A Usurpadora escrita por Lorena Lima


Capítulo 14
Capítulo 14 - Descoberta




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/120146/chapter/14


No capitulo anterior...

“ - Só espero que você goste da minha comida... – Ri. E senti o beijo estalado que ela deu em meu rosto. Sorri como boba a vendo tão feliz. – Vamos buscar seu irmão? Nós três vamos preparar alguma coisa... – Arquitetei. Ia me divertir um pouquinho com meus novos filhotes.

Aproveitar enquanto eu ainda podia mimá-los.”


Cap 14 – Descoberta


Bella PDV


Depois de uma tarde divertida entre farinha de trigo, manteiga e uma confusão só na cozinha. Consegui fazer uma refeição saudável e gostosa para Renesmee e Antony, acabamos sujando muitas coisas já que eles mais brincavam do que ajudavam, eu ria das trapalhadas de minha bonequinha que ficava passando trigo no irmão. Antony acabou com o rosto e o cabelo banhados em trigo, eu não podia deixar de admirar o quanto ele era lindo. Sua mãe biológica, Elizabeth, deveria ser uma mulher muito bonita, com a ajuda dos genes de Edward, não poderia ter outro resultado, dois filhos que mais pareciam anjos caídos na terra.

Assim que acabamos de preparar as panquecas ao molho – prato escolhido pelas crianças – pedi que me ajudassem a limpar a bagunça que havíamos feito. Achei que não seria justo deixar a cozinha naquele estado.

– Mas por que temos que limpar, mamãe? – Antony me perguntou.

– Porque fomos nós que fizemos essa bagunça toda, então é nosso dever deixar tudo como estava.

– Mas essa tarefa não é dos empregados? – Arqueei uma sobrancelha, sorrindo de lado.

– Em parte sim, amor. Mas é sempre bom poder ajudar as pessoas quando pudermos, Deus olha lá de cima e gosta muito quando nos vê ajudando nossos próximos.

Antony e Renesmee me olharam pensantes, como se analisassem o que acabei de falar. Talvez eles não tivessem uma ligação forte com a religião, levando em conta que ainda eram pequenos, mas eu me lembrava muito bem de minha mãe, que sempre nos aconselhava desta maneira, a mim e depois a Brian, desde que éramos bem novinhos.

Esperei para ver suas reações como nenhum dos dois se manifestou, apenas dei de ombros.

– Então, vão ajudar a mamãe a arrumar? Ou vou ter que dar um ataque de cócegas para convencê-los? – Eles riram. Coloquei Renesmee encima do balcão para que pudessem me ajudar com a louça, enquanto Antony trazia tudo que havíamos sujado para a pia. Como Renesmee queria ajudar, mas eu não a deixaria pegar em objetos perigosos, acabei me molhando mais do que pretendia, o que fez os dois rirem. Fiquei de bico até que ganhei um beijo duplo, nas bochechas e ri maravilhada com este ato.

– Agora sim, vão para a mesa que já vou servi-los. Vão. – Dei umas batidinhas no bumbum de Antony, o que o fez rir mais, assim que passaram pela porta que levava a sala de jantar, peguei a travessa de panquecas levando e colocando no centro da mesa.

Edward ainda não havia descido, pelo que parecia ainda conversava com Carlisle. Alice logo apareceu, se juntando a nós na refeição. Não vi nem sinal de Jéssica e seu marido, Alice disse que haviam saído para jantar fora, menos mal, sentia-me muito mal pelo clima que ficava quando estávamos reunidos, Mike me lançava seus olhares cheios de segundas intenções, e vendo isso, a raiva de Jéssica por mim só aumentava.

Assim que nos preparávamos para comer, Edward, Carlisle e – para a surpresa de todos – Esme passaram pela porta, o clima familiar melhorou ainda mais.

– Não sabia que cozinhava Bella. – Carlisle falou enquanto se servia de minhas panquecas. Sorri.

– A minha mãe me ensinou desde pequena. – Percebi a besteira que havia falado assim que as palavras saíram de minha boca, olhei a mesa ao redor para ver se alguém havia percebido o meu deslize. Alice apenas deu de ombros enquanto dava a primeira garfada. Carlisle pareceu não ter ouvido minha resposta, apenas Edward me olhava confuso, seus orbes verdes estudavam-me inquietos. Abaixei a cabeça esperando que o assunto fosse esquecido. Eu deveria prestar mais atenção ao que falava, ou a qualquer momento me entregaria de bandeja para as desconfianças que todos ali já nutriam por minhas atitudes.

Para minha sorte, ninguém mais tocou no assunto. Alice embrenhou-se a falar sobre suas próximas compras, e começou a me persuadir a ir com ela na próxima vez que fosse ao shopping. Eu apenas ria e concordei com seu pedido, ela já me era tão querida. Parecia querer me ajudar e ser umas das bocas que não me julgavam pelas atitudes de Anabella.

Por um momento, meu olhar passeou pelas pessoas ao redor da mesa, todos pareciam tão felizes. Eu me sentia tão feliz ali com eles, só ansiava pela presença de meu irmão para que tudo ficasse perfeito. Eu sentia como se ali fosse meu lugar no mundo, como se aquela fosse realmente à família ao qual eu pertencia.

Como já anoitecia, acomodei Renesmee em seu lindo quarto de princesa. Passando logo para o quarto de Antony, verificando se havia escovado os dentes como eu tinha pedido, baguncei seus cabelos assim que o cobri. Ele sorriu.

