A Usurpadora escrita por Lorena Lima


Capítulo 20
Capítulo 20 - Verdades


Notas iniciais do capítulo

Heeei! Quem é vivo sempre volta hein! É assim o ditado?! o.0 kkkk
Sei que vocês já cansaram da minha demora em postar, e minhas explicações também não compensam. Mas eu voltei, eu sempre volto. kkk
E boa noticias para vocês... Adiantei alguns capítulos! Isso ae! Você não vão esperar tanto dessa vez, o capitulo 21 já esta pronto *.*
Bom, falo mais lá embaixo. kk Leiam as notas finais!
Boa leitura!!



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No capitulo anterior...

“- Senhor Cullen, é o Jean, já tenho algumas informações para lhe repassar. – Ele era realmente muito eficiente. Deixei de lado o que estava fazendo, levantando e me aproximando da grande parede de vidro e me concentrei para ouvir atentamente o que ele tinha a dizer.

– Diga, Jean.”



Capitulo 20 – Verdades



Isabella PDV


– E poderíamos ir a Disney, eu sempre quis ir a Disney, mamãe. – Assenti, enquanto passava a toalha pelos cabelos de Antony. Depois de uma sessão de correria com Ângela pela casa, ele havia concordado em tomar banho, contanto que fosse eu a executar a tarefa. Já estava pensando em fazer isso quando vi o desespero da pobre Ângela ao correr atrás do menino sapeca. Os dois corriam pelo longo corredor, Tony ate que tentou passar por mim, mas fui mais rápida o segurei pelo cós de sua calça, exatamente como costumava fazer com Brian quando o mesmo se negava a tomar banho. Era coisa de criança, era engraçado na maioria das vezes, mas não podíamos deixar eles se acostumarem.


– Será que o papai vai querer ir a Disney? - Ele perguntou.


– Acho que sim, porque ele não iria querer? – Passei a tolha por seu corpo.


– Não sei, eu já pedi uma vez e ele disse não. – Fez biquinho, ri o imitando e fazendo cócegas em sua barriga.


No próximo mês seria aniversário de nove anos de Antony, desde o inicio de seu banho ele falava que queria comemorar na disney, como não vi nenhum empecilho, concordei e falei que conversaria com o pai dele. Estava certa de que conseguiria convencer Edward a leva-lo a disney, seus olhinhos pareciam brilhar quando falava desse lugar, eu não sabia como, mas faria de tudo para que o sonho dele se realizasse. Era totalmente incrível e maravilhoso o sentimento inesperado que eu nutria por aquelas crianças. Certamente deveria ser um extinto feminino, toda mulher deveria ter esse sentimento maternal guardado dentro de si, e este precisava apenas de uma pequena fagulha para se aflorar e se alastrar pelos seus sentidos. Eu simplesmente faria qualquer coisa para protegê-los e fazê-los felizes.


– Tenho certeza que dessa vez ele vai dizer sim. – Sorri. Quando me abaixei para enxugar abaixo da cintura dele, ele se contorceu, tapando sua parte intima e corando na mesma hora.


– Mamãe! A senhora não pode me ver assim! – Ele estava ficando cada vez mais vermelho. Não pude deixar de rir.


– Hora, deixe de graça menino. Sou sua mãe, é claro que posso te ver você assim. – Voltei a enxuga-lo.


– Mas eu já sou um homem, vou fazer nove anos, você não pode mais me ver assim! – Fez bico novamente, eu achava aquele gesto tão lindamente adorável, que apenas pude apertar suas bochechas rosadas.


– Tem razão, você já é um rapaz. – Entreguei a tolha para que ele terminasse de se enxugar. Ele estufou o peito, orgulhoso por eu ter aceitado seu argumento. – Por isso mesmo, você irá tomar banho sozinho de agora em diante.


– Han? – Sua testa se franziu.


– Isso mesmo. Não quero mais saber de Ângela correndo atrás de você para lhe dar banho. De hoje em diante, você tomará banho sozinho, no mínimo três vezes ao dia e sem que ninguém mande, esta claro?


– Mas... Eu não sei tomar sozinho, mamãe... – Choramingou.


