A Usurpadora escrita por Lorena Lima


Capítulo 21
Capítulo 21 - A Usurpadora


Notas iniciais do capítulo

HAHAHAHA Eu falei que voltava na sexta! kkk desculpem se não postei mais cedo, mas só agora pude ligar meu pc. =X
Aproveitem, boa leitura. ^ ^



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No capitulo anterior...

“Jenks espalhou os papei que descasavam na mesa, como se fossem cartas em um jogo de baralho, fez isso ate que foi possível visualizar alguns papeis dos documentos, eram as fotos que Edward havia sentido anteriormente, assim que seus olhos puderam focar nas imagens a sua frente, se arregalaram.

– Mas... Mas o que é isso? – Sua voz saiu baixa, incrédula.”



Capitulo 21 – A Usurpadora



Essa é a funcionária que se demitiu depois do breve contato com a senhora Cullen. Alguma coisa familiar? – Perguntou o investigador, notando a surpresa e certa descrença de seu mais novo cliente. Não poderia julga-lo, em muitos anos de trabalho e experiência ele mesmo nunca havia se deparado com um caso se quer parecido com esse.


Talvez em algum filme fictício que tenha assistido certa vez. Mas assim, na vida real não. Nem se quer passava por sua cabeça que uma pessoa seria capaz de fazer o que supostamente a senhora Anabella Cullen havia sido capaz de fazer.


– Mas ela é... Não. Impossível! Como poderia? – Edward segurou a foto entre seus dedos, levando-a perto do rosto para poder observar mais perto. Ela era muito parecida com Anabella. Parecida não. Eram praticamente a mesma pessoa! Seu cabelo estava um pouco maior, ela usava um uniforme, certamente do restaurante, sorria para a câmera, um sorriso diferente. Diferente do que ele estava acostumado em ver em sua esposa, um sorrido parecido com o que havia recebido esta manhã, na sua empresa, quando estava com ela em seus braços.


– Esta é Isabella Swan. Eu sei o que o senhor deve estar pensando. Elas são sim, incrivelmente parecidas. Devo prosseguir?


Edward que ainda olhava embasbacado as fotos a sua frente, apenas assentiu. Pegando outra foto que mostrava aquela mulher incrivelmente parecida com sua esposa, nessa foto estava com outras pessoas, que pareciam ser outros funcionários do restaurante. Mais e mais fotos foram aparecendo em sua frente, ele pegou uma por uma, tentando achar alguma coisa que diferencia-se aquela mulher de Anabella. Mas não encontrou nada. Tirando suas roupas e a maquiagem quase nula, nada mais as diferenciavam. Nada.


– Não pude puxar a ficha completa de Isabella, pelo tempo mínimo como o senhor pode perceber, porém, irei reunir mais fatos amanhã e ate o fim de semana tenho certeza que terei um dossiê completo ao seu dispor. Então, Isabella é filha de Renée e Charlie Swan. Tem a mesma idade de sua esposa, nasceu aqui nesta cidade mesmo, seus pais morreram há alguns anos atrás, e ela ficou com seu irmão mais novo. Não pude descobrir muito sobre ele, mas pelo o que me informou a funcionária do restaurante, ele era um garoto muito doente, e pouco antes de se demitir, Isabella havia pedido um empréstimo ao dono do restaurante, alegando que precisava de dinheiro para pagar o tratamento do irmão. Ainda não descobri se ele foi internado em algum hospital, mas deixei esta informação a cargo de um de meus auxiliares, creio que estes dados já estarão inseridos no dossiê.


Edward encostou seu braço na mesa, segurando fortemente seus cabelos.


– Como elas podem ser tão parecidas?


– Entendo que o senhor esteja chocado, senhor Cullen. Porém, devo aconselhá-la não se atentar a este fato por enquanto, presumo que o senhor ainda não tenha ligado os pontos não é mesmo?


Edward que estava de cabeça baixa ainda olhando a mulher nas fotos, levantou vagarosamente voltando a encarar Jean, estava confuso, angustiado e mais do que tudo assustado com tudo o que estava sendo posto em sua frente naquele momento.


– Diga, fale de uma vez o que não estou conseguindo ver. – Sussurrou.


– O senhor mais do que ninguém notou as diferenças em sua esposa nos últimos tempos, não é mesmo? A mudança no comportamento, nas atitudes, na fala ou mesmo na voz, vocês tem uma vida intima, não notou algo realmente diferente nela?


– Não posso me guiar pela minha “vida intima”, desde que voltou ela não deixa aproximar-me nesse sentido.


