Lua e Sol escrita por Tina Granger


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

comentarios do 10 nao aparecendo... bjs!



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Capitulo 11

- Ei, Asuka-kun.

- Hum.

- Asuka-kun! – a menina não gostou de ser ignorada, bateu levemente no rosto do amigo, que acordou assustado.

- O que é que foi, Sanae?

- Você estava dormindo?

- Algum problema?

- As cenouras acabaram?

- Que cenouras... – quando lembrou-se ele sentou-se emburrado. – Eu não sou um cavalo, Sanae!

- Então para de me dar patadas! – A menina colocou os braços na cintura irritada.

- O que você quer? – ele olhou-a de canto de olhos. O rostinho delicado e irritado dela se abrandou.

- Por que você não está no funeral?

- Por que não é o funeral do meu pai. Por que ele está vivo. Eu vou provar.

- Hum. – a menina sentou-se ao lado dele. – papai também disse isso também. O que a senhora Nabi disse?

- Nabi estava chorando, depois que me fez ir para a cama. O padrinho estava irritado com ela... E disse uma coisa que fez ela chorar mais ainda.

- O que foi?

- Asuka! Onde você esta? – Ao escutar a voz do padrinho, Asuka olhou com culpa para Sanae.

- Se ele gritar, você não pode chorar, entendeu?

- Eu não vou chorar.

Quando neji apareceu, os dois amigos estavam de mãos dadas.

- Você não devia estar aqui. – falou dirigindo-se para Asuka, que deu de ombros.

- Eu estava conversando com a minha amiga. – ele apertou a mãozinha da menina, que ergueu a cabeça para encarar Neji, que a fitou friamente.

- Seu pai está lhe procurando. Sugiro que vá agora.

- Eu já vou levar ela, padrinho. Não se preocupe.

Neji lançou um ultimo olhar de desprezo para Sanae, antes de virar-se e sair. Embora ele não tivesse gritado, ela se sentia mal, tendo lagrimas nos grandes olhos negros.

- Ele não gosta de ninguém, Sanae. Não é só de você. – ele tentou consola-la. Por mais que soubesse que era uma mentira, não deixaria sua melhor amiga chorar. Ao contrario do que prometera, ela começou a chorar. – Vamos antes que o tio Lee apareça aqui e o padrinho e ele briguem outra vez.

- Será que algum dia o seu padrinho vai gostar de mim, Asuka-kun?

- Se ele nunca gostar de você, é porque ele é um idiota, estou certo! – ele secou uma lagrima dela, que exibiu um sorriso inocente.

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Saori suspirou, cansada. Quase cinco anos, que havia saído do Templo... Tomoyo não havia mudado muito nos últimos anos, o sorriso e gentileza ainda sendo suas características marcantes.. Ao contrario dela, que agora vivia meio irritada. Ela não tivera nenhuma visão, o que era extremamente frustrante. Como poderia cumprir a missão que a Mãe lhe dera, se não sabia onde o Servo estava?

Tomoyo naquele momento devia estar voltando do vilarejo. Saori desejava ir banhar-se no rio, mas sabia que a amiga ficaria irritada se fosse sozinha. Depois da visão que tivera, das luas virando olhos, ela não banhara-se mais em rios e lagos sozinha. O medo de ter outra visão, desmaiar e morrer afogada de Tomoyo não era tão incoerente assim...

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Hanabi olhou para a foto emoldurada na cabeceira de Asuka. Naruto e Hinata estavam tão apaixonados, tão felizes, tão bonitos naquela foto...

Culpa. Ela não havia conseguido deixar a culpa de lado, quando via o rosto da irmã. Aquele desejo secreto, que ela desaparecesse, deixando Naruto livre transformara-se em pesadelo quando Hinata morrera. Olhou para o loiro, sorridente. Traçou com o dedo indicador os traços dele.

Então ergueu o olhar para a sua foto com Asuka. Seria esse o seu destino? Ver o sorriso de Naruto, a gentileza de Hinata mesclando-se naquele menino que não conseguia ficar mais que cinco minutos quieto?

Todas as noites, ela ajudava-o a orar, pedindo para que a alma de Hinata tivesse tido uma boa passagem para o outro mundo. Habito que Naruto havia colocado no menino.

Habito que ela teria que incluir naruto. E colocando a testa no chão, implorou ao espírito da irmã que lhe desse forças. Para que ela não fraquejasse e conseguisse dar a Asuka todo o amor que o menino precisava. E merecia.

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