A Usurpadora escrita por Lorena Lima


Capítulo 12
Capítulo 12 - Decisões - Parte 02


Notas iniciais do capítulo

Hoje promete! kk
Boa leitura! =D



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No capitulo anterior...

“Sai batendo a porta. Eu não costumava falar assim com ninguém. Mas sentia a raiva só em imaginar o rostinho de Antony banhado em lágrimas enquanto estas pessoas fingiam que nada acontecia. Eu me sentia uma leoa, pronta a atacar caso um predador chegasse perto demais de um dos meus filhotes.

Só esperava que Edward não ficasse contra minha decisão, pois não tinha a mínima condição de eu voltar atrás...

Mas isso eu saberia quando chegasse em casa. Mas eu nem imaginava que mais problemas me esperavam por lá...”

Bella PDV

Assim que passei pela porta ouvi gritos vindos do segundo andar, parecia a voz de dona Esme ela gritava com alguém. Abaixei- me e me dirigi a Antony.

- Amor, vai lá no jardim brincar, vai. Mamãe tem que falar com sua vó.  – Ele assentiu, dei um beijo em sua testa antes dele sair correndo pela casa. Respirei fundo.

Eu ainda não havia falado com dona Esme, sabia que ela estava precisando de ajuda e urgente. Subi as escadas rapidamente, chegando a porta de seu quarto, ouvindo o que ela gritava.

- CARLISLE! CADÊ A ANABELLA?! EU QUERO ELA! – Ela gritava.

- Ela não está, Esme. Tente se controlar meu amor. E saiba que eu não vou permitir que ela lhe dê bebida, como fazia antes. Você não vai mais fazer isso! – Ele não gritava, mas era perceptível a autoridade na sua voz.

Bati na porta. Ouvindo que os dois haviam se calado.

 - Esme, sou eu, Anabella. – Falei, sem entrar no quarto. Carlisle abriu a porta, encarando-me com um olhar sofrido. Deu-me passagem para entrar no quarto, mas não saiu. Ficou a me encarar enquanto eu me aproximava de Esme.

- Anabella, finalmente! Diga a ele para dar- me minha bebida! – falou apontando para Carlisle enquanto me abraçava. Fiquei sem saber o que fazer, olhando de um para o outro. Esme me encarava na expectativa, já Carlisle me encarava raivoso.

Vendo que eu estava sem palavras, ela voltou a se aproximar de mim. Segurando-me pelos ombros, apesar de eu ser um pouquinho mais alta do que ela, pode sentir todo o seu nervossismo, ela estava em um estado latismável.

Lembrei-me do meu pai dizia sobre pessoas viciadas em qualquer tipo de drogas, ele sempre nos ensinou que aquilo era errado. E que uma pessoa quando se sentia dependente de certa coisa era porque estava debilitada, ela ficava fora de si, não controlando seu atos, muito menos suas vontades. Pessoas assim, sentiam-se acuadas, sempre na defensiva e não aceitavam o fato de estarem doentes. Era o que se passava com ela, vendo como tratava Carlisle, um homem que a amava intensamente, e fazia de tudo por ela.

Mais um vício como esse não podia ser tratado de qualquer forma, exigia tratamento periódicos, mas além de tudo, não  se podia pressionar as pessoas. Elas tinham que fazer por vontade própria, tinham que ter vontade de mudar, senão não adiantaria de nada.

- Eu quero a minha bebida! – Ela falava, com lágrimas nos olhos. Mordi os lábios, nervosa. Meu pai me contou aquela história, quando um amigo próximo a ele virou um alcoólatra. Eu havia ficado triste por ele, por lembrar de como antes de se entregar ao vício, sempre era alegre e divertido ás vezes ia nos visitar com sua família.

“ - Sabe, filha. Muitas dessas pessoas não tem culpa. Depois que você se vicia, não há como não provar aquilo cada vez mais e mais. É uma situação muito delicada. Mas uma coisa é certa, não dá para tentar curar o vício de uma só vez, a pessoa precisar ir aos poucos. É o melhor jeito de uma possível recuperação... – Ele me explicara em uma tarde, enquanto estávamos sentados na sala e eu lhe perguntei sobre o que havia acontecido com tio Billy.”

- Vou lhe dar sua bebida, Esme. – Eu disse, assim que relembrei a conversar com meu pai. Ela logo sorriu triunfante. Olhei para Carlisle que me olhava mortalmente. Ele estava prestes a falar alguma coisa, quando o interrompi.

