Lua e Sol escrita por Tina Granger


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Os acontecimentos contidos nesse capitulo, se dão entre três a quatro semanas antes de Hanabi – quando penso na historia, sigo a cronologia do tempo que o Naruto saiu de
Konoha para entrar na luta. Aqui já está fora um ano e dois meses – ir visitar Tomoyo.
Só bebam bebida alcoólica depois dos dezoito anos... E nunca antes de dirigir!
Beijinhos
Tina



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CAPITULO 20

Nao havia nada de especial naquele caminho. No meio de uma floresta, onde três pessoas eram obrigadas a caminhar em fila, de tão estreito era o caminho. Era uma floresta normal, mas havia no ar uma inquietude, que faziam os viajantes olharem ao redor com suspeita.

Os narizes de Kiba e Akamaru estavam funcionando com insistência.

- Eu queria que Shino estivesse aqui. – a exclamação de kiba fez eco na mente de shikamaru e Chouji. Shino, Neji e mais quantos eles pudessem ter como reforço. Os três homens estavam muito tensos, como se esperassem que a qualquer momento, saltasse a sua frente algum demônio.

- Não consegue sentir nenhum cheiro?

- O cheiro de Naruto se perdeu naquela clareira lá atrás. Foi como se ele tivesse sido tragado pela terra, envolvido pelo cheiro de amêndoas doces. – kiba explicou novamente. Ele não conseguia achar nenhuma explicação racional para aquilo.

Shikamaru ficou em silencio, observando a paisagem ao redor.

Não é culpa sua, Shikamaru. – chouji falou, colocando a mao no ombro do amigo. Shikamaru suspirou.

A problemática vai estar furiosa comigo quando voltarmos. – ele apenas repetiu uma coisa que todos já sabiam de antemão. Chouji sorriu.

Então vamos continuar seguindo em frente, procurando. Naruto tem que estar por perto! – Akamaru latiu, desanuviando um pouco a tensão entre eles. Kiba continuou falando. – E depois, eu quero assistir de camarote a surra que ele vai dar no Shika...

Em nós você quer dizer. – Shikamaru o cortou. O moreno tirou um cigarro da carteira, acendendo-o em seguida. – Porque pelo eu me lembro, ele disse claramente, que  se o recurso do cadáver fosse usado e Asuka imaginasse que ele realmente estivesse morto...

Chouji engoliu em seco. Era como se a discussão tivesse acontecido a minutos antes. Shikamaru, depois que eles haviam encontrado um cadáver meio fresco ainda, dera a idéia de Naruto trocar de roupas com o morto. Haviam percebido que Naruto era novamente o alvo de alguém que eles não tinham idéia de quem era. E tivera uma idéia meio fora de padrão: vestiriam as roupas de Naruto no morto, o Hokage continuando a lutar, nas sombras.

Levara muito tempo, mas por fim, eles haviam convencido Naruto. E antes que eles se separassem, ele havia dado a ordem para que Gai, Neji, Lee e Konohomaru voltassem a vila.

Por um longo tempo, eles não haviam tido noticias de Naruto. Ate, que descobriram que, a noticia que o Hokage estava morto, fizera que as batalhas, fossem cessando. Então, os ninjas de konoha que haviam ficado, aos poucos se reagruparam e voltaram para a vila. Com exceção daquele trio, pois a combinação havia sido que Naruto iria voltar com ele.

Mas no ponto de encontro, alem de ter havido uma batalha, o cheiro de  Naruto subitamente desaparecera... Misturado com o cheiro de amêndoas.

Eles continuavam a varredura do local, mas sem o apoio do resto... E ficariam em silencio até achar Naruto, ou haverem desistido da busca, que já durava meses. Nenhum dos três, conseguia imaginar o porque, como Naruto sumira. Não iriam desistir, até receberem o aviso de que o loiro já estava na vila, dando lucros para o seu restaurante favorito.

Tsc, isso é muito problemático. – Shikamaru suspirou, olhando para o céu.

Os três humanos ficaram tensos, com o súbito latido de Akamaru.

O que foi Akamaru? – Kiba pediu, fazendo o cachorro rosnar.

Estão sentindo? – Chouji virou-se na direção oeste, dentro da floresta.

Que chakra... Maligno. – os três olharam-se, antes de sair correndo naquela direção.

A medida que avançavam, conseguiam distinguir com maior facilidade aquele chakra. Parecia que a floresta havia adquirido vida, pois conforme se aproximavam, arvores pareciam cair sobre eles, cipós se amarravam, pedras saltavam na sua frente.

Que merd... é essa? – Kiba falou, cortando um cipó, que se amarrara em Akamaru.

E eu que sei? – Chouji deu um soco em uma arvore, aumentando uma mão. Ela havia despencado em cima dele. Shikamaru olhou ao redor, os olhos atentos.