– Sabe, eu sei que sabe. Quase não tive que fazer nada quando foi se banhar, você sabe o que tem que fazer, só gosta de se paparicado, querido. – Sorri. Por isso, você vai passar a fazer isso sozinho, como qualquer outro rapaz de sua idade, e nem adianta trapacear, eu irei verificar todos os dias.


– Han... Mas... – Ele estava relutante. Sorri de lado voltando a ficar ajoelhada na sua frente. Já fazia algum tempo que eu percebia que Antony era mimado demais, não poderia culpa-los, pois eu mesma tinha vontade de fazer tudo o que aquela carinha linda me pedisse, porém, isso não poderia mais continuar, eram poucas as coisas que ele conseguia fazer sozinho, e para a idade dele isso já era um atraso muito grande e poderia trazer consequência graves quando ele fosse mais velho.


– Amor, você já um rapaz, irá começar a fazer as coisas sozinho e será muito independente daqui a alguns anos. Você não gostaria de ser independente?


– Hann, claro. – Ele sorriu minimamente. Já era um avanço.


– Ótimo. – Beijei suas mãozinhas. – vamos fazer assim então, eu vou verificar todos os dias, dou uma ajuda se você precisar, e se no final da semana, você tiver feito tudo direitinho irá ganhar um prêmio, o que você acha?


Ele sorriu, um sorriso que mostrava todos os seus dentinhos de leite. Entusiasmo. Era tudo o que eu precisava.


– Fechado!


– Isso ae! – Bati meu punho no seu, no típico toque de mãos masculino.


– Papai! – Tony gritou correndo para a porta, virei-me rapidamente vendo um Edward encostado no batente da porta, será que ele estava há muito tempo ali? Fazia algumas horas que eu havia saído da empresa e o deixado lá resolvendo alguns assuntos, estava na hora do jantar e ele deveria estar faminto. Encaminhava-me em sua direção para abraça-lo como uma boba apaixonada que eu era, mas diminui meus passos quando notei sua expressão, ele encarava-me serio, com o cenho franzido e olhos apertados, parecia querer enxergar alguma coisa em mim, e como sempre isso me deixou nervosa.


– Tudo bem? – Perguntei quanto estava mais perto. Ele estava com Antony no colo, mas não me respondia, meu coração já batia em disparado, Será que ele tinha descoberto alguma coisa? Minhas mãos suaram, querendo ou não, este seria sempre um risco que eu correria nesta casa.


Edward apenas assentiu. Colocou Tony no chão dizendo para ele ir se aprontar para o jantar. Continuei o observando, Edward já não me olhava, seus olhos rondavam todo o quarto, não queria me encarar, engoli em seco. O que estava acontecendo?


Não demorou muito para Antony ficar pronto, descemos os três para a sala de jantar, todos já estava à mesa a nossa espera. Parecia tudo normal, a não ser pelo semblante perdido de Edward, que encarava seu prato como se fosse a coisa mais extraordinária do mundo. Não consegui parar de olha-lo, tinha alguma coisa apertando em meu peito, uma angustia que estava me dominando por inteiro.


Renesmee chamou minha atenção pedindo ajuda para cortar seus legumes. Respirei fundo decidindo que por hora que era melhor manter minha atenção nas crianças e só depois tentar descobrir o que havia de errado com Edward.


•~•~•~•~



• Algumas horas antes... •



O homem alto, que exalava poder e confiança encarava a grande parede de vidro em seus escritório, vestido no seu terno armani impecável, cabelos devidamente penteados, seu rosto com traços fortes e másculos que no momento estavam sem expressão. Seus incríveis olhos verdes água não enxergavam a linda paisagem da cidade que se estendia a sua frente, o barulho do transito, nada era percebido, nada além da voz do investigador que lhe repassava todas as informações que havia conseguido no pouco espaço de tempo. Isso não pode ser possível! Era a frase que se repetia varias e varias em vezes em sua cabeça.


– É inacreditável eu sei, senhor Cullen. Porém, não há nenhuma duvida. Entrei em contato com o ultimo hospital em que sua esposa disse estar se consultado, mas não há nenhum registro de sua passada por lá. Nenhum medico daquele estabelecimento a consultou, era uma pista interessante a se seguir por isso resolvi verificar todos os outros hospitais e clinicas citadas, e o resultado foi o mesmo, nenhum registro da senhora Cullen, em nenhum deles, ela nunca marcou uma consulta como havia dito.