- Vamos resolver esta situação! – falei um pouco mais alto, para que Esme também prestasse atenção em minhas palavras. – Sente-se aqui, Esme.

Puxei sua mão levemente. Sentando-a na beira de sua cama.

- Se pensa que vou deixar você levar minha mulher ainda mais para o vício esta muito enganada, Anabella! – Ele se aproximou de mim. – Não vai dar bebida alguma para ela!

- Carlisle, você precisa entender que não podemos tirar o vício dela assim, de uma hora para outra. – Falei encarando os dois. Ela abriu boca para continuar, mas não falou nada quando levantei o dedo. – Deixe-me continuar.

- Primeiro, Esme. – voltei-me para ela. – Eu vou lhe dar a bebida... Mas, vai ser apenas o que eu lhe der e nada mais!

Ela assentiu parecendo não se importar.

 - Segundo. – Puxei Carlisle para um pouco longe dela. Para que não ouvisse nossa conversa.  – Ela precisa de um medico confiável.

- Ela já tem, Doutor Marques é o medico da família a mais de quarenta anos!

 - Quarenta anos? Quantos anos ele tem? – Perguntei não entendo nada.

- Deve estar chegando a casa do setenta, mas o que isso importa?! – Ele ainda falava exasperado.

- Importa que ele já é idoso, e ainda deve usar métodos ultrapassados para este tipo de tratamento. Precisamos de outro. Um mais atual, que saiba os mais novos e melhores procedimentos a serem tomados hoje em dia!

 - Você só pode estar de brincadeira comigo! O que a faz pensar, que isso irá adiantar de alguma coisa?!

 - Apenas confie em mim, Carlisle. Você não tem nada a perder, tem?! – Perguntei, torcendo para que ele aceitasse.

- E se Esme se viciar mais ainda? – Perguntou relutante. Eu sabia a visão e o conceito que ele deveria ter de mim, principalmente se soubesse de tudo que Anabella aprontava para seu filho, mas ele não podia se ligar nisso agora, era a saúde de Esme que estava em questão.

  - Ela não vai, Carlisle. Por favor, me dê essa chance de curar a sua mulher! – Pedi, sinceramente. Ele me encarou seriamente. Perdido em pensamentos.

 - Tudo bem, vou lhe dar esta chance, Anabella.  – Ele disse por fim. Sorri imensamente. - Obrigada, Carlisle! Você não irá se arrepender!

- Assim, espero... – Ele voltou, sentando-se a lado de Esme. Sai do quarto menos preocupada, deixando os dois a sós. Precisava de um médico de confiança, e sabia quem podia me indicar este.

Entrei em meu quarto, procurando meu celular, onde encontrei o número de Jacob.  Liguei e no segundo toque, ele atendeu.

- Alô?

 - Jacob? É a Bella. – Falei sorridente.

- Oi, Bella! – Sua voz parecia feliz. – Como você está? E o Brian?

 - Eu estou bem, e ele também, levando todo o tratamento numa boa, ele é um garotinho bem forte! – falei contente.

- É mesmo. Então, em que posso te ajudar? – Perguntou.

Contei a ele parte da situação, contando a situação de Esme e perguntando se ele poderia me indicar algum especialista, Jacob era uma excelente médico, e eu tinha quase certeza que ele poderia me indicar alguém de confiança. E foi o que ele fez, Jacob me passou o nome e telefone de dois amigos especializados nesta área, e disse que eu poderia confiar, eles eram os melhores que ele conhecia.

Fiquei imensamente grata, assim que desliguei, entrei em contato com um deles, que rapidamente se prontificou, marquei uma visita para a semana seguinte, eu senti que o peso sobre minhas costas começava a diminuir, eu tinha esperança de que Esme realmente se curasse.

Resolvi tomar um banho, levei minhas roupas para o banheiro para não correr o risco de Edward chegar de repente, e pegar-me trocando de roupa no quarto. Peguei a roupa mais leve que consegui encontrar no extenso closet, uma calça de moletom que ia até os joelhos e uma regata. Duvidava muito que Anabella andasse assim pela casa, mais todos já haviam percebido que eu havia “mudado”, então poderia incluir neste meio algumas peças de roupas que me deixavam confortáveis.

Tirei minha roupa e entrei embaixo da ducha quente. Automaticamente relaxei, lavei meus cabelos lentamente, massageando suavemente. Lembrei- me de minha casinha, que estava vazia neste momento, e de Brian em um centro de tratamento. Um dia tudo iria dar certo. Eu tinha fé que sim.

