Não Consigo Viver sem Ti escrita por Lita Black


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Minhas queridas leitoras! Obrigada pelos reviews!

Este cap. já bem tenso e acho que as minhas leitoras perfeitas vão querer arrancar os cabelos à Nessie. Pessoal neste situação é Team Nessie ou Team Jacob, mas também aceito quem quer ser da Team eles vão ficar juntos. Lol!

Espero que gostem!
Boa leitura!



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O sol transparecia pela janela semi-aberta do quarto. O seu brilho era intenso, como o de mil luzes, obrigando-me a abrir os olhos e levantar-me. Porque hoje era dia de escola!

A minha mãe insistiu bastante para eu ficar em casa e recuperar, afinal só tinham passado duas semanas desde que acordei, e ela pensou em dar em médica e dizer o que eu tenho que fazer. Odeio quando a minha mãe é assim! Eu já sou crescidinha e sei o que devo fazer!

Ela também não queria que eu fosse por causa do… Vocês já sabem quem é! Mais tarde ou mais cedo terei que o enfrentar, cara a cara. Quem me dera que fosse mais tarde… Eu estou com medo de o ver e todo o ódio que sinto por ele desaparecer… Como se fosse por magia…

Pára com isso Renesmee!!! Ele magoo-te como ninguém. Não merece o teu perdão! Não merece que desperdices um minuto da tua vida .

Mas ao lembrar-me do rosto mais lindo que alguma vez verei, sinto um aperto no coração, por ser “obrigada” a magoa-lo.

Que raio é que estou a dizer!? Ele ia-me matando e eu estou com pena dele??? Ele é um parvo, idiota, estúpido… por quem eu estou perdidamente apaixonada!

Tenho que admitir, eu amo-o. Não interessa o que ele faça, fale, respire, eu amo-o. E parece que nada vai mudar esse sentimento!

Gostava que fosse tudo mais fácil e assim eu pudesse esquece-lo e dar uma oportunidade a alguém que me faça feliz mas… nada é fácil e este sentimento não vai desaparecer tão depressa como eu desejo.

-RENESMEE, SE QUERES IR À ESCOLA, DESPACHA-TE!!! -a minha mãe gritava do outro lado da porta do meu quarto. Suspirei longamente e levantei-me, espreguiçando-me. Fui directamente para o armário e peguei no primeiro vestido que encontrei. É azul clarinho mas nada muito provocativo, bastante simples até.

Fui ao banheiro e tomei um duche rápido. Sequei-me e vesti-me. Penteie os meus cabelos e pus um pouco de perfume. Pronta!

Desci as escadas lentamente, não podia correr o risco de cair e bater com a cabeça em algum sítio e comigo bem… todo o cuidado é pouco!

Cheguei à cozinha e os meus cereais já estavam prontos. A minha mãe estava de costas para mim, a lavar uma caneca verde. Sentei-me e levei a colher à boca, cheia de cereais.

-Tens a certeza que queres ir hoje à escola? Era melhor se ficasses em casa e… -mas não a deixei continuar.

-Mãe eu vou ter que o encarar mais cedo ou mais tarde, como já tinha dito, eu não vou deixar de fazer a minha vida porque estou com uma desilusão de amor em costas. Eu tenho que erguer a minha cabeça e voltar a caminhar. -já sentia as lágrimas a formarem-se no canto dos meus olhos. -Eu sou uma mulher forte e determinada e vou continuar a lutar pelo que acredito. -as lágrimas já escorriam e baixei o meu rosto, fitando as formas que os cereais faziam, dentro da tigela.

-Se tens tanta certeza… Eu vou respeitar e apoiar a tua decisão. -veio até mim e levantou o meu rosto, fazendo-me olhá-la nos olhos. -Tens razão! Tu és uma rapariga forte e determinada, que enfrenta tudo. Tenho muito orgulho de te chamar filha. -as lágrimas também já se apoderavam da minha mãe e abraçamo-nos com muita força, como se o mundo fosse acabar em meros instantes.