– Mais um motivo para o senhor entender onde quero chegar. – Edward continuou calado, esperando que Jean prosseguisse em sua fala.


– Não quero que pense que eu esteja caluniando sua esposa, longe disso, entretanto, dados os fatos e minha experiência neste ramo, devo lhe dizer que nunca presenciei algo assim, mas conheço algumas pessoas que seriam capazes disso.


O investigador deu uma pausa em seu discurso, deixando que seu cliente pudesse absorver e entender a situação que se desenrolava em sua frente.



– É Isabella que esta na sua casa, senhor Cullen. Passando-se por sua esposa.



Musica: Lady Antebellum – Wanted You More



Aquela foi a ultima coisa que Edward realmente escutou. Naquele momento um estado de torpor dominou seu corpo, muitos sentimentos, na maioria confusos, passaram em seu interior. Não poderia ser verdade. Era o que ele repetia para si mesmo no caminho ate o seu carro. E durante toda a viagem silenciosa ate sua casa. Não poderia ser verdade. Não poderia!


Era a única frase que ele repetia, parado na soleira da porta do quarto de seu filho mais velho, observando aquela mulher que se passava por sua esposa. Sem duvida, na aparência nada a diferenciava de Anabella. Não poderia ser verdade. Mas a forma como ela conversava com Antony, como o fazia rir, enxugando-o depois de um banho como uma verdadeira mãe. Chegou a pegar alguns vislumbres de seu dialogo com o garoto, era tão inocente, suas palavras para ele pareciam tão carinhosas e verdadeiras. Não poderia ser verdade.


Edward manteve-se calado. Apenas a observou durante o jantar, pensativo. Ele não poderia fazer alarde. Não podia fazer nada precipitadamente. Estava dividido, uma parte sua queria gritar e avisar a todos a farsa em que estavam acreditando, queria tirar seus filhos de perto dela, era seu extinto de proteção se aflorando. Porém, sua outra parte pedia que ele se mantivesse calado, ele precisava descobrir o que ela estava fazendo ali, e porque estava fazendo tudo aquilo. Essa ultima parte estava dominando, e ele ficou calado. Calado como se nada daquilo estivesse acontecendo diante de seus olhos.


Mais tarde naquela mesma noite, ele subiu ate seu quarto, depois de longas horas trancado no escritório da mansão, pensando e pensando na mulher que se encontrava no andar de cima, passando-se pelo papel de sua esposa, quando sentiu-se menos nervoso, mais calmo para estudar a situação de todos os ângulos, respirou fundo e decidiu confronta-la. Por mais que seu extinto lhe dissesse para esperar, ele não poderia ser dar o luxo de deixar seus familiares, principalmente seus filhos, a mercê de uma desconhecida, não sabia quase nada sobre ela, poderia ser uma assassina em potencial ou uma golpista barata.


Porém, antes de chegar ao seu destino, parou em meio ao corredor do segundo andar, onde uma pequena fresta luminosa cortava o corredor, esta vinha do quarto de Renesmee, sua linda bonequinha. Aproximou-se vagarosamente. Era tarde, muito tarde, sua princesinha já deveria estar adormecida há algumas horas, assim que seu rosto pode vislumbrar o ambiente do quarto infantil, pode entender o que acontecia. Ela estava lá. Isabella. A usurpadora. Ficou parado, apenas observando. Ela estava parcialmente deitada na cama ao lado de sua filha. Renesmee estava adormecida, Isabella não. Seu coração acelerou. Estaria ela tentando fazer algum mal a sua filha enquanto todos estavam aparentemente dormindo?!


“Acalme-se, Edward. Seja Racional.” Alguma coisa estava errada, ela parecia cansada, estava deitava de lado, com sua atenção toda voltada à menina, um dos braços segurava sua cabeça sobre o travesseiro de Renesmee e o outro segurava - pelo o que ele pode ver – uma bolsa térmica, que estava pousada na testa de sua filha.


Edward paralisa alguns segundos. Isabella virava o seu corpo para trás, buscando alguma coisa encima do criado mudo ao lado da cama. Algo para machucar sua filha? Pensa alarmado. Ele dá alguns passos, quase entrando no quarto, e para mais uma vez. A luz do pequeno abajur iluminou a mão de Isabella, mostrando um objeto pequeno, cilíndrico. Um termômetro? Sim, um termômetro, confirmou quando forçou sua vista. Ela levou o pequeno objeto ate coloca-lo embaixo do braço de sua filha, o gesto feito tão vagarosamente que Renesmee se quer suspirou.


