A Usurpadora escrita por Lorena Lima


Capítulo 5
Capítulo 5 - A chegada


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas lindas! A fic esta de volta. Desculpem o atraso!
Agora sim a jornada da Bella vai começar.
Um obrigada super megar hiper carinhoso as lindas que acompanham a fic:
Biazitcha, prih cullen, sweet lips, tassiariani, taylaine, ferg, chaverinho 2, GrazzyMoraiis, VanessaDark, alanna, Valeri, melzita, Elis_Marcondes, Kah_Nanda, bea-barken, vickrobsten, Thais-Masen, JessikaCullen, SweetLove, vanx25, MariCeli, livinhacsa, Myl, vicsalles, Vampiric, LinaFurtado, carh1, bellamarieswan, Becca_Black, tatyanee, lila cullen, patyta cullen, shannayia, Elis_Marcondes, Ana Idime, ivis, alanna, Kah_Nanda, taylaine, AlexandrinaC
Valeu divas! ;*
Conversamos la embaixo.
Apaguem a luz (;D) a aproveitem o capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/120146/chapter/5

A Chegada

Isabella PDV

Encarei os orbes castanhos tão similares aos meus. Estavam triunfantes, já nos olhávamos a alguns instantes. Não tive coragem de iniciar a conversa. Mas nem precisei esperar por muito tempo. A moça começou a contar sua vida. A explicar-me os nomes, as personalidades, manias de todos os que conviviam a sua volta.

Contou-me de seu marido, Edward Cullen. O caçula da família de renome na sociedade, era responsável por administrar a empresa que levantou os pilares econômicos da família.  Sua esposa Elisabeth, morreu no parto de sua filha mais nova, Renesmee, a três anos atrás. Um tempo depois ela entrou na vida dele. E não foi pouca a pena que senti desse pobre homem, por ter perdido a esposa com dois filhos para criar, mas o pior ter permitido que uma mulher como essa Anabella ocupasse este lugar.

E Antony, seus primogênito, de apenas sete anos. Anabella se referiu ao menino, como “um pirralho mimado e doente”. Disse-me que não precisava me preocupar com eles, tinham uma babá que cuidava de tudo.

Na mansão moravam quase todos os membros mais importantes da família. Os pais de Edward, Esme e Carlisle, este já não cuidava mais dos assuntos da empresa, aposentou-se e passou o cargo para seu filho. Alice, irmã de Edward.

- Tenha cuidado com essa, Isabella. Ela pode ser mais esperta do que aparenta, por isso você deve ser mais cautelosa quando estiver próxima á ela. – Explicou-me. Assenti querendo que ela acabasse o mais rápido possível.

Tânia, era prima de terceiro grau de Edward, segundo Anabella, era uma das poucas que sabia o que ela fazia fora de casa, não precisava me preocupar, ela não contaria a Edward, era uma espécie de aliada, mas que não deveria deixar muito espaço, já que ela sempre sonhou em tirar Edward dela.

Havia ainda, Jessica que era cunhada de Edward, já que era casada com Mike seu irmão mais velho.

- Ela não me suporta, por isso se eu fosse você ficaria de olha nela, já tentou por vezes me deixar mau com meu marido, mas eu sempre contornei a situação.

- E por que ela faria isso, Anabella?  - Perguntei. Eu já a tratava pelo primeiro nome, apesar de estar “trabalhando” para ela agora, seus ímpetos e seu caráter não me permitia mostrar o respeito que deveria manter com ela.

- Eu nunca soube, talvez por puro despeito, inveja, seja lá o que for. Não ligue para o que ela fazer, o bobo do Edward confia cegamente em mim, e raramente dar ouvidos a ela também.

Edward ainda tinha Rosalie como irmã, mas essa já não morava na mansão.

- Rosalie se casou com meu irmão, Emmett. Estão em lua-de-mel agora. Por isso, descarte-os. – bebeu um gole de sua bebida, estávamos no restaurante em que eu trabalhava, elas fez questão que nos sentássemos em umas das mesas reservadas.

- Eu não entendo, Anabella. Como pretendi que eu me passe por você sem que ninguém perceba? – Perguntei intrigada. Já não tentava decifrar aquela mulher, tudo nela me dava nojo. O jeito como falava dos filhos de seu marido, de sua família a mínima importância que todos tinham para ela.