-Tens que comer…-murmurou baixinho e libertou-me, indo para a sala em passos largos e seguros. A minha mãe sempre foi uma mulher segura e decidida, que me apoiou e ensinou tudo o que sabe. Eu também tenho orgulho em te chamar mãe…

Continuei a comer os meus cereais com calma, deixando-os passar pelo bolo que tinha-se formado na minha garganta, parecendo que estava a ajudar todos os outros sentidos do meu corpo a entrarem em pânico.

Após acabar de comer, coloquei a tigela na máquina de lavar e fui até à sala buscar a mochila.

-Estás pronta? -a minha mãe apareceu à porta da sala, com uma nova maquilhagem, um pouco mais escuro que a anterior.

-Sim. -respondi com um meio sorriso. Ela assentiu e eu segui para a porta principal que dá para a rua. Sentei-me no banco de trás do carro, abracei as minhas pernas e comecei a chorar baixinho, não queria que a minha mãe me perguntasse o que é que eu tenho.

O caminho até à escola foi bem rápido e o silêncio foi o único som que se ouviu. Eu pude chorar à vontade e a minha mãe não fez nenhum comentário. Chegámos ao parque de estacionamento e ela virou-se para trás.

-Tens a certeza que estás preparada para estares na escola? -perguntou uma última vez. Eu pude ver a aflição nos seus olhos.

-Sim. -respondi de forma curta e seca. Mais cedo ou mais tarde eu teria que o confrontar, por isso é melhor que seja agora do que o atrasar. Sai do carro e fui andando pelo parque de estacionamento.

Todos olhavam para mim como se eu fosse uma nova atracção neste circo que parece ser composto só por parvos e invejosas.

Atravessei o parque e entrei pelos enormes corredores da escola. Sempre que passava toda a gente olhava para mim com olhares de pena, de nojo, indiferença… mas eu não me rebaixei e continuei a caminhar sem hesitar.

Segui até ao pátio, onde pude ver todos os meus amigos. Sam, Leah, Paul, Rachel, Jared, Kim, Embry, Jane, Quil, Claire, Seth, Bree e Jacob… O meu Jacob!

O que é que estou a dizer? Meu??? Ele deixou de ser teu à muito tempo Renesmee!!! Ele quase de matou! Mas… Ele é tão lindo!!! Controla-te!!!

-Renesmee… -pude ouvi o sua linda voz a sussurrar o meu nome. O seu sorriso aumentou e ele correu até mim e deu-me o seu grande abraço de urso, do qual eu tive tantas saudades.

Por meros momentos perdi-me naqueles braços que anteriormente foram o meu maior refúgio em todo o mundo mas FINALMENTE voltei à realidade e apercebi-me do grande erro que este abraço é.

Empurrei-o e o seu olhar parecia confusa e um pouco desapontado. Olhei para o lado e os nossos amigos olhavam-nos com atenção.

-O que é que se passa contigo? -ele perguntou, analisando a minha reacção. Modo de crueldade on.

-O que é que se passa comigo? O QUE É QUE SE PASSA COMIGO? -gritei, sentindo a raiva dominar-me. -TU TRAISTE-ME COM AQUELA VADIA E AGORA VENS TODO AMIGUINHO PARA O MEU LADO? -pude ver as pessoas a aproximarem-se para ver o que se passava. -EU ODEIO-TE JACOB BLACK!!! ODEIO-TE!!! SAI DA MINHA VIDA!!!

Eu não consegui aguentar mais, nem o deixei falar corri para o banheiro feminino, chorar até toda a minha dor passar.

Agora terei que colocar todo o meu amor por ele de lado e mostrar-lhe todo o meu ódio.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

COMENTEM E RECOMENDEM!!! TAMBÉM PEÇO PARA PASSAR NA MINHA FIC "Tudo É Real"

Beijos!