Com febre, ela só poderia estar com febre. A preocupação o tomou e ele rapidamente empurrou a porta, entrando no quarto. Isabella imediatamente o olhou, levando seu dedo ate a boca, sinalizando para que ele não fizesse barulho. Ele assentiu, e se encaminhou ate parar ao lado da cama, abaixou-se e sentou ao outro lado de sua filha. Não ousou encarar Isabella, deixou que toda sua atenção fosse para a menininha, que estava visivelmente corada, algumas gotas de suor já se formavam em sua testa.


– O que houve? – Sussurrou.


– Percebi que ela não estava bem desde o jantar, parece que se aventurou a brincar no jardim e acabou pegando aquela chuva fraca que caiu durante a tarde. – Isabella respondeu, também sussurrando. – Pensei que fosse um resfriado leve, deitei-me ao lado dela para verificar, mas a febre não baixa, estou há algumas horas aqui. – Puxou o termômetro carinhosamente de baixo do braço de Renesmee, verificando a temperatura. Sua testa se franziu em preocupação, e isso alertou Edward.


– Continua alta? – O desespero já se fazia presente em sua voz. Ela suspirou, passando as mãos pela testa da garotinha, penteado seus cabelos molhados de suor para trás.


– Sim, 40,5º Edward. Temos que fazer alguma coisa. – Edward engoliu em seco. O assunto que desejava tratar com aquela mulher já totalmente esquecido diante a preocupação com o estado da filha.


– O que faremos? – Levantou-se. – Vou ligar para o doutor Stewart. Já se distanciava quando sentiu a mão de Isabella agarrando seu braço. Parou imediatamente, girando sua cabeça para olha-la.


– Não dá mais para esperarmos. Vem. Ajude-me aqui. – Puxou seu braço, posicionando-se onde ele estava segundos atrás. – Me ajude a tirar a roupa dela.


– Mas, Bella. – Hesitou.


– Edward. Agora. Não dá para conversar neste momento. – Puxou ele novamente, dessa vez ele a obedeceu. Isabella puxou o pequeno pijama rosa para cima, enquanto Edward ajudava a passar os braços da menina, desvencilhando-se das roupas. O que o deixou mais preocupado foi que Renesmee não acordou. Continuou imóvel como se nada estivesse acontecendo.


– Bella, por que ela não acorda? – Perguntou desesperado.


– A febre esta muito alta. – E como se para intensificar a situação, Renesmee começou a tossir, não como se engasgasse, mas como se alguma coisa estivesse em sua garganta, e ela tentasse a todo custo expulsa-la de lá. Tudo isso ligado ao fato de que ela continuava de olhos fechados, como se a tosse fosse um reflexo de seu corpo inerte, só serviu para deixar Edward ainda mais nervoso. – Edward!


Ele nem percebeu que segurava sua respiração, mas assim que ouviu a voz exasperada de Isabella acordou, olhando-a em busca de ajuda.


– Continue tirando a roupa dela. Vou encher a banheira. – Banheira? Não seria mais rápido um banho no chuveiro?! Saiu apressadamente para o banheiro que ficava no quarto, Edward rapidamente tirou a calça, a roupa de baixo de sua filha, deixando-a completamente nua. A tosse havia parado, ele abraçou o pequeno corpo de sua filha, sentido-a tremer levemente, estava queimando em febre! Meu Deus! Minha Filha! Isabella voltou no exato momento em que a tosse se reiniciava, Isabella foi rápida, afastou Edward e pegou Renesmee no colo, acomodando-a imediatamente em seu colo, deitando a cabeça em seu ombro e disparou ao banheiro. Edward instantaneamente a seguiu. Seu olhar esquadrinhou o ambiente, a banheira não estava totalmente cheia, mas o que o surpreendeu foi Isabella passar direto por ela, a água do chuveiro já caia em torrentes fortes quando ela entrou no box.


Renesmee gritou, sentindo o contraste da água fria com seu corpo extremamente quente. Seus braços agarraram com força o pescoço de Isabella, buscando ajuda.


– Es-es-esta fr-frio.... – Ela conseguiu balbuciar. – Isabella se agarrou ainda mais a menina, ela também estava embaixo do Box, segurando-a com força, seu cabelo grudava em sua face, assim como o da pequena menina, assim como sua roupa, grudada em seu corpo.


– Shiii... Eu sei, amor. Já vai passar, já vai passar... – Passava as mãos pelos cabelos de Renesmee, tentando amenizar seu choro baixo, respirando aliviada por estar ouvindo a voz de sua bonequinha. A tosse havia cessado e aos poucos ela foi sentido a pele macia da pequena se esfriar. Ficaram ainda alguns minutos embaixo d’água, assim que Bella percebeu que Renesmee já tremia de frio fechou o chuveiro e saiu do box, encarou Edward rapidamente, notando seu olhar desamparado em direção as duas.