- Não se preocupe com isso, você fará o seguinte. Por esses dias eu farei uma viagem, não ando me sentindo bem, e vou para Los Angeles consultar-me com médicos de confiança. Não é a primeira vez que faço isso, então não haverá nenhum impedimento. Nesse tempo, você já estará pronta para ocupar meu lugar. Quando chegar a minha casa, será visível a mudança para todos, já percebi que mesmo com o tempo que temos você não se parecerá comigo se usar de seus trejeitos. Então a sua desculpa será uma doença que acabou de descobrir, você usará dessa doença para explicar por que mudou.

­­ ­­­­­­­­­­­

- E que doença será essa?

- Não importa, se perguntarem a você sobre ela, responderá que não quer falar no assunto, tenho certeza que eles não insistirão.

- Se você acha isso...

- Tenho certeza, queridinha.  – Encarei a mesa, repesando se essa seria mesma minha única solução. Enganar essa família não seria certo, ao contrario. Mas as imagens de Brian gemendo de dor não me permitiram remoer o assunto.

Anabella informou-me de toda a sua proposta. Eu receberia uma grande quantia agora, e continuaria recebendo a mesma quantia todos os meses de sua ausência.

Não pude protestar, era por necessidade. Brian precisava de seus remédios, e a quantia que receberia durante esses meses serviria para pagar a clinica na qual ele teria que ficar para realizar seu tratamento.

Talvez, só talvez, desse tudo certo. Se eu fosse cautelosa e ninguém da família de Anabella me descobrisse, eu pagaria o tratamento de meu irmão, compraria seus remédios, privaria um pouco a família Cullen das loucuras dessa moça. E no final voltasse para casa, com Brian curado. Pelo menos eu rezava para que tudo acontecesse assim.  Mas não poderia alienar-me dessa forma, sabia que tudo poderia dar errado, e se caso me descobrissem eu poderia ir para cadeia. Mas era um risco que eu tinha que correr. Pelo meu irmão, por mim...

Ela nem ao menos perguntou meus motivos, o que teria acontecido para que eu mudasse de idéia tão rápido, ela parecia não ligar, ou talvez se ligar a sua hipótese de que o dinheiro compraria qualquer um.

Suspirei derrotada. Eu no entanto não tinha a mínima vontade de dizer-lhe. Se ela não queria saber, eu também não insistiria.

- Quando começamos, Isabella?

- Quando você quiser, Anabella... – Respondi sem vontade.

- Ótimo. Então será o quanto antes...

  *Ao decorrer do mês...*

Contar ao Brian o que iria fazer não foi fácil. Ele negou, disse-me que não precisava,  que ele o iria ficar bem mesmo sem os remédios. Ele falava e fazia de tudo para que eu desistisse, mas eu expliquei, não tinha outra forma. Se houvesse...

Procurei Jacob e lhe disse que havia encontrado um emprego melhor e que poderia pagar a clinica para Brian se recuperar, eu nunca menti muito bem, mas nesse caso, era melhor somente Brian e eu sabermos. Jacob tratou de encontrar o hospital certo e prepara tudo. O tratamento de Brian era apenas de sete meses, então eu teria que dar um jeito de levá-lo para junto de mim na casa dos Cullen’s quando ele ficasse totalmente curado.

Foi difícil me despedir, principalmente de Dolores. Sempre nos ajudou tantas vezes, algum dia eu ainda seria capaz de recompensá-la. Ela ficou muito triste, mas entendeu que era para o bem de meu irmão. Eu disse que voltaria logo. Só não sabia se poderia cumprir com minha palavra. Cobrimos nossos móveis e fechamos a casa.

O hospital em que Brian ficaria não era muito longe de onde seria minha casa nesses próximos meses, então eu poderia visitá-lo sempre que puder, e com certeza falaria com ele todos os dias, nem que fosse apenas por telefone. Dei um abraço forte, dizendo que tudo ficaria bem. Tínhamos que ter fé.

Após deixá-lo seguro e confortável na clinica, segui para Los Angeles junto de Anabella.  Ela nos hospedou no melhor hotel da cidade, era visível que dinheiro não era problema. E eu comecei a observá-la melhor, segurava sempre suas carteiras em mãos, fumava sempre que estava contente ou nervosa. Seu olhar era astucioso e quase sempre malicioso quando era apontado para homens que passavam por nós. Andava sempre elegante, e os outros se viam como inferiores perto dela.

Eu nunca seria assim.

Por dias ficamos a beira da piscina do hotel, ela me dava mais detalhes sobre sua família enquanto me ensinava a sentar, a cruzar as pernas, a andar. Ela tentou, mas fumar estava fora de cogitação para mim, “sua voz é mais doce, menos grave que a minha, então você falará que parou de fumar, viu que isso prejudicava a sua saúde” – Ela propôs.

