A Usurpadora escrita por Lorena Lima


Capítulo 17
Capítulo 17 - Apenas um beijo


Notas iniciais do capítulo

*Musica: Lady Antebellum Just a Kiss
http://www.youtube.com/watch?v=v_yTphvyiPU
->Escutem, na parte indicada no capitulo.



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No capitulo anterior...

“Eu só queria que Deus me desse forças para continuar, para fazer de tudo e não deixar essa família desabar. Eles agora eram minha família também, e eu lutava por aqueles que amava, o que não seria diferente com os Cullens”.



Capitulo 17 – Apenas um beijo


Bella PDV


Depois de sentir-se mais calmo, Edward se levantou me abraçando forte.

– Você é minha força, sabia? Você e meus filhos. – Falou com o rosto enterrado em meus cabelos.


– Nossos filhos, querido. – Corrigi em reflexo.


– Sim, nossos. – Levantou a cabeça para que eu pudesse ver seu sorriso. – Eu te amo, sabia? (N/B: Eu sei amor eu sei kkkkk)


Entrelaçou seus dedos em meus cabelos e puxou-me em direção a sua boca. Não tive tempo de pensar em outra coisa que não fosse retribuir o intenso beijo que ele me oferecia naquele momento.


Seus lábios macios e gentis nos meus, em uma caricia tão suave, mas que parecia atingir-me tão fundo, eu podia sentir a correntes elétricas que vinham do corpo dele, passavam por nossas bocas e entreva em meu corpo, espalhando-se por todos os meus nervos e concentrando-se em meu coração, fazendo o mesmo bater acelerado. Era uma sensação incrível.


Não demorou nada para que nossos lábios se tornassem urgentes um sobre o outro, nossas línguas já se entrelaçavam como se fossem velhas conhecidas. Por Deus, eu sabia o quanto aquilo era errado. Ele pensava estar beijando uma pessoa que não era eu, e aquilo poderia me destruir, eu sabia que o dia da verdade ia chegar, cedo ou tarde aquela mulher estaria de volta a essa casa, fazendo da vida de todos um inferno. E eu não estaria aqui para defender meus meninos, nem Edward. Eu não saberia como ficaria depois disso, mas com certeza não seria mais a mesma. Eles, ele principalmente, já estavam embrenhados em minha alma. Era um sentimento tão intenso, forte a ponto de doer no peito.


Separamo-nos ofegantes. Segurei seus cabelos revoltosos entre meus dedos.


– Por Deus, você também não sabe o quanto eu amo você. – Por mais que nos conhecêssemos há pouco tempo, tinha sido o suficiente para ele dominar meu corpo, meus pensamentos, meus batimentos cardíacos. Tudo. Simplesmente tudo em mim já gritava por ele.


Eu já havia admitido a mim mesma que o amava. Apesar de nunca ter sentido algo igual em toda a minha vida, eu sabia, eu meu intimo, eu sabia que o olhava do mesmo jeito que via minha mãe olhar para o meu pai. Como se ele fosse o mais bonito arco-íris posicionado no céu de uma tarde ensolarada, depois de uma fina chuva. Exatamente assim.


Sorri com a lembrança. Não resistindo e dando mais um selinho em Edward que sorriu antes de me soltar de seu abraço, entrelaçar nossos dedos e puxar-me em direção à porta.


– Vamos falar com nossa família.


Assenti, enquanto seguíamos pelo longo corredor da mansão. Eu estava reunindo forças, reestabelecendo minha fé, tudo iria dar certo. Essa era a vontade de Deus, eu tinha certeza que ele não me abandonaria.


Assim que entramos na sala, percebi que todos continuavam na mesma posição, Edward parou em frente a todos, deixando-me parada ao seu lado.


Esme foi a primeira a olhar em nossa direção. Encarou rapidamente Edward e logo seu olhar veio para mim, confusa, eu poderia ler a pergunta estampada em seu rosto. Dei um sorriso de leve, apertando forte a mão de Edward, gesto que não passou despercebido por ela. Seu olhar voltou para Edward e pude ver um pequeno sorriso em seu rosto também.