Não é um chakra maligno... São dois.

Será que Naruto deixou a Raposa escapar?

Os chakras são grandes, mas não são tão enorme quanto o que sentimos... – Shikamaru desviou uma pedra, que tentou atingi-lo no rosto.

Caramba! Viramos alvos moveis, por acaso? – Kiba jogou-se no chão, quando um galho fez uma curva, tentando acerta-lo.

Eu não sei o  que... – Shikamaru foi interrompido. Uma bola de luz explodiu na frente deles, colocando os três em mais alerta que estavam antes.

VÃO LOGO! – Uma voz feminina gritou, fazendo eles terem certeza que uma espécie de bolha magnética,  quando um golpe, vindo de dentro, fez ondas, abrindo um buraco. Tres meninas, uma de uns três ou quatro anos, praticamente foram empurradas para fora da bolha.

Merda! -  a que parecia ter uns treze anos xingou. Ela usava um vestido rosa, de alcinhas todo abotoado, de alcinhas. Usava botas marrons de cano curto, sem nenhum salto. Tinha um arco atravessado na frente, as flechas em um saco nas costas. A outra adolescente usava um macacão azul folgado, uma camiseta com estampa de corações e nos pés, uma sandália. – Se a bruxa esta pensando que nós vamos simplesmente ir correndo para a vila,como coelhinhas assustadas, está muito enganada!

A menina com o vestido era ruiva, com o cabelo flamejante trançado até a cintura. Tinha olhos azuis e no momento, torcia a boca demonstrando insatisfação.  A menina com o macacão, tinha cabelos castanhos, repicados desde as sobrancelhas até o pescoço.

Você está pensando em fazer o que, Kagome?

Certo. – A ruiva Kagome, respirou fundo. – Você leva a tampinha ate a vila, chama Nobue-sama, mestra Hana e as outras. Eu volto para dentro dessa bolha de isolamento  e...

Você praticamente vai cometer suicídio!

E desde quando que com a Sayuri por perto, o demônio ganha?

A morena ia retrucar, mas do nada ficou paralisada. Os olhos arregalaram-se, como se estivessem vendo algo que não agüentasse. Suas pernas ficaram moles e ela despencou no chão.

Espero que ela tenha ido a um vestiário masculino... – a garota ruiva finalmente pareceu ter se dado conta dos homens e do cachorro. – quem são vocês?

Ela falou e num piscar de olhos, ela tinha o arco com uma seta  apontada para eles.

Calma, mocinha somos de paz.

A garota estreitou os olhos.

Quem me garante que vocês não são servos de Maou?

O que? – A pergunta incrédula foi feita por Shikamaru. – Criancas não deviam beber, sinceramente!

Kagome o encarou com firmeza por alguns instantes. Uma rama de arvore avançou por cima dela, Kiba e Chouji gritando para ela ter cuidado.

A rama atravessou a garota, que revirou os olhos.

Eu detesto seres de ilusão! – Ela resmungou. Apontou para o alto de uma arvore, disparando a flecha, que atingiu um pássaro negro. Ao atravessar o pássaro, a flecha fez que algumas penas caíssem. Quando tocaram o solo, as penas negras começaram a brilhar, amontoando-se e formando um ser humano, com penas e asas. Nem bem a criatura tinha se formado, recebeu mais uma flecha de Kagome. Explodiu em uma luz amarela, dissolvendo-se.

Que lerdeza! Estou começando a entender porque... – ela comecou a falar, mas calou-se quando percebeu os olhares dos ninjas. – estão olhando o que?

Garota... que diabos era aquilo?

Você é meio piradinha, sabia? – Kiba recebeu como resposta o dedo do meio.

Vocês não tem nada de interessante para fazer?  Sei lá, tipo ir encher o saco de...

Kagome... – a menininha chamou, fazendo a ruiva franzir a testa.

Que foi, Akiko?

Você vai ir ajudar a mestra Sayuri?

Por mais que me doa fazer isso. – a ruiva suspirou. – Se bem que eu acho que é capaz dela já ter feito aqueles demônios fugirem o rabo entre o meio das pernas, não tendo mais rabo!

Eu... não entendi.

Continue assim e pervertidos vão se aproveitar de você. Akiko, não deixe nenhum desses passarinhos  tentar tocar em você. Se fizerem isso -  pegou uma flecha e estendeu a menina, - segure minha flecha encostada no peito, e ao mesmo tempo encostada na   Mieko   . Entendeu?

O que vai acontecer?