- Mike, o irmão de Edward tem uma queda por mim. Não faz meu tipo, mas se você quiser experimentar...

- Não fale injúrias. Eu nunca faria uma coisa dessas! – Me senti ofendida por tal suposição vinda dela. Trair seu marido com seu próprio irmão?! Meu Deus, a cada minuto eu sentia mais pena desse pobre homem. Ela riu, provavelmente se divertindo as minhas custas.

- O que me Lembra que... Hum... Meu marido é muito ativo, se é que você me entendi.  – A encarei já esperando o absurdo que falaria. – Não me importo se você quiser aproveitar enquanto estiver lá. Edward é um homem lindo, carinhoso e por vezes muito fogoso. Você pode não resistir ao charme dele. Por isso terá essa oportunidade. Mas lembre-se, só poderá aproveitar dentro desse prazo, depois disso eu voltarei e pegarei ele de volta. Por isso eu acho que será melhor para você não se apaixonar por ele, usurpadora...

Olhei para o lado tentando controlar minha repulsa. Além de trilo ela o ainda oferecia de bandeja para mim?!

Os dias se passaram cada vez mais rápidos. As lições já estavam quase todas aprendidas. Eu já me comportava elegantemente, já era uma senhora da alta sociedade. Mas não conseguia atuar a futilidade e ganância daquela mulher. Para mim era impossível.

Hoje era nosso ultimo dia aqui. Coloquei o telefone no gancho, havia falado com Brian, ele estava bem, todos o tratavam muito bem e ela já estava ate fazendo amigos por lá. Isso me aliviou um pouco, saber que ele não estava infeliz era mais um motivo para eu seguir em frente.

Minhas malas estavam prontas. Sentei-me na cama tentando acalmar meu nervosismo. Era amanhã, eu chegaria naquela casa e me passaria por ela. Me tratariam por Anabella, e não Isabella. Eu conheceria ele, o homem que mesmo sem saber era vitima das armações dessa mulher. Conheceria os filhos dele, que já ganhavam o meu carinho por serem desprezados pela única mãe que conheceram.

Só me restava rezar agora, que Deus me dê forças para enfrentar tudo isso.

Anabella também já estava de malas prontas, iria comigo ao aeroporto mas pegaria outro vôo, para Miami se eu não me engano, iria com seu novo amante, James, o vi umas duas vezes com ela. Ele sabia de tudo e concordava, eles se mereciam.

E eu não entendia o porque mas a tratava desse jeito, friamente, isso não havia acontecido comigo antes, sentir uma antipatia tão grande por alguém que eu conhecia a tão pouco tempo. Mas era assim com ela, ela não conseguia olhá-la nos olhos sem ter repulsa. Talvez fossemos apenas pessoas muito diferentes, de mundos diferentes, não sei, mas com ela nada se encaixava.