Edward manteve-se impassível. Nenhum músculo de seu corpo se movimentava, a não ser seu maxilar que se apertava, gesto que ele usava para tentar se controlar.


– Prossiga. – Foi a única palavra que ele conseguiu proferir.


– Pois bem, como os primeiro dados informados pela senhora Cullen eram falsos, liguei para alguns contatos e consegui trilhar a localização de sua esposa em sua ultima viagem, por ter um sobrenome conhecido não foi difícil descobrir os lugares que ela visitou, mas como o senhor entrou em contato comigo hoje, não pude descobrir todos os detalhes, entretanto, não foi necessário. Todos os lugares pareciam fora de suspeita, mas notei algo interessante, sua esposa voltou da viagem antes do previsto, pelo que pode ver duas semanas antes já estava na cidade novamente, se hospedou no Hilton Palacy e ficou hospedada por uma semana antes de voltar para a sua casa, pelo o que pude investigar.


– Vá logo ao ponto, Jean! – A mascara fria começava a ruir do belo rosto do rapaz. A estória que lhe era contada ficava cada vez mais surreal, os fatos estavam embaralhados na sua mente, nada fazia sentido, sua esposa, que tanto amava e confiava cegamente estava mentindo todo aquele tempo?! Não existia nenhuma doença, nada de viagens a médicos ou clinicas fora do país, era tudo mentira! Mentira!


A raiva comoçava a dominar seu corpo. O sentimento de traição se alastrava por suas veias e ele já não sabia o que fazer, continuava a segurar o aparelho perto ao seu ouvido, mas temia as próximas palavras do investigador. Ele descobriria coisas piores?


– Bem, senhor Cullen, devo lhe dizer que nunca vi uma coisa como essa antes. Demorei a acreditar, mas os fatos e as pessoas que eu ouvi não deixam margem para duvidas. É uma coisa muito séria, e teria que lhe falar pessoalmente, tenho algumas fotos e documentos que o senhor precisa examinar.


– Onde posso lhe encontrar? – Já se movimentava pelo escritório, pegando sua pasta e as chaves do carro, saiu sem falar uma palavra a sua secretaria, já apertando o botão do elevador.


– Lhe aguardo no Vint’s Retaurant, o senhor sabe onde fica?


– Sim, chego em alguns minutos.


Assim que a porta do elevador se abriu, Edward entrou, encerrando a ligação e encostando suas costas no metal frio, tentando respirar normalmente enquanto apertava o botão para o estacionamento, ele fechou as mãos em punhos e não sentiu a dor quando desferiu um soco na parede de aço.


– Droga! – Ele estava se desesperando. Sentia que ainda havia coisas piores, coisas que talvez não pudesse suportar.


Estacionou seu volvo prateado em uma vaga qualquer, sem se importar se havia deixado o carro em um local adequado. Saiu, batendo seus sapatos perfeitamente polidos no asfalto, entrou no grande salão do restaurante, não se importou em observar as pessoas no local, apenas se encaminhou a recepcionista perguntando sobre o homem com quem se encontraria. A moça de vestis formais sorriu simpática, saindo de trás de sua bancada de mármore e acompanhando Edward ate a mesa onde um senhor de pele morena e cabelos batidos, o esperava.


– Senhor Cullen. – Trocaram um perto de mão formal e Edward sentou-se em frente a Jean Jenks. Preferiram pedir apenas um vinho, a sem perder tempo, Jean abriu sua pasta executiva retirando um envelope preto, colocou sobre a mesa e empurrou em direção a Edward, fazendo sinal para que ele abrisse.


Tomando algumas lufadas de ar, uma tentativa em vão para se acalmar, Edward abriu o envelope, retirando alguns papeis e podia sentir a textura do papel de fotografia embaixo de seus dedos.