Não se preocupe. – uma expressão de pura maldade surgiu no rosto da  ruiva. – Você não precisar fazer mais nada, mas não encoste na Mieko antes disso, entendeu? A menos que queira virar anjinho do céu. – quando a menina pareceu querer começar a chorar, Kagome balançou o cabelo.  – Não esquece o que a sua mamãe falou, entendeu? Que você tinha que obedecer Sayuri e eu.  – piscou para a menina, virando-se para a bolha. Quando estava colocando a mao novamente no saco com as flechas, Shikamaru a prendeu no seu jutsu.

Agora, mocinha, nos vamos conversar. Você é uma delas, não é?

Sou uma o que, panaca?

Uma virgem.

Até onde lembro, eu nasci em dezembro. Sem chance portanto de ser virgem.

Kiba gargalhou.  Não conteve-se perante a língua afiada da menina.

Desculpa. – engoliu o riso, perante o olhar azedo de Shikamaru... E o sorriso atrevido da garota, que lhe piscou.

Posso passar cantada velha?

Eu não brinco de casinha. – Kiba falou, a menina fazendo uma cara desiludida.

E quem disse que eu troco fralda de velho?

 O QUE?

Kiba. Cala. A. Boca! – Shikamaru quase rosnou isso.

E daí que eu seja uma virgem? – a menina admitiu. – Continuo achando vocês uns panacas... Com execao do cachorro, que é bonitinho.

Akamaru latiu, balançando o rabo.

O que vocês fizeram com Naruto?

Eu não conheço nenhum idiota com esse nome. – ela informou, revirando os olhos.

Com a raposa demônio de nove caudas.  – Shikamaru especificou. Nunca achara que as lendas, que escutara quando criança, eram verdadeiras. A menina franziu a testa.

Se pudesse, Kagome teria dado de ombros.

nao sei de nada. – os olhos dela ficaram subitamente alertas, quando um grito feminino chegou  ate eles. – Merda!  Pode me soltar?

Era a mesma voz que ordenara que elas saíssem de dentro da bolha.

Vocês não pegaram Naruto, então?

Cara... você é surdo, burro, uma mistura dos dois, tem sérios problemas mentais ou o que? – kagome pediu com uma impaciência muito real.

Pessoal... vocês ficam aqui. Eu vou ajudar essa menina. – Shikamaru avisou, desfazendo jutsu. Kagome virou-se imediatamente, a mesma assombração vista nos rostos masculinos.

O que? –  Kagome, Chouji e Kiba pediram juntos. Akamaru latiu.

Tsc... Meu pai falou sobre vocês, virgens. Em especial, sobre um ataque onde vocês conseguiram fazer uma proteção espiritual para Konoha. Entao, espero retribuir essa ajuda.

Certo. – kagome o fitou com desconfiança. – Bateu a cabeça ou coisa assim? Por que essa decisão súbita?

Shikamaru fitou a bolha.

Por mais que eu não goste de situações problemáticas, e essa é uma delas... Se voces estao lutando, é porque existe algo de muito ruim mesmo envolvido.

Kagome o fitou incrédula.

O inferno mudou de lugar e ninguém me avisou?

Shikamaru, se você vai, eu vou junto. – chouji falou decidido. O jouninn assentiu. Kiba riu alto.

Vocês não estão pensando em me deixar para trás, ne? – Akamaru latiu junto. Kagome virou os olhos.

Pelo visto, maluco e pervertido é o que mais tem em Konoha.

Resmungou, virando-se e pegando uma flecha. Atirou-a sem pestanejar.

Como sabe que somos de Konoha? – a bolha ondulou. Nenhuma ordem foi dita, mas os cinco passaram para dentro dela, que se fechou assim que Akamaru, que foi o ultimo a entrar.

Já cruzei com uns quantos ninjas, que usavam essa bandana.  – falou seriamente.  – e tinha um, que sinceramente, só não matei a pancadas, porque Nobue não permitiu! Aquele maluco, depravado, idiota...

Já deu para a gente entender. Agora, onde... – Kagome o ignorou, afastando-se alguns passos deles. Fechara os olhos, erguendo as duas mãos para os céus. Permaneceu assim por um tempo, que para eles pareceu horas.

Se importam em se separar? – quando ela se virou, havia uma decisão em seus olhos, parecida com a qual Tsunade era conhecida.

Nos separar?

Naoko e Yuki estão a cerca de três quilômetros. Sinto duas presenças com elas... E garanto que não são duendes ou coisa parecida.  Eu vou por aqui- apontou uma direção. – A presença de Sayuri está muito fraca. – murmurou.

Sem mais delongas, Kagome comecou a correr. Não lhe interessava quem iria ajudar quem. Apenas queria ter o gosto de poder bater no cretino que lhe chamara de covarde, por esconder-se atrás de Sayuri.

O trio de humanos se encarou.

Kiba, você vai atrás da menina. Tenta não matar ela com a própria língua.

Kiba e Akamaru começaram a pular nas arvores. Shikamaru e Chouji correram na direção apontada por Kagome.


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