Como Começou? escrita por Voliveira


Capítulo 10
Capítulo 10




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No último dia de curso, Sara não me procurou, nem apareceu no curso, ela não quis olhar em meus olhos, não a procurei também sabia claramente que aquele dia seria um dos dias mais difíceis de nossa vida, ela estava andando pelo campus pela última vez, estava olhando o auditório vazio o banco do palestrante o microfone. Eu tinha a procurado por todo lugar, eu sabia que a encontraria ali, sentada tentando controlar a dor que estava sentindo.

GG: Pensei que te encontraria aqui.

Ela se virou e me encarou com os olhos marejando.

SS: Estava me observando?

GG: Você sabia que era a última semana e de repente fugiu de mim, eu estava aqui, eu te procurei para lhe dar um beijo, eu te procurei para passarmos mais uma noite, porque fugiu?

SS: Eu não queria sofrer mais do que estou sentindo.

GG: E a maneira mais fácil que encontrou foi fugindo de mim.

SS: Não é assim que as coisas funcionam.

GG: Certamente.

Subi aquela pequena escada que tinha sobre o palco, me aproximei devagar e ela recuou.

SS: Eu não quero.

Eu sabia que ela queria fazer aquilo tanto quanto eu, mas ela estava lutando contra si mesma, o medo estava transparecendo seu rosto e era difícil de aceitar que naquele momento, eu simplesmente tinha que ir embora. Seus passos se encurtaram enquanto lentamente ela se distanciava, mas eu não deixei com que acabasse daquele modo, a puxei contra os meus braços, senti o quanto suas mãos me empurravam, mas minha força era maior do que a dela.

SS: Me deixe, Gil.

Não podia força-lá a fazer nada naquele momento, deixei com que ela saísse, seus passos foram acelerados. Fiquei sentado ali durante muito tempo, eu não sabia o que fazer, mas claramente não deixaria Sara magoada.

Depois de três horas pensando, eu fui ao quarto de Sara, bati na porta e Sara veio atender, Regan não estava lá.

SS: O que faz aqui?

GG: Precisamos conversar.

Dei um passo para dentro e a empurrei carinhosamente, segurando seu braço, tranquei a porta e segurei seu braço novamente.

SS: Não podemos simplesmente esquecer o que passou.

GG: Você foi à garota mais especial que já tive em minha vida, eu não quero te perder.

Seus olhos começaram a marejar e ela tentou ir até a porta, mas eu tinha tirado a chave e colocado em meu bolso.

SS: Não complica as coisas.

GG: Não.

SS: O que você quer?

GG: Eu te quero, Sara.

Eu nunca tinha sido tomado por impulso, mas eu precisava tocar Sara, toquei seu rosto com as mãos e a beijei, no começo foi devagar, mas eu precisava demais, deslizei minha língua para dentro da sua boca e comecei a beija - lá mais fundo, sua mão me empurrou fortemente.

GG: Sara, por favor – sussurrei.

SS: Eu preciso respirar.

Peguei em seu quadril e sem querer caímos sobre o sofá, a beijei com mais feracidade e Sara estava controlando as lágrimas, mesmo assim não evitei em passar minha mão sobre suas pernas e tirar sua blusa.

GG: Você quer ir para seu quarto?

SS: Acho que seria melhor.

A peguei no colo e a levei para seu quarto, a deitei na grande cama e fui para cima de Sara, desabotoei sua calça e lentamente tirei sua roupa, não demorou muito para que eu tivesse sem a minha também, acariciei seu corpo devagar, para que ela sentisse que eu estava me controlando. Quando a penetrei senti seu corpo retrair, mas ela estava ali, fiz movimentos lentos e bem fundos, para que ela sentisse o quanto eu senti sua falta e depois que paramos, ela estava de olhos fechados deitada, mas eu sabia que ela estava acordada.

GG: Eu senti sua falta – disse acariciando seu cabelo.

SS: Dormir com meu professor é pecado.

GG: Se for assim, eu quero ir para o inferno, eu te amo, Sara.

Aquelas palavras a tocaram, ela me deu um breve beijo sobre os lábios e se aconchegou em mim, senti as lágrimas escorrerem.

SS: Eu também te amo.

GG: Preciso ir, o avião é daqui duas horas.

Nos beijamos mais uma vez, eu acariciei seu rosto.

GG: Eu nunca vou te esquecer.

SS: Adeus!

Parti naquela noite de volta para Las Vegas, quando cheguei lá senti o quanto estava acabado, eu estava como um pó, entrei em um caso com Catherine que me apoiou, ela sabia o quanto eu estava machucado por dentro, mas trabalhar era a única maneira de me distrair sem pensar em Sara.

Fim


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