– Como lhe falei anteriormente, senhor Cullen. Sua esposa já estava na cidade, e aproximadamente dois dias antes de sua volta oficial a sua casa ela jantou em um restaurante, este fato passaria despercebido, mas resolvi fazer uma ligação apenas para averiguar, e foi ai que consegui um áz em nossas mangas. Uma das funcionarias do estabelecimento me informou sobre a senhora Cullen, disse que ela visitou o restaurante mais de um dia seguido e consegui persuadi-la a me contar qualquer detalhe que parecesse insignificante para ela, mas que seria de muita utilidade para nós.


Edward examinava os papeis em suas mãos enquanto ouvia atentamente as palavras do investigador competente, uma parte de seu cérebro - uma ínfima parte - se perguntava como ele poderia ter reunido tantas informações em menos de vinte e quatro horas.


– Ela me contou que havia apenas uma coisa estranha, a senhora Cullen mostrou um interesse em particular por uma das funcionárias do restaurante, posso lhe dizer que esta funcionária que me repassou estes dados não era uma das mais discretas, ela disse que achou esquisito uma mulher como sua esposa mostrar interesse por uma funcionária, o caso é, a senhora Cullen passou algum tempo conversando secretamente com a funcionária desconhecida e dois depois destes “encontros” a funcionário pediu demissão do restaurante e nunca mais entrou em contato com o pessoal de lá, incluindo algumas pessoa que aparentavam ser muito próximas a ela.


– Jean. – Edward colocou os papeis na mesa, passando a mão no rosto em um expressivo gesto de impaciência. – O que essa funcionária tem a ver com a minha mulher?


– Tudo, senhor Cullen. Literalmente. – Edward segurou a ponta de seu nariz com o polegar e o indicador, encarando o homem a sua frente tentando entender o que ele queria dizer. – Veja o senhor mesmo.


Jenks espalhou os papeis que descasavam na mesa, como se fossem cartas em um jogo de baralho, fez isso ate que foi possível visualizar alguns papeis dos documentos, eram as fotos que Edward havia sentido anteriormente, assim que seus olhos puderam focar nas imagens a sua frente, se arregalaram.


– Mas... Mas o que é isso? – Sua voz saiu baixa, incrédula.


Continua...



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Notas finais do capítulo

IIIIIIIIIIIIIII Agora ferrou tudo de vez! =0
Chegou a hora meu povo! Já era, mentira tem perna curta, nunca duvidem disso. O único lugar em que a mentira tem a perna um pouquinha mais longa é a novela que me inspirei para escrever a fic! kkkk Quase morri quando vi que ia passar de novo no SBT! kkk Estou me recordando a ravia que eu tinha do Carlos Daniel! kk O homem estupido! Levou chifre a vida inteira e quando a "mulher" dele fica boa, o corno reclama! Ainda bem que nosso Edward num é assim né? U.U
Bom, tenho duas coisas importantes para falar!
A PRIMEIRA---> Muito obrigada a todos que me enviaram mensagens dando força e pedindo para que eu voltasse a postar. Vocês são muito lindas, muito obrigada mesmo! Quando estava escrevendo os capítulos e desanimava eu corria aqui para o Nyah e relia as mensagens e todos os reviews e era isso que me fazia voltar a escrever. Vocês são tudo! Se não fosse a força que vocês me transmitem nada disso existiria!
A SEGUNDA---> Sim, eu irei finalizar a fic! Não estou dizendo que o próximo capitulo será o ultimo. Longe disso. Mas era apenas para esclarecer que não vou enrolar por mais um ano com a fic. kkk Eu irei finaliza-la sim, ate porque pretendo voltar a escrever Isaacbella e postar algumas fics que tenho aqui. E para fazer isso tenho que concluir A Usurpadora. =3
Espero que tenham gostado do capitulo. Eu sei que tava pequenino, mas o próximo esta maior. ^ ^
Eu sei que finalizei o capitulo em uma parte crucial! kk Sou máaaaa! Vocês vão querer me matar que eu sei! MAAAAAAAis, o próximo sai na sexta-feira (18/01) Então, não me matem ate o dia 18! kkkk
Vou ouvir esporro. Podem mandar que eu mereço! =X
Beijos lindas! E um beijo super especial para o Richard! Que me deu um puxão de orelha mostrando que há meninos lendo a fic tbm! O/ Beijo lindo!
Ate dia 18!!!!!!!!!!!!!!!!! *.*