tempo.

– Nico, como você conseguiu? Estamos no meio de uma propriedade mágica sem poder sair, a quilômetros de uma lanchonete.

Ele deu de ombros.

– Já disse que aqueles elfos domésticos da cozinha são demais?

Eu ri uma segunda vez.

Peguei o copo e coloquei o canudo.

– Obrigada.– Eu olhei em seus olhos.– Só mesmo você para me fazer me sentir melhor.

– De nada.– Ele sorriu.– Mas você tem de me dar um pouco.– Ele brincou e tirou um canudo de sabe-se-lá-de-onde.

– Aaaaaah,não... Esse é meu! – Brinquei.

– Sua egoísta!– Ele riu.

Deixei ele pegar um pouco e voltei a refletir.

– Você sabe o que vai acontecer agora,não é?– Perguntei, agora séria.

– O quê?

– Sobre o torneio... Nico, quando chegarmos a primeira tarefa, e as demais, quando entrarmos na arena...– Eu falei olhando para o lago.– Nós não seremos mais a Sel e o Nico. Os namorados. Não facilitaremos um para o outro. Nós seremos Selena Alexandra Joy e Nico di Ângelo, os adversários.

Nico chutou a água.

– Eu sei. Estive pensando nisso. Tenho medo sobre isso.

– Sei o que quer dizer. Vamos fazer um pacto. O que quer que aconteça lá, não vai mudar nada por aqui.– Estendi a mão.– A não ser que seja para melhor.

Nico assentiu e pegou minha mão.

– Feito.

Só para completar eu o beijei.


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Notas finais do capítulo

Voltei!=D
Espero que tenham gostado!
Se sim, deixem reviews!
Se não,também!
Se ama o milkshake do Bob's deixe reviews!
Se preferir a do McDonalds,também!
Se estiver de dieta, idem!
Se achar Nico um gato forevermente, deixe reviews!
Se preferir o Percy, também!
Se for garoto e preferir Annabeth,idem!
Se achar a autora louca,deixe reviews!(Neste caso, será que posso deixar reviews pra mim mesma?)
Basicamente, deixe reviews!
Kisses & Kisses,Mary



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