Lua e Sol escrita por Tina Granger


Capítulo 8
Capítulo 8




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NARUTO NÃO ME PERTENCE. VIM AO MUNDO A PASSEIO... OU SEJA, PRA DETONAR!

SEM NET EM CASA. ENTÃAO, CAPÍITULO NOVO QUANDO A SITUAÇÃCAO SE RESOLVER.

Capíitulo 08

Hiashi franziu a testa, com a visão que estava tendo. Hanabi estava sentada no chão, na frente do sobrinho que ria para ela, batendo as mãos.

- Tenho muita sorte, sabia, Asuka? Não vou cair no chão, com o seu charme... – Eela entregou um boneco de borracha, que o pequeno pegou e, antes de enfiar na boca, riu novamente.

- O que essa criança estáa fazendo aqui?

- Está brincando, papai. – Hanabi jogou a mecha para trás.

- Isso eu estou vendo. AoO que me refiro, é por que você não a levou já embora?

- Naruto vai ficar fora da vila por alguns dias. Ofereci-me, junto com Neji, para ficar com ele, em todas as ocasiões que isso se faça necessário.

- Então deixe-o com Neji.

- Se meu primo não estivesse com o Hokage em missão, eu não estaria submetendo Asuka ao seu mal-humor. – Hanabi tinha os olhos levemente cerrados.

- Talvez eu não estivesse mal-humorado se você tivesse aceitado que...

- Eu já lhe disse:. cCase-se você com Kento e me deixe em paz! – Hanabi se pos em pé. Seu pai, tirando os primeiros meses depois da morte de Hinata, havia voltado a insistir para que ela se casasse com Kento.

- Hanabi, você é a líder do clã. Deve providenciar para que...

- O clã já tem um futuro líder papai. – Hanabi se abaixou-se e lhe mostrou-lhe Asuka. – Asuka, o filho de Hinata.

- Hinata já não pertencia à família principal.

- Asuka é filho do Hokage. E se ele permitir, vou adotá-lo para que não haja dúuvidas na sucessão. Se não acreditava que em Naruto, por que...>[L1]

Hiashi se virou-se.

- Um pedido de sua irmã. O úultimo.

- O único, o senhor quer dizer. Papai, Hinata queria ver a todos...

- Mantenha essa criança longe de mim, Hanabi. E quanto aos seus planos de adoção, sugiro que pense duas vezes antes. Afinal, Kento pode não concordar. – Hiashi saiu, saiu, deixando Hanabi bufando.

- Nem morta eu me caso com aquele... – falou um palavrão, que se Hiashi tivesse escutado, lavaria sua boca. Asuka começou a rir, despertando-a. – Vvocê não escutou isso, entendeu?

- Nabi! – Asuka continuou a rir. Hanabi o encarou alguns segundos, antes de fazer o mesmo.

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Naruto juntou as sobrancelhas.

- Você está certo disso?

Gaara assentiu.

- Acredito que seja a melhor opção. Fingir uma animosidade entre Suna e Konoha, juntando forças, enquanto o País do Vento Gelado pensa que existe uma possibilidade de nos encurralar.

- O inferno vai virar paraíso antes de eu deixar alguma coisa acontecer com Konoha. – As palavras de Naruto penetraram nos corações de quem o escutou, como uma promessa. As chamas da fogueira, que haviam acendido para espantar o frio pareceram brilhar mais fortes por um momento.

- O inferno vai ser se as Virgens se meterem no meio. – Kankuro falou, meio sem pensar.

- As Virgens? – Shikamaru franziu a testa. – Achei que fosse apenas uma lenda.

- Que lenda? – Naruto pediu interessado.

Shikamaru suspirou, meio entediado.

- Dizem que há um templo, que ninguém sabe localizar>[L2]. Dentro dele, vivem apenas mulheres.

- Gostei da idéia. – Konohaomaru quase levou um soco de Naruto, que estava ao seu lado.

- Está virando pervertido, garoto?

- Não, não é isso!

- Que espécie de mulheres são elas? – Neji quase revirou os olhos com a infantilidade daqueles dois.

- Dizem que são guerreiras, que apenas se envolvem quando a situação envolve>[L3] implica traição.

- Por que então elas não se envolveram quando houve o Torneio Chunnin?

- Por um simples motivo:. nNão houve envolvimento de forças superiores... Ou inferiores.

Naruto arregalou os olhos. Konohaomaru quase teve o pescoço quebrado pela força que o loiro exercia, quando se agarrou na pessoa mais próxima que de onde estava.

- Isso é brincadeira, não é?

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Ter o filho de Hinata com aquele insuportável sob o mesmo teto, abalava o sistema nervoso de Hiashi. Quando Hanabi o trazia para passar as tardes com ela, o ex-líder, por mais que fosse doloroso para seu orgulho admitir, fugia.