Deitei-me na cama. Torcia para que a inconsciência me tomasse sem delongas. Não queria pensar, nem tão pouco sonhar com o que estava por vir. E pelo menos esse pedido me foi atendido.

~~~~~~*~~~~~~

Caminhei pelo saguão do aeroporto, meu coração parecia querer escapar de meu peito. Chegara a hora, tentava não focar nas pessoas que passavam por mim, algumas me encaravam, outras sorriam simpáticas. Foquei-me em apenas andar elegantemente e não distrair-me para que caísse de meus saltos. Mordia os lábios constantemente, meu cenho franzido, tentando concentrar-me.

Anabella já estava longe. Seguiu viajem com o tal James e me deixou aqui sozinha. Não havia mais como fugir, a qualquer momento a família dela aparecia em minha frente, me saudando. E eu não sabia como iria agir. Segurava as alças de minha bolsa com mais que força que o necessário.

Roupa de Bella

Que Deus me ajude e me dê forças para não fraquejar.

Virei o corredor, a saída do aeroporto bem a minha frente. Anabella havia me amostrado fotos de todos os entes da família. Os memorizei, e deveria ficar atenta caso algum deles aparecesse em minha frente.

E foi ai que eu o vi. Meu olhar focou com o seu e encaramo-nos em uma distancia significativa, mas eu senti com se o chão estivesse se abrindo sobre meus pés. Minha respiração falhou, e meus lábios se abriram levemente. Era ele. Edward Cullen. Nada o comprava com a foto simples que me foi mostrada. Ele vestia uma roupa social, sua blusa azul minimamente aberta, seu olhar se iluminou e um suspiro involuntário escapou por meus lábios quando ele sorriu.

Um sorriso lindo. O mais que lindo que já vi em minha vida.

Meus pés se aproximavam automaticamente. Eu não conseguia processar nada além de seu rosto, além de seu olhar. Estávamos dentro de uma bolha.  Borrões era o que minha mente processava ao meu redor.

Foi apenas um movimento mínimo de sua cabeça que me fez voltar à realidade. Ele olhou rapidamente para baixo, falando com alguém. Segui seu olhar. Era Antony, seus cabelos castanhos já me eram inconfundíveis. O encarei, ele sorriu em uma mistura de divertimento e felicidade. Perguntou algo ao seu pai, que sorriu e deu um pequeno empurrão em suas costas.

Não entendi de primeira, mas apenas uma palavra me fez congelar ao meio do caminho.

- Mamãe! – Ele gritou, correndo em minha direção.

Meus pés pararam. Fiquei estática o observando enquanto abria os braços para mim. Mamãe ele falou, eu teria que me acostumar. Sorri contente e larguei a bolsa que segurava tão fortemente. Ele pulou, e fui rápida o suficiente para segura-lo.

- Mamãe, senti tanto a sua falta...  – Choramingou enquanto colocava seu rosto delicadamente em meu ombro.

Não seria difícil cuidar dele. Seu gesto me pegou desprevenida, ao mesmo tempo em que alguma coisa expandiu-se dentro de mim.  Passei minha mão livre por seus cabelos macios.

- Já estou aqui, meu anjo. – Foi a única coisa que pronunciei. Ele levantou seu rostinho e me encarou sorrindo. Antony era lindo, suas bochechas rosadas entravam em contraste com seus olhos extremamente verdes. Não poderia em hipótese nenhuma negar que era filho de Edward, os olhos eram os mesmo. Profundos, sabidos, encantadores. Senti uma imensa vontade de não largá-lo mais.

Ele se inclinou, chegando perto de meu ouvido, sussurrou.

- Papai também sentiu muito a sua falta, mamãe...

O coloquei no chão, ele abaixou-se pra pegar minha bolsa do chão e me estendeu-a. Assim que a segurei, suas mãozinhas seguraram firmas a minha, e ele me puxou para que seguíssemos nosso trajeto ate seu pai.

E soltou assim que fiquei a centímetros de Edward. De perto ele era uma coisa inacreditável. Seus olhos verdes eram ainda mais profundos e avassaladores de que seu filho. Seu cabelo acobreado dessarumados sensualmente. Não consegui desviar o olhar do seu, estava presa ali. Conseguia enxergar tantos sentimentos, carinho, felicidade, saudade, malicia, e... Amor.

Ele piscou, encarando-me ainda mais de perto, parecia procurar alguma coisa em meu olhar, ou acho que havia encontrado algo a mais neles. Ficamos assim por mais alguns segundos, distrai-me assim que notei sues lábios se repuxarem para o lado, formando um sorriso torto mortífero.

Senti suas mãos grandes pousarem em minha cintura, mandando correntes elétricas ao resto de meu corpo. Ele puxou-me de encontro ao seu corpo, abraçando-me pela cintura.

- Senti saudades, amor. – Falou rouco perto ao meu ouvido. Soltei o ar que nem percebi que segurava, meus braços atenderam ao comando de meu cérebro. E pude sentir suas costas, retribuindo o abraço. Seu cheiro me inebriava, era másculo e tão doce ao mesmo tempo.

Ele nos separou, olhou-me amoroso.

- Pronta para ir para casa? – Perguntou.

Essa pergunta eu não saberia responder agora, e talvez nunca. Mas assenti.

- Então vamos... – Entrelaçou sua mão na minha.  E puxou-me em direção a saída.

Mansão Cullen ai vou eu...

Continua...



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi de novo!Então o que acharam? Ai, eu tenho vontade esfregar a cara da Anabella no asfalto! #fatoE como você ja devem estar percebendo, a Bella é boa, mais não é idiota e muito menos ingênua, ok? (por isso sou fã dela!kk)E o Edward já chegou seduzindo! E aquele Antony, ai é meu pickituxo! ;pBom a fic vai ser postada pelo menos uma vez por semana (espero que mais). Então, qual dia vocês acham melhor?Deixem a suas opiniões. Gostaram? Vamos deixar um reviewzinho carinhoso? Uma recomendação amorosa?
Vamos levar a fic em diante?Espero por vocês. ;*
Beijos.