– Obrigado por hoje, mamãe. – Sussurrou. – Eu te amo, muito, sabia?

Assenti, dando um beijo estalado em sua bochecha.

– Eu te amo mais, meu lindo.

E mais uma vez o momento de minha tormenta chegava. Edward estaria me esperando no quarto? Que pergunta idiota, era claro que sim. Respirei fundo e abri a porta, mas pude respirar mais aliviada quando o vi dormindo tranquilamente. Seu semblante era calmo, sorri com a imagem. Fui rapidamente até o banheiro trocando minhas roupas por uma camisola confortável. Assim que deitei ao lado dele, pude sentir seus braços me puxando com delicadeza para se encaixar ao seu. Não importava o quanto poderia ser errado, estar ali, alinhada nos braços dele parecia à coisa mais certa de toda a minha vida.

E foi com esse pensamento que adormeci, embalada pelo calor dos braços de Edward e sua respiração calma em meu pescoço.

–---~~~~~---


No dia seguinte acordei disposta como nunca antes. Olhei para o lado e vi que Edward ainda dormia tranquilamente, um sorriso mínimo estava em seus lábios. Não pude deixar de sorrir também, seus cabelos estava desarrumados e seu rosto afundado no travesseiro, não pude impedir meu corpo, quando percebi, meu rosto já estava próximo ao dele, e meus lábios encostaram rapidamente nos de Edward, paralisei. Vi que os cantos de seus lábios curvaram-se mais, aumentando seu sorriso. Mas ele não pareceu acordar, o que me deixou aliviada. Senti minhas bochechas corarem, eu estava começando a ficar louca. Só poderia ser isso.

Levantei-me e fui até o banheiro, tomei um banho rápido, saindo já pronta com um vestido verde clarinho bem leve, o dia já dava sinal de que iria ser quente.

Assim que desci vi que a maioria dos empregados já estavam acordados, preparando o café e começando suas tarefas do dia. Dei bom dia a todos e segui para o jardim, e qual não foi a minha surpresa ao encontrar Esme, sentada em um dos bancos que rodeavam o imenso jardim.

– Bom dia, dona Esme. – Me pronunciei assim que cheguei mais perto.

– Bom dia, querida. – Respondeu, sorrindo para mim. Devolvi seu sorriso e me sentei no banco em frente ao seu, apenas a observando. Ela parecia estar apreciando a paisagem pensativa. Mas já estava visivelmente melhor, o que me deixou extremamente feliz. Era tão bom ver que ela estava melhorando. Eu me sentia bem. Bem, por ela estar melhor, por saber que as crianças poderiam curtir a avó, bem por saber a felicidade que Edward sentiria ao ver sua mãe assim, alegre, bem por saber que Carlisle poderia ter sua mulher de volta, e Alice que também amava muito sua mãe.

Estava perdida em meus pensamentos quando notei que ela me observava. Fiquei constrangida, olhando para baixo logo em seguida.

– Sabe, ontem eu conversei por telefone com um dos médicos que você me trouxe. E não sabe o quanto isso me fez bem. Há dias eu não saia daquele quarto, há muito tempo não me sentava em meio jardim apenas para admirar as flores. – Levantei meu rosto para poder olhá-la enquanto falava.

– Eu estou sentido falta da bebida, sabe. Mas ainda estou no controle, sou eu quem está no comandando neste momento, e isso me deixa tão feliz... – Ela sorriu brilhantemente para mim, que a acompanhei no ato.

– Não sabe o quanto eu fico feliz em ouvir isso, Esme. - Segurei suas mãos. – Agora você vai voltar para a sua família, vai voltar a ser a mulher maravilhosa que você sempre foi.

– Obrigada querida. – Senti o leve aperto de suas mãos na minha. Assenti sorridente, mas não durou tanto quanto eu queria, logo a pergunta que saiu de seus lábios me deixou perplexa.

– Agora, por que você não me conta quem é você? – Perguntou tranquilamente. – Por que eu sei que você não é a Anabella.



Continua...



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

EU SEU! EU SEI!
VOCÊS ME ODEIAM! VÃO ME MATAR E JOGAR MEU CORPO EM UMA VALA!
KKKKKKKKKKKKKK EU JA SEI DE TUDO ISSO!
Nem vou tentar me explicar muito. kkk Mas para quem viu no meu perfil, o tempo que eu tinha para as fanfics me foi tirado nesse fim e inicio de ano. MAS, eu ja estou mais livre agora. :1 POR ISSO, se vocês quiserem que eu continue, eu vou continuar. Vou tentar voltar para todas as minhas fics. Que Deus me ajude! kkkkkk
Meu povo, eu vou postar mesmo tá? Amanhã eu vou viajar, mas na segunda eu vou atualizar a fic de novo. Se vocês ainda estiverem aqui para ler. kkk
Minhas sinceras desculpas.
Eu senti muito a falta de vocês!
Vamos ver o que vai tolar daqui pra frente, né?
A Bellinha foi descoberta! o.0 Será?
Só lendo o proximo para saber! kkkk
AMO VOCÊS! E se me matarem agora, não vai ter autora para escrever o final! HAHAHAHAHAHAH!
BEIJOS. ;*
Ps: Um super beijo para a Naiara que betou o capitulo! Muito obrigada, flor! :D