Refugiava-se em lugares que não costumava freqüentar a muito tempo. O mais estranho era que eram lugares, que ele levava Hinata, quando era criança... Lugares que ele achava que iria levar seu neto.

Ninguém compreendia. Ele não iria explicar, também. Quanto tempo aquele estafermo do Uzumaki iria demorar? Ele sabia que eram três dias até Suna, mais três para voltar...

Hiashi suspirou, antes de sair do quarto. A casa havia sido transformada. Por todos os lados, havia um lembrete de uma criança. Um brinquedo no meio da sala, uma toalha pequena bordada esquecida em cima da mesa...

Ele pegou a toalha, onde estavam bordados os símbolos de Konoha e um redemoinho. Hiashi sorriu sem querer. Havia naquele pedaço de pano a delicadeza de mãos de fada. Das mãos de Hinata.

Deixou o pano onde estava, virando-se, quando escutou uma voz infantil.

- Nabi... – Asuka estava se arrastando, usando um tom de lamento, como se estivesse treinando, depois de escutar alguém falando daquela maneira. – Nabi...

- O que está fazendo rapazinho? – Hiashi se aproximou-se do neto, que sorriu e estendeu os braços para ele. Quando Hiashi, depois de hesitar um pouco, o pegou no colo, Asuka colocou as duas mãos no rosto dele.

- Nabi!

- Hanabi? Está procurando sua tia? – Hiashi pareceu se lembrar de quando suas meninas eram do tamanho dele. Hinata também colocava as mãos no rosto dele, murmurando “papai”.

- Nabi!

Não sou Hanabi, garoto. Sou seu avô, Hiashi.

O som do nome do avô pareceu muito divertido para Asuka, que começou a rir.

- Nabi!

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Duas garotas riam, quando a mais sensata entre elas balançou a cabeça em negativa.

- Vocês duas deviam estar mais preocupadas com outra coisa, não com esse tipo de bobagens.

- Bobagens? Ela está dizendo que as minhas visões são bobagens, Riko>[L4]!

- Tomoyo, você não aprendeu ainda a ignorar essa cabeça de vento?

- Eu não sou cabeça de vento! E eu juro! Tomoyo-chan estava parecendo muito feliz, ao lado daquele moreno.

- Se ela exibia uma barriga enorme, é claro que ela estava feliz! – Riko resolveu ajudar a amiga a irritar a outra.

Riko!

- Ainda mais por que ele exibia um fogo interior muito... – Eela fez uma expressão de suspense, antes das três começarem a rir.

A que estava provocando a amiga, ergueu os olhos para o céu, encarando a lua. Ela estava tão bela! A jovem fixou seu olhar no luar, quando uma sensação que lhe era familiar desde a infância começou a ser notada.

Por mais que quisesse desviar o olhar, não conseguiu. A lua se dividiu-se em duas, duas luas cheias, idênticas... Que aos poucos se, tornaram-se os olhos de um rapaz.

Não era o que ela chamaria de belo. Ela começou a ver o corpo dele. Era forte. E protegia uma garota com o corpo, que parecia estar deliciada com a proteção dele.

- Ela é a mulher que eu amo. E eu lhe dou minha palavra que eu não vou sair desse lugar sem ela!>[L5]

A jovem fechou os olhos, desmaiando em seguida. Suas companheiras a seguraram, impedindo que caísse dentro do lago, onde as três jovens se banhavam. A Llevaram-na para a margem, sem que a companheira tivesse despertado.

- Vá avisar mamãe. – Aa garota que havia sido provocada>[L6] se ajoelhou-se, tirando os cabelos da companheira do rosto. Muito tempo depois, a garota despertou. E ajudada pela amiga, foi para seu quarto.

Na primeira hora do dia seguinte, uma mulher idosa acendia um incenso, quando escutou uma batida na porta. Mandou entrar, virando-se para a visitante.

- Mãe, estou aqui. –Aa jovem que tivera a visão se curvou-se até o chão. Os cabelos estavam presos em um coque.

- Então, você teve uma visão, criança.

- Sim. – Ppor fim,se ela ergueu-se, encarando sem hesitação a mais velha. – Tomoyo, Riko e eu nos banhávamos ontem aà noite, quando a tive.

- Por que demoraram tanto no banho?

A garota fez um bico, emburrada.

- Riko e eu... Hum... Brincávamos com Tomoyo, quando...

- Que espécie de brincadeira?

- Um brincadeira de extremo mau-gosto, admito. – Eela suspirou. Se a mulher a quem chamava de mãe, lhe passasse mais um sermão...

- Tomoyo e Riko são suas amigas, criança. Desde que vocês três entraram aqui, nunca as vi separadas.

- Tomoyo e Riko são minhas irmãs. – a jovem rebateu. – Nunca faria uma brincadeira que elas não pudessem suportar. Se brinco com Tomoyo que ela irá encontrar um homem moreno, que possui...