Acordei de meus devaneios assim que ouvi o barulho da porta do banheiro sendo aberta. Virei-me rapidamente para o Box transparente.

Droga, Bella! Por que você não trancou a porta do banheiro?!

Fiquei estática, meu olhos presos no vidro meio embaçado pela fumaça, e foi como em câmera lenta que vi, ele abrindo a porta do Box, retirando a única peça de roupa que vestia, uma boxer branca, a única coisa que eu ouvia era o pulsar de meu coração acelerado. Minha boca se abriu quando o vi nu, em pelo, eu estava tendo um ataque nervoso! Tinha quase certeza que meus olhos deveria estar esbugalhados.

Edward. Nu. Banheiro. Bella. Sem roupa.

As palavras ecoavam em minha mente, enquanto encarava seu corpo. Eu lutava para retirar meu olhar de uma certa parte, mas desde que ele havia tirado a boxer eu não conseguia desviar o olhar. ISABELLA MARIE SWAN! Para de encarar coisas que você não deveria estar vendo! Mais aquilo era tão... Tão... Grandioso, em falta de uma palavra melhor. Que eu nem piscar, estava conseguindo.

E tudo só piorou quando o vi entrando no Box, um grande Box, mas que parecia minúsculo com sua presença ali. Agora eu conseguia desviar o olhar, mais ainda intercalando olhares entre seu olhar malicioso e seu “equipamento”. Droga! Eu deveria estar mais vermelha do que nunca estive em minha vida.

Mais o ar escapou de meus pulmões. Assim que eu senti suas mãos grandes em minha cintura, puxando- me com força para seu corpo.

E eu pude sentir todo o seu corpo. Todo mesmo, incluindo coisas que eu não deveria estar sentindo. Eu não sabia o que estava havendo comigo. Mas não pude segurar o gemido quando ele me apertou mais contra si, fazendo com que nossos corpos quase se fundissem em um só.

Minha respiração ficou suspensa. Enquanto minhas mãos apertavam seus ombros largos para que eu não fosse direto ao chão.

Era impossível não sentir o que estava preso entre nossos corpos, Senhor, o que era aquilo?!

- Agora você não me escapa, mocinha... – Ele sussurrou em meu ouvido. Mordendo meu lóbulo logo em seguida. Deus, como eu sairia dessa agora? Teria forças para afastar seu corpo do meu?

- Senti falta desse corpo, que eu tanto amo... – Ele disse ainda baixo, dando beijos cálidos em meu pescoço.

 Não por favor, não... Eu não vou conseguir pará-lo...

Continua...

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 N/A: AAAAAAAAAA pode falar que eu sou perversa, que eu acredito! kkk Eu sei que sou má. Será que ela vai resistir a TUDO aquilo de Edward?! o.0 ( se fosse eu nem pensava uma vez) kk.

Priemeiramente. O capitulo demorou a sair porque eu estava viajando, amores. Por isso não me matem. Quando eu disse que peguei o ritmo, eu peguei mesmo. kk

Segundo, OBRIGADA a todas que se disposeram a serem minhas betas, vcs são umas lindas! *---* Infelismente eu só pude escolher uma, mas saibam que eu posso usar vcs em minhas outras fics ( que tbm precisam urgentemente), se vocês quiserem é claro. ^ ^

Não vou m demorar, OBRIGADA de novo a todas que comentam! Saibam que eu só não respondo, pq ja esta dificil encontrar tenpo para postar. MAS eu AMO cada palavra, mesmo que seja só uma, ja me deixa muito feliz! kk Leitoras fantasmas, venham para o lado bom da força! kk

Enfim, não percam o proximo! A Autora esta num nivel de perva que vcs nem imaginam! kk

Beijos e ate o proximo! ;*

PS: Aqui o link para quem quiser uma capa para sua fanfic:

http://purpledesigns-lp.blogspot.com/

Passo a palavra a minha nova beta o/ *-*

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N/B:Oi pessoal, sou a nova beta da nossa querida Lorena, estou super feliz em poder estar betando essa fic maravilhosa.

Mas falando sobre o capitulo que por sinal acabou bem quente néah, e ai será que rola? Eu não sei de nada, estou sendo sincera, estou tão curiosa quanto vocês, as betas também sofrem táh!

E espero que a Isabella consiga curar a Esme. Bom, não vou me prolongar muito, porque eu sei que voces não gostam. Beijoos para todas e por favor vamos deixar reviews para a nossa querida autora, pois ela merece, neah!!



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Notas finais do capítulo

Vamos deixar um review? Uma recomendação? *---*