– Vai ficar tudo bem agora. – Ela o tranquilizou. Seus lábios curvaram-se minimamente, tentando passar confiança a aquele homem que parecia tão despedaçado a sua frente.


– Mamãe... – Renesmee chamou, esfregando a cabeça no pescoço de Bella e colocando a pequena mãozinha sobre a boca, Bella entendeu na hora, indo em direção ao vaso e levantando a tampa, foi o tempo exato de debruçar Renesmee sobre ele pra que ela pudesse vomitar. Abaixou-se com habilidade, ficando de joelhos e deixando apenas um pé em contanto com o chão, fazendo uma espécie de banco para que Renesmee se apoia-se. Passou um braço pela sua cintura, a segurando e o outro segurou sua cabeça, evitando que seus cabelos fossem para o rosto. Renesmee colocou para fora seu jantar todo, pelo o que Bella pode perceber, assim que terminou apoiou-se em Bella e começou a chorar baixinho, com a mão na garganta.


– Esta doendo a garganta, princesa? – Edward perguntou, engolindo em seco com o chora sofrido da filha. Ela apenas balançou a cabeça afirmando.


– Ainda quer vomitar? – Bella perguntou em seu ouvido. Ela negou. Bella beijou delicadamente sua testa, fazendo malabarismo para pega-la no colo ao se levantar, caminhou com ela para a pia, abriu a torneira pegando um pouco de água na mão em concha e levando ate a boca dela, fazendo com que lavasse e depois cuspisse na pia. Edward estava ao seu lado, mas calmo ao ver que ela estava aparentemente melhor. Colocou sua mão na testa da filha, vendo que ela estava fria, e percebendo que agora tremia de frio.


– Esta com frio, não é neném? – Isabella falou, voltando a tirar os cabelos que haviam pregando no rosto de Renesmee, a sentou na pia, deixando seu corpo na frente da menina. Renesmee curvou-se para frente, deitando a cabeça no peito da mãe e assentindo.


– Agora vamos tomar um banho bem quentinho na banheira han? Só nós duas... – Bella fex sinal para que Edward se aproxima-se. – Edward, ligue para o doutor, fale o que aconteceu, dia o que ela sentiu e veja o que ele nos diz, dependendo do que ele disser, podemos leva-la ate o consultório dele amanhã, o que acha?


– Sim, acho que é o melhor a se fazer. - Passou a mão pela cabeça da menina, sentido sua temperatura normal, a pele estava fria por causa do banho. Deu beijo em sua cabeça e lançou um ultimo olhar para Bella antes de sair do quarto. Voltou ao seu escritório, ligando para o doutor amigo da família. Estranhando a ligação tarde o doutor se prontificou em atender Edward, que contou todo o acontecimento, a voz falhando em certas partes ao lembrar o desespero que sentiu ao ver sua filha naquele estado.


– Sim, senhor Cullen, sua melhor fez o que eu indicaria em um caso como esse. Febres assim não são tão comuns, mas acontecem, e já soube de casos muito graves. Uma febre nesta temperatura pode ser fatal em crianças. Como o senhor disse que a temperatura já esta voltando ao normal, deixe-a descansar, dê apenas um daqueles analgésicos infantis que lhe repassei na ultima consulta, isso vai fazer a dor de garganta passar por agora. E amanhã bem cedinho a traga ate o hospital para eu examina-la.


– Doutor, o que o senhor acha que minha filha teve? – Perguntou, já se encaminhando ao seu quarto, abrindo o armário do banheiro onde guardavam os remédios. Pegou o frasco pequeno com desenhos infantis.


– Bom, eu poderia dizer que fosse gripe, entretanto, a tosse e uma febre tão alta assim me fazem pensar em outras possibilidades. Mas não há com o que se preocupar senhor Cullen, Rernesmee é pequena ainda, nessa idade muitas crianças enfrentam problemas com amídalas, tenho quase certeza que são elas as causadores desta dor, incluindo a tosse e febre como consequência. Posso lhe afirmar que foi isso, meu Josh nesta faixa de idade passou por algo parecido. Não há com o que se preocupar, mas recomendo que a vigiem durante a noite, se a febre ou a tosse voltar não hesite em me ligar.


– Tudo bem. Iremos fazer isso e amanhã na primeira hora estaremos com o senhor no hospital. Obrigada doutor.