Assim que Edward abriu a boca para contar o que tínhamos conversado lá encima, pude ver variadas reações nos rostos de cada. Carlisle não compreendia o que ele falava, Mike parecia entender, mas olhava desacreditado para Edward. Esme apena mantinha o sorriso fraco em seus lábios.


Mantive-me forte ao seu lado, dando-lhe forças para que não desanimasse de novo.


– Eu não vou desistir, Bella mostrou-me que ainda não acabou, eu vou lutar ate o fim, e gostaria muito que estivéssemos juntos.


Todos ficaram em silencio, Mike foi o primeiro a se levantar, passando por nós, em uma atitude infantil, separando minha mão da de Edward. O olhei descrente enquanto se distanciava.


– Você esta louco, Edward. Essa mulher esta fazendo isso com você. – Balançou a cabeça. Engoli em seco e voltei minha atenção para Edward que pareceu não se surpreender com a atitude do irmão. Ele voltou a segurar minha mão enquanto esperávamos o pronunciamento de Carlisle. O mesmo levantou a cabeça, beijando levemente a mão de Esme e levantando-se logo em seguida.


– Tem razão, filho. Eu vou lutar com você. – Sorriu fraco, vindo em nossa direção e abraçando Edward.


– Obrigado, pai. Vamos conseguir, nós dois vamos.


Virei-me para Esme e sorri, ela correspondeu. Ela sussurrou um “obrigada”, balancei a cabeça, não estava fazendo mais do que minha obrigação.


Passado o momento, Edward e Carlisle foram para o escritório. E eu fui atrás de meus pimpolhos. Passei no quarto de Renesmee, que brincava sozinha em sua cama com suas bonecas, sorri entrando silenciosamente no quarto rosa.


– O que esta fazendo, minha linda? - Sentei-me na cama ao seu lado.


– Bincando, mamãe. – Deu um sorriso gigante. - quer bincar comigo?


Seus olhinhos brilhavam enquanto esperava minha resposta. Eu ainda me surpreendia com a beleza daquela menininha, às vezes eu realmente achava que ela era uma boneca que falava, sua pele branquinha e seus olhos verdes brilhantes, não tinha coisa mais linda.


– Claro minha bonequinha. Porque não chamamos seu irmão para brincar com a gente também? – Ela fez um muxoxo.


– Ele é um chato! Não gosta de bincar comigo. Ele não gosta de mim – Vi seus olhinhos cheios de lagrimas. Cortou-me o coração vendo-a daquele jeito. Uma lágrima escorreu por seu rosto e a puxei para meu colo.


– Não chora bebê. Fala pra mamãe, por que esta dizendo que seu irmão não gosta de você? – Beijei seus cabelos, quase fazendo bico também.


– Porque ele nunca quer bincar comigo. Eu pedi para ele bincar comigo quando subimos e ele disse não...


– Wonn bebê, mas ele não querer brincar com você não quer dizer que ele não goste de você. Talvez ele não goste de brincar de bonecas. Sabe, ele é um menino, meninos gostam de brincar com outras coisas...


– De que mamãe? – Olhou-me curiosa.


– Hann de carrinho, de futebol, corrida, essas coisas.


– Há e eu posso bincar disso também? – Perguntou esperançosa.


– Se você quiser, pode sim. – Sorri.


– Eba! – Pulou em meu colo. Beijei sua bochecha, encantada com suas mãozinhas que batiam em animação.


– Tudo bem, eu vou chamar ele vamos encontrar alguma coisa para brincarmos juntos, tudo bem?


– Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim! – Ri. Coloquei-a de volta na cama e fui à busca de Antony.


Cheguei à frente do quarto dele e vi que a porta estava entre aberta, coloquei minha cabeça para dentro, vendo-o sentado na pequena mesa de estudo ao lado de sua cama. Aproximei-me silenciosamente, dando um beijo em sua cabeça.


– O que meu príncipe está fazendo? – Coloquei minha cabeça ao lado da sua, encostando nossas bochechas.