- Era sobre ela?

A jovem nem precisou pensar sobre a mudança brusca de assunto.

- Sim. Era a mesma garota.

- E?

- Um rapaz. Ele a protegia com o corpo... E desafiava claramente...

- Entendo. – A mulher idosa caminhou lentamente até a cadeira no meio da sala. Refletiu por alguns instantes. – Acho que está na hora.

- Hora do quêe?

- De você escolher sua missão, criança.

- Minha missão? Que espécie de escolha eu tenho, Mãe?

- Duas escolhas. A primeira é mais fácil:. vVocê deverá matá-la, antes que o servo do Demônio a encontre e a tome sob sua proteção. E também mata-lo.

A jovem ficou pálida.

- Como?

- É isso ou então... Criáa-la para que ela seja como uma de nós. Uma guerreira contra seu próprio pai.

- Com todo o respeito, Mãe... A senhora andou tomando o Vinho de Arroz antes de comer alguma coisa?

Duas horas mais tarde, a jovem soltou com precisão a corda de seu arco. A flecha foi diretamente ao alvo.

- Perfeita como sempre.Riko comentou, fazendo sua amiga a olhar.

- Está sendo irônica.

- Espero que você esteja preparada. Tomoyo não recebeu bem a idéia que você vai sair daqui.

- Isso significa exatamente o quêe?

- Que eu vou junto com você. – Qquando as duas se viraram, observando observaram o rosto de Tomoyo, branco de raiva. – E se você planeja ir sozinha até a criança e o servo, pode ir alterando seus planos. Eu não vou deixar você se suicidar e também...

- Desde quando ela é tão tagarela? – Riko foi surpreendida pela pergunta da amiga.

- Desde que começou a acreditar naquela bobagem que você disse sobre encontrar um homem maduro e moreno, com fogo interior.

- Tomoyo... – Eela não soube como dizer.

- Ela estava mentindo. – Riko entregou a amiga, que lhe mostrou a língua.

- Não importa agora. Depois do que eu disse para a Mãe, não posso ficar aqui de qualquer maneira.

As duas amigas, encararam Tomoyo como se ela tivesse criado duas cabeças.

- Quando partimos, Saori-chan? – Tomoyo sorriu, como se estivesse olhando para uma borboleta pousada em uma flor.

X

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- Boa tarde, Hokage-sama. – Naruto voltou a atenção para o vigia.

- Oi... Han... Como é mesmo seu nome?

- Kenshin.

- Kenshin. – Naruto inclinou a cabeça. – A vespa está por aíi?

- Perdão?

- Hanabi... Ela está?

- Sim. Hanabi-sama deve estar no escritório, aproveitando que seu filho está dormindo, para colocar os assuntos do clã em dia.

- Você sabe se o moleque deu trabalho?

Naruto se sentia culpado. A viagem que achava que duraria apenas uma semana, tomara mais tempo que ele pensara. Asuka completara o primeiro aniversáario sem a presença de nenhum dos pais...

Ele só esperava que isso não fosse um sinal, de como seria a vida do filho.

- Bem, vou logo falar com a vespa... Quer dizer, Hanabi. Tenha um bom dia.

- O senhor também. – kenshin desejou de volta, virando-se para a porta.

Naruto andou, sentindo-se desconfortável. Havia dentro daquelas cercas algo que o perturbava profundamente.

Caminhando lentamente, sentiu um arrepio. Andou até oa corredor que levava ao escritório de Hanabi, quando avistou dois homens conversando baixinho.

- Bom dia. – cumprimentou, eles se endireitaram.

- Hokage-sama. Desculpe-me, mas não vai poder passar por aqui.

- Não agora... – Oos dois soltaram uma risadinha, que fez o sangue de Naruto ferver.

- E por que não?

- Kento possui um... – A hesitação do mais alto fez o outro rir. – Assunto para resolver com Hanabi-sama.

- O que você quer... – Oo som de alguma coisa se quebrando, fez Naruto erguer a cabeça.

- Saia daqui! – a voz de hanabi continha autoridade, embora não força.

Embora Naruto não ouvisse a resposta, não conseguiu deixar de sentir um mau pressentimento.

- Deixe-me passar. – avisou em tom baixo.

- Não. – Oos homens se colocaram-se em posição de luta.

- Se é assim que vocês querem... – Nnaruto tirou a mochila das costas. – Kage Bunshin no Jutsu!

Depois de alguns minutos, os dois homens eram jogados no pátio do clã. Os três Narutos limparam as mãos, com desprezo.

- Isso não foi nada. Quando eu estiver com inspiração me procurem, entenderam?

Naruto se virou-se preocupado. Os bunshins se desfizeram-se no ar. Ele avançou até a porta. Abriu-a devagar, encontrando uma cena que lhe fez ferver o sangue.


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