Assim que encerrou a ligação Edward voltou ao quarto de sua filha, foi ate seu closet, pegando uma toalha e um novo pijama. Encaminhou-se novamente para o banheiro, deixando as roupas encima do balcão e virando-se para obervar as duas na banheira. No tempo em que havia saído, Bella retirara sua roupa molhada e entrara na banheira junto à menina. As duas estavam aconchegadas uma a outra, Renesmee entre as penas de Bella, estava de lado com a cabeça novamente no peito da mulher. Com o corpo de sua filha na frente, Edward não poderia vislumbrar o corpo de Bella, o que ele agradeceu internamente. Isabella penteava os cabelos da pequena com os dedos, mesmo dentro da água, Renesmee parecia estar tão relaxada, quase adormecia.


– Acho que agora podemos ia para a cama. – Sussurrou, lançando um olhar para Edward, pedindo com os olhos para que ele saísse e ela pudesse sair da banheira. – Pode nos dar licença um momento?


Bella falou hesitante, com medo da reação de Edward diante de seu pedido. Afinal por que sua mulher pediria para ele sair enquanto se trocava?! Era no mínimo estranho, mas ela desejava com todo seu ser que ele não falasse nada.


Edward entendeu a situação, assentindo e saindo e encostando a porte atrás de si. Bella levantou com uma Renesmee adormecida no colo, pegou a tolha e a enxugou. Ela despertou e a ajudou a colocar seu pijama, quanto já estava pronta, Bella pegou um dos roupões que sempre estavam disponíveis em todos os banheiros da mansão. Enxugou-se e o vestiu, pegou Renesmee no colo saindo do banheiro logo em seguida. Edward estava sentado na cama da menina, pensativo como esteve durante todo o dia.


Bella deitou Renesmee na cama a cobrindo, Edward despertou, aproximando-se das duas.


– O que o doutor disse? – Edward repetiu o que o doutor Stewart havia lhe falado. – Sim, ela esta cansada demais agora. Onde esta o analgésico?


Edward abriu o frasco, pegando um pequeno comprimido e entregando a ela. Isabella acordou rapidamente sua filha, colocando o comprimido na boca e depois um copo de água que sempre estava em sua cabeceira.


– Pronto. Agora pode dormir bonequinha. – Sorriu, dando um leve beijo em sua testa. Edward observava cada pequeno gesto daquela mulher perante sua filha. Suspirando em seguida.


Não. Definitivamente aquela moça que havia cuidado de sua filha com tanto afinco não poderia ser má. O jeito como demonstrou desespero mas se controlou para poder ajudar Renesmee, como se abraçou a ela quando estavam embaixo do chuveiro esperando sua febre passar. Não. Ela não faria mal a seus filhos, não faria mal a ele e nem ninguém de sua família. Edward não sabia o que ela fazia ali em sua casa, vivendo a vida de outra mulher, mas em seu intimo sabia que poderia confiar nela. Ela não é Anabella. Foi seu pensamento, quando lembrou-se que sua verdadeira mulher estaria em outro lugar agora, provavelmente em outro país, certamente com um amante rico. Olhou para Isabella, que agora se deitava ao lado de sua filha, silenciosamente lhe dizendo que passaria a noite ali ao lado dela, a velando.


Sim. Definitivamente poderia confiar nela.





Continua...




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Notas finais do capítulo

Ai! Eu gostei tanto desse capitulo! *o* Eu falei, não falei? Desde o incio eu disse que a reação dele seria diferente da novela! kkkk Meu Edward não é babaca, ele sabe quando alguém quer prejudica-lo e sabe quando alguém quer ajuda-lo.
Os próximos capítulos vão pegar fogo! Cês vão ver! kkkk Muitas leitoras me pediram lemons super hot's e posso dizer que vai ter sim! No momento certo e de acordo com a escrita da fic. 66'
Muito obrigada por terem compreendido minha demora no capitulo anterior, vs são muito lindas! =3 O próximo creio eu que só sai na próxima sexta (25/01), me perdoem, mas não posso postar antes, estou tendo que resolver algum problemas na minha escola, coisa de certificado de ensino médio e tals, e necessito muito resolver isso pois tenho que fazer minha matricula na Federal daqui (Sim! Passei no vestibular!!!!! *o* Sintam orgulho de mim! kkk) Ai ja viram que é caso de vida ou morte né?
Ta parei de falar. kkk A gente se vê na sexta, espero que tenham gostado! *.* Comentem e recomendem, façam a lena Feliz! =3
Beijoooooooooooooosssss! ;*