– Oi, mamãe. Estou fazendo o dever de casa. – Suspirou.


– Algo errado? – Virei meu rosto para olha-lo.


– Matemática é muito difícil. Não gosto de quem a inventou. – Ri com sua declaração.


– Sabe que eu nunca gostei muito também? – Sorri cúmplice. Dando um beijo rápido em sua bochecha. – Mas é algo necessário, Tony.


– Ah por que mãe? É tão chaaaaaato.


– Eu sei, mas se você quer ser bem sucedido quando for maior, tem que ir bem nos estudos, incluindo a matemática.


– Mas que é chato isso é.


– Olha, você quer ser como seu pai quando crescer? – Sorri de lado.


– Claro. – Seus olhos arregalaram-se.


– Então, mesmo sendo chato, seu pai estudou matemática para ser o que ele é hoje.


– Sério?


– Sim, e se você estudar muito vai ser como ele quando crescer. – Sorri. – Já pensou, você será alto, bonito e um grande empresário como seu pai é.


– Que legal! – Sorriu. – Vou estudar então.


Voltou a olhar para seu caderno. Sorri, era um príncipe mesmo.


*Musica: Lady Antebellum – Just a Kiss

(Escutem, musica tema do capitulo)



– Vem, mamãe te ajuda e depois vamos brincar com sua irmã. – Ele assentiu e peguei uma cadeira colocando ao lado da sua, os deveres não eram difíceis e logo acabamos. Levei Antony e Renesmee para o quintal onde brinquei como não fazia há muitos anos. Era tão bom estar perto de pessoinhas como eles. Inocentes, verdadeiras e apaixonantes.


Brincamos a tarde toda. Depois de sujarem suas roupas na grama molhada do jardim – e consequentemente – sujando-me também, voltamos para dentro de casa, pois uma chuva forte já se iniciava do lado de fora.


Depois de arrumar dois e deixa-los limpinhos com a ajuda de Ângela. Fui tomar meu banho, lavando bem meus cabelos, vesti uma roupa confortável, um vestido verde musgo sem mangas, e deixei meus cabelos soltos para que secassem. Desci para ver o jantar, que já estava servido. Apenas Esme encontrava-se a nossa espera, perguntei por Alice e o resto da família. Ela me informou que Alice ainda estava com Jasper, seu namorado e que só voltava no outro dia, Jessica e Mike estavam no quarto deles e Edward ainda estava no escritório com seu pai.


Assim que as crianças aparecem, já com seus pijamas. Os servi e comemos calmamente, conversando sobre nosso dia. Assim que acabamos, eles quiseram ver TV, eu os acompanhei até a sala onde se encontrava o aparelho. Deitamos todos no sofá, Renesmee foi a primeira a se aconchegar em mim, já com os olhinhos de sono. Antony ainda assistiu alguns minutos do filme que passava na TV, mas logo sua cabeça tombou em minhas pernas, seus olhos não aguentando mais ficar abertos. Sorri, passando minhas mãos pelos cabelos dos dois que já se encontravam em um sono profundo. Olhei no grande relógio ao canto da sala, dez hora, certamente já estava na hora deles irem para cama.


Chamei Ângela para que me ajudasse a levá-los para cima, ela levou Renesmee, e fiz malabarismo para encaixar Antony em meu colo sem que ele acordasse, ele já era grandinho e pesado, mas carreguei Brian assim até uns onze anos, por isso já estava acostumada com isso.


Assim que o coloquei na cama e o cobri, pude olhar pela sua janela e ver o temporal que caia lá fora. O vento forte balançava os galhos das arvores do jardim, levantando as folhas caídas no chão, parecia que a tempestade iria durar a noite inteira. Aprecei meu corpo e puxei a cortina para cobrir a janela. Voltei para Antony, dando um beijo em sua testa e saindo do quarto, indo verificar Renesmee que já dormia em sono solto. Fechei a cortina de seu quarto também, verificando se ela estava bem coberta, dei um beijo em sua testa e fui para meu quarto.


Troquei meu vestido por uma camisola confortável, estava frio, mas não encontrei algo que cobrisse mais o meu corpo. Como ainda não estava com sono, sentei-me na poltrona perto da janela, observando a chuva que batia no vidro, lavando toda a sua extensão.


O que será que ela estaria fazendo agora? Estaria com seu amante com certeza. Suspirei, porque o destino tinha que ser tão injusto? Porque ela tinha que ter entrado na vida desta família maravilhosa? Era tudo tão sem sentido. O que eu não daria para estar em seu lugar, não era inveja, nunca sentira isso, era apenas um desejo. Desejava ter conhecido Edward antes dela, desejava ter ficado com essa família desde o começo. Mas era tudo um sonho. Em que mundo Edward iria gostar de mim se conhecesse minha realidade?


Não ouvi quando ele se aproximou, assustei-me quando senti seus dedos acarinhando meu rosto. Sorri fracamente, vendo seu rosto abatido e cansado. Ele se ajoelhou em minha frente, ficando em minha altura, beijando minhas mãos. Sorri, ele era tão perfeito. Beijei sua testa demoradamente, passando meus dedos por seus fios acobreados. Ele se levantou, levando-me junto. Encostou sua testa na minha e olhou-me nos olhos.


Palavras não eram necessárias naquele momento, eu encarava aquelas orbes verdes, parecia que ele me contava todos os seus segredos, me dizia tudo o que estava sentido, eram tantas informações apenas com um olhar que cheguei a me assustar. Mas logo suspirei quando senti seus lábios nos meus.


Agarrei-me com todas as minhas forças a ele. Sentido a maciez de seus lábios, seu sabor era doce, irresistível. Não vi quando, mas seus lábios já se encontravam urgentes encima dos meus, ele apertava-me fortemente contra seu corpo, podia sentir nitidamente seu peito definido grudado ao meu, assim, pude sentir quando ele começou a se movimentar. Pude sentir meu corpo pousando no colchão macio de nossa cama, seus lábios correram vagarosamente para meu pescoço, dando espaço para que respirássemos.


Eu apenas podia ouvir a chuva torrencial que batia de encontro à janela. E o barulho de seus lábios em minha pele, e só podia pensar no quanto àquilo era bom.





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Notas finais do capítulo

Sou só eu ou esta um calor dos infernos aqui?! God! Go, Edward! Go! kkkk Como eu ja falei, a fic não vai ser parecida com a novela, muitos coisas me deixavam P da vida na novela, por exemplo, o fato de ela não entregar pra ele. kkk Isso não vai acontecer aqui.... *Olhar malicioso* Mas será que ja vai acontecer no próximo capitulo?! kk Só lendo pra saber. Vcs ja devem estar carecas de saber que eu sou má. kk Mas tinha que garantir vcs no próximo capitulo.=D
MUITO IMPORTANTE: Muito obrigada a todos os comentários, vocês me ajudaram muito e saber que vcs leriam não importa quanto tempo eu demoraria para postar foi uma prva e tanto para mim. Serio, AMO vocês. São muito lindas, e são meu pilar de sustentação. Podem acreditar. Foi por isso que o capitulo saiu bem rapinho, viram? MUITO Obrigada a todas! Um obrigada especial para Edwina_Billo, que me mandou uma mp com dicas super legais. Adorei, amore. Vou adotar as dicas com certeza =D. Nos vemos no proximo. Beijos gatinhas. ;*
N/B: Gente o que foi esse capítulo...? Alguém além de mim está extremamente ansioso pelo próximo, pelo jeito será hot.
O jeito é esperar que a Lorena poste, e implorar para não demorar. Adoro betar pra ela quase não encontro erros, e aproveitando gostaria de fazer um pequeno desabafo: Betas lindas do meu coração, betar uma fic é mais que só dar a sua opinião e por seus comentários nas linhas da história, nossa língua é linda quando bem falada e a função de uma beta nada mais é que ler e corrigir erros de escrita, gramática e concordância. Então divas vamos prestar mais atenção nesse lado por que uma fic bem escrita da mais prazer ao ler...bjssss!